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A vontade de vencer

Por Marcelo Barboza

Na noite da última sexta-feira, o Brasil foi à Criciúma fechar o primeiro turno em busca de pontos para não entrar na zona de rebaixamento ao fim da 19ª rodada. Mas mais do que pontos, o Brasil precisava buscar o bom futebol que raras vezes apareceu nesse ano de 2017. Depois de um empate com o Boa Esporte na Baixada, em uma partida de muitos erros, vencer no Heriberto Hulse parecia algo impossível aos olhos da torcida Xavante. Primeiro porque a fase não é das melhores e a outra é que jogar em Criciúma era sinônimo de derrota, desde sempre.

Clemer tinha mais opções para o jogo em Criciúma e acabou mexendo na equipe. Lincom e Marcinho voltavam ao time titular e Wagner começava no banco de reservas, dando lugar à Juninho. Por opção de Clemer, Leandro Leite voltava ao time titular e Itaqui seria o terceiro homem de meio de campo, função já testada com Nem em outras partidas. O jogo começou e o Brasil se comportava muito bem na partida. O Criciúma chegava com perigo mas o Brasil buscava o jogo pelo chão, sem balões. Criciúma chegou com perigo com duas bolas na trave de Silvinho. Mas quem abriu o placar foi o Brasil. Em um contra ataque pelo lado direito, Lincom deu belo passe para Juninho que invadiu a área e não viu Marcinho e Itaqui entrando sozinhos e tentou marcar o gol, mas o goleiro Luiz fez boa defesa. No rebote a bola caiu nos pés de Lincom, que deu alguns passos para o lado esquerdo e soltou um chutaço, em curva, na gaveta. Um baita golaço. Era o quinto gol de Lincom na Série B, artilheiro Xavante na competição e na temporada.

O Criciúma seguiu pressionando o Brasil e Marcelo Pitol fazendo boas defesas. E assim acabou o primeiro tempo, com o Brasil na frente do placar. A segunda etapa começou novamente com o Criciúma em cima. O gol dos catarinenses parecia questão de tempo. Mas o Brasil seguiu buscando o jogo, com a bola no chão, e assim chegou ao seu segundo gol, no auge da pressão catarinense. De uma cobrança de falta de Teco no campo defensivo, iniciou-se toda a jogada do segundo gol. Os dez jogadores de linha do Brasil tocaram na bola até ela rodar o campo todo e Marcinho dar uma linda assistência para Éder Sciola invadir a área e chutar de primeira, no canto direito do goleiro Luiz. Era o justo dois a zero para o Brasil, visto a sua eficiência defensiva e extrema competência no ataque.

A pressão do Criciúma persistiu, agora de forma desesperada. E em um dos inúmeros cruzamentos na área do Brasil, aos 23 minutos, Teco foi afastar de perna direita e acabou marcando contra. Ali o torcedor Xavante sentiu calafrios, pois sabia que o Criciúma viria com tudo pro ataque. Seriam mais vinte e poucos minutos de sufoco. E realmente o Criciúma se jogou pro ataque, mas o Brasil soube se fechar muito bem e jogar no contra ataque. Em dois deles, Juninho e Marcinho quase marcaram o terceiro gol. E assim foi até os últimos minutos, com o Criciúma desesperado, desordenado, e o Brasil fechado e jogando com a bola no chão, buscando manter a posse de bola. Depois de cinco minutos de acréscimos, o juizão apitou o fim do jogo e enfim o Brasil vencia o Criciúma no Heriberto Hulse.

Foi uma noite para acalmar o coração rubro-negro. Enfim tivemos um bom futebol em 2017, em agosto, no final do primeiro turno da Série B. Meio tarde demais, não? Mas ainda temos um turno inteiro pela frente. Obviamente um jogo e um resultado como o de sexta-feira deixam o torcedor empolgado, mas ainda temos muita coisa para arrumar e melhorar. Mas o que se viu em Criciúma, mais importante do que os três pontos, foi a vontade de vencer. Mesmo ganhando por 1 a 0, o Brasil foi lá e marcou outro no segundo tempo. Aos 48 do segundo tempo estava marcando o Criciúma no campo de ataque. No apito final a vibração de Leandro Leite mostra que o momento é outro. Aquela consternação de aceitar uma derrota, ou a trava para buscar uma vitória, parecem ser passado.

Clemer parece ter conseguido mexer com o espírito dos jogadores, algo que parecia estar apagado. E esse é o primeiro passo, que pode nos trazer vitórias, como em Criciúma. Mas somente isso não basta. O elenco possui jogadores que não estão no nível de uma Série B, portanto Clemer vai ter muito trabalho para manter esse time jogando o que jogou sexta. O presidente disse que reforços devem chegar. E realmente precisamos. Juninho tem entrado bem nas partidas, mas é muito afobado na hora de marcar o gol. Foi assim em Natal contra o ABC, foi assim ontem. É novo, precisa ter mais calma, levantar a cabeça. Éder Sciola parece outro jogador, impressionante a autoconfiança que ele está mostrando, coisa que nunca teve com a camisa do Brasil. Raras eram as vezes que ele ultrapassava a linha do meio de campo.

No nosso segundo gol trocamos passes durante exatos um minuto, onde todos os jogadores de linha tocaram na bola. Breno e Misael tiveram a chance de cruzar a bola na área em mais de uma oportunidade e não fizeram. Rodaram o jogo até chegar ao gol. Isso é treinamento. Tempos atrás se passava da linha de meio de campo e já se cruzava a bola na área, à espera de um milagre. Normalmente as bolas nem chegavam até a área. Ouvíamos que Lincom tinha como ponto forte o jogo aéreo, por isso tanto cruzamento. Mas dos cinco gols marcados por ele nessa Série B, quatro foram com o pé. Olhem o passe que ele deu pro Juninho no primeiro gol, genial. Jogadores bons precisam de bola no pé. Marcinho tem sido um dos melhores jogadores do Brasil nessa Série B, com uma velocidade absurda e criando grandes jogadas. Se soubesse concluir ao gol com maestria, estaria jogando a Série A ou fora do país. Temos que aproveitar a boa fase do nosso pequeno Nasarildo. E ainda tem o Rafinha voltando de lesão.

O que se ouve vindo do Bento Freitas é que “o clima é outro”. E esse espírito precisa se espalhar no campo e na arquibancada. A relação entre o time e a torcida vem sendo bem conturbada. É hora do clube, com o presidente, treinador e jogadores, trazerem a torcida novamente para o seu lado. A verdade é que estamos loucos para gritar “time de guerreiros” ao fim de uma grande vitoria na Baixada. Dar tapa na careca do Sciola na chegada do time aos gritos de “Vamos, vamos a ganhar”. A hora é agora. Sexta-feira, contra o Guarani na Baixada, é dia de ganhar no bafo, no grito da torcida. O mais importante parece termos recuperado, que é a vontade de vencer. O resto vem com muito trabalho e com a arquibancada do Bento Freitas.

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*capturados da Rádio Pelotense AM

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Noite quente em Caxias do Sul

Por Marcelo Barboza

A noite dessa terça-feira promete ser quente em Caxias do Sul, mais precisamente no estádio Alfredo Jaconi. O Brasil visita o líder Juventude em partida válida pela 9ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série B.

Depois de uma ótima vitória contra o Vila Nova-GO, o Brasil viajou no domingo para Caxias e treinou nessa segunda-feira para definir o time que irá à campo hoje. Rogério Zimmermann já deve ter em sua cabeça o time que sai jogando hoje à noite, mas é uma incógnita para o torcedor Xavante. A torcida clama pela manutenção de Itaqui e Breno no time titular, mas é muito provável que Leandro Leite e Marlon retornem da suspensão e sejam titulares. A única baixa será Elias, que com uma lesão muscular ficará 30 dias afastado. As alternativas para a escalação do time são as mais variadas, mas se pudéssemos chutar uma, seria Eduardo Martini, Wender, Leandro Camilo, Evaldo e Marlon; Leandro Leite, João Afonso, Itaqui e Wagner; Rafinha e Lincom. Bruno Lopes daria lugar a Itaqui, Rogério manteria o time mais fechado e “agradaria” o torcedor mantendo Itaqui no time. Não é a melhor formação, mas é uma possibilidade que Rogério pode estar pensando.

O Juventude não terá Leílson, um dos destaques do time, que está com caxumba. Fahel e Bruno Colaço voltam de suspensão e devem ser titulares. O time da serra é o líder do campeonato com 18 pontos e está invicto. Seu principal destaque é o atacante Tiago Marques, que já marcou cinco gols na competição. Olho nele.

Na história Brasil e Juventude já se enfrentaram em 103 oportunidades e o time da serra tem ampla vantagem no retrospecto. São 42 vitórias do Juventude, 34 empates e 27 vitórias do Brasil. O primeiro jogo entre os clube ocorreu em um amistoso em 29 de março de 1958 e o Juventude venceu por 6 a 0, no Alfredo Jaconi. Jogando no Jaconi, a primeira vitória do Brasil foi em 6 de setembro de 1979, quando o Brasil venceu por 1 a 0, gol de Flecha, em partida válida pelo Campeonato Gaúcho. A última partida entre os clubes foi no Gauchão desse ano, um 0 a 0, também no Jaconi. A última vitória Xavante jogando em Caxias foi naquele jogaço da Série C de 2015. O Brasil venceu pelo placar de 3 a 2 com dois gols de Leandrão e um de Alex Amado. Em competições nacionais, os números são bem equilibrados. Brasil e Juventude já se enfrentaram 9 vezes, com 2 vitórias para cada lado e 5 empates.

A partida começa às 19:15h e terá transmissão do Premiere para todo o país. A arbitragem será de João Batista de Arruda (RJ), auxiliado por Eduardo de Souza Couto (RJ) e Gabriel Conti Viana (RJ).

Temos tudo para ter um grande jogo. O Brasil vindo de uma grande partida contra o Vila Nova-GO e o Juventude líder invicto do campeonato.

Dados estatísticos: Izan Muller

Rivalidade em campo hoje à noite no Bento Freitas

Na noite dessa terça-feira o Brasil fará o seu primeiro jogo em casa no Campeonato Brasileiro da Série B de 2017. Após perder para o Guarani na estreia, o Xavante entra em campo para enfrentar o Londrina, time com o qual o Brasil tem feito jogos muitos disputados nos últimos anos.

A primeira partida entre os clubes foi no Campeonato Brasileiro de 1978 em que o Londrina venceu por 4 a 0 jogando no Estádio do Café. A última também teve vitória do time paranaense, foi no Campeonato Brasileiro da Série B do ano passado, por 1 a 0, no Bento Freitas, gol de Itamar.

Na história são 11 partidas entre os clubes, sendo 3 vitórias do Brasil, 3 empates e 7 vitórias do Londrina. Jogando no Bento Freitas são duas vitórias do Brasil e duas vitórias do Londrina. Nunca houve empate.

Nos últimos a rivalidade entre Brasil e Londrina aflorou. No Campeonato Brasileiro da Série D de 2014, na semifinal da competição, o Brasil venceu em casa por 3 a 1 com a Baixada lotada. No jogo da volta, o Brasil saiu na frente com dois gols de Nena e depois o Londrina buscou o empate. Mesmo assim o Brasil acabou se classificando para a final da competição. Mas o que marcou aquele jogo foi a briga generalizada após o treinador Rogério Zimmermann ser expulso e membros do Londrina tentarem agredir o treinador Xavante.

Na Série C de 2015 também tivemos um jogo marcante no Bento Freitas. O Londrina vencia a partida até os 43 minutos do segundo tempo por 1 a 0. Mas em três cinco minutos o Brasil virou a partida para 3 a 1 com três gols de Leandrão. Foi uma manhã de muita festa para a torcida Xavante.

Para hoje a noite, o treinador Rogério Zimmermann poderá contar com todos os reforços para a partida. Rafinha, Marcelo Pitol, Elias, Breno e Wagner estão liberados para a partida. Informações dão conta que Rafinha e Elias devem entrar no time titular nos lugares de Juninho e Nem. Leandro Camilo talvez volte ao time titular.

A partida começa às 19:15h e terá arbitragem de Thiago Duarte Peixoto, auxiliado por Rogério Pablos Zanardo e Herman Brumel Vani. Os ingressos custam R$60,00 e sócios em dia precisam fazer o check-in no valor de R$10,00.

Os dados estatísticos do confronto foram cedidos pelo pesquisador Izan Muller.
Foto: Assessoria GEB.

Com Bento Freitas lotado, Brasil empata com o Grêmio

O JOGO

O Brasil enfrentou o Grêmio na noite dessa quarta-feira no estádio Bento Freitas em busca de se firmar entre os oito primeiro colocados no campeonato. Já o Grêmio queria a vitória para chegar à vice-liderança. No Brasil Aloísio e Rennan Oliveira eram desfalques, ambos ainda entregues ao departamento médico. Wender assumiu a titularidade no lugar de Eder Sciola e Galiardo herdou a vaga de Leandro Leite, suspenso. No Grêmio o técnico Renato Gaúcho colocou o seu time titular, que vem disputando a Libertadores. Com exceção do goleiro Marcelo Grohe, que sentiu um desconforto muscular durante o aquecimento.

Coma a bola rolando, a primeira chegada foi com Marcinho, aos 3 minutos. Após bola alçada na área, a defesa gremista afastou para o alto e na caída Marcinho emendou uma bicicleta, mas a bola foi por cima do gol de Léo. Após os 10 minutos de jogo, o Grêmio começou a tomar conta do jogo, com uma posse de bola muito maior que o Brasil. Miller Bolaños tabelou na entrada da área com Pedro Rocha e chutou de canhota no canto, mas Eduardo Martini se esticou e fez linda defesa, colocando a bola para escanteio. O Grêmio sguiu pressionando o Brasil e abriu o placar aos 22 minutos. Em um bate e rebate na entrada da área Xavante, Ramiro chutou e a bola desviou na cabeça de Cirilo e entrou, sem chances de defesa para Eduardo Martini. O Brasil tentava sair pro jogo mas abusava das ligações diretas, entregando a bola para o Grêmio. Em um dos poucos ataques trabalhados na primeira etapa, Nem fez belo passe para Marcinho que bateu fraco e o goleiro Léo quase que tomou um frangaço.

Aos 32 minutos, Cirilo deu um bago para o ataque e Marcelo Oliveira foi cortar e cedeu escanteio. Na cobrança, Marlon bateu em curva e Gustavo Papa saiu da marcação de Jaílson e tocou forte, de cabeça, no canto esquerdo de Léo. Era o gol de empate do Brasil. O quarto gol marcado por Gustavo Papa na temporada, sendo o segundo no Gauchão. Antes do apito final da primeira etapa, o Grêmio chegou com perigo com Luan, que arriscou de fora da área com um chute forte e em curva, mas Eduardo Martini fez outra grande defesa.

No intervalo o Brasil voltou com Eder Sciola no lugar de Lenilson. Dessa forma Wender passou para o meio de campo. E a segunda etapa começou da mesma maneira, com o Grêmio com maior posse de bola e tentando armar as melhores chances de ataque. Luan tentou colocar o time da capital à frente em cobrança de falta, mas Eduardo Martini deu um tapinha na bola colocando para escanteio. Aos 20 minutos Gustavo Papa cabeceou para fora uma bola cruzada por Wender. Em outra chance com bola aérea, João Afonso quase marcou de cabeça, em cobrança de falta de Marlon, mas a bola saiu à direita do goleiro Léo. Aos 32 minutos, após tabela com Lucas Barrios, Bolaños saiu na cara de Martini que saiu abafando chute do equatoriano e colocou para escanteio. O Grêmio pressionava o Brasil nos minutos finais e Léo Moura fez grande jogada pela direita e passou para Luan. O camisa 7 gremista chutou na saída de Eduardo Martini mas a muralha Xavante fez uma grande defesa e salvou o Brasil. Aos 38 minutos, Everton pedalou para cima de Cirilo e chutou forte, no pé da trave de Martini, e não entrou. Rogério Zimmermann precisou mexer duas vezes na equipe nos minutos finais. Entraram Tiago Silva e Evaldo e saíram Nem, cansado, e Eder Sciola machucado. O Grêmio tentou marcar o gol da vitória mas a defesa Xavante teve supremacia e garantiu o empate em casa.

Com o empate o Brasil chegou aos 8 pontos e assumiu a sétima colocação no campeonato, ficando à frente do São Paulo o saldo de gols. A próxima partida será contra o São José em Porto Alegre na próxima segunda-feira, 20/03, às 20:30h. Jogo será transmitido pelo Premiere.

ANÁLISE DA PARTIDA

O Brasil novamente não fez uma boa partida, no aspecto técnico. No quesito vontade, fomos perfeitos, como sempre. O Brasil jogou ontem correndo atrás do Grêmio, principalmente na primeira etapa. As ligações diretas novamente foram utilizadas em excesso no primeiro tempo, principalmente. Lenilson mais uma vez não foi bem. As poucas bolas que o camisa 10 pegou, não conseguiu criar nada. Quem tentava fazer a bola rolar eram João Afonso e Nem. Aliás, quando conseguimos um volante que sabe jogar, não temos um meia de qualidade para jogar com ele. No ataque Marcinho recebeu poucas bolas, mas foi muito participativo quando acionado e marcou bem a subida do lateral Marcelo Oliveira do Grêmio.

Contamos mais uma vez com as grandes defesas de Eduardo Martini. Que goleiro! Leandro Camilo muito bem também. E um fato interessante é que nesse jogo o Camilo usou muito menos as ligações diretas. No segundo tempo, principalmente, o xerife Xavante saiu jogando pelo chão, várias vezes, com os volantes Galiardo e João Afonso. Será uma maior confiança no toque de bola da dupla? Talvez sim.

O Brasil jogou como nas partidas anteriores nesse ano, sem a posse de bola. Somos muito competentes defensivamente mas sem a posse de bola, criamos muito pouco. Em muitas oportunidades os zagueiros devolvem a bola pro adversário. Não sabemos se a mando do treinador, pouca confiança nos volantes pra sair jogando ou pouca qualidade mesmo. Só sabemos que isso é irritante demais. Já temos três meses de treinamentos e a coisa não evolui. Já foram nove jogos oficiais em 2017 e não tivemos nenhuma boa partida do time. Como falamos, somos competitivos pois a vontade que esses jogadores entregam é espetacular, mas ta faltando jogar bola. Passamos o jogo alçando bola na área, seja ela em cobrança de lateral ou qualquer falta a um palmo da linha do meio de campo. Com a bola nos pés na defesa, trocamos dois ou três passes e despachamos a redonda pro ataque, onde na maioria das vezes entregamos ela pro adversário.

Será que é isso que treinamos todos os dias? Será que o professor Rogério pede uma coisa e os jogadores fazem outra?

Sabemos que o Grêmio é um time de Libertadores e que o empate não foi um mau resultado, longe disso. Porém não conseguimos jogar com a bola no pé. É somente isso que gostaríamos de ver. Nos resta é torcer e esperar que acabe esse Gauchão de uma vez, sem riscos.

BOLA DENTRO

Eduardo Martini fez ótimas defesas, o que não é surpresa alguma. Temos um baita goleiro. Mas o que vem jogando o João Afonso é de ser destacado. Muito firme nos desarmes e sempre sendo opção para o passe, saindo para o jogo. Outro destaque vai para o Nem. Ele se achou jogando como o terceiro homem do meio de campo. É o jogador mais lúcido na armação do time em busca do gol. Com um bom camisa 10 ao seu lado poderá render mais ainda. E vale salientar os gols que Gustavo Papa vem fazendo. Nós muito o criticamos aqui no Blog e ele vem dando resposta com gols.

BORA FORA

O nosso camisa 10, Lenilson, ainda não se achou no Brasil. Ontem mais uma vez foi pouco participativo e parecia nervoso, apesar de já experiente. Acho que a camisa ta pesando. Rogério Zimmermann precisa achar uma solução para a nossa meia cancha.

FICHA TÉCNICA

G.E.Brasil: Eduardo Martini; Wender, Cirilo, Leandro Camilo e Marlon; Galiardo, João Afonso, Nem e Lenilson (Éder Sciola); Marcinho e Gustavo Papa. Técnico: Rogério Zimermann.
Grêmio: Léo, Léo Moura, Kannemann, Thyere e Marcelo Oliveira; Jaílson (Fernandinho), Michel, Ramiro, Miller Bolaños e Pedro Rocha (Lucas Barrios); Luan (Everton) Técnico: Renato Gaúcho.
Local: Estádio Bento Freitas, em Pelotas (RS).
Data: 15 de março de 2017, quarta-feira.
Horário: 19h30h.
Arbitragem: Anderson Daronco, auxiliado por Fabrício Lima Baseggio e Mateus Olivério Rocha.
Cartões amarelos: Wender, Marlon (Brasil de Pelotas) , Bolaños (Grêmio).
Gols: Ramiro aos 23 minutos do primeiro tempo (GRE) e Gustavo Papa aos 32 minutos do primeiro tempo (GEB).

Foto: Jonathan Silva – AI/GEB.

ÁUDIOS

*capturados da Rádio Pelotense AM

VÍDEOS

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Em partida chave, Brasil vence o São Paulo-RG na Baixada

Na tarde desse domingo, no estádio Bento Freitas, Brasil vence o freguês São Paulo-RG por 2 a 0 e alcança a sexta colocação no Gauchão 2017.

O JOGO

A partida era de suma importância para os dois times. Quem perdesse ficaria ali namorando a zona de rebaixamento. O Brasil começou o jogo em cima do São Paulo e com poucos segundos de jogo já chegava com perigo com Marlon. Aos 11 minutos Marcinho recebeu passse de Wender pela direita e tirou o lateral Alisson para dançar. O camisa 7 Xavante pedalou na frente o lateral e invadiu a área onde foi derrubado. Pênalti. Gustavo Papa, especialista em cobranças de pênalti, chutou na trave. Mas na sobra, fora da área, Marcinho pegou o rebote e bateu de perna esquerda, no canto do goleiro Rafael Roballo. Em cobrança de falta de Marlon, Roballo fez bela defesa e colocou para escanteio. E Marcinho que vinha infernizando a defesa adversária, recebeu uma entrada violenta e o árbitro Roger Goulart sequer marcou falta. Marcinho não aguentou continuar na partida e teve que ser substituído por Jean Silva. E foi Jean Silva que teve outra grande chance no final do primeiro tempo. O atacante recebeu passe de Lenilson e bateu para grande defesa de Roballo.

Na segunda etapa, como de costume do time de Rogério Zimmermann, o Brasil voltou mais fechado e jogando nos contra ataques. O São Paulo tinha mais posse de bola mas não sabia o que fazer com a mesma. Nas vezes que chegaram, Chico e Leomir não tiveram a competência para marcar. O Brasil chegou bem com Lenilson, que chapelou o adversário e na hora de arrematar para o gol, tentou um passe no meio da área e a zaga cortou. Rennan Oliveira, que havia entrado no lugar de Lenílson, arriscou duas vezes de fora da área com perigo. Já aos 41 minutos, quando o Brasil cozinhava o jogo para somar os três pontos, Nem cobrou escanteio e Leandro Camilo deu um tijolaço de cabeça para fechar o caixão riograndino.

Com a vitória o Brasil chegou aos sete pontos e assumiu a sexta colocação. A próxima partida do Brasil será contra o Grêmio, no Bento Freitas, somente daqui há 10 dias, em 15 de março. Será bom esse tempo para tentar recuperar Aloísio, que está machucado, e Marcinho e Rennan Oliveira que saíram machucados da partida de hoje.

BOLA DENTRO

Marcinho, apesar de ter ficado pouco tempo em campo, foi o bola dentro da partida. Fez linda jogada e sofreu o pênalti e ainda marcou o gol que abriu os caminhos para a vitória. Foi caçado em campo e sofreu falta violenta que o tirou da partida. Ficamos na torcida para que não tenha sido nada grave.

BOLA FORA

O árbitro Roger Goulart não foi mal na partida, mas a falta sofrida por Marcinho foi um escândalo. O camisa 7 Xavante tomou uma porrada na canela e o árbitro sequer marcou falta. E o pior, seria o segundo cartão amarelo do jogador do São Paulo e poderia ali ter tornado as coisas mais fáceis pro Brasil. Errou feio, seu juizão.

FICHA TÉCNICA

G.E.Brasil: Eduardo Martini; Wender, Cirilo, Leandro Camilo e Marlon; Leandro Leite, João Afonso, Lenílson (Rennan Oliveira) e Nem; Marcinho (Jean Silva) e Gustavo Papa (Rodrigo Silva). Técnico: Rogério Zimmermann.
São Paulo-RG: Rafael Roballo; Afonso, Lacerda, Cleylton e Alisson Gaúcho; Dema, Fidélis (Welder), Luanderson (Leomir) e Cleiton; Cleverson (Chico) e Leandro Rodrigues. Técnico: Gilson Maciel.
Gols: Marcinho aos 14′ do 1º tempo e Leandro Camilo aos 41′ do 2º tempo.
Cartões amarelos: João Afonso e Wender (GEB); Cleylton, Dema e Leandro Rodrigues (SÃO).
Cartão vermelho: Leandro Leite (GEB).

ÁUDIOS

*capturados da Rádio Pelotense AM

VÍDEOS

Os gols – Blog Xavante

Os gols da partida – Imagens RBS TV