Arquivo mensais:janeiro 2015

Rubro-negro vem aí!

Agora falta pouco. Uma semana mais e nossas angústias e aflições serão amenizadas, ou não. Estamos perto do fim da pré-temporada. Entendo que os profissionais que fazem parte de um clube de futebol merecem e precisam de férias, bem como a pré-temporada é importantíssima para o time. Mas, para nós, meros torcedores mortais, é duro este período. Haja unha para roer. Na verdade, já nem tenho mais assunto para conversar.

Este ano a pré-temporada foi um pouco melhor. O plantel foi mantido, o que diminui as especulações, expectativas e dúvidas quanto ao rendimento futuro da equipe. Eu disse diminui, não termina. Sim, porque esta aflição toda sobre como os nossos guerreiros se comportarão em campo sempre existe. É normal do torcedor. Torcedor, antes de mais nada, é ansioso e aflito em relação ao seu time. Eu sou.

É chover no molhado falar sobre as vantagens de termos mantido o grupo, do padrão de jogo, do entrosamento, e todo aquele blá-blá-blá que é falado em cada texto, comentário ou entrevista a respeito do esquadrão Xavante. Tudo verdade e passível de elogios, mas já deu. Agora eu quero ver é o time em campo, lutando forte e com qualidade para vencermos os adversários. Hora de passar da teoria à prática. Continuar avançando é preciso.

O GEB cresceu como clube e time. Fato. Mas se não seguir suando a camiseta, tudo vai para o ralo. Nada está garantido. Nunca estará. A equação é simples, ou vencemos ou perdemos. Eu quero vencer. O São Luis de Ijuí/RS foi Campeão do Interior em um ano e no ano seguinte foi rebaixado. Ouvi falar sobre um time que venceu a dupla gre-nal, almejava ser atração esportiva na Europa(ah tá…), gabava-se de poder comprar fardamento de grife com desconto, dizia-se campeão de tudo(sic) e hoje chafurda no lodo. Leva cano de perna-de-pau e até de ex-jogador. Utiliza-se de recursos como salto alto e maquiagem extravagante para aparecer. Aparece, mas como piada. É duro, mas é a vida. Não basta falar, tem que fazer. Saudações Xavantes. Pode chorar agora.

Futebol é difícil e imprevisível. Este, talvez, seja o maior motivo para atrair a atenção de tantas pessoas. Não tem “favoritaço”. Vence quem fizer mais gol. E nem sempre faz mais gol quem é melhor. Eu entendo que quatro equipes lutarão pelo título do interior. O GEB, Caxias, o Novo Hamburgo e o Lajeadense. Se eles possuem dinheiro, nós temos Torcida. “Casualmente” enfrentaremos todos longe do Caldeirão, mas sabemos que o GEB nunca se apresenta sozinho. São Paulo e São José devem lutar desesperadamente para não cair. Juventude é uma incógnita. Devem estar fazendo promessas aos deuses do futebol.

A jornada será difícil. Precisamos de calma e convicção. Pode ser que os resultados não venham em um primeiro momento(toc-toc-toc), mas não podemos nos desesperar e querer trocar tudo e todos. É preciso entender que o tempo de desespero e improvisação passou. Temos um bom grupo, com uma excelente comissão técnica e uma Torcida capaz de empurrar o time para frente. Se começar errado, logo ali acerta. Calma e convicção. Devagar e sempre. Desesperados e nervosos devem estar os que não conseguem contratar ninguém, os que jogam futebol praiano ou os que se anunciam para venda e não aparece comprador. Somos pobres, mas somos limpinhos.

A nossa apresentação de estréia na temporada 2015 será frente a um adversário já conhecido. Vamos enfrentar os polenta na casa deles (ou será que a casa ficou no nome do ex?). Ao meu ver, é hoje o nosso maior adversário, seja pela história recente, seja pelo que virá pela frente. Uma vitória seria muito importante. É daquelas que se diz ser de 6 pontos. Lembrei do Milar.

Por entrar em férias hoje, retornando apenas no dia 9, estarei ausente a esta apresentação. Mas não farei falta. Já hoje, 7 dias antes, há mais de 20 excursões confirmadas. O Trem Pagador vai invadir o Centenário. Arreda que estamos chegando. Somos A Maior e Mais Fiel do Interior do RS. Aceitem que dói menos. Rubro-negro vem aí, e o bicho vai pegar.

Abs.


Ivan Schuster
Onda Xavante

 

 

 

 

 

Mais um teste, mais uma vitória

Alex Amado marcou o gol da vitória Xavante: Foto: Carlos Insaurriaga

Alex Amado marcou o gol da vitória Xavante: Foto: Carlos Insaurriaga

O Xavante fez o seu penúltimo teste antes do início do Gauchão 2015 e venceu o São José-POA por 2 a 1 jogando no Passo D’Areia, em Porto Alegre. Os gols do Brasil foram marcados por Felipe Garcia e Alex Amado. O treinador Rogério Zimmermann mais uma vez trocou praticamente toda a equipe na segunda etapa. Mesmo assim a equipe se manteve regular e garantiu a vitória com mais uma boa partida.

O último amistoso antes da estreia contra o Caxias, no dia 31 de janeiro, será na sexta-feira contra o Aimoré em São Leopoldo.

ÁUDIOS
*capturados da Rádio Pelotense AM

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Je suis Xavante

Em todos os períodos preparatórios para um campeonato os sentimentos dos torcedores tendem a serem os mesmos. Não, não tenho nenhuma estatística e muito menos uma tese evidenciando esta afirmativa. Apenas uma observação e achismo pessoal.

 Parece-me que os mais positivos tendem sempre a achar que este ano vai dar. Vão aos treinos e jogos amistosos da pré-temporada e, por mais pernas-de-pau que tenha no time, saem com a convicção que agora vai, chegou a nossa vez. Não importa se a pré-temporada foi boa ou não. Vai dar, tem que dar.

 Tem o grupo dos mais conservadores, que não gostam muito de se comprometerem, que tecem inúmeras análises e considerações e fatalmente concluem que falta um 10 de qualidade, o time tem volante demais e falta o 9 de verdade, aquele que decide. Mas, mesmo com toda estas carências, ainda assim, acreditam que dá para fazer um bom campeonato. Se deixarem, até chegamos. Ou não.

 Por fim, o pessoal dos metais, aqueles dos instrumentos de sopro. Sim, estou falando deles, os corneteiros. Estes não tem jeito. O time pode estar com a medalha no peito e o clube com a taça no armário, que, ainda assim, vão estar reclamando de alguma coisa. Provavelmente dirão que foi sorte. É inerente da espécie. Não tem como evitar, é forte demais. Uma vez corneteiro, corneteiro sempre. A minha imagem deste pessoal é a de um sujeito que estava perto de mim na apresentação do GEB frente a Tombense/MG. O cara ficou os 90min reclamando que o Rogério Zimmermann era muito retranqueiro, que o time só tinha volantes, que o Amado era muito ruim, que o Forster não sabia cruzar e que não iríamos a lugar algum com o time jogando daquela forma. Isto depois do time conquistar o título da Segundona em 2013, o de Campeão do Interior da primeira divisão em 2014, de ser o terceiro colocado no Campeonato Gaúcho – 2014, de ter conquistado uma vaga para a Copa do Brasil em 2015, de ter uma das defesas menos vazadas e um dos ataques mais efetivos do ano, e de estar na final do Campeonato Brasileiro – Serie D. Ainda assim, o cara estava quase surtando na arquibancada de tanta indignação com “tudo o que estava errado”. Este é o corneteiro, um sofredor compulsivo.

 Independente do perfil de cada Torcedor Xavante, temos em comum as alegrias, ansiedades e sofrimentos. Não é por ser corneteiro, ou não, que um Torcedor é menos ou mais Xavante. Xavante é Xavante. Somos todos iguais. Não tem Xavante classe A ou B, e não é questão de escolha, é genético, está no DNA. É uma característica humana. Nada que dependa da vontade própria. Ou se nasce Xavante, ou não. É como ser negro, branco, alto, baixo, etc. Não se escolhe, ou se é ou não se é. E como ser Xavante é bom, quem não foi abençoado chora. Chora, faz beicinho, reclama, esperneia, grita, inventa títulos, patrocínios, viagens internacionais e até faz umas dancinhas ridículas com sobrinhas e camisinhas coloridas imitando balões. É o quadro da dor, muito triste. Dá até pena, ou não.

 Este ano tenho observado que até os mais corneteiros estão animados. Melhor dizendo, estão menos corneteiros. Tipo modo hibernação. Se é que isto é possível. O fato é que o time Xavante conquistou, e com méritos, a confiança de todos. Até a imprensa esportiva local está mais comedida. O time é organizado taticamente, tem boa qualidade técnica e parece muito consciente de que mais do que o brilho individual, o que importa mesmo é a apresentação coletiva. Um corre pelo outro. Não tem o eu e tu, mas o nós. E, como todos sabemos, futebol é um esporte basicamente coletivo. É uma verdade muito simples de ser entendida, mas normalmente difícil de ser aceita.

 Esta pré-temporada está, mais uma vez, confirmando o excelente trabalho que vem sendo realizado. Está tão boa que acho que deveríamos colocar uma estrela de “Campeão da Pré-temporada 2015” na camiseta. Como sabemos, agora é moda colocar estrela na camiseta. Tipo assim, a camiseta é minha coloco quantas estrelas quiser. Eu até já havia sugerido colocarmos uma estrela de Primeiro Campeão da Libertadores em decorrência dos resultados obtidos na nossa histórica excursões pelas Américas. É fato que não havia Copa Libertadores naquela época, mas e daí? Jogamos com vários times das Américas e é isto o que interessa. Já imaginaram o Manto Sagrado com três estrelas? Primeiro Campeão Gaúcho, Primeiro Campeão da Libertadores e Primeiro Campeão de Pré-temporada. Que luxo!

 É nóis! Je suis Xavante!

 Abs.

 


Ivan Schuster
Onda Xavante

Goleada em mais um amistoso

Alex Amado comemora o segundo gol do Braisl na partida: Foto: Ítalo Santos

Alex Amado comemora o segundo gol do Braisl na partida: Foto: Ítalo Santos

Na fim da tarde de ontem o G.E.Brasil jogou mais uma partida amistosa em preparação para o Campeonato Gaúcho e venceu o Avenida por 4 a 1. Os gols do Brasil foram marcados por Felipe Garcia, Alex Amado, Márcio Hahn e Márcio Jonathan. Daniel descontou para o Avenida.

Rogério Zimmermann começou o primeiro tempo fazendo alguns testes, como o Brock na zaga e Felipe Garcia jogando na meia ao lado de Diogo Oliveira. O que impressiona no time do Brasil é a regularidade. Mesmo com as trocas de jogadores, o padrão de jogo segue o mesmo. Esse será o grande trunfo do Brasil para esse Gauchão.

O Brasil venceu com Eduardo Martini (Anderson, Carlos Eduardo), Wender (Cirilo), Ricardo Bierhals, Brock (Billy) e Rafael Forster (Fernando Cardozo), Leandro Leite (Washington), Nunes, Diogo Oliveira (Márcio Hahn) e Felipe Garcia (Márcio Jonatan), Alex Amado (Eder) e Nena (Gustavo Papa).

VÍDEO

Os gols – Imagens de Luciano Dias

ÁUDIOS
*capturados da Rádio Universidade AM

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