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A piada – Ivan H. Schuster

Outro dia li um artigo, onde humoristas debatiam sobre a mudança na forma de fazer piada. Atestavam a dificuldade existente de se fazer humor nos dias de hoje, tendo em vista o respeito exigido pela audiência em relação as minorias, aos mais frágeis, enfim, as restrições relacionadas ao “politicamente correto”. Alguns diziam-se contrários a estas restrições, argumentando que piada é piada, enquanto outros salientavam que, por exigir mais trabalho e inteligência, o produto final – a piada – tenderia a ficar melhor.

Eu, olhando aqui de fora, fico pensando em quantas piadas sobre, por exemplo, os portugueses foram e são contadas, que podem ser classificadas como muito engraçadas. Bom, pelo menos até tentarem contar a piada em uma reunião da diretoria do Centro Português. Em um show, Juca Chaves – sim, faz tempo, procurem no Google para saberem quem é – comentava que a comunidade portuguesa havia reclamado com ele sobre as inúmeras piadas sobre portugueses no repertório. Exigiram providências. Depois de muito meditar, ele resolveu que não faria mais piadas com portugueses, pois como descobridores deste país, mereciam todo o nosso respeito. E continuou o show com uma piada que começava assim: Eram dois japoneses, o Manuel e o Joaquim.

Lembro quando minha filha, ainda pequena, com uns 5 ou 6 anos, ao ouvir uma piada sobre loira burra, me falou baixinho ao ouvido: “Pai, eu sou loira, mas não sou burra, né?”. Partiu-me o coração. Pois é, a graça é relativa e perigosa, pois pode estimular visões sectárias e preconceituosas. Acho que a graça deixa de existir quando para um rir outro tem que chorar.

Mas, tudo na vida tem exceção. O torcedores do co-irmão, por exemplo, pertencem a um grupo minoritário, vivem em situação de fragilidade, são muito deficientes, são vítimas de preconceitos e bulling, mas não dá para deixar de rir da situação deles. Até porque não é necessário fazer piada, eles são a própria piada. Sinceramente, não tem como não rir. Os caras se vestem de almirante para andar de pedalinho e conseguem naufragar. Sim, é divertido. Muito divertido. Extra, mega, plus, über divertido.

Questionado se não havia arrependimento por terem negado o aluguel do estádio ao Xavante, o que teria rendido importante recurso financeiro para a formação de uma equipe forte, o presidente do clube que tem a maior estrutura do estado e a torcida que mais cresce – viram como produzem piadas? – disse que não. Segundos depois, ainda na mesma entrevista, quase aos prantos pela vexatória desclassificação antecipada, reclamava do abandono dos torcedores, da falta de apoio financeiro e tudo mais. Ri à beça. Cheguei a ficar com a barriga doendo. Foi muito engraçado.

Sabem o que foi mais engraçado? Quem subiu foram os Polenta. Sim, eles mesmos, que aceitaram nos alugar o estádio para que pudéssemos atuar enquanto não resolvíamos as questões referentes a interdição do Bento Freitas. É isto aí, subiram com a nossa participação, ou melhor, a turma azul e amarela, que negou a oferta, foi desclassificado por aqueles que a aceitaram. Hilário!

Sinto muito, sei que não é politicamente correto, mas é realmente muito engraçado. Não tenho como evitar o riso. É o ridículo levado ao extremo. É deliciosamente prazeroso ver a bola punindo a soberba. Acho sensacional quando vejo a arrogância tendo que enfrentar a realidade cara a cara. A vida é dura, companheiro.

Eu sidivirtu!

Abs.

G.A.Farroupilha 0x1 G.E.Brasil

Partida marcou o reencontro da equipe com a torcida Xavante. Foto: Carlos Insaurriaga

Foi suado, mas os três pontos vieram na estreia Xavante na Série A-2 do Gauchão 2012, a famosa Segundona Gaúcha. O G.E.Brasil estreou fora de casa, no estádio Nicolau Fico, contra o Farroupilha e venceu por 1 a 0, gol do lateral-direito Eder Silva.

Como esperado, foi um jogo duro e pegado, com boas chances de gols para as duas equipes. A primeira etapa foi de domínio Xavante na primeira metade e do Farroupilha na segunda. O goleiro Fabiano teve ótima atuação e segurou o zero no placar. O gol Xavante foi marcado aos 19 minutos em jogada de Éder Silva que tabelou com Anderson Catatau e guardou na saída do goleiro do Farroupilha. A segunda etapa foi mais parelha e em dois lances de perigo, Anderson Catatau e Juninho perderam a chance de aumentar o placar pro G.E.Brasil. Anderson Catatau foi o jogador mais elogiado pela torcida Xavante e Fabiano escolhido como o melhor em campo pela Rádio Pelotense. E por falar em torcida, a Xavantada lotou seu espaço nas arquibancadas do estádio Nicolau Fico.

Foi uma vítória importantíssima, para começar com o pé direito. O próximo adversário é o Inter-SM na Baixada na próxima quinta-feira, 20:30h.

FICHA TÉCNICA

G.A.Farroupilha: Fernando Costa; Pedro Jr, Heberson, Alex Martins e Fabrício; Max, Marcelo Rincón, Wagner Rincón (Maico) (Kesler) e Tiago Treichel; Tiago Boiadeiro (Evandro) e Fábio Alemão. Técnico: Badico
G.E.Brasil: Fabiano; Éder Silva, Uillian Nicoletti, Tiago Saletti e Galego (Willian Ribeiro); Rodrigo Dias, Wender, Ezquerra e Alex Goiano (Juninho); Anderson Catatau (Berg) e Willian Koslowski. Técnico: Luizinho Vieira
Arbitro: Rogério Gonçalves, auxiliado por Julio Cesar Espinoza de Freitas e Élio Neponuceno Junior.
Gol: Éder Silva, aos 19min do 1º T (G.E.Brasil).
Cartões amarelos: Fabrício (Farroupilha) e Ezquerra (G.E.Brasil).
Cartões vermelhos: Fabrício (Farroupilha) e Berg (G.E.Brasil).

FOTOS
by Carlos Insaurriaga

Formação inicial
Willian Koslowski
Ezquerra disputa a bola com Fabrício
Éder Silva tirando a bola do goleiro para marcar o gol
Ezquerra e Éder Silva comemoram o gol
Anderson Catatau driblando o goleiro

ÁUDIOS
*capturados da Rádio Pelotense AM

G.E.Brasil 2×1 Bagé

Flaviano saiu do banco de reservas e deu a vitória ao Xavante

Foi no sufoco. Mas foi. O Xavante venceu o Bagé agora a noite na Baixada por 2 a 1 com os gols macados pelo atacante Flaviano que saiu do banco de reservas para decidir a partida. O Bagé saiu na frente e depois disso foi aquele típico jogo de segundona. Catimba, cera, cai-cai e sufoco Xavante. Mas esse time já pegou o espírito da segundona, e uma frase do treinador Hélio traduz isso: ” Esse é um time que há muito tempo o Brasil não tinha”, referindo-se a garra do grupo de jogadores.

O importante nessa partida não foi o futebol apresentado mas sim os três pontos e o 100% no campeonato.

FICHA TÉCNICA

G.E.Brasil: Adilson; Jackson, Rodrigo, Ronan e Galego; Carlos Alberto, Leandro Marangón, Miguel (Jone) e Moscatelli; Felipe Oliveira (Flaviano) e Gleisson (Cinval). Técnico: Hélio Vieira

Bagé: Fernando Costa; Luciano Rita, Arruda, Bruno Santos e Julinho; Ronaldo Bagé, Dieison, Wilson Lino e Carlos Alberto (Rafael); Jéferson e Hamilton (Washington). Técnico: Edson Machado

Árbitro: Sérgio Rodrigues Ávila
Auxiliares: José  Airton Pletsch e Jéferson Bicca Rosa
Cartões amarelos: Leandro Marangón (Brasil); Jéferson, Julinho, Washington (Bagé)
Cartões vermelhos: Jone (Brasil); Ronaldo Bagé, Julinho e Washington (Bagé)

FOTOS
by Carlos Insaurriaga

Torcida Xavante

Torcida Xavante compareceu à Baixada

Formação que começou a partida

Carlos Alberto

Felipe Oliveira

Galego

Gleisson

Jone

Marcelo Moscatelli

 

ÁUDIOS
*capturados da Rádio Pelotense AM

G.E.Brasil 2×1 14 de Julho

Volante Carlos Alberto fez o gol da vitória Xavante

Em um jogo que muitos levavam de barbada, o Xavante venceu o 14 de Julho por 2 a 1 em um jogo truncado com o gol da vitória vindo na parte final da partida. Em noite com estádio cheio, bonito de se ver, o Xavante abriu oficialmente o ano com 3 pontos, isso é o que importa. Os gols foram marcados por Felipe Oliveira no primeiro tempo e Carlos Alberto na segunda etapa. Abaixo o material multimídia da partida.

FICHA TÉCNICA

G.E.Brasil: Adilson; Jackson, Rodrigo, Ronan e Galego; Carlos Alberto, Leandro Marangón (João Emir), Cinval (Flaviano) e Marcelo Moscatelli; Felipe Oliveira (Jone) e Clayton. Técnico: Hélio Vieira

14 de Julho: Júlio César; Fábio Souza, Botcha e Leonardo; Gamela, Alexandre, Moisés, Gustavo e Andre Silva; Luis Paulo (Claudio Júnior) e Hilton (Michel). Técnico: Julio Fuentes

Data: 26/02/2011
Cartões amarelos: João Emir (GEB); Fabio Souza, Gamela e Júlio César (14)
Gols: Felipe Oliveira aos 25min do 1ºT (GEB) e Carlos Alberto aos 36min do 2º T; Vando aos 45min do 1ºT (14)
Árbitro: Filipe Casado Scipioni;
Auxiliares: Feliciano Antonio Tansini e Jorge Eduardo Bernardi.

FOTOS
by Carlos Insaurriaga

Torcida Xavante deu show

Formação da equipe

Moscatelli

Leandro Marangon

Felipe Oliveira

Rodrigo

Hélio Vieira

Cinval

Lance do gol do Carlos Alberto

ÁUDIOS
capturados da Rádio Universidade AM