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Nenhum, sou Xavante! | Ivan H. Schuster

A verdade verdadeira, é que nos apresentamos muito bem nestas duas primeiras rodadas do Campeonato Brasileiro 2015 / Série C – gosto de colocar o nome inteiro só para zoar com os secadores que andam bisbilhotando por aqui. Foram, provavelmente, as duas melhores apresentações em sequência desta segunda era Zimmermann.

Pausa no texto. Por falar no nosso comandante, parabéns Rogério Zimmermann pelo excelente trabalho até aqui realizado nestes três anos frente ao Esquadrão Xavante e muito obrigado por todos os grandes momentos que vivemos juntos. Entenda-se aqui como sendo nós, tu, comissão técnica, dirigentes, funcionários e a Torcida Xavante, onde me incluo. Só não deu para agradar aqueles que não citamos os nomes (dá um azar danado) e que hoje chafurdam no lodo do excremento esportivo ou estão a caminho dele. Fim da pausa.

Fomos bem até aqui, mas não ganhamos, dirão os da turma dos instrumentos de sopro. É verdade. E também é verdade que os nossos dois adversários choram de ruins. O time dos papos é só isso mesmo, muito papo e pouco futebol. Já a Lusa, coitada, dá pena de ver um clube com tanta tradição sofrendo desta forma. Foram quatro pontos importantes que deixamos de marcar. Não acompanhei nenhuma partida dos demais adversários, mas acredito que não podem ser piores do que foram estes dois que enfrentamos. Para serem considerados ruins, ainda terão que melhorar. E muito.

E aí? Estamos encrencados, o GEB já era, seremos rebaixados, volta Suca, Beto Almeida, …? Claro que não. Muita calma nesta hora. Preocupado eu estaria se tivéssemos feito uma apresentação pífia, sofrível e tivéssemos ganho com um golzinho espírita. Estaríamos com seis pontos, certo, mas por quanto tempo? Como ter confiança para as próximas apresentações? Da forma como nos apresentamos, uma coisa é certa, dá para acreditar, dá para confiar e, certamente, vale a pena ir conferir. Em décadas, podemos finalmente dizer, temos um time competitivo. E não para uma Copinha, mas para um Campeonato Brasileiro (chorou?).

Dos novos Guerreiros que vi em campo, gostei bastante do Xaro. O gol da Lusa foi nas costas dele. Falhou, mas faz parte. Se ninguém falhar, não sai gol (Ivan, O Filósofo). O importante é que apoia bem, tem bom cruzamento, chuta forte, volta para marcar e tem um fôlego enorme. Como disse um destes sábios do futebol, “parece que tem dois pulmões”. Leandro Camilo entrou bem. Gostei da presença dele na área nos escanteios. Tem boa impulsão e sabe se colocar. Ainda nos dará alegrias. Leandrão ainda não encontrou o seu espaço. Mas este é conhecido e sabemos que sabe jogar. Na real, falta mais entrosamento a todos os novos. Questão de tempo. O time evoluiu bastante.

Preocupação continuo apenas com uma, o Caldeirão e as nossa condição financeira. Tá certo, duas preocupações. Mas que também são uma, pois se confundem e uma vira causa e consequência da outra. Em duas semana haverá uma parada no campeonato para a realização da Copa América. Se por um lado nos dará tempo para acertamos as “pendengas” em relação ao Bento Freitas, por outro, será um mês sem apresentações e, portanto, sem receita de bilheteria.

Fica o apelo: não abandonem o GEB nesta hora. O clube precisa que todos permaneçam sócios e com as mensalidades em dia. É a hora da verdade. É neste momento que os verdadeiros Xavantes se diferenciam dos oportunistas e daqueles que só vão nas boas. Ser torcedor do Barcelona, assistindo as partidas sentado com a bunda gorda na almofada fofa do sofá, tomando cerveja gelada e comendo salgadinho de colesterol é fácil. Não te diferencia em nada e nem agrega coisa alguma ao currículo. Ser diferente, ser único, ter grife, ter luz própria é ser Xavante e apoiar o clube e o time, sempre. É fazer o clube ser do tamanho que sempre sonhamos. É saber que o maior retorno, a maior vantagem é poder dizer com aquele sorriso irônico e ar de superioridade ao ser questionado para qual clube torces, Grêmio ou Inter, e responder: “Nenhum, sou Xavante”!

É bom ser Xavante!

Abs.


Ivan H. Schuster

Onda Xavante – Porto Alegre/RS

Grande jogo e mais um ponto somado

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Era um sábado a noite, estádio do Pacaembu e um jogo contra um tradicional clube do futebol brasileiro. O G.E.Brasil fazia a sua segunda partida pelo Campeonato Brasileiro da Série C. E que partida do Xavante!

O placar de 1 a 1 não foi nada justo. O Xavante deu um banho de bola na Portuguesa. Não temos os números, mas com certeza o Brasil teve mais de 70% de posse de bola durante os noventa minutos. Jogando com a bola no chão, sem balão, o Brasil criou inúmeras oportunidades de gols mas não soube converte-las. A Portuguesa abriu o placar, em uma de suas poucas chegadas durante a partida, logo aos três minutos de jogo. Depois disso só deu Brasil. Teve bola na trave, lance duvidoso de pênalti em cima de Wender e cobrança de falta perigosa de Xaro. Isso só na primeira etapa. Na segunda etapa o Brasil voltou com o mesmo espírito, esmagando a Portuguesa. E o gol de empate veio com Xaro num golaço. O lateral-esquerdo recebeu na linha de fundo pela esquerda, deu um corte no lateral da Portuguesa e soltou uma bomba de pé direito. Na gaveta. Um baita golaço. Depois disso o Brasil seguiu em busca do segundo gol. Alex Amado tinha espaço e ia criando boas jogadas com o maestro Diogo Oliveira. Mas o gol da vitória não veio. Foi mais um ponto somado.

O volume de jogo que o Brasil vem apresentando nessa Série C já cria boas expectativas para o torcedor rubro-negro pensando no restante do campeonato. Precisamos apenas melhorar nas finalizações e continuar nesse ritmo que brigaremos por uma das quatro vagas do grupo.

Indiferente do placar do jogo, é legal demais ver o Brasil jogando em um dos maiores estádio do país e contra um clube de muita tradição no futebol nacional. Esse grupo está fazendo história no clube e proporcionando esses grande momentos à torcida Xavante.

O próximo jogo do G.E.Brasil é contra o Guaratinguetá no próximo domingo, às 16 horas, no Estádio do Vale, em Novo Hamburgo.

VÍDEOS

Lances da partida – Blog Xavante

O gol – geBTV

ÁUDIOS
*capturados da Rádio Pelotense AM

Três anos de muito trabalho

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Rogério Zimmermann comemora três anos à frente do G.E.Brasil na sua segunda passagem pelo clube. Foto: Carlos Insaurriaga

O dia 21 de maio de 2012 definitivamente entrou para história do G.E.Brasil. Nesse dia era apresentado na sala de imprensa do clube o novo treinador para comandar o Brasil na famigerada Divisão de Acesso do Gauchão, Rogério Zimmermann. O Brasil vinha penando há vários anos na segundona e as perspectivas eram as piores possíveis. Rogério chegou sob desconfiança de parte da torcida e teria um trabalho penoso pela frente.

Desde esse dia, o G.E.Brasil mudou a sua história. No ano seguinte à sua chegada, Rogério levou o Brasil ao título da Divisão de Acesso e o tão sonhado retorno à elite do Gauchão aconteceu. No ano seguinte, um Gauchão irretocável e o título do interior, com direito a vaga na Copa do Brasil e no Campeonato Brasileiro da Série D. Na Série D, veio o vice-campeonato e acesso à Série C. Em 2015 o Brasil iniciava o ano sabendo que jogaria o ano todo, com calendário cheio. Gauchão, Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro da Série C traziam ao clube um calendário jamais conquistado. Veio o bi-campeonato do interior, dois jogos contra o Flamengo pela Copa do Brasil e agora começa a batalha pelo acesso à Série B do Campeonato Brasileiro.

Rogério montou um time vencedor e brigador. Os jogadores compraram a ideia do treinador e como há muito tempo não se via, tínhamos um elenco coma cara do Brasil. Obviamente os jogadores são de grande e extrema importância para essa ascensão do Brasil, mas não há como negar que isso só aconteceu porque Rogério Zimmermann estava no comando.

Já são 292 jogos no comando do clube, somando as suas duas passagens. Venceu 151 vezes, empatou 85 e perdeu 56 jogos. Muitas vezes chamado de retranqueiro, os times formados por Zimmermann marcaram 451 gols e sofreram 221, um saldo de 230 gols positivos. Com um aproveitamento de 61,41%. Os números apenas comprovam o grande trabalho do treinador rubro-negro.

Hoje fala-se que o Grêmio pode tirar o Rogério do Brasil. O time da capital está sem treinador desde a saída de Felipão e a imprensa da capital e parte da torcida gremista não param de pedir por Rogério. Se realmente for verdade, será difícil segurar. Tomara que ele não saia. O Rogério é a cara do Brasil. O Brasil precisa dele e ele precisa do Brasil.

Com toda a transformação que Rogério Zimmermann trouxe ao G.E.Brasil, só temos a agradecer a esse grande profissional e grande pessoa. Que esses três anos completados hoje se tornem mais três, seis, nove…

Obrigado por tudo, professor.

G.E.Brasil 1×1 Juventude

Brasil e Juventude ficaram no empate em 1 a 1. Foto: Porthus Junior / Agencia RBS

Brasil e Juventude ficaram no empate em 1 a 1. Foto: Porthus Junior / Agencia RBS

O Brasil iniciou na noite desse sábado a sua caminha rumo á Série B. Jogando em Novo Hamburgo, o Xavante empatou em 1 a 1 com o Juventude. O gol Xavante foi marcado por Nena logo aos cinco minutos da primeira etapa, após Alex Amado ser derrubado. O Juventude empatou aos 11 minutos da segunda etapa com Brenner.

O rubro-negro criou várias chances de gol mas não soube aproveitar com eficiência. O time da serra pouco fez na partida.

O próximo adversário do Brasil é a Portuguesa, em São Paulo, no próximo sábado.

FICHA TÉCNICA

G.E.BRASIL 1×1 E.C.JUVENTUDE

G.E.Brasil: Eduardo Martini; Wender, Leandro Camilo, Fernando Cardozo e Xaro; Leandro Leite, Washington, Diogo Oliveira e Felipe Garcia (Cleiton); Alex Amado (Galiardo) e Nena (Leandrão). Técnico: Rogério Zimmermann.
Juventude: Airton; Helder, Douglas (Duda), Pereira, Héverton e Itaqui (Dema); Vacaria, Alan Schons, Guilherme (Paulo Baier) e Wallacer; Brenner. Técnico: Picoli.
Arbitragem: Roger Goulart, auxiliado por Maurício Coelho Silva Penna e Elio Nepomuceno de Andrade Júnior.
Gols: Nena, aos 5 minutos do primeiro tempo e Brenner aos 11 minutos do segundo tempo.
Local: Estádio do Vale, em Novo Hamburgo.

ÁUDIOS
*capturados da Rádio Pelotense AM