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Semana decisiva para o Brasil

Por Marcelo Barboza

O Brasil inicia a semana com dois jogos muito importantes para decidir o seu futuro no Campeonato Brasileiro da Série B. Nessa terça-feira, o Brasil recebe o Paysandu no Bento Freitas e na sexta-feira viaja até Florianópolis para enfrentar o Figueirense. Vencendo as duas partidas, o Brasil sobe para o meio da tabela. Perdendo as duas, se afunda no Z-4.

O primeiro desafio da semana será contra o Paysandu, na Baixada, amanhã. O time paraense é adversário direto na briga para fugir da zona de rebaixamento. Com 24 pontos, um à frente do Brasil, o Paysandu vem de três derrotas seguidas e troca de comissão técnica. O Brasil vencendo ao Paysandu, já poderá pular para a 12ª colocação, dependendo dos demais resultados da rodada.

Na sexta-feira o Brasil enfrentará o Figueirense, que hoje é o 9º na classificação, e vem fazendo maus jogos jogando no Scarpelli. Em busca de um time ideal, o Figueirense já investiu uma grana alta em nomes como o lateral André Santos, o centroavante Élton e o atacante Maikon Leite. No primeiro turno, o Brasil venceu o jogo no Bento Freitas por 1 a 0, gol de pênalti de Welinton Júnior.

Não serão jogos fáceis, pois um adversário quer fugir do Z-4 e o outro quer encostar no G-4. Mas indiferente do momento ou colocação do adversário, o maior problema está sendo o próprio Brasil. Gilmar Dalpozzo aos poucos vem tornando o time mais competitivo, mas o poder ofensivo da equipe vem tirando o sono do treinador. Com Luiz Eduardo numa seca de gols e sem atacantes de velocidade para acelerar o jogo, o Brasil depende muito de jogadas individuais. E aí que vem a dificuldade e os erros. Pereira vem sendo o cérebro do time, com momentos de muita qualidade porém de pouca intensidade. Com o passar do jogo, o seu ritmo vai diminuindo e o time ficando cada vez mais dependente dele. Poucos jogadores chamam a responsabilidade para si e, na grande maioria, falta qualidade para decidir um jogo.

Amanhã Pereira não vai pro jogo pois foi expulso na última partida contra o Avaí. O meia Diego Miranda poderá fazer a sua estreia na armação da equipe. Maicon Assis deve permanecer no time titular, pois tem entrado bem nas partidas e foi um dos mais lúcidos contra o Avaí. No comando do ataque, Luiz Eduardo segue sendo a nossa melhor opção, apesar do mau momento do camisa 9. Porém é difícil lembrar de algum lance que ele tenha perdido um gol na cara do goleiro, por exemplo. Ele recebe poucas bolas para definir. Quem sabe com Diego Miranda e Maicon Assis armando as jogadas e Lourency em uma boa noite jogando pelos lados do campo, Luiz Eduardo tire a inhaca e nos dê a vitória que tanto precisamos.

Será uma semana decisiva para nós, Xavantes. É o famoso “ou vai, ou racha”. O campeonato já passou da metade e não temos mais tempo para deixar a recuperação para depois. Se não tivermos vitórias essa semana, o nosso rumo será o rebaixamento. Se vencermos as duas, ou até mesma uma vitória e um empate com o Figueirense, conseguiremos nos manter fora do Z-4 e ainda em busca de um melhor caminho no campeonato.

A partida começa às 19:15h nessa terça-feira e precisamos da torcida ao lado do time, assim como contra o Avaí, quando parecia que time estava entregue, a torcida empurrou cada jogador em busca do empate.

Enfim, vencemos

Por Marcelo Barboza

Precisando desesperadamente de uma vitória, o Brasil enfrentou o lanterna do campeonato, o Boa Esporte, no estádio Bento Freitas, na noite dessa terça-feira em partida válida pela 17ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série B. E a tão sonhada vitória, veio.

Um primeiro tempo de muita posse de bola do Brasil, 63%, mas de poucas grandes chances de gol. Os 10 primeiros minutos foram do Boa Esporte. Carlos Eduardo fez duas boas defesas em chutes de longe e Leandro Leite salvou outra chance do time mineiro. Depois dos 15 minutos, o Brasil começou a propor o jogo. O melhor lance do Brasil na primeira etapa foi em uma jogada individual de Pereira, que driblou o adversário na linha de fundo e bateu em curva. A bola estourou na trave esquerda do goleiro Igor, que já estava batido no lance.

As principais escapadas do Brasil eram com Kaio, mas sem muita efetividade. Tentando impor a sua velocidade, perdeu praticamente todas as jogadas pro adversário. Luiz Eduardo tentava jogar fazendo pivô mas ninguém encostava pra jogar. Parecia mais uma noite de futebol irritante na Baixada. Sem criação, sem oportunidades claras.

No intervalo o treinador Gilmar Dal Pozzo tirou Valdemir e colocou o meia Maicon Assis. A substituição deu certo. O Brasil começou a tocar mais a bola no meio de campo. E logo aos 3 minutos, Kaio passou para Pereira na entrada da área e o camisa 10 Xavante bateu forte, seco na bola, que foi no canto esquerdo e o goleiro nem se mexeu. Um golaço. O time todo correu para o banco de reservas para comemorar. Era o gol do alívio.

Para dar mais tranquilidade ao Brasil, Aldo dividiu com Kaio no meio de campo e deixou o pé na barriga do camisa 7 do Brasil. Cartão vermelho direto. Assim o Boa pouco chegou ao gol do Brasil após a expulsão. O Brasil seguiu buscando o ataque e o segundo gol veio aos 29 minutos, após boa triangulação entre Kaio e Pereira pelo lado direito de ataque. O camisa 10 cruzou na área e Maicon Assis chegou chutando de primeira, de canhota, no canto do goleiro Fabrício. Era o gol da vitória do Brasil.

Com o vitória o Brasil chegou aos 18 pontos e é o primeiro dentro do Z-4, na 17ª colocação. A próxima partida será contra o Guarani, em Campinas, no sábado, às 16:30h.

COLETIVA DO TREINADOR GILMAR DAL POZZO

MELHORES MOMENTOS

Noite quente na Baixada

Por Marcelo Barboza

Apesar da previsão de frio congelante em Pelotas, a noite de sábado promete ser quente para o torcedor Xavante. O Brasil enfrentará a tradicional Ponte Preta hoje à noite no estádio Bento Freitas, à partir das 21 horas, em partida válida pela 10ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série B.

Acostumada a jogar a Série A, a Ponte Preta chega à Pelotas em um momento não tão bom. Considerada uma das favoritas à subir, o time de Campinas é apenas o 14º colocado, um ponto a frente do Brasil, com 11. O destaque da equipe é o atacante André Luis, artilheiro da equipe no campeonato com 4 gols. O rodado meia Tiago Real é o principal armador do time e deve ter atenção especial da marcação do Brasil.

O Brasil não terá Bruno Collaço, lesionado, mas terá a volta de Toty, que estava suspenso e não enfrentou o Oeste na última partida. No mais, Clemer terá todo o elenco à disposição. Caso não vença a partida, o Brasil corre o risco de entrar na zona de rebaixamento. A tendência é que Clemer comece a partida com Marcelo Pitol, Éder Sciola, Leandro Camilo, Rafael Dumas e William Machado; Leandro Leite, Itaqui, Toty e Calyson; Lourency e Luiz Eduardo.

Na história, Brasil e Ponte Preta se enfrentaram apenas duas vezes. Na primeira partida, o Brasil visitou a Ponte no estádio Moisés Lucarelii, na fase segundo turno do Campeonato Brasileiro 1985. O placar foi de 2 a 2. Construiram o placar Márcio Luís e Régis, pela Ponte Preta, e Andrezinho e Bira, pelo Brasil. A segunda partida foi no Bento Freitas, válida também pelo Campeonato Brasileiro de 1985, e o Brasil venceu por 2 a 0, com dois belos gols de Gilson, de bicicleta, e Júnior Brasília.

Abaixo assista aos gols dessa partida de 1985 na Baixada. Quem sabe os belos gols marcados naquela noite inspirem os nossos jogadores.

O reencontro com a vitória

Por Marcelo Barboza

O jogo da tarde desse sábado tinha cara de decisão. Nem tanto pelos pontos a se conquistar, mas para algumas definições na sequência do campeonato. O Brasil vinha de um resultado horroroso contra o Sampaio Corrêa e o treinador Clemer, junto com o elenco, vinha muito pressionado. O adversário era o Londrina, que também não vinha de bons resultados.

A partida começou em ritmo lento. Todo o primeiro tempo foi muito sonolento. O Londrina chegou com perigo em duas oportunidades em uma cobrança de escanteio, onde Marcelo Pitol evitou o gol olímpico, e depois em um chute de fora da área que passou perto da trave esquerda de Pitol. O Brasil chegou com chute de fora da área de Itaqui, onde o goleiro Wagner espalmou para o lado e uma cabeçada de Calyson, que Wagner fez boa defesa. No mais, o jogo foi muito fraco em ambos os lados.

Já a segunda etapa foi bem diferente. O Brasil quase abriu o placar aos seis minutos, onde Éder Sciola cruzou da direita e Lucas Costa cabeceou para dentro do próprio gol mas Silvio salvou em cima da linha. Na sobra, Lourency cruzou da esquerda e a bola foi desviada para escanteio. Na cobrança do escanteio, Itaqui cruzou na área, Lourency desviou de cabeça no primeiro pau, e Éder Sciola entrou sozinho no segundo pau para tocar com o de pé direito para o fundo das redes. Era o gol do alívio para o Brasil.

Aos 20 minutos veio o segundo gol. Em bola cruzada na área, Luiz Eduardo cabeceou a bola nas costas da zaga paranaense e Calyson dividiu com o goleiro Wagner. Na sobra, Luiz Eduardo tocou de lado para Lorency encher o pé e estufar a rede de Wagner. Uma paulada. Aos 22 minutos Calyson perdeu um gol feito, depois de um grande lançamento de Luiz Eduardo. O camisa 10 Xavante esperou demais e acabou perdendo o gol na cara de Wagner. Mas aos 28 minutos, o menino Kaio, que havia entrado no lugar de Calyson, fez grande jogada pela direita, deu um drible da vaca no lateral Roberto, e cruzou para trás, onde estava o artilheiro do Campeonato Brasileiro da Série B 2018, Éder Sciola, que bateu de primeira no canto de Wagner. Foi o quinto gol de Sciola no campeonato, artilheiro da competição ao lado de Gustavo do Fortaleza.

Depois do terceiro gol, o Londrina se entregou. Então o Brasil administrou o jogo, chegou com perigo em algumas bolas paradas e alcançou a sua segunda vitória no campeonato.

Com a vitória o Brasil chegou aos 8 pontos e no momento é o 11º colocado. A rodada ainda prossegue com mais dois jogos hoje. A próxima partida será contra o CRB em Maceió, onde vencemos nos dois últimos anos. A partida será no próximo sábado, às 16:30h.

ÁUDIOS

Rádio Pelotense AM

Rádio Difusora AM

VÍDEOS

Compacto Blog Xavante

Melhores momentos

Sem chutar ao gol, Brasil perde pro Coritiba

Por Marcelo Barboza

O Brasil viajou até Curitiba em busca da sua segunda vitória no Campeonato Brasileiro da Série B contra o Coritiba. O time paranaense poderia ser ultrapassado pelo Brasil em caso de vitória Xavante, assim subiríamos de posição. Porém a vitória não veio e saímos de Curitiba com a nossa segunda derrota.

Na primeira etapa o jogo foi muito parelho, ruim de assistir. O Coritiba arriscava em chutes de longe onde Marcelo Pitol fez algumas poucas defesas. O Brasil tinha boa posse de bola, mas trocando passes do meio do campo para a defesa. Nas poucas jogadas de ataque que teve, não soube finalizar. Welinton Júnior foi quem criou as duas únicas oportunidades do primeiro tempo. Na primeira ele arriscou de longe e chutou o chão, a bola saiu de fininho pela linha de fundo. A segunda ele arrancou em contra ataque, ganhou no corpo do zagueiro do Coritiba e chutou desequilibrado, quase pra lateral. Lourency corria sozinho do outro lado.

O segundo tempo foi mais movimentado, mas pro lado coxa branca. Coritiba seguia chutando de fora da área e Marcelo Pitol fazendo boas defesas. Mas aos 11 minutos, em cobrança de escanteio para nós, a bola foi afastada pela defesa paranaense e a bola caiu nos pés de Artur. Ele arriscou um lançamento mas bateu errado na bola, dando de presente para um jogador do Coritiba. Então eles puxaram o contra ataque e conseguiram um escanteio. Cobraram o escanteio rapidamente, sem a defesa do Brasil perceber, e Yan Sasse chutou da lateral da área, cruzado, mas sem muita força, e Marcelo Pitol não conseguiu realizar a defesa.

Aos 15 minutos o Brasil teve a sua melhor chance de gol. Chiquinho recuou fraco para Wilson e a bola caiu nos pés de Michel, mas o camisa 9 driblou pro lado errado e a defesa afastou o perigo. As possibilidades eram muitas, dar o drible da vaca, chutar de primeira, mas Michel escolheu a pior. Aos 26 minutos Artur cruzou da esquerda e Michel se antecipou ao zagueiro e cabeceou para fora. A partir dali só deu Coritiba, que obrigou Marcelo Pitol a trabalhar novamente. Sem conseguir uma pressão efetiva ao gol de Wilson, o Brasil conheceu a sua segunda derrota no Campeonato Brasileiro da Série B.

Com a derrota o Brasil estacionou nos 5 pontos e é o 14º, podendo terminar a rodada em 16º. A próxima partida será somente dia 19/05 contra o Sampaio Correia, no Bento Freitas.

OPINIÃO

Foi um daqueles jogos irritantes do Brasil. Sabem bem como é, né? Nosso jogo defensivo funcionou bem, o Coritiba chegou mais em chutes de fora da área. Porém a criação e o ataque deixaram a desejar, de novo. Muitos erros de passes, muito individualismo e novamente chances claras perdidas. Como vamos vencer sem chutar uma bola sequer no gol. NENHUMAAAA!! Conseguimos a proeza de não acertar o gol do Coritiba em 96 minutos de jogo.

É evidente que nos falta um camisa 10. Durante todo o Gauchão, Mossoró jogou e não rendeu o esperado. Calyson entrou e o time melhorou, porém erra demais. O menino Kaio, vindo do Real do Distrito Federal, entrou ontem e o jogo já mudou um pouco. Alguém que pega a bola e leva o time pra frente. Porém não deve ser o Kaio o nosso protagonista. Guri novo, com pouca experiência, vai sucumbir em alguns jogos. Mas pode ser uma boa opção para algumas partidas. O Deyvid Sacconi deve estar com uma perna amputada, não é possível. Porque não joga? Porque trouxeram? A direção fala em aguardar, esperar o mercado dar uma esfriada para ir atrás do meia. Estão tentando mais um ex-Inter, que está largado no Paraná Clube, o Alex Santana.

Nessa Série B temos perdido os jogos em erros individuais. Contra o São Bento Valdemir fez um pênalti bobo. Contra o Avaí Artur deixou um cara deles cabecear sozinho dentro da pequena área. Contra o Paysandu Rafael Vitor fez um pênalti bizarro e ontem contra o Coritiba Artur entregou a bola que gerou o escanteio e parecia que dava pro Pitol ter defendido aquela bola. São muitos erros individuais. Óbvio que erros vão acontecer, senão todos os jogos terminariam 0 a 0. O problema é que quando os outros erram, nós não aproveitamos. Ou se treina pra melhorar ou se trocam as peças. Artur vem errando continuamente e sempre é titular. Bruno Collaço já mostrou que pode render mais. O capitão corre de um lado pro outro, briga com o juiz e só. Para fazer isso, põe o Vacaria, pelo menos tem mais perna. Michel teve as oportunidades que precisou e perdeu gols que não poderia perder. Não é mau jogador, longe disso, mas provou que o momento não é dele. Luiz Eduardo deve voltar ao time tiular. Tiago Cametá fez uma boa partida, mostrou ser muito qualificado. A opção de Sciola no meio me parece invenção demais, não vi nada de interessante.

Alguns torcedores Xavantes já estão desesperados, alguns até pedindo a saída de Clemer. Eu acho cedo para isso. Depois que o time considerado titular jogar umas três ou quatro partidas e a coisa não melhorar, aí a análise precisa ser outra. O meu time titular seria Pitol, Cametá, Rafael Vitor, Heverton e Bruno Collaço; Vacaria, Itaqui e Toty; Lourency, Welinton Júnior e Luiz Eduardo. Mas na minha cabeça, ainda temos que ir ao mercado em busca de um camisa 10 e um atacante de lado de campo. Para aí sim encaixar o time e buscar os resultados.

ÁUDIO

MELHORES MOMENTOS