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Entrevistas coletivas da semana

A semana que passou foi de muito trabalho no estádio Bento Freitas visando a partida contra o Fluminense no próximo dia 26 válido pela Copa da Primeira Liga. Os jogadores Bruno Lopes, Leandro Camilo, Leandro Leite, Teco e Marlon concederam entrevista coletiva durante a semana e falaram como está a preparação Xavante para os próximos desafios.

Confira abaixo o ótimo trabalho da Assessoria de Imprensa do clube.

BRUNO LOPES

LEANDRO CAMILO

LEANDRO LEITE

TECO


https://www.youtube.com/watch?v=t=9s

MARLON

Enfim a primeira vitória do ano

Na sua segunda partida pela Copa da Primeira Liga, Brasil conquista a sua primeira vitória na temporada e bate o Criciúma por 2 a 1 no Bento Freitas com dois gols de Gustavo Papa.

Por Marcelo Barboza

O JOGO

O Criciúma enviou para Pelotas um time alternativo mesclando reservas e jogadores da base, mas a gurizada incomodou bastante. Na primeira etapa o time catarinense comandou as ações da partida. Mas mesmo com a posse de bola, quem abriu o placar foi o Brasil. Aos 30 minutos, o lateral Carlos Eduardo tentou recuar a bola de cabeça para o goleiro Eduardo mas acabou dando uma assistência para Gustavo Papa. O centroavante teve apenas que tocar de perna esquerda no canto do goleiro catarinense e abrir o placar no Bento Freitas. Gustavo que havia entrado aos 10 minutos no lugar de Bruno Lopes, que saiu machucado.

Logo após o gol do Brasil, Leandro Camilo falhou no corte de um lançamento e Hélio Paraíba sai na cara do goleiro Carlos Eduardo. O goleiro Xavante cresceu pra cima do atacante catarinense que bateu e Carlos Eduardo fez grande defesa. Dez minutos depois do primeiro gol, Tiago Silva cruzou da esquerda, a zaga do Criciúma desviou de raspão e Gustavo Papa se adiantou ao seu marcador e marcou de cabeça. O Criciúma, que jogava com a marcação adiantada, jogando no campo do Brasil, não conseguia transformar toda a posse de bola em gols. Aos 42 minutos, Aloísio lançou Juninho que arrancaria para o gol sem marcação. Porém o bandeira marcou impedimento, erroneamente, pois Juninho estava no campo de defesa. No último minuto do primeiro tempo, a defesa do Brasil teve um apagão em uma cobrança de falta e Alan saiu na cara do gol, cabeceou para o alto e acertou o travessão. Na sobra a defesa do Brasil afastou para escanteio. O Criciúma terminou o primeiro tempo com 69% de posse de bola.

Na segunda etapa o jogo não foi muito diferente. O Criciúma seguiu tomando conta do jogo e o Brasil saindo nos contra ataques. Aos 9 minutos, Hélio Paraíba recebeu dentro da área, girou, e bateu para fora. Aos 19 minutos, após cobrança de escanteio de Rennan Oliveira, Leandro Camilo quase marcou, mas a defesa do Criciúma afastou. Aos 24, Rennan Oliveira fez um belo lançamento para Jean Silva que invadiu a área e chutou para fora. Aos 38 veio o lance curioso da partida. Após cobrança de falta, Lucas pegou de primeira no rebote e marcou um belo gol. Porém o árbitro da partida havia marcado falta de Rennan Oliveira em cima de Lucas e anulou o gol. Mas na cobrança da falta, Carlos Eduardo mandou a bola na gaveta, um golaço. Depois do gol o Criciúma tentou fazer uma pressão mas sem sucesso. Enfim veio a primeira vitória do Brasil no ano.

Com a vitória o Brasil marcou os 3 primeiros pontos na Copa da Primeira Liga e se igualou ao Fluminense na segunda colocação. Porém mesmo com o mesmo número de pontos, vitórias, gols pró e contra, o time carioca leva vantagem pois o Brasil possui um cartão vermelho. Ou seja, o Brasil precisará vencer no Rio de Janeiro para seguir na Copa.

A próxima partida do Brasil será na próxima sexta-feira, 17/02, às 21:30h, contra o Ypiranga no Bento Freitas. Será a primeira final do ano. O time de Erechim está na lanterna do campeonato e não se pode pensar em outro resultado a não ser a vitória.

ANÁLISE DA PARTIDA

A vitória demorou, mas veio em um momento importante. O Brasil terá um jogo muito decisivo contra o Ypiranga no Bento Freitas na próxima sexta-feira e essa vitória de hoje dará mais confiança aos jogadores. Hoje o Brasil não fez uma boa partida. Jogadores pareciam nervosos e as jogadas não fluíam. Nas oito partidas do ano, Rogério Zimmermann ainda não repetiu a mesma escalação em nenhuma partida. E isso fica evidente dentro do campo. O time ainda não está entrosado. O Criciúma veio a Pelotas com uma proposta de jogo diferente, com a saída de jogo pelo chão e marcando o time do Brasil com a defesa no meio do campo. Aos poucos o Brasil foi se encaixando no esquema de jogo do Criciúma e conseguiu acertar a marcação.

Na defesa, Evaldo fez mais um ótimo jogo ao lado de Leandro Camilo. Podem notar que hoje tivemos bem menos bagos para o ataque como tivemos nas últimas partidas. Wender mostrou toda a vontade de sempre na lateral-direita. No meio-campo, Galiardo sempre voluntarioso e mostrando que pode brigar por um lugar no time titular. Aloísio cansou rápido, mas segue sendo o cérebro do time. E no ataque, Jean Silva segue recebendo muita bola e criando muito pouco. Precisa ser mais agudo, mais vertical. E Gustavo Papa, de quem sempre cobramos boas atuações, fez o que tem que fazer todo bom centroavante, matar o jogo nas chances que tem. Em Veranópolis ele teve duas chances claras e não marcou. Hoje recebeu um presente do adversário, mas estava no lugar certo. E no gol de cabeça se antecipou muito bem à marcação e marcou o seu segundo gol. Mas ainda não podemos depender apenas de Gustavo Papa dentro da área. Precisamos de outro atacante de área para ser titular. Enfim parece que Rodrigo Silva poderá fazer a sua estreia. Já estava no banco de reservas hoje e poderá estar em campo na sexta-feira.

No futebol, confiança é a base de tudo. O jogador estando confiante, pode até o time estar mal, mas as coisas acontecem. E essa vitória de hoje pode muito ajudar a dar confiança ao time. O foco é o jogo de sexta e precisamos entrar como se fosse uma decisão. E é dessa forma que a torcida também tem que encarar. É jogo pra encher a Baixada e empurrar o Brasil para a vitória.

BOLA DENTRO

Evaldo foi muito bem na defesa. Mais ágil que Cirilo, ele praticamente não errou nenhum bote. Precisava ser titular ao lado de Leandro Camilo.

BOLA FORA

Jean Silva ainda não encontrou o seu jogo com a camisa do Brasil. É muito voluntarioso mas com a bola no pé ainda está devendo.

FICHA TÉCNICA

G.E.Brasil: Carlos Eduardo; Wender, Leandro Camilo, Evaldo e Tiago Silva; Leandro Leite, Galiardo, Juninho, Aloísio (Rennan Oliveira) e Jean Silva; Bruno Lopes (Gustavo Papa). Técnico: Rogério Zimmermann.
Criciúma: Eduardo Babiuk; Carlos Eduardo, Nino, Ianson e Chico (Natan); Lucas, Bessa e Eduardo (Flávio); Matheus (Alan), Hélio Paraíba e Kalil. Técnico: Raphael Bahia.
Gols: Gustavo Papa, aos 31′ do 1º tempo e 41′ do 1º tempo (GEB); Carlos Eduardo, aos 41′ do 2º tempo (CRI).
Cartões amarelos: Galiardo, Leandro Leite, Rennan Oliveira e Evaldo (GEB); Eduardo Babiuk, Eduardo, Chico e Hélio Paraíba (CRI).

ÁUDIOS

*capturados da Rádio Pelotense AM

VÍDEOS

Melhores Momentos – Imagens Premiere

Em busca de reabilitação, Brasil enfrenta o Criciúma na Baixada

Por Marcelo Barboza

Em meio há uma sequência de maus resultados dentro de campo, o Brasil enfrentará o Criciúma na noite dessa terça-feira no estádio Bento Freitas em partida válida pela segunda rodada da Copa da Primeira Liga. O treinador Rogério Zimmermann não terá à sua disposição o goleiro Eduardo Martini, expulso contra o Internacional, e Teco e Rodrigo Silva que seguem machucados. O time titular ainda é uma incógnita, até mesmo para Rogério Zimmermann, pois o Brasil vem de uma sequência grande de jogos, em início de temporada, e a recuperação dos jogadores será fator preponderante para definição dos titulares. Para seguir com chances de classificação na competição, o Brasil não poderá perder para o Criciúma para poder decidir a vaga à próxima fase contra o Fluminense no Rio de Janeiro, na próxima rodada.

O Criciúma virá à Pelotas com um time alternativo, mesclando jogadores que não estão sendo aproveitados no Campeonato Catarinense com jogadores da base. O técnico Deivid também não viaja para Pelotas, o auxiliar técnico do Criciúma, Raphael Bahia, comandará a equipe.

O Criciúma é um adversário duro com o Brasil ao longo da história. O Xavante disputou 22 jogos contra o Tigre na história e venceu apenas 5 vezes. Foram ainda 6 empates e 11 vitórias do Criciúma. O Brasil marcou 24 gols e sofreu 35. A primeira partida entre os dois times aconteceu no dia 14 de julho de 1963 no Bento Freitas. Foi uma partida amistosa e o Brasil venceu por 2 a 0, gols de Ênio Souza e Birinha. O Brasil jogou naquela tarde de domingo com Gióvio; Adílson, Osvaldo, Joceli e Canário; Caçapava e Birinha; Patucci (Pintinho), Ênio Souza, Raimundo (Gilberto) e João Borges (Mortosa). Nessa época o Criciúma ainda se chamava Metropol.

A última partida entre os dois times aconteceu na Série B do Campeonato Brasileiro do ano passado, no Bento Freitas, e o Criciúma venceu por 2 a 1. A última vitória do Brasil no confronto ocorreu na Série C do Campeonato Brasileiro de 2009, na Baixada. O Brasil venceu por 1 a 0, gol de Gilmar Baiano. Nessa partida o Brasil jogou com João Paulo; João Rodrigo (Gilmar Baiano), Fabinho, Cassel, Alex Martins e Júnior; Ramos, Marcos Alexandre e Chiquinho (Gleidson); Kélson e Alexandre Acerola (Eraldo).

A partida começa às 21:30h na Baixada e terá no apito o árbitro Felipe Fernandes Lima, auxiliado por Márcio Eustáquio Santiago e Marcus Vinícius Gomes, todos de Minas Gerais. Os ingressos custam R$60,00, sendo que mulheres pagarão metade do preço, e os sócios em dia fazem check-in por R$10,00.

Os dados estatísticos são do mestre Izan Muller.
Foto: Carlos Insaurriaga/AI GEB.

Brasil estreia na Copa da Primeira Liga em busca de quebra de tabu

Por Marcelo Barboza

Na noite dessa quarta-feira o Brasil enfrenta o Internacional no estádio Beira-Rio em partida válida pela primeira rodada da Copa da Primeira Liga. Será a estreia do Brasil em um novo campeonato que tem tudo para ser maior a cada ano que passa. Toda a mídia que a Copa proporciona e os grandes confrontos que o Brasil irá encarar, são conquistas do grande trabalho que o clube vem desenvolvendo nos últimos anos. Nessa quarta, será a chance do rubro-negro quebrar um longo tabu de 20 anos sem vencer o Internacional.

Já são 20 anos, 9 meses e 11 dias sem uma vitória Xavante no confronto. A última foi em 11 de maio de 1996, no Bento Freitas, quando o Brasil venceu o Internacional pelo placar de 1 a 0, gol de Pablo, em partida válida pelo Gauchão daquele ano. O Brasil jogou essa partida com Cássio; Júnior, Sérgio Márcio, Pablo e Marquinhos; Wolni, Dido (Fábio Bagé) e Luizinho; Evandro Brito, Badico e Dario. O treinador era Silva, ex-zagueiro do clube.

O confronto entre os clubes já possui 103 anos, sendo o primeiro em 1913 em partida amistosa no estádio Augusto Simões Lopes, na Estação Férrea, onde o Internacional venceu por 7 a 1.

A primeira vitória Xavante veio acontecer somente em 1941, no quinto confronto entre os clubes na história. O Brasil visitou o Internacional para partida amistosa em 14 de junho daquele ano e venceu pelo placar de 4 a 3, no estádio da Timbaúva, em Porto Alegre. Os gols do Brasil foram marcados por Birilinha (duas vezes), Tatão e Pepito. Brasil entrou em campo com Munheco; Antoninho e Chico Fuleiro; Alvim, Ramón Jesus e Tavares; Birilinha, Pepito, Massinha, Nede e Tatão (Amaral). O treinador era José Francisco Duarte Júnior, o Teté.

Jogando no estádio Beira-Rio, o tabu é ainda maior. A última vitória do Brasil foi em 1984, em partida válida pelo hexagonal final do campeonato gaúcho aquele ano. O Brasil venceu por 1 a 0, gol de Bira, aos 45 minutos do primeiro tempo. O Brasil foi para o jogo naquela ocasião com Noslen; Bastos, Amauri, Hélio e Jorge Batata; Doraci, Márcio e Roberlei; Canhotinho, Bira (Murilo) e Zezinho.

Abaixo você acompanha o retrospecto geral do confronto entre Brasil e Internacional ao longo desses 103 anos. Os dados são do pesquisador Izan Muller, mestre no assunto.

ESTATÍSTICAS DO CONFRONTO

JOGOS: 108
VITÓRIAS DO BRASIL: 17
EMPATES: 24
VITÓRIAS DO INTERNACIONAL: 67
GOLS PRÓ: 77
GOLS CONTRA: 189
SALDO DE GOLS: -112

JOGOS COM MANDO DO BRASIL

JOGOS: 57
VITÓRIAS DO BRASIL: 13
EMPATES: 15
VITÓRIAS DO INTERNACIONAL: 29
GOLS PRÓ: 44
GOLS CONTRA: 86
SALDO DE GOLS: -42

JOGOS COM MANDO DO INTERNACIONAL

JOGOS: 51
VITÓRIAS DO BRASIL: 4
EMPATES: 9
VITÓRIAS DO INTERNACIONAL: 38
GOLS PRÓ: 33
GOLS CONTRA: 103
SALDO DE GOLS: -70

Nos últimos 37 anos foram apenas três vitórias do Brasil em 36 partidas disputadas. Mas não há momento melhor para uma vitória no Beira-Rio como agora. O Internacional vive momento ruim, onde caiu para a Série B do Campeonato Brasileiro e não foi bem na estreia do Gauchão onde empatou com o Veranópolis em 1 a 1.

O Brasil vive um momento de reformulação, onde novos jogadores chegaram e querem mostrar serviço. É hora de tirar essa toca, quebrar esse tabu. O momento é bom. Temos que acreditar e jogar de igual para igual.

Procura-se um camisa 9

Por Marcelo Barboza

A camisa 9 do G.E.Brasil sempre foi vestida por grandes jogadores em toda a sua história. Na história mais recente, Bira, Gilson Cabeção e Nena marcaram gols importantes vestindo a 9 Xavante. Vale ainda lembrar os gols de Leandrão na Série C de 2015 que ajudaram a colocar o Brasil na Série B de 2016.

No planejamento para 2017, Rogério Zimmermann já busca um camisa 9. Na Série B ficou evidente a falta que fez um camisa 9. Nena foi pouco aproveitado por Zimmermann e Gustavo Papa nada acrescentou. Ramon jogou como centroavante e marcou 9 gols no campeonato, porém não era a função dele. Quem acabou fazendo as vezes de matador, foi Felipe Garcia. É só ver os gols do camisa 7 Xavante no campeonato. Todos foram de bolas cruzadas na área, rebote do goleiro ou passe recebido dentro da área. Nenhum dos gols foi carregando a bola e invadindo a área, característica principal do Felipe. Arrisco até em dizer que com um bom camisa 9 teríamos ido mais longe na competição. Logicamente sem menosprezar os 9 gols do Ramon, que fez uma grande Série B ao lado de Felipe.

Diogo Oliveira, Marlon e Weldinho serviram os atacantes com frequência no campeonato, mas algumas vezes faltava alguém para empurrar a bola para dentro. Marlon foi o segundo maior assistente para gols no campeonato (8) e o terceiro maior assistente para finalizações (57). Marlon e Weldinho, juntos, cruzaram 340 bolas na área do adversário durante toda a Série B, sendo apenas 82 deles aproveitados pelos atacantes rubro-negros.

Nena passou por uma má fase no Gauchão desse ano e praticamente não foi utilizado na Série B. O atacante deixou o Brasil com 108 jogos e 37 gols marcados, média de um gol a cada 2,92 jogos . Alguns desses gols de extrema importância pro Brasil. Como não lembrar do gol de cabeça contra o Veranópolis no Gauchão de 2014 que deu o título do interior ao Brasil e a vaga para a Série D. Como não lembrar do gol contra o Grêmio na vitória de 1 a 0 na Arena deles, no Gauchão de 2014. Dos gols contra o Londrina na semifinal da Série D. Do gol contra o Brasiliense, no jogo do acesso à Série C. Quando Leandrão nos deixou para ir jogar no Vasco, na reta final da Série C, Nena estava lá marcando gols importantes contra Tombense, Madureira e Tupi.

Gustavo Papa está no clube desde julho de 2012. No Gauchão de 2014, chegou a marcar três gols contra o Passo Fundo e indicava que seria um bom Gauchão do camisa 9. Porém acabou se machucando, mais de uma vez, e não rendeu o esperado. Em 104 jogos, marcou 17 vezes, ou seja, um gol a cada 6,11 jogos. Nos dois últimos anos o jogador tem sido aproveitado por Rogério Zimmermann sempre na segunda metade do segundo tempo, porém sem eficácia. Saiu do banco para mudar o resultado da partida somente uma vez, contra o São Paulo no Gauchão. Conhecido por ser muito bom de grupo e querido pelos jogadores, o jogador teve seu vínculo renovado com o clube para 2017, para a sua sexta temporada no clube.

Mas onde buscar o camisa 9? Um bom jogador da posição não é barato. Mas aí é problema da direção do clube e do treinador Rogério Zimmermann. O próprio presidente Ricardo Fonseca já disse que o Brasil terá o seu maior orçamento da história em 2017. É difícil que não encontrem um camisa 9 que venha a agregar ao elenco. Na Série B vimos em campo Léo Gamalho e Marcão pelo Goiás, Jael pelo Joinville, Leandrão pelo Vasco, Zé Carlos pelo CRB, Grampola pelo Bragantino, Bill pelo Ceará, bons jogadores mas que requerem um investimento maior, mas mostram resultado. Alguns falam que é difícil administrar jogador caro. Na verdade difícil é administrar jogador ruim, isso sim.

Se não buscarmos um camisa 9 já conhecido, com experiência, que se tente uma aposta. Algum jogador jovem que possa progredir junto com o time, assim como o Brasil apostou no Ramon e deu certo. Com todo respeito e admiração que possuímos pelo Gustavo Papa, que é um cara sensacional e faz muito bem para o grupo e muito nos ajudou, mas não podemos apostar nele, nem como opção de segundo tempo. Já com 37 anos, Papa já mira outros planos no futuro e os números jogam contra ele. Se for para ter alguém no banco, para elenco, que se invista em algum jovem que possa render algo lá na frente.

Quem virá nós não sabemos, mas precisamos de um camisa 9 matador. Rogério Zimmermann terá que reconstruir o time do meio para frente após as saídas de Diogo Oliveira, Elias, Felipe Garcia e Ramon, responsáveis por 27 dos 40 gols do Brasil na Série B. Não vai ser nada fácil, mas precisamos investir.