“Ali onde eu chorei, qualquer um chorava”

Janaína Dos Santos Motta

“Ali onde eu chorei, qualquer um chorava…
Dar a volta por cima, QUE EU DEI, quero ver quem dava”

Eu não sou das mais choronas, mas hoje está bem difícil controlar um nozinho que tem se feito na altura da garganta…

Só nós sabemos o que já passamos e não estou dizendo dentro do campo, pois ali dentro das quatro linhas, todo clube já esteve “mal das pernas”, estou falando de dor, de perdas, de tragédias…

Tenho um respeito, carinho e admiração pelo castelhano Claudio Milar, porém diferente de muitos, ele não é o meu maior ídolo, mas eu sei que poucos sonharam com a série B do Campeonato Brasileiro como ele e hoje é impossível não lembrar dele, um dia lindo de sol, tenho certeza que ele chegaria junto com o time e a cuia na mão… na verdade ele chegará :-)

Agradeço, todos os dias, ser XAVANTE! Não posso dizer que foi uma escolha lúcida, pois não escolhi ser xavante, eu nasci assim (só demorei a descobrir) , portanto quem me escolheu foi o XAVANTE e eu sou feliz por isso… Obrigada Grêmio Esportivo Brasil, obrigada por existir, obrigada por me permitir respirar em vermelho e preto, obrigada por tanta emoção, obrigada por me permitir fazer amigos nas tuas arquibancadas, amigos que se estudarem a genética, são meus irmãos, pois tenho certeza que o DNA será em rubro-negro.

E a vida de ser XAVANTE é tão boa para mim, que ter amigos de verdade não era o suficiente e ela me deu um amor xavante, um companheiro que quando não entende as minhas loucuras, pelo menos tenta entender… como levar a bandeira para o casamento, começar a Lua de Mel em um jogo…

Com isso, só posso levantar as mão para o céu e agradecer… E agora é hora de ir para “o meu lugar, com os Seres de Luz que só lá tem”, sabes onde fica? Ali, onde moram os amores do Mauro Schild Motta :-) :-) :-)

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