Com um a menos, Brasil perde para o Internacional

Na estreia em mais uma competição nacional, dessa vez a Copa da Primeira Liga, o Brasil enfrentou o Internacional no estádio Beira-Rio e perdeu pelo placar de 2 a 1. Os gols da partida foram marcados por Nico López e Brenner para o Internacional e Bruno Lopes, de pênalti, para o Brasil.

O JOGO

Brasil e Internacional se enfrentarão pelo menos quatro vezes no ano de 2017 e o primeiro embate aconteceu na noite dessa quarta-feira no estádio Beira-Rio. O Inter precisando recuperar a confiança que foi por água abaixo após o rebaixamento para a Série B e o Brasil reformulando o seu time após a perda de dezesseis jogadores do elenco do ano passado. O treinador Rogério Zimmermann fez algumas mudanças no time em relação ao time que jogou com o Juventude no último domingo na estreia do Gauchão. Evaldo entrou na defesa, João Afonso e Rennan Oliveira no meio de campo e Juninho no ataque.

Com a bola rolando, o jogo começou muito estudado com o Brasil marcando forte e saindo no contra ataque. Mas quando o Brasil pensou em começar a jogar o Inter marcou o primeiro gol. Eram passados 10 minutos de jogo e Nico López desviou chute de Andrigo e abriu o placar. Nem deu tempo do Brasil se arrumar e veio o segundo gol do Inter, aos 16 minutos. EM cobrança de escanteio, Brenner ganhou no alto de João Afonso e cabeceou para defesa milagrosa de Eduardo Martini, mas no rebote o camisa 9 no Inter chutou rasteiro e marcou o segundo gol colorado. O lance que decidiu o rumo da partida aconteceu pouco depois do segundo gol do Inter. Eduardo Martini reclamou de uma falta não marcada pelo árbitro catarinense Célio Amorim e levou cartão amarelo. O goleiro Xavante seguiu reclamando e pelo que deu para entender pela transmissão ele disse ao árbitro: “Quer me expulsar, me expulsa, seu c….”, então o árbitro catarinense puxou o vermelho.

Com um a menos, Rogério tirou Rennan Oliveira e colocou Carlos Eduardo no gol. Quando parecia que o Inter iria com tudo para cima, Nem invadiu a área colorada pelo lado esquerdo e ao driblar Seijas, foi derrubado pelo venezuelano. Pênalti. Bruno Lopes foi para a cobrança e marcou. Depois disso o Brasil se fechou e saia nos contra ataques e bolas paradas. Dessa forma se desenrolou o segundo tempo. O Brasil criou algumas chances de gols nessas escapas e em bolas paradas. O Inter acertou um chute na trave com Andrigo e não criou outras chances de tanto perigo. O Brasil soube jogar muito bem com um homem a menos porém não conseguiu buscar o gol de empate.

Com a derrota, Criciúma e Brasil estão na última posição do grupo com 0 pontos e Internacional e Fluminense dividem a liderança com 3. A Copa é curta e a próxima partida pela competição, em 14 de fevereiro, contra o Criciúma no Bento Freitas, já mostrará se o Brasil viaja pro Rio buscando uma classificação ou apenas cumprirá tabela contra O Fluminense. Pelo Gauchão o Brasil volta à campo no domingo, 19:30h, no Bento Freitas, contra o Cruzeiro-POA.

ANÁLISE DA PARTIDA

O Brasil entrou para o jogo com uma escalação diferente da esperada e que parte da torcida vinha pedindo. A expectativa era muito grande para a partida porém os gols do Inter no início do jogo acabou frustrando as expectativas da nossa atuação. Após a expulsão de Eduardo Martini então, qualquer chance de analisar o time com essa formação foi por água abaixo. Porém a resposta dada pelo time foi muito boa. Mesmo com um a menos o Brasil soube marcar o time do Inter e ainda conseguiu sair pro jogo.

O Inter atacava muito pelo lado de Eder Sciola, onde uma avenida foi criada pois o lateral saia muito para cobrir buracos da defesa e à frente da área. Professor Rogério precisa dar atenção a isso. Quando teve a bola no pé, Sciola sempre siau jogando, com passes curtos, assim como João Afonso. O número de balões foram muito menores do que no jogo com o Juventude no domingo, onde o bago era a especialidade da casa. Juninho foi muito bem taticamente e nas poucas vezes que pegou na bola, deu para notar que sabe da coisa. Sempre procurou passes curtos e em velocidade. Aos poucos vamos conhecendo o elenco, assim como o Rogério. Bem trabalhado, esse time poderá render bem mais. O problema é o pouco tempo. O Gauchão é muito curto e a Copa da Primeira Liga servirá apenas para exposição do clube e pela grana que entrou.

BOLA DENTRO

Vamos criar uma brincadeira a partir de hoje, onde em todos os jogos iremos eleger o “bola dentro” e o “bola fora” de cada partida. Vale lembrar que o blog é feito por torcedores e tentamos sempre demonstrar os nossos sentimentos de torcedores por aqui. Não queremos falar bem ou mal de um certo jogador com segundas intenções. A brincadeira é para que nossos leitores leiam e debatam as nossas opiniões.

O primeiro bola dentro do ano é o meio-campo Nem. Sempre jogando com a bola no chão e para frente, mostrou que pode jogar mais avançado, como um terceiro homem no meio de campo. Outro a se destacar é o zagueiro Evaldo. Jogador que foi utilizado apenas uma vez em 2016, na última partida do ano passado contra o Avaí, foi preciso nos cortes e ainda quase marcou de cabeça em duas oportunidades. Na boca da galera, Evaldo teria que ser titular ao lado de Leandro Camilo.

BOLA FORA

Aquele que sempre nos salva, dessa vez falhou. Vimos uma coisa rara hoje, Eduardo Martini descontrolado. Normalmente o homem é um iceberg, mas hoje ele perdeu o controle na reclamação e foi expulso por reclamação. Todo o plano tático se perdeu após a sua expulsão.

FICHA TÉCNICA

INTERNACIONAL 2 x 1 G.E.BRASIL

Local: Estádio Beira-Rio, em Porto Alegre (RS)
Data: 1 de fevereiro de 2017, quarta-feira
Horário: 19h30
Árbitro: Célio Amorim (SC)
Assistentes: Eder Alexandre (SC) e Johnny Barros de Oliveira (SC)

Público: 11.227
Renda: R$ 152.110,00
Cartões amarelos: Seijas, Aylon e Nico López (INTER); Eduardo Martini e Nem (BRASIL)
Cartão vermelho: Eduardo Martini (BRASIL)

Gols: Nico López, aos 10 minutos do primeiro tempo, e Brenner, aos 16 da primeira etapa. Bruno Lopes, aos 25 do primeiro tempo.

INTERNACIONAL: Danilo Fernandes; Junio, Klaus, Paulão e Uendel; Rodrigo Dourado, Anselmo (Charles), Andrigo e Seijas (Aylon); Brennner (Roberson) e Nico Lopez
Técnico: Antonio Carlos

G.E.BRASIL: Eduardo Martini; Éder Sciola, Evaldo (Aloísio), Leandro Camilo e Marlon; João Afonso, Leandro Leite, Renan Oliveira (Carlos Eduardo) e Nem; Juninho e Bruno Lopes (Marcinho)
Técnico: Rogério Zimmermann

ÁUDIOS

*capturados da Rádio Pelotense AM

VÍDEOS

Melhores momentos da partida – Imagens Premiere

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