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E quem segura esse Brasil?

Quando achamos que o time do Brasil talvez possa estar no seu limite técnico e físico, desgastado por conta de alguns desfalques e abalado depois de uma semana conturbada de muitas sondagens à jogadores e treinador, o time vai pro jogo para defender a liderança e patrola a Portuguesa. Um baile. A vitória por 4 a 1 é muito contundente. Que momento é esse que vive o Brasil? Quem explica? Talvez nem mesmo o Rogério Zimmermann consiga. Obviamente que o árduo trabalho diário é o grande responsável junto a um excelente grupo de jogadores e comissão técnica. Mas impressiona o ritmo de jogo e a facilidade com que o Brasil venceu a Portuguesa na noite dessa segunda-feira. Portuguesa que há dois anos atrás estava na Série A.

Com 10 segundos de jogo o Brasil já mostrava o que seria a partida. Na saída de bola Felipe Garcia saiu na cara do gol e soltou um canudo. O goleiro Tom fez grande defesa. Aos 18 minutos, após aquela “manjada” jogada de cobrança de lateral dentro da área, Bolivar afastou a bola para a entrada da área e Brock pegou de primeira. Um petardo. Dessa vez o goleiro Tom nada pode fazer, 1 a 0 pro Brasil. A Portuguesa tinha maior posse de bola e controla melhor o jogo na primeira etapa, mas pouco chegava à meta de Eduardo Martini. Quando parecia que o primeiro tempo terminaria no um a zero, aos 46 minutos Brock cobrou escanteio e Leandro Camilo testou na trave. No rebote Felipe Garcia cabeceou em direção ao gol e Washington completou para as redes, também de cabeça. Era o segundo gol que daria maior tranquilidade para o segundo tempo.

A segunda etapa começou com o Brasil em cima. Logo à 1 minuto e meio Márcio Jonatan foi lançado por Brock e chutou em curva na trave. No rebote Leandrão colocou pra dentro. Foi o décimo gol do artilheiro da Série C. O placar de 3 a 0 daria uma grande tranquilidade ao Brasil para jogar o restante da partida, mas a Portuguesa queria estragar o sossego Xavante. Aos 5 minutos Guilherme Queiroz recebeu na entrada da área e chutou de esquerda, no canto esquerdo baixo de Martini. Descontava a Lusa. Será que o time paulista buscaria uma reação? Bem capaz. Sem dar tempo de pensar em reagir, Leandro Camilo marcou o quarto gol do Brasil aos 9 minutos após cobrança de escanteio que Leandrão raspou de cabeça no primeiro pau. Gol muito merecido para o Leandro Camilo. Ele buscava esse gol há muito tempo. Vinha esbarrando na trave e nos milagres dos goleiros, mas dessa vez, de carrinho, a bola entrou. Depois do quarto gol o Brasil ainda desperdiçou algumas chances de gols. Leandrão tentou de cabeça, de letra e por cobertura no goleiro, mas a bola não entrou. O jogo estava totalmente dominado pelo Brasil e assim terminou, 4 a 1.

Com a vitória o Brasil chegou aos 23 pontos e abriu oito pontos do quinto colocado e três do segundo colocado Tupi. A próxima partida é contra o Guaratinguetá, em Curitiba, no próximo sábado, às 11 horas.

Há de se destacar a torcida do Brasil na partida de hoje. O estádio não apresenta as melhores condições para receber o torcedor mas a torcida vem dando resposta. E hoje foi lindo de ver o estádio todo cantando nos últimos minutos de jogo. O torcedor está de parabéns e precisa cada vez mais tomar consciência de que ele é parte da engrenagem que vem levando o Brasil a todos esses resultados. Se hoje temos o melhor ataque, o artilheiro e somos os únicos invictos nas Séries A, B e C, grande parte desse sucesso é a torcida do Brasil. Portanto aproveite, torcedor Xavante. Curta esse momento e siga apoiando todas as ações que o clube vem fazendo. Lá na frente alcançaremos o sucesso e você será parte disso.

E a pergunta que não quer calar: Quem segurará esse Brasil?

Vamos com tudo, Xavante!

FICHA TÉCNICA

G.E.Brasil: Eduardo Martini; Wender, Leandro Camilo, Fernando Cardozo e Brock; Leandro Leite, Washington, Felipe Garcia e Diogo Oliveira(Marcio Hahn); Márcio Jonathan(Galiardo) e Leandrão(Nena). Tec: Rogério Zimmermann.
Portuguesa: Tom; Jonathan, Bolivar, Luan e Julinho; Anderson, Renan e Victor Bolt; Guilherme Queiroz, Dieguinho e Hugo. Técnico: Estevam Soares.
Gols: Brock aos 18′ 1º tempo, Washington aos 46′ 1º tempo, Leandrão aos 2′ 2º tempo e Leandro Camilo aos 9′ 2º tempo (Brasil) e Guilherme Queiroz aos 5′ 2º tempo.

ÁUDIOS
*capturados da Rádio Pelotense AM

VÍDEOS

Compacto Blog Xavante


Melhores Momentos – Esporte Interativo


Chegada dos jogadores no estádio Bento Freitas – Imagens gebTV

 

Anfetamina liberada | Ivan H. Schuster

Foi um massacre. Excluindo-se algumas falhas individuais, o Xavante fez uma apresentação de gente grande neste último domingo, dia 26 de julho de 2015, também conhecido por ontem. Exercemos pressão durante os noventa minutos e mais os acréscimos ridículos que o assoprador de apito concedeu. Deu 6 minutos, quando deveriam ter sido, no mínimo, 10 minutos. A equipe do Tupi fez o que pode para evitar que a bola rolasse. Em campo, fecharam-se a sete chaves na defesa e o GEB foi para cima, tentou de todas as formas. Não deu. Não era dia da bola entrar.

O goleiro deles fez uma grande partida. Talvez a melhor da sua carreira. Mas não precisava toda aquela cena. Coisa de timinho. Muita covardia. Depois vão para o microfone se dizerem profissionais. Esta “esperteza” de fazer catimba, este antijogo exagerado, também ajuda a explicar os 7×1 que tomamos da Alemanha. A preocupação com a catimba é maior do que o desejo de jogar.

Depois de muito tempo, voltei a assistir a uma apresentação Xavante – o GEB não joga, apresenta-se – das cadeiras do pavilhão. É impressionante a capacidade de cornetar que os frequentadores deste setor possuem. Passam todo o tempo preocupados em achar erros individuais. É uma competição a parte. Quem consegue fazer a melhor corneta. Acho que nem conseguem acompanhar o desenrolar da trama ou, no caso de ontem, do drama. O Rogério é isto, o Cleiton é aquilo, tem que colocar um, tem que tirar outro, e assim vão toda a apresentação. E olha que estamos na liderança e fazendo apresentações como há muito não fazíamos.

A diferença entre os Torcedores da arquibancada e das cadeiras, é que os que frequentam a arquibancada torcem, incentivam, vibram, sofrem, aplaudem, cantam, enfim, vão para dentro do campo com os jogadores e aproveitam o momento. Já nas cadeiras, analisam e criticam, analisam e criticam, analisam e criticam … Que depressão! É a maior densidade de depressivo por metro quadrado da cidade. Vou sugerir que a diretoria do GEB forneça um comprimido de anfetamina junto com o ingresso para quem for para as cadeiras. Faz check-in e ganha um comprimido de anfetamina. Quem sabe até consigamos patrocínio de um laboratório de medicamentos? Acho que seria um sucesso. Já imaginaram se conseguem fazer o pessoal das cadeiras se levantar, torcer e apoiar o time? Talvez só a anfetamina não resolva. Provavelmente teria que haver algumas seções de psicoterapia em grupo. Que maravilha!

Agora é respirar fundo e nos prepararmos para a apresentação de sábado, em Caxias do Sul. Apresentação importante e cheia de significado. Quem vencer, não apenas abre uma diferença importante, embora pequena, como se mantém como último invicto das Séries A, B e C do Campeonato Brasileiro 2015. Está certo que o forte Cruzeiro de Porto Alegre não está participando desta competição, mas, mesmo assim, é uma marca que merecerá registro. Se nos apresentarmos como ontem, teremos boas chances de voltarmos da terra da polenta de barriga cheia.

E o Trem Pagador já está começando a encher. Existem várias excursões abertas. A Maior e Mais Fiel do Interior do RS vai subir a serra. E nem precisamos que nos deem ingresso, que paguem o ônibus e tal. Lá estaremos porque sempre estivemos juntos. Somos parte integrante do show. Arreda que estamos chegando. Podem ir e levar os amigos que o espetáculo é bonito e a alegria contagiante. Tem que olhar, para aprender …

Não dá para encerrar sem falar nas trezentas apresentações Xavantes com o RZ à frente do grupo. Sou fã do nosso treinador. É certo que só chegou a este número porque também os resultados foram bons. Não me iludo com o discurso de planejamento, convicção e blá-blá-blá. A realidade é que está vencendo. Se a campanha fosse pífia, tenho minhas dúvidas a respeito do discurso. Futebol é assim, cruel. Quero ver quando os resultados não forem tão bons. Aí sim, será convicção. Por enquanto, aproveitemos o momento, mas sem demagogia. O mérito é do professor. Parabéns, mestre!

Abs.