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Em partida chave, Brasil vence o São Paulo-RG na Baixada

Na tarde desse domingo, no estádio Bento Freitas, Brasil vence o freguês São Paulo-RG por 2 a 0 e alcança a sexta colocação no Gauchão 2017.

O JOGO

A partida era de suma importância para os dois times. Quem perdesse ficaria ali namorando a zona de rebaixamento. O Brasil começou o jogo em cima do São Paulo e com poucos segundos de jogo já chegava com perigo com Marlon. Aos 11 minutos Marcinho recebeu passse de Wender pela direita e tirou o lateral Alisson para dançar. O camisa 7 Xavante pedalou na frente o lateral e invadiu a área onde foi derrubado. Pênalti. Gustavo Papa, especialista em cobranças de pênalti, chutou na trave. Mas na sobra, fora da área, Marcinho pegou o rebote e bateu de perna esquerda, no canto do goleiro Rafael Roballo. Em cobrança de falta de Marlon, Roballo fez bela defesa e colocou para escanteio. E Marcinho que vinha infernizando a defesa adversária, recebeu uma entrada violenta e o árbitro Roger Goulart sequer marcou falta. Marcinho não aguentou continuar na partida e teve que ser substituído por Jean Silva. E foi Jean Silva que teve outra grande chance no final do primeiro tempo. O atacante recebeu passe de Lenilson e bateu para grande defesa de Roballo.

Na segunda etapa, como de costume do time de Rogério Zimmermann, o Brasil voltou mais fechado e jogando nos contra ataques. O São Paulo tinha mais posse de bola mas não sabia o que fazer com a mesma. Nas vezes que chegaram, Chico e Leomir não tiveram a competência para marcar. O Brasil chegou bem com Lenilson, que chapelou o adversário e na hora de arrematar para o gol, tentou um passe no meio da área e a zaga cortou. Rennan Oliveira, que havia entrado no lugar de Lenílson, arriscou duas vezes de fora da área com perigo. Já aos 41 minutos, quando o Brasil cozinhava o jogo para somar os três pontos, Nem cobrou escanteio e Leandro Camilo deu um tijolaço de cabeça para fechar o caixão riograndino.

Com a vitória o Brasil chegou aos sete pontos e assumiu a sexta colocação. A próxima partida do Brasil será contra o Grêmio, no Bento Freitas, somente daqui há 10 dias, em 15 de março. Será bom esse tempo para tentar recuperar Aloísio, que está machucado, e Marcinho e Rennan Oliveira que saíram machucados da partida de hoje.

BOLA DENTRO

Marcinho, apesar de ter ficado pouco tempo em campo, foi o bola dentro da partida. Fez linda jogada e sofreu o pênalti e ainda marcou o gol que abriu os caminhos para a vitória. Foi caçado em campo e sofreu falta violenta que o tirou da partida. Ficamos na torcida para que não tenha sido nada grave.

BOLA FORA

O árbitro Roger Goulart não foi mal na partida, mas a falta sofrida por Marcinho foi um escândalo. O camisa 7 Xavante tomou uma porrada na canela e o árbitro sequer marcou falta. E o pior, seria o segundo cartão amarelo do jogador do São Paulo e poderia ali ter tornado as coisas mais fáceis pro Brasil. Errou feio, seu juizão.

FICHA TÉCNICA

G.E.Brasil: Eduardo Martini; Wender, Cirilo, Leandro Camilo e Marlon; Leandro Leite, João Afonso, Lenílson (Rennan Oliveira) e Nem; Marcinho (Jean Silva) e Gustavo Papa (Rodrigo Silva). Técnico: Rogério Zimmermann.
São Paulo-RG: Rafael Roballo; Afonso, Lacerda, Cleylton e Alisson Gaúcho; Dema, Fidélis (Welder), Luanderson (Leomir) e Cleiton; Cleverson (Chico) e Leandro Rodrigues. Técnico: Gilson Maciel.
Gols: Marcinho aos 14′ do 1º tempo e Leandro Camilo aos 41′ do 2º tempo.
Cartões amarelos: João Afonso e Wender (GEB); Cleylton, Dema e Leandro Rodrigues (SÃO).
Cartão vermelho: Leandro Leite (GEB).

ÁUDIOS

*capturados da Rádio Pelotense AM

VÍDEOS

Os gols – Blog Xavante

Os gols da partida – Imagens RBS TV

Brasil sanguíneo! | Pedro H. Krüger

A primeira vitória veio, finalmente, e da forma como gostaríamos que fosse. Como bem destacou o próprio BlogXavante.com, foi uma “vitória com a cara do Brasil”.

Não é de hoje. Apenas o anunciar de que centenas (e muitas vezes milhares) de camisas vermelhas vão atravessar a ponte já é suficiente para causar, digamos, calafrios! O histórico comprova. Em informação dada ao Esportchê, Rubens Silva apontou que o clássico de ontem à noite seria o de número 260. Já contando a nossa vitória por 2 a 1, o Brasil saltou para 118 triunfos. O São Paulo (com 67 vitórias) perde até para o empate (76).

Dentro do gramado, o Brasil mostrou-se superior do início ao fim. Eu esperava que o time da casa fosse para cima, aproveitando o fator local e a torcida rubro-verde que lotou o Aldo Dapuzzo. Não houve pressão nem agressão à nossa defesa. Pelo contrário, o nosso time controlava a posse e as ações do jogo. Nena, por exemplo, perdeu grande chance dentro d’área, fora a bola que o zagueiro tirou em cima da linha. O empate no intervalo já não fazia justiça. No segundo tempo, voltamos com a mesma pegada e o gol saiu após muita luta.

Luta, Xavantada, que nunca deixamos de presenciar neste grupo. Podemos questionar, como já disse em textos anteriores, a qualidade técnica de um ou outro jogador, ou ainda as escolhas feitas pelo treinador Rogério Zimmermann e sua comissão, mas jamais podemos afirmar que os jogadores não jogam com brio. É, além de canalhice, uma mentira!

Ontem, o time precisou cabecear uma vez e chutar outras três para a pelota finalmente ultrapassar a linha do gol. Felipe Garcia finalizou forte, rasteiro, sem chances para o bom arqueiro adversário. Todos nós chutamos aquela bola envenenada. Na comemoração, meio time do Brasil foi à torcida e vibrou como de praxe: sanguíneo!

O gol abalou os locais. A partida em si já demonstrava que o Brasil merecia estar na frente há mais tempo. Nada parecia mudar esse panorama. “Xi, este mar não tá para peixe hoje”, algum anônimo dizia por aí. Não muito tempo depois, Nena entrou livre, leve e solto na área e optou em chutar ao invés de passar a Ramon, que invadia pelo lado esquerdo. Seria o segundo gol.

Rogério Zimmermann promoveu as entradas do Brock e do Gustavo Papa no lugar do Xaro e do Nena, respectivamente. Não demorou muito para a bênção do gol da vitória sair. Ramonstro invadiu a área e driblou o defensor deixando-o sem pai nem mãe. Cruzou forte e rasteiro para Papa que, sem nenhuma misericórdia, terminasse com os nossos dias sem vitória.

O São Paulo, já nos minutos finais, conseguiu descontar. A partir daí a partida ficou marcada por confusões dentro e fora de campo. A rivalidade manifestou-se como de costume. Infelizmente, Gustavo Papa e Marcos Paraná, que recém havia entrado, foram expulsos – Paraná, aliás, apenas reagiu ao ataque sorrateiro que sofreu, mas vamos acreditar que o juiz não viu.

Após o fim do jogo, mais confusão. Também ouvi muito chororô. Meus caros, a rivalidade entre Brasil e São Paulo apenas reflete a rivalidade histórica entre as cidades. Já houve até confusão em campeonatos estudantis que contaram com a presença de escolas pelotenses e rio-grandinas. “Se sair jogo entre madres de Pelotas e de Rio Grande dá confusão também”, disse meu pai enquanto acompanhava as “cenas lamentáveis”.

Foi a primeira vitória no estadual. O campeonato começou. Como disseram muitos torcedores bem-humorados, “estamos há seis jogos sem perder”. Para Rogério Zimmermann, nas últimas 17 partidas perdemos apenas para o Grêmio.

Aos meus amigos rubro-verdes, deixo os meus parabéns pela campanha até aqui, mas com o Brasil a coisa é diferente. Afinal, quem nasceu para ser caça nunca será caçador!

Vitória com a cara do Brasil

Enfim veio a primeira vitória. Alívio para 80% da cidade de Pelotas. Jogando em Rio Grande o Brasil venceu o São Paulo por 2 a 1 e alcançou a sétima posição na classificação do Gauchão 2016. Os gols do Brasil foram marcados por Felipe Garcia e Gustavo Papa. Alex Goiano descontou pro time riograndino. Foi um jogo com a cara do Brasil. Pegado, com bom futebol e com final tumultuado.

Foi uma partida como se esperava, tensa e brigada. O Brasil fez um grande primeiro tempo e só não abriu o placar porque o goleiro Deivity estava em uma grande noite. Quem ditou o ritmo da partida no primeiro tempo foi o Brasil. Na segunda etapa o jogo foi mais equilibrado mas Eduardo Martini pouco trabalhou. O Brasil abriu o placar após cobrança de escanteio de Xaro onde Felipe Garcia cabeceou na trave. No rebote Ramon chutou e o goleiro Deivity defendeu, na sobra Nena chutou e a bola foi cortada pela zaga, mas na sobra, Felipe Garcia soltou o pé e marcou. Obviamente que o gol da primeira vitória teria que ser chorado. E põe chorado nisso. Eduardo Martini praticamente não aparecia no jogo, somente em bolas paradas. Nena teve a chance de marcar o segundo gol após lançamento de Felipe Garcia. O centroavante Xavante saiu cara a cara com o goleiro Deivity, tentou chutar no canto mas o goleiro defendeu. Gustavo Papa foi quem marcou o segundo gol do Brasil. O atacante tinha entrado no lugar de Nena e colocou a bola pra dentro após grande jogada de Ramon. O atacante Xavante deu um belo drible em cima do zagueiro do São Paulo e cruzou no pé de Gustavo Papa. Mas quando parecia que a vitória estava garantida, Alex Goiano pegou um rebote na entrada da área e descontou pro time de Rio Grande. A partir dali foi só fumaceira.

Gustavo Papa, que havia sido agredido por Luiz Henrique, zagueiro do São Paulo, um pouco antes do gol, perdeu uma bola quase na linha de fundo e chutou o zagueiro riograndino sem bola. Cartão vermelho para ele. Marcos Paraná, que havia entrado no lugar de Diogo Oliveira, levou um tapa e revidou com um tapão, mas acabou apenas ele sendo expulso. O São Paulo tentou impor uma pressão nos últimos minutos mas não teve sucesso.

As convicções do treinador Xavante deram certo. O time mudou somente em duas posições por conta de suspensão e contusão. O trabalho que vinha sendo feito enfim nos deu os três pontos. O Brasil foi bem melhor na partida e a vitória foi muito merecida. Voltamos a mostrar o bom futebol do ano passado. Galiardo, fazendo a função de segundo homem do meio de campo, foi um dos destaque do Brasil na partida. Desarmando e chegando firme nos adversários, com muita vontade. A vitória traz um pouco de tranquilidade para Rogério Zimmermann e para os jogadores. Agora eles terão uma semana inteira para treinar e pensar no Juventude, próximo adversário, na Baixada, no próximo domingo.

Enfim teremos uma boa noite de sono. Teremos uma semana de tranquilidade para nos prepararmos para irmos com tudo pra cima do Juventude. É o jogo perfeito para encaminharmos a classificação.

ÁUDIOS

*capturados da Rádio Pelotense AM

VÍDEOS

Os gols do Brasil – Imagens PFC e narração da Rádio Pelotense AM

 

Bi-Campeão do Interior, no mínimo | Ivan H. Schuster

Vou começar pelo triste acontecido e deixar o de melhor para o final do texto. Não apenas uma ocorrência triste, ,mas lamentável e estúpida. Os brigões devem se achar machões, quase gladiadores, mas, antes de tudo, são é muito burros, estúpidos e imbecis. Não necessariamente nesta ordem. Isto se forem realmente Torcedores Xavantes, o que não os considero. A pergunta que sempre fica é, quem irá arcar com os prejuízos quando as penalidades vierem? Homem mesmo, assume as merdas que faz e não se esconde em meio a multidão.

Sou da opinião que a diretoria do GEB deve solicitar as imagens, identificar os que forem possíveis de serem identificados, excluí-los do quadro social para sempre e denunciá-los à justiça. Incomoda-me profundamente ver a imagem da Torcida Xavante, a minha inclusive, ser associada a estes retardados. Certamente não representam a Torcida Xavante e muito menos o GEB.

Esclarecedor o texto publicado no Facebook pela (acho) mãe da menina que foi filmada saindo carregada para a ambulância. A menina não foi atingida por pedrada e nem estava ferida, felizmente. O que ocorreu é que foi acometida por uma crise asmática, causada pelo estresse vivido e, provavelmente, pelo gás lançado pela polícia.

Importante também neste relato, é a informação de que tudo começou com a torcida colorada atirando pedras em direção à Torcida Xavante. Houve revide, os ânimos se exaltaram e a meia dúzia de brigadianos que estava ali ficou com medo de perder o controle da situação – que provavelmente já haviam perdido – e partiram para o ataque com gás, bombas de efeito moral e tudo mais o que foi visto. Deu no que deu.

Duas observações: 1) o despreparo da BM em lidar com conflitos entre torcedores é um fato. Existe uma única ação definida: baixar o cacete. Até torcedores que em meio a confusão estão tentando apaziguar tomam borrachada nas costas. Inteligência é preciso; 2) Como costumeiramente faz, a imprensa não procura os fatos, mas as imagens fortes para criar as manchetes sensacionalistas. Publicam opiniões, não fatos. A imprensa brasileira virou(sic) opinativa e tendenciosa. Pena. A imagem da menina sendo carregada não precisava. Uma enorme falta de bom senso. Também, pelo menos até agora, ninguém procurou saber a origem da confusão. Sequer foram atrás da menina para saber o que se passou. O que interessa é mostrar as imagens dos torcedores brigando entre si, o que, sim, é uma vergonha e merece investigação e punição. Mas não li, ouvi ou vi em nenhum lugar, sequer uma única menção a respeito das pedras jogadas pela torcida do Internacional de Porto Alegre. E não faltam relatos por parte de Torcedores Xavantes, inclusive este da mãe da menina.

A parte boa foi que fizemos uma grande apresentação dentro de campo. Depois de um primeiro tempo equilibrado, no segundo, massacramos o Internacional de Porto Alegre. Não é pouca coisa para um clube que tem um orçamento vinte, trinta vezes menor. Chamar nossos atletas de guerreiros é pouco. São titãs.

A prova de que fomos bem superiores, é que o goleiro colorado foi o melhor deles em campo. Jogaram com time misto, dirão os mais angustiados e apressados corneteiros. Verdade? Então, diz aí, qual é o time titular, pois nem o treinador deles sabe ao certo. Até o momento não repetiu uma única escalação em todo o ano de 2015. Se eles não tinham o D’alessandro, nós não tínhamos o Washington.

Eu fiquei bastante satisfeito com o que o Esquadrão Xavante produziu e acho que com um pouco mais de sorte teríamos ganho. Estamos vivos, confiantes e, certamente, iremos lotar todo o espaço que nos derem no Beira-rio. Afinal, não vai ser agora que iremos deixar o bi-campeão do interior do RS se apresentar sozinho.

É bom ser Xavante!

Abs.


Ivan H. Schuster

Onda Xavante – Porto Alegre/RS

Empate e classificação na Copinha

Xavante empata com o São Paulo-RG na Baixada e avança na Copa Fernandão

Nena comemora o gol com a torcida. Foto: Italo Santos

Nena comemora o gol com a torcida. Foto: Italo Santos

Jogando no Bento Freitas, mas com mando do São Paulo-RG, o Xavante garantiu classificação para a próxima fase da Copa Fernandão com um empate em 1 a 1.

O São Paulo-RG saiu na frente logo aos 11 minutos da primeira etapa com um gol de cabeça de Vavá. O Brasil empatou poucos minutos depois. Aos 19 minutos Alex Amado foi derrubado na área e o árbitro marcou penalti. Nena cobrou e marcou.

Como o Brasil havia vencido a primeira partida em Rio Grande por 1 a 0, no placar agregado o Xavante eliminou o time riograndino por 2 a 1.

Agora as atenções se voltam ao Campeonato Brasileiro da Série D. O Xavante enfrenta o Guarani de Palhoça na Boca do Lobo, no domingo, às 16 horas. O jogo será na Boca do Lobo pois o Brasil não conseguiu enviar toda a documentação necessária para a liberação do Bento Freitas à CBF com dez dias de antecedência como pede o regulamento.

Portanto domingo o salão de festas nos aguarda. Vamos com tudo.

FICHA TÉCNICA

São Paulo-RG: Júlio César; Julinho, Guilherme Möller, Uilian Nicoletti e Vavá; Edno, Márcio Reis (Bahia), Dudu Mandai (Fred Saraiva) e Diego Sapata (Jean); Tiago Rodrigues e Mano Garcia. Técnico: Toquinho.

G.E.Brasil: Eduardo Martini; Raulen, Cirilo, Ricardo Bierhals e Rafael Forster; Leandro Leite, Washington, Márcio Hahn (Zotti) e Felipe Garcia; Alex Amado (Eder) e Nena (Gustavo Papa). Técnico: Rogério Zimmermann.
Local: estádio Bento Freitas, em Pelotas.
Data: 12/08/2014.
Horário: 20:30h.
Arbitragem: Anderson dos Santos Echevarria, auxiliado por Geovane Luis da Silva e Luis Paulo Duarte Rodrigues.
Cartões amarelos: Washington e Marcio Hahn (Brasil); Dudu Mandai e Tiago Rodrigues (São Paulo-RG).
Cartão vermelho: Tiago Rodrigues (São Paulo-RG).
Gols: Vavá aos 11′ do 1º tempo (São Paulo-RG) e Nena aos 19′ do 1º tempo (Brasil).

FOTOS

VÍDEOS

O gol

O gol – Assessoria de Imprensa GEB

Matéria RBS TV

ÁUDIOS
*capturados da Rádio Pelotense AM