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Na estreia em casa, a vitória não veio

Por Marcelo Barboza

Em busca de uma boa apresentação na sua estreia em casa no Campeonato Brasileiro da Série B, o Brasil enfrentava o Londrina, equipe que também havia perdido na primeira rodada. Com todos os reforços à disposição do treinador Rogério Zimmermann, a espera era por ver quais deles seriam titulares.

E lá pelas 18:30h a escalação foi liberada e podemos ver que quatro substituições foram feitas em relação ao time que havia perdido em Campinas para o Guarani. Teco, poupado por conta do choque de cabeça que teve no jogo com o Guarani, deu lugar à Leandro Camilo. Na lateral-direita Wender substituía o irregular Éder Sciola, e no meio de campo que vieram as mudanças menos esperadas. Elias e Rafinha entraram no lugar de Nem e Juninho. Wagner, o último a chegar na Baixada, estava no banco de reservas. Lenílson nem lista pegou.

A partida começou com o Brasil tentando abafar o Londrina, mas o time paranaense jogava no contra ataque e soube segurar o impeto Xavante nos minutos iniciais. Em jogadas de escanteios e cobranças de laterais no ataque do Brasil, eram chances de contra ataques muito bem aproveitadas pelo Londrina, chegando com muita rapidez ao ataque. Mas na primeira etapa as principais chances de gol foram do Brasil. Chutes de fora da área assustaram o goleiro Zé Carlos com João Afonso e Elias.

E em um desses ataques, em cobrança de lateral dentro da área, Rodrigo Silva desviou de cabeça e Rafinha dominou na barriga já ajeitando para chutar ao gol, mas Ítalo meteu o braço na bola e o juizão marcou pênalti. Rodrigo Silva foi para a cobrança e deslocou o goleiro, batendo rasteiro no canto direito de Zé Carlos. Era o primeiro gol de Rodrigo Silva com a camisa do Brasil. Ainda no primeiro tempo, em contra ataque, o Londrina chegou na cara do gol com Elton, mas o meio-campo chutou para fora.

Na segunda etapa o jogo foi parecido com o primeiro, porém o Brasil com menos intensidade. O Londrina chegou ao gol de empate logo aos sete minutos. Em uma saída de bola onde Marlon passou apertado para Elias, o Londrina roubou a bola e Elton cruzou na área onde Jonatas Belusso e Leandro Camilo dividiram e a bola encobriu Eduardo Martini e Marlon não conseguiu tirar a bola antes de ultrapassar a linha. Era o gol de empate do time paranaense. A partir dali o Brasil foi um misto de nervosismo e cansaço. Mesmo com as substituições, o Brasil chegou poucas vezes ao gol de Zé Carlos. A melhor delas foi em uma grande jogada de Rafinha com Marlon, onde o lateral passou para Elias na entrada da área. Elias bateu de primeira e Zé Carlos deu rebote nos pés de Wender, que entrava voando na área, mas acabou chutando por cima. O Londrina foi cozinha o jogo e assim acabou a partida, 1 a 1.

ANÁLISE DA PARTIDA

O Brasil melhorou bastante em relação ao Gauchão, sem dúvida. A bola fica mais no chão, o time troca mais passes. Porém ainda é muito pouco para um time que quer jogar a Série B. Por mais que muitos jogadores praticamente fizeram a sua estreia hoje, o time ainda parece um amontoado de jogadores. O time parece mal treinado, essa é a verdade.

Na defesa, Wender passa mais segurança do que Éder Sciola, mas no segundo tempo ele cansou e tomou um sufoco do garoto Arthur, de 19 anos. É muita volúpia e vontade, mas ainda falta qualidade. A dupla de zaga foi um dos pontos positivos hoje. Evaldo foi um dos melhores em campo. Na primeira etapa não errou nenhum bote. Leandro Camilo voltou a ser titular e deu muito menos balão do que vinha fazendo no Gauchão. E pela esquerda Marlon parece meio travado. Não dá para saber se é físico ou se acabou a pilha dele mesmo. Precisa melhorar bastante.

E hoje o maior problema do Brasil foi em frente a sua área. O Londrina chegava com muito perigo nos contra ataques e pelo meio do campo. João Afonso e Leandro Leite subiam a marcação quando o time atacava e na recomposição erma lentos. Dessa forma os dois zagueiros ficaram mano a mano diversas vezes com os meias e atacantes do Londrina. Sorte nossa que a dupla de zaga estava bem. O nosso capitão deve ter chegado ao seu limite técnico e físico. Como está mal. Com a bola no pé nunca foi dos melhores, mas na marcação caiu demais. Ele corre, corre, corre e não da uma chegada no adversário, rouba pouquíssimas bolas. João Afonso tem o dobro de roubadas de bola do que Leandro Leite nessa Série B. Mas já sabemos que pode chover canivete que o capitão não deixará o time titular. É a tal convicção.

Na armação do time, Elias e Rafinha eram quem comandavam o ataque. Rafinha muito bem. Participativo e com muita qualidade, criou boas chances de ataque. Elias recebia mais bolas que Rafinha porém perdia mais também. Na primeira etapa o Londrina chegou três vezes com perigo após Elias perder a bola no ataque. Mas Elias não foi mal, buscou o gol e arriscou alguns chutes de fora da área. Wagner fez a sua estreia mas pouco pode fazer, o jogo já estava feio quando ele entrou. Algumas vezes tenta puxar um ataque e o time estava todo na defesa. E novamente tivemos uma dupla de ataque inoperante. Bruno Lopes tem muita disposição porém aparece pouco no jogo. Volta para marcar mas chega pouco perto do gol. Ele tem mais jeito de camisa 9 do que jogador de lado de campo. E Rodrigo Silva foi bem no jogo aéreo mas pouco efetivo na hora de uma tabela, de uma troca de passes. E na segunda etapa ele estava morto de cansado. Ainda precisamos achar uma solução para o ataque. E ela não parece estar no banco de reservas.

Precisamos ainda contratar, principalmente no ataque. Lincom, que a imprensa disse estar contratado ainda não apareceu. Parece que Gustavo Papa irá renovar o seu contrato, que já terminou, até o final do ano. Sobre isso é melhor nem comentar. O certo seria trazer mais dois atacantes, um lateral-direito e um volante para ser titular. Mas o nosso presidente disse que não tem dinheiro por culpa da torcida. Então meus amigos, vamos colocar o nosso Xavante em nossas orações. Vai ser bruto.

A próxima partida será daqui há 10 dias, contra o Goiás em Goiânia. Goiás, lanterna da Série B com duas derrotas.

FICHA TÉCNICA

G.E.Brasil: Eduardo Martini, Wender, Leandro Camilo, Evaldo e Marlon; Leandro Leite, João Afonso (Itaqui), Rafinha (Marcinho) e Elias; Bruno Lopes (Wagner) e Rodrigo Silva. Técnico: Rogério Zimmermann.
Londrina: Zé Carlos; Lucas Ramon, Silvio (Luizão), Matheus e Igor Miranda; Ícaro, Jardel e Celsinho (Rafael Gava); Artur, Jonatas Belusso e Elton Martins (Safira). Técnico: Claudio Tencati.
Gols: Rodrigo Silva aos 35′ do 1ºT (GEB) e Jonatas Belusso aos 7′ do 2ºT (LON).
Cartões amarelos: Wagner (GEB), Ícaro e Safira (LON).

ÁUDIOS

*capturados da Rádio Pelotense AM

VÍDEOS

Melhores momentos – Imagens SporTV

Na estreia do Gauchão, Brasil empata com o Juventude

A estreia no Gauchão desse ano era diferente para a torcida Xavante. Acostumados a saber o time do 1 ao 11, dessa vez iniciávamos o campeonato com muitas caras novas e muitas dúvidas, principalmente. Com a saída de muito jogadores após a Série B do ano passado, a direção Xavante teve que se virar para reformular o elenco para o ano em que o Brasil terá o melhor calendário de sua história. O planejamento escolhido pelo clube não foi dos melhores, chegou no mercado tarde demais e teve dificuldades para acertar com alguns jogadores. Para agravar um pouco, o tempo de pré-temporada foi menor do que os demais anos e, com a chegada tardia de alguns jogadores, o ajuste do time acontecerá com o Gauchão e a Copa da Primeira Liga em andamento.

O JOGO

Na primeira partida oficial do ano, o adversário era o Juventude, vice-campeão gaúcho e agora nosso companheiro de Série B. O time da serra também passa por reformulação, pois perdeu treinador e vários jogadores importantes. A expectativa era de um jogo muito igual e realmente foi.

A disputa foi tão intensa que com menos de um minuto de jogo o centroavante Gustavo Papa levou uma cotovelada maldosa do zagueiro Juan, na primeira disputa de bola. Foi o primeiro cartão amarelo do jogo. O Juventude começou melhor e criou algumas oportunidades de gol. Mas o Brasil respondeu rápido, principalmente com as jogadas do meia Aloísio, que fazia a sua estreia oficial com a camisa Xavante. Nesse momento do jogo, Gustavo Papa já havia saído de campo pois teve tonturas por conta do lance inicial da partida. No seu lugar entrou o também estreante Bruno Lopes. E foi Bruno que teve uma das principais chances de gol na primeira etapa. Aloísio arrancou pelo meio de campo e depois de cortar um zagueiro, na entrada da área, passou para Bruno que tentou marcar o gol com uma cavadinha, por cima do goleiro Douglas, mas a bola acabou indo para fora. Outra grande chance pro Brasil foi em uma cobrança de escanteio de Marlon, pelo lado direito de ataque. O lateral colocou a bola na primeira trave e Nem cabeceou para grande defesa de Douglas, que colocou a bola para escanteio. O Juventude também chegou com perigo, mas Eduardo Martini estava em uma grande noite, como tem sido recorrente nos últimos anos. Uma muralha.

Na segunda etapa os dois times mostraram desgaste físico. Mas o Juventude foi quem dominou a posse de bola. O Brasil tentava escapar nos contra ataques com Aloísio e Jean Silva. Em uma dessas arrancadas, Lenilson recebeu pelo lado esquerdo, puxou para o meio e bateu forte, de direita, para boa defesa de Douglas. O Juventude tentou ensaiar uma pressão mas não teve efeito. A defesa rubro-negra estava intransponível. E assim a partida terminou, sem gols.

Agora o Brasil volta as suas atenções para a Copa da Primeira Liga. O Xavante enfrenta o Internacional, no estádio Beira-Rio, na próxima quarta-feira, às 19:30h. A partida será transmitida para todo país pelo canal SporTV e para o Rio Grande do Sul pelo canal fechado Premiere. É a hora de colher os frutos do grande trabalho feito nos últimos anos. Grande jogos e grandes adversários. O Brasil viaja para Porto Alegre na terça-feira, de avião.

ANÁLISE DA PARTIDA

A expectativa era enorme por parte da torcida. O sentimento era novo para nós. Não teríamos mais em campo aquela base já conhecida. Teríamos novos nomes, principalmente do meio para frente. Lenilson, Aloísio, Jean Silva, Marcinho, Juninho, Bruno Lopes… todos eram novidades e um tanto que desconhecidos por nós torcedores. Mas conforme o jogo foi começando, já dava pra ver que o estilo de jogo era o mesmo da Série B. A comparação pode não ser própria, mas não há como não comparar. Leandro Leite e Nem eram os volantes. Lenilson fez o lado direito, assim como Felipe Garcia fazia. Inclusive voltando para marcar as subidas do lateral-esquerdo adversário. Aloísio jogou mais centralizado, assim como Diogo Oliveira jogava. Pela esquerda, Jean Silva fazia o papel de Elias e na frente Gustavo Papa talvez fosse fazer as vezes do Ramon. Como jogou pouco, não temos como saber. Mas o esquema era esse, o mesmo da Série B. São nomes diferentes, características diferentes, mas o esquema de jogo parece seguir o mesmo.

O Brasil jogou como jogou grande parte das partidas fora de casa na Série B. Muito bem fechado atrás e buscando o contra ataque. Se o time já estivesse com um ritmo legal de jogo, daria para fazer uma análise melhor, mas hoje foi tudo na base da vontade. Bem organizado, mas na vontade. Claramente os jogadores cansaram na segunda etapa, o que é totalmente normal. Mas já deu pra ver que Bruno Lopes é muito aguerrido e tem jeito com a bola. Aloísio foi o nosso melhor jogador, carregando o time para o ataque e criando as nossas melhores chances de gol. Lenilson jogou mais taticamente do que individualmente, mas aguentou bem os 90 minutos. No geral, foi uma boa estreia.

Agora é ver com que time vamos à campo na quarta. Talvez Juninho e Marcinho sejam opções para o ataque, até mesmo para rodar o elenco e evitar maiores desgastes nesse início de temporada.

VÍDEOS

MELHORES MOMENTOS – IMAGENS PREMIERE FC

Melhores momentos – Juventude 0x0 Brasil

🎬 Confira os melhores momentos de Juventude 0x0 Brasil, estreia Xavante no Gauchão 2017 🔴⚫

🎥 Imagens: Premiere Futebol Clube

Publicado por Grêmio Esportivo Brasil em Domingo, 29 de janeiro de 2017

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ENTREVISTA COLETIVA COM O TREINADOR ROGÉRIO ZIMMERMANN – IMAGENS AI/GEB

Brasil empata com Avaí em dia de festa da torcida Xavante na Ressacada

O torcedor Xavante viveu fortes emoções na Série B de 2016, e na última partida não poderia ser diferente. O Brasil enfrentou o Avaí em Florianópolis em um jogo que não valia nada para os dois times. O Avaí já estava com a vaga na Série A garantida e o Brasil não tinha chances de acesso e nem de rebaixamento. Mas era o jogo de comemoração pelos ótimos momentos que vivemos na competição e o jogo de despedida de alguns jogadores que durante muitos anos defenderam a nossa camisa. E a torcida Xavante entendeu isso perfeitamente e lotou o seu espaço no estádio da Ressacada e fez uma festa espetacular.

Desde cedo torcedores avaianos e Xavantes já rondavam o estádio da Ressacada. Os catarinenses em clima de festa pelo acesso e os Xavantes chegavam de ônibus que vinham de Pelotas e muitos torcedores que moram pelas redondezas. O clima muito pacífico entre as torcida. Aos poucos, os torcedores Xavantes foram entrando para o estádio e o espaço que nos foi destinado ia sendo tomado. A bateria da XASC ditava o ritmo da torcida e começava o show. Pelo lado azul, as arquibancadas estavam praticamente lotadas. Na entrada do time do Brasil em campo, foi lindo de ver a recepção da torcida rubro-negra. A velha e histórica chamada da Garra Xavante ecoava na Ressacada. Todos os avaianos com os olhos voltados para a nossa torcida. E o bacana da nossa torcida é que para esse jogo especialmente, tinha muito povão. Muita gente que não teve a chance de ir aos jogos do Bento Freitas, juntou o seu dinheiro para ir à Floripa. Via-se isso pela emoção e felicidade de todos que ali estavam.

O jogo começou com o Brasil criando chances de gols e isso só alimentava a nossa torcida. Os catarinenses ficavam apenas a nos olhar e de vez em quando entoavam algum canto. E assim foi todo o primeiro tempo. No intervalo, o samba comeu solto no canto vermelho da Ressacada. Na volta do segundo tempo, o Brasil marcou o seu gol logo aos seis minutos com Ramon. Na comemoração, o camisa 9 correu até a torcida e beijou o distintivo do Brasil. Muito emocionado, Ramon agradecia à torcida pois era a sua despedida do clube. E foi com o gol que a Ressacada explodiu. Os quase 15 mil avaianos assistiram ao show da torcida Xavante. O Avaí empatou aos 18 minutos com Rômulo, mas isso pouco importava. Estávamos ali para ver o Brasil jogar, como sempre. Vitórias ou derrotas são consequências do que acontece no campo, na arquibancada, para nós, tudo era festa.

A partida se encaminhou para o 1 a 1, com o Brasil tendo as melhores chances no final da partida. Com o apito final, foi a hora do time ir até a torcida e agradecer pelo apoio de sempre e a hora da torcida ovacionar a cada um dos jogadores e comissão técnica por tudo que fizeram com a camisa do Brasil nessa Série B. Foi uma tarde típica de torcedor Xavante. Churrasco na praia, cerveja na frente do estádio, sambão no intervalo e festa na arquibancada.

O Brasil fez uma baita Série B. Perambulou pelo G4 durante várias rodadas, teve o vice-artilheiro da competição, venceu o Bahia, o Vasco, o Ceará, enfiou três no Avaí, teve o Martini pegando tudo e tivemos a torcida Xavante presente em TODOS os jogos fora de casa. Recuperamos o nosso lugar no futebol do país.

O ano de 2016 está chegando ao fim mas ainda iremos destrinchar essa Série B aqui no blog. Falaremos do que houve de bom, o que houve de ruim, o que vem pela frente e o que podemos esperar de 2017.

Que tenhamos mais dias como esse último sábado em Floripa. O amor do torcedor Xavante só se renova em dias como esse. Que orgulho dessa torcida. Que orgulho desse clube.

Foto: Jonathan Silva

FICHA TÉCNICA

Avaí: Renan, Alemão, Fábio Sanches, Capa, Luan, João Felipe (Judson), Renato, Marquinhos (Toshi), Diego Jardel e William (Rômulo). Técnico Claudinei Oliveira.
G.E.Brasil: Eduardo Martini, Weldinho, Evaldo (Cirilo), Teco, Marlon, Leandro Leite, Washington, Diogo Oliveira (Marcão), Felipe Garcia, Ramon e Nathan (Gustavo Papa). Técnico Rogério Zimmermann.
Local: Estádio da Ressacada, Florianópolis-SC.
Horário: 17:30h.
Gols: Ramon aos 6′ do 2º tempo (GEB); Rômulo aos 18′ do 2º tempo (AVA).
Cartões amarelos: Evaldo, Leandro Leite e Washington (GEB); Alemão, Fábio Sanches, Renato e Rômulo (AVA).

VÍDEOS

Melhores momentos – Premiere FC

Festa da torcida Xavante

Brasil empata com o Paysandu e crava os dois pés no G-4

Jogando no estádio do Mangueirão, em Belém do Pará, o Xavante empatou em 1 a 1 com o Paysandu e se mantém no G-4 da Série B. Os gols da partida foram marcados por Weldinho para o Brasil e Tiago Luís para o Paysandu.

O JOGO

O Paysandu começou o jogo sabendo que precisaria da vitória. A situação do time paraense não é nada boa no campeonato. Então desde o primeiro minuto de jogo o time da casa foi para cima, com um grande volume de jogo. Mas antes mesmo de chegar com perigo ao gol de Eduardo Martini, o Brasil abriu o placar aos 4 minutos de jogo. Em jogada pela direita, Felipe Garcia deu belo passe para Weldinho que invadiu a área em velocidade e na tentativa de cruzar a bola para Elias marcar, a bola pegou na perna direita do goleiro Emerson e entrou. O primeiro gol com a camisa Xavante foi muito comemorado pelo lateral-direito rubro-negro. Com o gol sofrido, a situação do time paraense ficou ainda mais tensa. Mas o Paysandu foi para cima do Brasil. De um cruzamento da esquerda, Leandro Cearense pegou de primeira e obrigou Eduardo Martini a fazer uma grande defesa. Mas logo em seguida, aos 15 minutos, o Paysandu empatou a partida. Lucas recebeu passe dentro da área e rolou para Tiago Luís, que pegou de primeira e mandou a bola no ângulo, sem chances para Eduardo Martini. Um belo gol.

Após o gol de empate, o Paysandu seguiu tentando pressionar o Brasil, que saia muito bem no contra ataque. Em um desses contra ataques, Ramon recebeu pela direita e da entrada da área soltou um foguete, por cima do gol. Diogo Oliveira, que entrava sozinho dentro da área, reclamou com o camisa 11 do Brasil. As duas melhores chances de gol na primeira etapa foram em lance que Paysandu mancou uma bola no travessão, em cobrança de escanteio e com Washington, que chutou para fora em boa jogada de Marlon pela esquerda.

A segunda etapa começou em ritmo mais lento que a primeira. Mas logo no início, Weldinho salvou uma cabeça do zagueiro Gilvan em cima da linha. Mailson recebeu dentro da área e bateu forte após giro em cima de Cirilo, mas a bola foi para fora. O Brasil seguia firme na defesa e saindo nos contra ataques, nessa segunda etapa com menor eficiência do que na primeira. Em um dos contra ataques, Diogo Oliveira lançou Nathan, que havia entrado no lugar de Elias. Nathan entrou na área, aos trancos e barrancos, e finalizou para fora. O Paysandu seguia tentando uma pressão mas a defesa Xavante não dava mole pro ataque do Papão. E no final da partida a grande chance de gol foi do Brasil. O volante Marcão, que havia entrado no lugar de Ramon, recebeu belo passe de Diogo Oliveira pelo lado direito e chutou cruzado e a bola passou raspando a trave do goleiro Emerson. Seria o gol da vitória.

Com o empate o Brasil chegou aos 40 pontos e se firmou de vez no G-4, garantindo a terceira colocação ao final da rodada. A próxima partida será contra o Luverdense na próxima terça-feira, 13/09, às 21:30h.

ANÁLISE DA PARTIDA

O Brasil vem embalado nessa Série B. Dos últimos quatro jogos fora de casa o Brasil venceu três e empatou um. Um ótimo retrospecto. E fez o seu jogo de sempre ontem em Belém. Com uma grande consistência defensiva, o Brasil soube segurar o Paysandu que vinha desesperado pro jogo. O que não encaixou tão bem como na últimas partidas, foi o contra ataque, principalmente no segundo tempo. Talvez por isso a vitória não veio.

Mas realizamos um bom jogo. Como diz o professor Rogério Zimmermann, é ponto conquistado. Eduardo Martini mais uma vez foi uma muralha. Que fase anda o nosso goleirão. Dá muita segurança pro time. Weldinho cada vez se soltando mais, com uma facilidade tremenda para chegar ao fundo do campo. Diogo Oliveira e Felipe Garcia foram pouco acionados na partida. O nosso camisa 10 foi mais ativo do que Felipe. Mas receberam poucas bolas.

A dupla de zaga foi muito bem. Cirilo ganhou quase todas por cima e Leandro Camilo está em grande fase. Camilo jogou todos os jogos na Série B e vem sendo o jogador com melhor regularidade nos jogos, ao lado de Eduardo Martini.

A rodada terminou e alguns resultados nos ajudaram, onde nossos adversários que estão fora do G-4 não conseguiram vencer. Com a derrota do CRB e a vitória do Atlético-GO, terminamos a rodada na terceira colocação, dois pontos a frente do CRB e do Ceará. Agora vamos à Lucas do Rio Verde para um jogo encardido com o Luverdense. Jogar lá não é fácil. Mas estamos com o time muito bem encaixado e podemos sim sair de lá com uma vitória. Temos que pensar sempre jogo a jogo. O nosso primeiro objetivo está muito próximo, que é chegar aos 45 pontos. Como diz o outro, “pezinho no chão”.

Foto: Jonathan Silva

FICHA TÉCNICA

G.E.Brasil: Eduardo Martini, Weldinho, Cirilo, Leandro Camilo, Marlon (Brock), Leandro Leite, Washington, Diogo Oliveira, Elias (Nathan), Felipe Garcia e Ramon (Marcão). Técnico Rogério Zimmermann.
Paysandu: Emerson, Roniery, Fernando Lombardi, Gilvan, João Lucas, Ilailson, Augusto Recife, Lucas (Rafael Costa), Tiago Luís (Robert), Mailson (Bruno Veiga) e Leandro Cearense. Técnico Dado Cavalcanti.
Local: Estádio Mangueirão, em Belém-PA.
Horário: 21:30h.
Gols: Weldinho aos 4′ do 1º tempo (GEB), Tiago Luís aos 15′ do 1º tempo (PAY).
Cartão amarelo: Bruno Veiga (PAY).

ÁUDIOS

*capturados da Rádio Pelotense AM

VÍDEOS

Os gols da partida – Imagens TV Globo

Com erro da arbitragem, Brasil empata na Baixada

Brasil enfrentou o Luverdense no estádio Bento Freitas na noite dessa sexta-feira e empatou em 1 a 1. A partida ficou marcada pelo erro grosseiro do bandeira número um que anulou um gol legítimo de Felipe Garcia.

O Brasil, como fez contra o Paraná e Bragantino, começou a partida em cima do adversário e o gol saiu logo no início da partida. Aos dez minutos Leandro Leite, em noite de grande atuação, roubou a bola pela direita e passou para Felipe Garcia. O artilheiro Xavante na competição cruzou a bola no segundo pau e Ramon bateu de primeira, de canhota, por baixo do goleiro Gabriel Leite. Ainda no primeiro tempo veio o lance que poderia ter mudado o rumo da partida. Após cobrança de lateral de Wender, a bola sobrou para Diogo Oliveira na entrada da área. O meia Xavante bateu de perna esquerda e Felipe Garcia desviou para o gol. Mas o bandeira marcou impedimento de Garcia erroneamente. O replay mostrou que três jogadores do Luverdense davam condições à Felipe. Um erro grotesco.

Na segunda etapa o Luverdense marcou logo aos cinco minutos. Jean Patrick foi lançado pelo lado esquerdo e tocou na saída do goleiro Eduardo Martini. Jogada bem trabalhada. O Brasil não criou muito durante o segundo tempo. Marcos Paraná apagado na partida e Diogo Oliveira em noite não tão inspirada, não conseguiram conduzir o Brasil para o gol da vitória. No final da partida o Brasil partiu para o abafa. Rogério Zimmermann colocou Gustavo Papa e o time criou algumas chances de gol, principalmente com Nathan, que havia entrado no lugar de Marcos Paraná. Mas a partida terminou mesmo com o empate, 1 a 1.

Com o empate o Brasil chegou aos 11 pontos e fechou o dia na quarta posição. Amanhã mais seis jogos completam a rodada. A próxima partida será contra o Criciúma na próxima terça-feira, 07/06, às 19:15h, no estádio Heriberto Hulse.

FICHA TÉCNICA

G.E.Brasil: Eduardo Martini, Wender, Cirilo (Teco), Leandro Camilo, Marlon, Leandro Leite, Washington, Felipe Garcia, Diogo Oliveira, Marcos Paraná (Nathan) e Ramon (Gustavo Papa). Técnico: Rogério Zimmermann.
Luverdense: Gabriel Leite, Raul Prata, Luiz Otávio, Everton, Paulinho, Jean Patrick, Ricardo, Kazu, Ricardo (Da Mata), Sergio Mota (Erik), Régis e Hugo. Técnico: Junior Rocha.
Gols: Ramon 10′ 1º tempo (GEB); Jean Patrick 5′ 2º tempo (LUV).
Cartões Amarelos: Cirilo (GEB); Paulinho e Kazu (L).

ÁUDIOS

*capturados da Rádio Xavante

VÍDEO

Compacto Blog Xavante

Melhores Momentos – Imagens PFC