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Tupi 1×1 G.E.Brasil

O JOGO

Seguindo a grande lógica da Série B – somar pontos em todas as rodadas – o Brasil conquistou mais um, o seu 41° na competição. Jogando no estádio Mário Helênio, em Juiz de Fora, o time do técnico Rogério Zimmermann empatou em 1 a 1 com o Tupi. Felipe Garcia marcou o gol para o rubro-negro. Luiz Paulo anotou para os mineiros. O próximo adversário do Xavante é o Ceará, na terça (27), às 21h, no estádio Bento Freitas, em Pelotas.

Depois de um início de poucas chances, o sétimo minuto da partida já reservou uma oportunidade para o Brasil. Marlon acionou Felipe Garcia, que dividiu com a defesa e viu Ramon chutar para grande defesa de Rafael. Aos 19, Marlon cruzou para a área e Ramon cabeceou por cima. Aos 23, Giancarlo recebeu bola na área, fez o pivô e deixou para Hiroshi. Ele bateu e Eduardo Martini fez uma defesa espetacular.

Elias, aos 29, foi a linha de fundo e cruzou rasteiro. Ramon chegou concluindo e a zaga do Tupi conseguiu mandar para escanteio o que seria o gol rubro-negro. Rede que foi balançada aos 36, porém, pelo Tupi. Luiz Paulo acertou um lindo chute no ângulo de Martini e abriu o placar.  Aos 42, o Brasil quase empatou ainda na primeira etapa. Weldinho cobrou escanteio e Washington desviou na primeira trave. A bola passou tirando tinta da trave esquerda de Rafael.

Na etapa final, Felipe Garcia, aos 8, arrancou em velocidade e, da entrada da área, bateu. A bola passou próxima ao gol do Tupi. Dois minutos depois, Weldinho recebeu passe de Marcos Paraná e cruzou na cabeça de Ramon. O camisa 11 cabeceou com perigo, mas a bola saiu por cima. Aos 31, a rede balançou. E dessa vez pro lado certo! Brock cobrou falta, Felipe Garcia cabeceou. A bola explodiu no travessão e quicou. Garcia, para ter certeza de que o barbante ia sacudir, seguiu no lance e empurrou pro gol. Tudo igual em Juiz de Fora.

Aos 42, em contra-ataque, Marcão acionou Belusso, que tocou para Ramon ajeitar e chutar com perigo para fora. No último minuto, Belusso partiu sozinho em contra-ataque, cara a cara com o goleiro Rafael, não conseguiu a conclusão e tocou para Marcão que bateu para defesa de Rafael.

O resultado fez o Brasil chegar ao 41° ponto e ocupa, agora, a quinta colocação. O próximo adversário rubro-negro é o Ceará, na terça (27), no estádio Bento Freitas.

Redação: Jonathan Silva
Foto: Carlos Insaurriaga

Ficha técnica

Brasil: Eduardo Martini, Weldinho, Cirilo, Leandro Camilo, Marlon (Brock), Nem, Washington, Felipe Garcia, Marcos Paraná (Marcão), Elias (Jonatas Belusso) e Ramón. Técnico: Rogério Zimmermann.

Tupi: Rafael, Henrique, Gabriel Santos, Thiago Sales, Luiz Paulo, Renan, Marcos Serrato, Octávio (Yago), Jonathan, Hiroshi (Recife) e Giancarlo. Técnico: Ricardinho.

Gol: Luiz Paulo, aos 36min1T (T); Felipe Garcia 31min2T (B).

Cartões Amarelos: Brock e Leandro Camilo (B).

Melhores Momentos

Tabela de Classificação

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Série B

Próximos Jogos

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Série B

Tarde fria, cabeça quente

Foi no sufoco, nos últimos minutos, mas a vitória veio. Com gol de cabeça de Felipe Garcia aos 45 minutos do segundo tempo, o Brasil venceu o Tupi em partida válida pela oitava rodada do Campeonato Brasileiro da Série B.

Em busca de manter o ótimo retrospecto jogando no estádio Bento Freitas nessa Série B, o Brasil entrou em campo para enfrentar o Tupi na fria tarde de sábado em Pelotas. A partida apresentou poucas chances claras de gols para os dois lados na primeira etapa. No segundo tempo não foi muito diferente, poucas chances e baixo nível técnico na partida. Clébson, que fez a sua estreia, chutou cruzado de canhota aos 42 minutos mas o goleiro Rafael Santos fez boa defesa. Quando parecia que o empate seria inevitável, Nathan fez boa jogada pela esquerda e foi derrubado. Já se passavam 45 minutos de jogo. Marlon foi para a cobrança. O lateral-esquerdo Xavante colocou a bola na cabeça de Felipe Garcia, que entrou voando na área e cabeceou no canto esquerdo do goleiro Rafael que nada pode fazer. Era o gol da vitória Xavante.

Com a vitória o Brasil chegou aos 14 pontos e assumiu a quinta colocação no campeonato. A próxima partida é na terça-feira, 14/06, às 21:30h, contra o Ceará, em Fortaleza.

Agora o Brasil sai para dois jogos fora, contra Ceará e Sampaio Corrêa. Temos que somar pontos nesses dois jogos para nos mantermos firmes na parte de cima da classificação. Mas serão jogos difíceis, aliás, como todos nessa Série B. Mas novos reforços estão chegando e precisam ser testados. Nosso meio-campo ainda rende pouco. Diogo Oliveira segue sobrecarregado e os volantes erram muitos passes importantes, na nossa saída para o contra ataque. Rogério Zimmermann precisa começar a testar Marcão e Nem nessa função. Mas o nosso início de campeonato é muito além das expectativas. Com alguns ajustes e trabalho forte, seguiremos firmes no campeonato.

Foto: Carlos Insaurriaga

FICHA TÉCNICA

G.E.Brasil: Eduardo Martini, Weldinho (Galiardo), Leandro Camilo, Teco, Marlon, Leandro Leite, Washington, Felipe Garcia, Diogo Oliveira (Clébson), Marcos Paraná (Nathan) e Ramon. Técnico: Rogério Zimmermann.
Tupi: Rafael Silva, Henrique, Heitor, Helder, Bruno Costa, Recife, Jataí, Marcos Serrato (Filipe Alves), Vinicius Kiss, Thiago Silvy (Jonathan) e Giancarlo (Ygor). Técnico: Estevam Soares.
Gol: Felipe Garcia aos 45′ 2º tempo.
Cartões Amarelos: Marcos Paraná (GEB); Rafael Santos, Henrique e Helder (TUP).

ÁUDIOS

*capturados da Rádio Xavante

VÍDEOS

Compacto Blog Xavante

Melhores Momentos – Imagens PFC

Aos que não acreditavam | Ivan H. Schuster

Companheiras e companheiros, não foi fácil. Haja coração. Digo-lhes do fundo do meu coração, foi das maiores emoções que senti. O coração foi ao limite. Cheguei a assinar o testamento. Olho na tevê, assistindo Portuguesa x Tombense, e ouvido no radinho, escutando a apresentação Xavante. Quando deram os fatos por consumados, com o encerramento dos jogos dos adversários, fiquei alguns minutos sem saber o que fazer, uma indecisão entre o choro compulsivo e a gritaria descontrolada. Gritei!

Não tratava-se apenas de uma classificação para a próxima fase da Série C do Campeonato Brasileiro 2015 – assim, por extenso, para ficar claro que não é campeonato com equipes sub alguma coisa. Havia muito em jogo. O golpe já estava armado. As armas para o fogo amigo estavam carregadas. O mundo desabaria sobre nossas cabeças em caso de insucesso. O “eu não disse?” seria a expressão do ano. Pior que um corneteiro, só um corneteiro se achando.

Não concordo com vaias ao time. Sou da opinião que torcedor tem que torcer. Se o time está mal, com vaia só irá piorar. Não conheço uma única pessoa que tenha o seu desempenho melhorado sob pressão e desconfiança. Manifestação na porta de vestiário, então, acho de uma estupidez sem tamanho. Mas são manifestações de Torcedores, de pessoas comuns. Gente que possui baixa resiliência, pouca fé ou que são simplesmente corneteiros. Xavantes, é verdade, mas corneteiros.

Mas o que estava me incomodando mesmo eram as manifestações mesquinhas da nossa imprensa esportiva. Ainda no sábado, li que, caso não passasse de fase, o GEB estaria chegando ao “fim de um ciclo”. Como assim, fim de um ciclo? Que final de ciclo é este, se temos um calendário cheio para 2016 com duas – eu disse DUAS – competições nacionais já agendadas? Então, não subir para a Série B seria o fim de tudo, hora do demanche, necessidade imperativa de recomeçar do zero? Façam-me o favor, é muita sacanagem. É gostar de empurrar para baixo. É apologia ao fracasso.

Adorei o desabafo do RZ ao final da apresentação. “Chora corneteiro!”, bradou ele, respondendo de forma clara a todos aqueles que lhe provocaram. Digo-lhes, RZ não apenas é o responsável por uma revolução no GEB, mas será o responsável por uma mudança na própria maneira de pensar da imprensa esportiva pelotense. É certo que muitos ainda resistem em enxergar o óbvio. Muitos ainda relutam em aceitar que o futebol pelotense, em particular o GEB, é muito maior que seus achismos e conjucturas de botequim. Somos muitos maiores, inclusive, que seus egos. Quem já entendeu, está se mexendo e progredirá. Outros, serão atropelados pelos fatos e ficarão chorando à beira do caminho. O tempo provará. Chora corneteiro!

Não bastasse todo este negativismo da imprensa e dos corneteiros habituais, tínhamos, ainda, que lutar contra a necessidade de superarmos os dois Polentas, principalmente os Papudos, já que o CaxÍbis – o bi-rebaixado 2015 – agora pertence ao sub-mundo futebolístico, aquele dos campeonatos das almas perdidas, onde já habitam outros seres sem expressão e significado, chafurdando em lodo fecal.

E não poderia ter sido melhor. Depois de, em passado recente, termos sido roubados de forma descarada pelo Vuaden, dentro do Bento Freitas, perdendo a vaga da Série C para os Papudos, matá-los gordinhos teve um sabor especial. Ainda mais sabendo que a diferença no saldo de gols a nosso favor, veio de uma vitória dentro do Jaconi. Chora polenteiro, teu sonho acabou …

Por fim, minha singela homenagem ao Governador Sartori, papudo declarado. O GEB aderiu ao plano de governo estadual e também aplicou o parcelamento. Parcelou a desclassificação dos dois Polenta, primeiro o CaxÍbis, e agora os Papudos. Chora Governador!

Como é bom ser Xavante!

Abs.

Em tempo: não sei o autor da imagem, mas peço licença para usá-la.

Classificação com o cara do Brasil

Quem criou a expressão de que “pro Xavante tem que ser sempre sofrido” não deve ter sangue correndo nas veias ou torce para algum outro time. O que foi essa tarde de domingo? Jogo longe de Pelotas e sem televisão, só para judiar dos nossos pobres corações. Mas o que para alguns parecia impossível, deu certo.

O Brasil venceu o Tupi por 2 a 0 com gols marcados por Diogo Oliveira, aos 54 segundos de jogo, e Nena. Mas somente a vitória não nos daria a classificação, precisávamos que a Portuguesa empatasse ou perdesse ou o Juventude não vencesse por dois gols a mais do que nós ou o Guarani não vencesse por cinco gols a mais do que nós. Como marcamos o primeiro gol logo no início, em nenhum momento estivemos fora do G-4 nesse domingo. A Portuguesa venceu o Tombense por 1 a 0 com um gol faltando dez minutos para o final do jogo. O Guarani venceu o Caxias por 5 a 3 e morreu na praia. Restava o jogo de Caxias do Sul, do Juventude contra o nem fede e nem cheira do Guaratinguetá. O Juventude abriu 2 a 0 nos primeiros minutos de jogo e parecia que seria uma barbada fazer seis ou sete. Mas o time da serra se complicou. Marcou o seu terceiro gol só aos trinta e poucos do segundo tempo. A partir dali foram os 15 minutos mais longos do ano. O time da serra se jogou pro ataque e o Guaratinguetá se defendendo como dava. O jogo do Brasil já havia acabado e Pelotas inteira estava ligada na Rádio Caxias. Um gol lá em Caxias e o Brasil parava por ali. Mas todo o nosso empenho foi premiado e a polentada não conseguiu fazer o quarto gol. Morreram bem gordinhos, coisa linda.

Dessa forma o Brasil se classificou para as quartas de finais do campeonato e enfrentará o Fortaleza em dois jogos, sendo o primeiro em Pelotas, transmitidos para todo o país pelo canal Esporte Interativo.

Seria justo o time que passou o campeonato inteiro no G-4 ficar de fora? Claro que não. Lógico que o rendimento baixou bastante no segundo turno e depois da derrota pro Guarani muito fizeram terra arrasada. Uma parte da nossa torcida parece não ter memória. Muita gente havia jogado a toalha no início da semana mais decisiva do ano. Os argumentos para não acreditar eram inúmeros e ninguém mais prestava. Mas com o passar dos dias, com os ânimos se acalmando, as redes sociais puxaram uma campanha chamada #EuEscolhiAcreditar, e o espírito mudou. Muitos podem não acreditar, mas toda essa onda de otimismo saiu dos computadores e parou dentro do vestiário. Claro que os jogadores já estavam focados e confiantes para o jogo, afinal passaram o campeonato nas cabeças e iam se entregar de barbada? Claro que não. Mas o apoio dado pela torcida foi essencial. Aos que se entregaram, aqueles que não sabem lidar com um revés, fica a lição. Aqueles que xingaram os jogadores e o treinador Rogério Zimmermann, tenham humildade e peçam desculpas. Errar eles erram, mas olhem o quanto eles mudaram as nossas vidas. Aprendam uma coisa, se é que já não sabem, nunca duvidem desse time.

Agora que venha o Fortaleza, mais um grande clube desse país. É de momentos como esses que a nossa torcida sempre esperou. Será possível passar pelo Fortaleza? Não sei lhes dizer. Mas que nós vamos brigar de igual para igual, não tenham dúvidas. Estamos há dois jogos da Série B. Vamos abarrotar o Bento Freitas e ganhar deles no grito.

Vamos com tudo!

ÁUDIOS
*capturados da Rádio Pelotense AM

VÍDEO

Os gols da partida – Imagens da GEBtv

 

 

Anfetamina liberada | Ivan H. Schuster

Foi um massacre. Excluindo-se algumas falhas individuais, o Xavante fez uma apresentação de gente grande neste último domingo, dia 26 de julho de 2015, também conhecido por ontem. Exercemos pressão durante os noventa minutos e mais os acréscimos ridículos que o assoprador de apito concedeu. Deu 6 minutos, quando deveriam ter sido, no mínimo, 10 minutos. A equipe do Tupi fez o que pode para evitar que a bola rolasse. Em campo, fecharam-se a sete chaves na defesa e o GEB foi para cima, tentou de todas as formas. Não deu. Não era dia da bola entrar.

O goleiro deles fez uma grande partida. Talvez a melhor da sua carreira. Mas não precisava toda aquela cena. Coisa de timinho. Muita covardia. Depois vão para o microfone se dizerem profissionais. Esta “esperteza” de fazer catimba, este antijogo exagerado, também ajuda a explicar os 7×1 que tomamos da Alemanha. A preocupação com a catimba é maior do que o desejo de jogar.

Depois de muito tempo, voltei a assistir a uma apresentação Xavante – o GEB não joga, apresenta-se – das cadeiras do pavilhão. É impressionante a capacidade de cornetar que os frequentadores deste setor possuem. Passam todo o tempo preocupados em achar erros individuais. É uma competição a parte. Quem consegue fazer a melhor corneta. Acho que nem conseguem acompanhar o desenrolar da trama ou, no caso de ontem, do drama. O Rogério é isto, o Cleiton é aquilo, tem que colocar um, tem que tirar outro, e assim vão toda a apresentação. E olha que estamos na liderança e fazendo apresentações como há muito não fazíamos.

A diferença entre os Torcedores da arquibancada e das cadeiras, é que os que frequentam a arquibancada torcem, incentivam, vibram, sofrem, aplaudem, cantam, enfim, vão para dentro do campo com os jogadores e aproveitam o momento. Já nas cadeiras, analisam e criticam, analisam e criticam, analisam e criticam … Que depressão! É a maior densidade de depressivo por metro quadrado da cidade. Vou sugerir que a diretoria do GEB forneça um comprimido de anfetamina junto com o ingresso para quem for para as cadeiras. Faz check-in e ganha um comprimido de anfetamina. Quem sabe até consigamos patrocínio de um laboratório de medicamentos? Acho que seria um sucesso. Já imaginaram se conseguem fazer o pessoal das cadeiras se levantar, torcer e apoiar o time? Talvez só a anfetamina não resolva. Provavelmente teria que haver algumas seções de psicoterapia em grupo. Que maravilha!

Agora é respirar fundo e nos prepararmos para a apresentação de sábado, em Caxias do Sul. Apresentação importante e cheia de significado. Quem vencer, não apenas abre uma diferença importante, embora pequena, como se mantém como último invicto das Séries A, B e C do Campeonato Brasileiro 2015. Está certo que o forte Cruzeiro de Porto Alegre não está participando desta competição, mas, mesmo assim, é uma marca que merecerá registro. Se nos apresentarmos como ontem, teremos boas chances de voltarmos da terra da polenta de barriga cheia.

E o Trem Pagador já está começando a encher. Existem várias excursões abertas. A Maior e Mais Fiel do Interior do RS vai subir a serra. E nem precisamos que nos deem ingresso, que paguem o ônibus e tal. Lá estaremos porque sempre estivemos juntos. Somos parte integrante do show. Arreda que estamos chegando. Podem ir e levar os amigos que o espetáculo é bonito e a alegria contagiante. Tem que olhar, para aprender …

Não dá para encerrar sem falar nas trezentas apresentações Xavantes com o RZ à frente do grupo. Sou fã do nosso treinador. É certo que só chegou a este número porque também os resultados foram bons. Não me iludo com o discurso de planejamento, convicção e blá-blá-blá. A realidade é que está vencendo. Se a campanha fosse pífia, tenho minhas dúvidas a respeito do discurso. Futebol é assim, cruel. Quero ver quando os resultados não forem tão bons. Aí sim, será convicção. Por enquanto, aproveitemos o momento, mas sem demagogia. O mérito é do professor. Parabéns, mestre!

Abs.