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100% merecido

Por Marcelo Barboza

O Brasil entrou em campo contra o Veranópolis em busca da manutenção dos 100% de aproveitamento no Gauchão 2018 e de olho na liderança do campeonato. O time da serra, caso vencesse a partida, passaria o Brasil. Treinando há bem mais tempo que o Brasil, já era sabido que o VEC seria um duro adversário.

No início da partida foi o VEC quem tomou as ações. Nos primeiros minutos de jogo o time da serra chegou três vezes com perigo, fazendo Marcelo Pitol trabalhar. O primeiro chute na direção do gol feito pelo Brasil foi aos 20 minutos de jogo, com Toty, em um chute fraco e para fora. O Brasil insistia nas bolas longas e errava muitos passes. Alisson Farias era um dos poucos que tentava jogadas individuais e arriscava algo.

Na segunda etapa o time voltou diferente. Com mais paciência, rodando a bola, o Brasil foi tomando conta da partida e o VEC fechadinho atrás. Itaqui bateu falta com perigo, Artur arriscou de longe e o goleiro quase aceitou e Toty tentou um gol de bicicleta. Isso tudo em 10 minutos de segundo tempo. Só dava Brasil. E o gol veio aos 23 minutos em cobrança de escanteio. Itaqui cobrou o tiro de canto no primeiro pau e Luiz Eduardo se antecipou ao goleiro e colocou de cabeça para o fundo das redes. Foi o terceiro gol de Luiz Eduardo no Gauchão. Itaqui ainda bateu outra falta e quase marcou um golaço, a bola passou raspando a gaveta.

O garoto Chrigor, fruto da base Xavante, entrou no final do jogo no lugar de Toty. Chrigor teve uma chance de gol onde chutou para fora da entrada da área e depois rolou a bola para Calyson marcar, mas o meia errou a passada e não alcançou a bola. Mas é bom demais ver a base do clube dando certo e o garoto entrando com essa vontade toda. Tem tudo pra dar certo, o moleque joga demais.

O VEC tentou esboçar uma pressão mas o Brasil soube segurar a terceira vitória consecutiva, fato que não acontecia desde 1972 em Gauchões. Com a vitória o Brasil chegou aos 9 pontos e está na segunda colocação, com o mesmo número de pontos que o Caxias mas com saldo de gols menor. O Brasil volta à campo na próxima segunda-feira, às 20 horas, contra o São Luiz lá em Ijuí. Jogo que será transmitido pelo canal Premiere.

O momento é de euforia mas tem que ser de muita tranquilidade. O time parece estar encaixando e temos boas peças para entrar durante a partida. Ano passado terminamos o campeonato com 10 pontos, naquela noite apavorante em Passo Fundo. Agora já temos 9 pontos em 3 jogos. Clemer tem muita coisa para acerta no time mas acredito que estamos no caminho certo.

ÁUDIOS

*capturados da Rádio Difusora de Arroio Grande e Rádio Pelotense

VÍDEOS

Matéria do programa Bom dia Rio Grande – RBS TV

Péssimo futebol e nova derrota

Na abertura da terceira rodada do Gauchão 2017, o Brasil joga mal, perde pro Veranópolis, e pode terminar a rodada na lanterna da competição.

Por Marcelo Barboza

O JOGO

Nos 10 minutos de jogo, os dois times quase não conseguiram chegar um na área do outro com perigo. Jogo feio e disputado no meio de campo. Aos 11 minutos, Cirilo foi afastar uma bola fácil e deu um bago para escanteio. Na cobrança, Mateus Santana entrou sozinho na área e cabeceou para abrir o placar da partida. O Brasil tentava criar perigo somente com ligações diretas, totalmente sem sucesso. Nas poucas vezes que colocou a bola no chão, conseguiu chegar. Marcinho deu belo passe para Gustavo Papa que chegou cara a cara com o goleiro Reynaldo e chutou de perna direita em cima do goleiro. Depois foi a vez de Nem, o mais lúcido do time, a fazer belo lançamento para Gustavo Papa que novamente saiu na cara do goleiro e chutou em cima de Reynaldo, de novo.

Na segunda etapa o Brasil conseguiu ser pior. Eder Sciola tomou um sufoco do rápido Keké, enquanto o Brasil não tinha jogada com a bola no chão. Enquanto isso o Veranópolis colocou uma bola na trave com Douglas e quase marcou com Keké em jogada ensaiada em cobrança de falta. O Brasil desvairadamente tentava buscar o gol de empate mas sem sucesso. Aos 41 minutos Keké foi lançado, invadiu a área e foi derrubado por Leandro Camilo. Ele mesmo foi para a cobrança e fechou o placar no Antônio David Farina. Veranópolis 2×0 Brasil. Os últimos minutos de jogo foram de gritos de Olé por parte da torcida do time da casa.

ANÁLISE DA PARTIDA

Vamos partir do princípio que o esquema de jogo do Brasil não pode ser o BAGO, desde o primeiro minuto de jogo. Não pode um time estar treinando há 45 dias e só ter essa jogada. E o pior, totalmente ineficiente. Nas poucas vezes que colocamos a bola no chão, João Afonso, Nem e Marcinho tentaram trocar passes e fazer algo. Mas o nosso camisa 10, Rennan Oliveira, jogou os 90 minutos escondido. Pouco pegou na bola e quando esteve com ela, não criou quase nada.

Pelo lado direito da defesa, Eder Sciola tomou um sufoco do Keké, atacante rápido do VEC. Praticamente não passou do meio do campo. Pelo lado esquerdo, Marlon tentava jogar com a bola no chão mas os meias pouco apareciam. Nas bolas paradas, Marlon errou muito. Conseguimos cabecear apenas uma bola em direção ao gol durante todo o jogo em quase vinte bolas cruzadas. É muito pouco. Gustavo Papa teve duas chances claras de gol e chutou em cima do goleiro. Gustavo é um cara muito bacana e bom de grupo, mas não pode ser o nosso titular. Jamais. Marcinho tentava fazer algo mas estava sozinho, sendo caçado pela defesa do time da casa. Cirilo só sai jogando na base do balão. E é balão sem noção. O gol do VEC saiu em um balão sem necessidade dele para escanteio. É um absurdo o Brasil renovar contrato com o Evaldo, jogando o que ele jogou contra o Avaí na última rodada da Série B e contra o Inter pela Primeira Liga, e mante-lo na reserva do Cirilo. Deve ter alguma coisa nos treinos que misteriosamente não sabemos. Não é possível.

A vontade é de sentar uma hora dessas com o presidente Ricardo Fonseca e o treinador Rogério Zimmermann e fazer muitas perguntas para eles. Algumas a imprensa de Pelotas já fez, mas a grande maioria dos absurdos, ninguém pergunta. Os erros desse péssimo início de ano já sabemos quais são, mas não vamos ficar aqui falando disso.

Agora é a hora do nosso treinador mostrar trabalho e provar que é um bom treinador de futebol. Tem que inventar algo diferente para fazer esse time jogar. Porque para jogar na base do balão, cá entre nós, é inaceitável.

Hoje vimos o VEC fazendo jogada ensaiada. Escanteios bem aproveitados. E o Brasil? Eduardo Martini pegando a bola e devolvendo pro adversário num bago gigante. Cirilo e Camilo despachando a bola para a defesa adversária. No melhor ano da história do clube, com a maior verba de dinheiro da história, apresentamos o pior futebol dos últimos anos. Tem algo errado aí. E não é o azar, o mercado ou o calendário. O presidente do clube disse que “recém começamos a competição”. Não presidente. Não. Faltam apenas oito jogos pro fim da primeira fase e temos um ponto. E o pior, jogando nada. Sem falar que vamos nos acadelar contra a dupla grenal e dificilmente somaremos pontos. Então temos seis jogos apenas para buscar pontos. Seis jogos, presidente.

BOLA DENTRO

O meio-campo Nem foi um dos poucos que criou algo. Arriscou duas vezes de fora da área e deu belo passe para Gustavo Papa perder um gol cara a cara com o goleiro.

BOLA FORA

Treinador Rogério Zimmermann leva o bola fora de hoje. A insistência em algumas escolhas de jogadores e o mau futebol desse início de ano, são frutos do trabalho da comissão técnica que não vem rendendo. Como ele mesmo diz, escolheram os jogadores à dedo.

Foto: Carlos Insaurriaga

ÁUDIO

*capturados da Rádio Pelotense AM

VÍDEO

Melhores Momentos – Imagens SporTV

Em busca da primeira vitória, Brasil visita o Veranópolis

Por Marcelo Barboza

Pela terceira rodada do Gauchão 2017, o Brasil enfrenta o Veranópolis fora de casa à partir das 21:30h no David Farina, em busca da primeira vitória na competição e sair da incômoda penúltima colocação. Depois de um empate na estreia contra o Juventude e uma derrota em casa pro Cruzeiro-POA, Rogério Zimmermann só não terá Teco e Rodrigo Silva à sua disposição. Ambos ainda tratam lesão na panturrilha em Pelotas. Lenilson, que saiu machucado contra o Cruzeiro, não apresentou lesão na coxa e viajou com a delegação na última quarta-feira e está a disposição de Zimmermann.

O Veranópolis é o oitavo colocado com 2 pontos. O time pentacolor empatou com o Internacional na estreia do campeonato e com o São José-POA na última rodada. Os destaques do time são o camisa 10 Athos, velho conhecido da torcida Xavante, e o rápido atacante Keke.

Na história, Brasil e Veranópolis já se enfrentaram em 18 oportunidades. O Xavante venceu 7 jogos, empatou 6 e perdeu 5. Marcou 18 gols e sofreu 19. A primeira partida ocorreu em 6 de março de 1994, no David Farina, e o Brasil venceu por 1 a 0, gol de Paulo Alexandre. O Brasil jogou naquela tarde de domingo com Cássio; Paulo Roberto, Silva, Rogério Camaquã e Clausemir; Marco Aurélio, Lúvio e Cléber; Paulo Alexandre, Sassia e Martins (Jabá) (Nazarildo). O treinador era Ceará. E essa foi a única vitória do Brasil jogando em Veranópolis na história.

O último confronto entre os times aconteceu no Gauchão do ano passado no Bento Freitas, quando o Brasil venceu por 1 a 0, gol de Ramon de pênalti. Naquela oportunidade o Brasil jogou com Eduardo Martini; Wender, Cirilo, Fernando Cardozo e Brock; Leandro Leite, Washington, Felipe Garcia (Nena), Marcos Paraná (Márcio Hahn) e Diogo Oliveira; Ramon (Gustavo Papa).

Como falamos no post da derrota pro Cruzeiro, o campeonato é curto e não podemos esperar para reagir. A semana foi de muito trabalho e precisamos apresentar uma evolução e buscar os três pontos. A partida começa às 21:30h e terá transmissão dos canais SporTV (menos pro RS) e Premiere.

Dados estatísticos de Izan Muller, mestre da história Xavante.
Foto: Carlos Insaurriaga – VEC x Brasil no Torneio da Longevidade em 2016.

Vitória para dar uma respirada

Enfim a primeira vitória jogando em casa foi conquistada. E foi sofrida. O Veranópolis vendeu caro a derrota mas Ramon marcou o gol da vitória e o Brasil consegue respirar com esse resultado.

Que o jogo seria duro, já sabíamos, até mesmo pelos últimos resultados do Brasil no campeonato. O Veranópolis é adversário direto, seja para cair ou para se classificar. Mudanças no time eram especuladas pela imprensa e Rogério Zimmermann realmente mexeu. Saíram Nena e Xaro e entraram Marcos Paraná e Brock.

Com a bola rolando, o Brasil foi rápido. Logo aos três minutos Ramon recebeu pela esquerda e foi derrubado ao entrar na grande área. O próprio Ramon foi para a cobrança e marcou. No esquema sem centroavante, Marcos Paraná e Diogo Oliveira comandavam o Brasil em campo. Na segunda etapa, com o Veranópolis indo com tudo para o ataque, os espaços para o contra ataque apareciam. Eduardo Martini também foi exigido em alguns lances e salvou o Brasil de levar o empate. Os últimos minutos foram sofridos. Já com Nena e Gustavo Papa em campo, o Brasil se defendia como podia. E deu certo, conseguiu segurar a vitória até o final.

Com a vitória o Brasil chegou aos 11 pontos e alcançou a oitava posição. Porém amanhã Novo Hamburgo e Lajeadense fecham a nona rodada e se tiver um vencedor nesse jogo o Brasil perde uma posição e sai da zona de classificação. Temos que secar para um empate nesse jogo.

A próxima partida é no sábado, 19/03, às 16 horas contra o Novo Hamburgo, fora de casa. Jogo que será transmitido pelo canal fechado PFC.

FICHA TÉCNICA

G.E.Brasil: Eduardo Martini, Wender, Cirilo, Fernando Cardozo e Brock; Leandro Leite, Washington, Diogo Oliveira, Felipe Garcia (Nena); Marcos Paraná (Márcio Hahn) e Ramon (Gustavo Papa). Técnico: Rogério Zimmermann.
Veranópolis: Leo Rodrigues, Igor Bosel, Micael, Douglas e Lúcio; Felipe Guedes, Wilian Favoni (Le Petit), Ronaldo, Márcio Jonatan (Paulista); Edson (Zambi) e Reginaldo Jr. Técnico: Luis Carlos Winck.
Gol: Ramon, aos 4 minutos do 1º tempo.
Cartões Amarelos: Wender, Fernando Cardozo e Nena (GEB); Igor Bosel, Micael e Wilian Favoni (VEC).

ÁUDIOS

*capturados da Rádio Xavante

VÍDEO

Compacto Blog Xavante

 

Vitória na estreia do quadrangular em Veranópolis

O G.E.Brasil fez a sua estreia no Torneio Quadrangular da Longevidade, em Veranópolis, e venceu o time da casa nos pênaltis por 3 a 1, depois de um 0 a 0 no tempo normal. Rogério Zimmermann colocou em campo o mesmo time que fechou o ano de 2015 jogando, com exceção do goleiro. Começaram a partida Luiz Muller, Wender, Leandro Camilo, Teco e Xaro; Leandro Leite, Washington, Felipe Garcia e Diogo Oliveira; Cleverson e Nena. Na segunda etapa o comandante Xavante realizou algumas substituições e testes. Nos pênaltis Marcos Paraná, Gustavo Papa e Ramon marcaram pelo Brasil e Moisés e Xaro desperdiçaram as suas cobranças.

Agora o Brasil enfrenta o Juventude na final do torneio no próximo domingo, às 20 horas. O time da serra venceu o Lajeadense na tarde dessa quinta-feira por 1 a 0.

ÁUDIOS
*capturados da Rádio Pelotense AM