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Mais um jogo, mais um empate

O jogo de ontem que era para ser o da redenção do Brasil no Gauchão, mas foi o jogo do inacreditável. O Brasil vencia o Aimoré até os 43 minutos do segundo tempo por 3 a 1 e acabou cedendo o empate em um minuto e meio. O empate em 3 a 3 deixou o Brasil na mesma posição em que começou a rodada, em 11º, muito perto da zona de rebaixamento. O alerta já ligou há muito tempo mas os resultados não chegam.

Podíamos aqui escrever mil e uma teorias sobre o que está acontecendo com o Brasil. Achar culpados, vilões e soluções. Mas essa quinta-feira foi extremamente longa e murrinha. A noite mal dormida depois de tudo que aconteceu ontem à noite na Baixada não nos anima a escrever muita coisa. Talvez amanhã, com um pouco mais de lucidez, tentaremos debater aqui no Blog o que está acontecendo com o G.E.Brasil. É um momento complicado que nós não estávamos preparados para passar. Mas temos que ter paciência e, principalmente, esperar alguma atitude por parte do clube, comissão técnica e elenco. Se nada for feito, não vai ser fácil.

Acompanhe o material multimídia da partida.

FICHA TÉCNICA

Brasil: Eduardo Martini, Wender, Leandro Camilo, Cirilo, Xaro, Leandro Leite, Washington, Felipe Garcia, Diogo Oliveira (Galiardo), Ramon (Gustavo Papa) e Nena (Marcos Paraná). Técnico: Rogério Zimmermann

Aimoré: Alessandro, Diego Supert (Moacir), Cesar Lucena, Donato, Tiago Alemão (Arilton), Talyson, Elias, Mateus, João Henrique (João Artur), Danilo Goiano e Igor Nobre. Técnico: Abel Ribeiro

Gols: Nena, 24min1T, Ramon, 26min2T, e Marcos Paraná, 40min2T (B) – Mateus, 38min1T, Moacir, 43min2T, e João Artur, 44min2T (A)

Cartões Amarelos: Washington e Ramon (B) – Talyson, Arilton e Moacir (A)
Cartão Vermelho: Washington (B)

ÁUDIOS
*capturados da Rádio Xavante e Rádio Pelotense AM

VÍDEOS

Matéria do Jornal do Almoço de Pelotas

 

Os gols da partida – Globo Esporte RS

 

Hoje sim, hoje não – Ivan H. Schuster

Ao término da apresentação Xavante de ontem, lembrei-me de uma corrida de F1 em que o narrador, emocionado com a eminente vitória de Rubens Barrichello, dizia euforicamente: “Hoje sim, hoje sim, …”. Neste momento, a poucos metros do final, já na reta de chegada, o piloto brasileiro tira o pé do acelerador para dar passagem para o outro piloto da equipe, Michael Schumacher, vencer a prova. Frente a uma mudança trágica da realidade, o narrador, completamente decepcionado e frustrado, fala em um tom ameno: “Hoje não, hoje não, …”.

Não consegui ir a esta apresentação de ontem frente ao Aimoré. Alguém tem que manter este país funcionando. A bem da verdade, fiquei até aliviado por não ter ido. A volta a Porto Alegre teria sido massacrante. Já vivi situações semelhantes no passado. É duro. Pelo que ouvi no rádio, fizemos uma boa apresentação para quem atuou 2/3 do tempo com um atleta a menos. Desculpa? Não, fato. Vou mais longe. Surpreendemos. Fazer dois golos com um atleta a menos, não é tarefa fácil. Eu sei, já fizemos isto com 2(DOIS) atletas a menos, mas, neste momento, isto não vem ao caso. Pena que ontem, ao final, bem no finalzinho, entregamos a rapadura. Frustrante.

Os corneteiros estão eufóricos. Querem trocar tudo e todos. Provavelmente, os mesmos que davam a batalha por perdida após a derrota para o Guarani/SP na Série C. Também naquele momento, já queriam trocar tudo. Como também queriam mandar todos para o Embaixador após a perda do título da primeira fase da Segundona 2013 para o São Paulo/RG. É, foram apenas estas as duas chances que tiveram em 4 anos. De resto, ficaram apenas polindo a corneta. Não deu para tocar.

Achei interessante as críticas à substituição do Diogo Oliveira. Até vaia houve. Depois, na entrevista ao final da apresentação, ficamos sabendo que foi uma medida preventiva. O Diogo havia sentido uma fisgada na apresentação frente ao Lajeadense e o RZ achou que mantê-lo em campo com atividade sobrecarregada, devido a expulsão do W8, seria temerário. Optou pelo Galiardo para segurar o placar e poder arrumar a casa no intervalo. Não deu tempo, o Aimoré empatou logo em seguida, ainda no primeiro tempo. Burro? Obviamente que não.

O que achei interessante, foi a clara demonstração da falta de confiança no RZ por parte de alguns Torcedores. Por parte da mídia, já estou acostumado. Deu chance, eles irão cutucar. Mas por parte dos Torcedores? Achei exagerado. A explicação que tenho, é que existe um grupo que nunca gostou do RZ – não me pergunte por que – e estão há 4 anos aguardando a chance de cornetar. Qual outro motivo para ficar chamando ele de burro? Burro, um cara que reacendeu o futebol Xavante – que melhorou, inclusive, o debate na imprensa esportiva pelotense – e que vem há 4 anos conquistando todas as metas? Até dois meses atrás, era crucial a renovação do contrato do RZ e da base do elenco, feito conseguido com muito esforço, agora o RZ é burro e os atletas são pernas de pau? Se não conhecem futebol, ao menos respeitem quem conhece e já provou isto inúmeras vezes. Respeitem aqueles que em 4 anos fizeram o que outros não conseguiram em décadas.

Interessante, também, é a posição assumida por parte destes corneteiros, que não aceitam serem chamados de corneteiros. Em sua defesa dizem que são “realistas”, que “enxergam o óbvio”, como se todos aqueles que não vaiam, que não vão para a internet(fácil) xingar a todos e exigir mudança e que não querem uma política de terra arrasada, são parvos, bois mansos e estão absolutamente satisfeitos com os resultados. Alôôô! Acham-se realistas, luminares da causa Xavante, mas, na verdade, são xiliquentos, homens de pouca fé, de alma pequena, enfim, corneteiros.

A questão não é estar satisfeito, mas como proceder para reverter a situação. Definitivamente, na minha humildíssima opinião, não resolveremos nada pregando algum atleta na cruz, muito menos colocando um chapéu de burro na cabeça do RZ e dizendo para ele ficar sentado virado para a parede. As palavras são confiança e trabalho. O grupo já provou ser vencedor e possui plenas condições de retomar um caminho de vitórias. Além do mais, trocar por quem? Partir para experiências, iniciar um novo ciclo de contratações a rodo, endividando o clube? Não, obrigado. Quando prega-se convicção e dá-se apoio só quando o momento é bom, a palavra é oportunismo. Quando abre-se mão de certas convicções e preceitos por medo, a palavra é covardia. Quando entendemos que cada um é parte de um todo e que, juntos, com trabalho e dedicação, podemos realizar tudo o que sonharmos, a palavra é união.

Abs.

Brasil empata com o Aimoré em mais um amistoso

Visando a estreia no Campeonato Gaúcho de 2016, o G.E.Brasil disputou mais uma partida amistosa na tarde dessa quarta-feira. Dessa vez o adversário foi o Aimoré, em São Leopoldo. A partida começou às 17 horas, mesmo horário da estreia Xavante no gauchão contra o Grêmio em Caxias do Sul. A partida terminou empatada em 0 a 0.

O Brasil começou a partida com Eduardo Martini, Wender, Leandro Camilo, Teco e Xaro; Leandro Leite, Washington, Moisés e Diogo Oliveira; Cleverson e Nena. Durante a segunda etapa o treinador Xavante Rogério Zimmermann modificou todo o time, ficando com Luiz Muller, Ricardo Bierhals, Cirilo, Evaldo e Brock; Márcio Hahn, Galiardo, Marcos Paraná e Felipe Garcia, Ramon e Gustavo Papa.

Foi mais um jogo preparatório e mais um empate. Agora são quatro jogos amistosos sem vitória ou quatro jogos amistosos sem derrotas? Isso pouco importa. Importante é que todo o elenco está jogando e pegando ritmo. Na hora que for para valer, o jogo é outro. Na próxima sexta-feira o Brasil enfrenta o São Paulo em Rio Grande, às 20:30h, em mais um amistoso.

ÁUDIOS
*capturados da Rádio Pelotense AM

Vitória tranquila

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Nena abriu o placar na vitória Xavante. Foto: Ítalo Santos

O Brasil jogou e venceu o Aimoré na noite dessa quarta-feira no estádio alugado por 2 a 0. Os gols da partida foram marcados por Nena e Galiardo. Com esse resultado, o Xavante chegou à terceira colocação no campeonato e só poderá ser ultrapassado nessa rodada pelo Cruzeiro. O time da capital enfrenta o São José nessa quinta-feira, fora de casa.

A partida de hoje foi dominada pelo Brasil. Jogamos o suficiente para vencer e não corrermos riscos. O primeiro gol saiu da famosa jogada de cobrança de lateral feita para dentro da área. Depois de quatrocentas tentativas, uma deu certo. Mérito do treino e persistência. No intervalo Galiardo entrou no lugar do Felipe Garcia, machucado, e parece ter organizado o meio-campo, inclusive marcando um gol. Um dos destaques da partida foi o lateral/zagueiro Brock. É muito bom ter essa opção visando já uma Série C.

No próximo domingo, às 19 horas, o Brasil enfrenta o Veranópolis novamente no estádio alugado. Se vencermos, a classificação estará encaminhada e jogaremos a última rodada em Santa Cruz, contra o Avenida, possivelmente brigando pela ponta da tabela.

FICHA TÉCNICA

G.E.Brasil: Eduardo Martini; Wender, Cirilo, Brock e Rafael Forster; Leandro Leite, Nunes, Diogo Oliveira (Cleiton) e Felipe Garcia (Galiardo); Márcio Jonatan e Nena (Gustavo Papa). Técnico: Rogério Zimmermann.
Aimoré: Wellington; Gean, Álvaro, Diego Rocha e Pavone; Toto, Saulo (Wesley), Maiquel Severo (Diogo Pereira) e Rennan Oliveira; Marcos Paulo (Moacir) e Giovani. Técnico: Paulo Porto.
Arbitragem: Márcio Coruja, auxiliado por Júlio César dos Santos e Luíza Reis.
Local: estádio da Boca do Lobo, em Pelotas.

COMPACTO BLOG XAVANTE

ÁUDIOS
*capturados da Rádio Pelotense AM

Aimoré 0x0 G.E.Brasil

Xavante segura o empate e é campeão do segundo turno da Série A-2 em São Leopoldo

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Xavante empata com o Aimoré e levanta a taça em São Leopoldo. Foto: Marcelo Barboza

Guerreiroooooo, Guerreirooooo, Guerreirooooooo, time de guerreiro!

O canto acima, gritado pela torcida Xavante na noite de 14 de julho de 2013 no estádio Cristo Rei, em São Leopoldo, retrata o que foi essa noite. O time do G.E.Brasil jogou com uma raça absurda. Mesmo podendo perder por dois gols para ser campeão do segundo turno, o Brasil jogou buscando a vitória e dividindo todas as bolas, no meio da lama, como se a vantagem não existisse. Enquanto se ouvia que o Brasil entregaria o jogo pelo fato de ter vencido por três a zero em Pelotas, o time foi lá e mostrou a alma Xavante em campo. Foi de encher os olhos a dedicação de cada jogador. Via-se no semblante de cada jogador que eles queriam a vitória. Ela não veio, mas veio o título com o empate em zero a zero.

Cerca de mil torcedores Xavantes estiveram nas arquibancadas do Cristo Rei. Arquibancada essa conhecida como Barranco. E nem mesmo a chuva que caiu durante toda a partida calou a torcida do Brasil. O Barranco enlameado e precário foi palco da festa da maior e mais fiel. Aos 45 minutos do segundo tempo a tela caiu. Parte da massa já comemorava na linha lateral do campo, ao lado do bandeirinha. Educadamente a torcida voltou para o seu lugar para quatro minutos depois invadir de vez e comemorar o título.

Tinha torcedor dando peixinho no gramado, outros tomando banho nas poças de água, carregando os jogadores nos ombros e fazendo a devida festa. Quando o capitão Leandro Leite levantou a taça, ela não durou mais do que dez segundos em suas mãos. A torcida “roubou” a taça e foi fazer a volta olímpica. A festa estava completa no Cristo Rei.

O sentimento ali vivido, clube grande algum jamais terá em sua vida. Não há Barcelona que compre essa paixão. Toda aquela chinelagem de dar um peixinho no barro, beijar a careca do Cirilo, pegar o Rogério Zimmermann no colo, dar a volta olímpica com a taça na mão da torcida, não há quem nos tire esse prazer. Jamais. A noite de 14 de julho de 2013 foi nossa e jamais será esquecida.

Agora vem a final contra o São Paulo de Rio Grande. Aquele mesmo, da final do primeiro turno. Está engasgado. Alô Rio Grande, estamos chegando, de novo.

Quem mandou não segurar?

FICHA TÉCNICA

Aimoré: Rafael, Alex Heber, Jésum, Luis Henrique e Alex; Luanderson, Evandro (Rodrigo Galvão), Faísca e Micael (Tôto); Jean Paulo (Maicon Santana) e Japa. Técnico: Benhur Pereira.
G.E.Brasil: Luiz Muller; Wender, Cirilo, Fernando Cardozo e Rafael Forster; Leandro Leite, Washington, Cleiton (William Kozlowski) e Canhoto (Ricardo Bierhals); Alex Amado e Eder Machado (Gustavo Papa). Técnico Rogério Zimmermann.
Data: 14/07/2013.
Local: estádio Cristo Rei, em São Leopoldo.
Horário: 18h.
Arbitragem: Leandro Pedro Vuaden, auxiliado por José Franco Filho e José Javel Silveira.
Cartões amarelos: Evandro (Aimoré); Eder Machado, Washington (Brasil).
Cartões vermelhos: Alex Heber (Aimoré).


FOTOS


VÍDEOS

Torcida Xavante no Cristo Rei

Comemoração da torcida

Matéria TV Nativa

Matéria RBS TV