A torcida Xavante abandonou o Brasil? | Pedro Henrique Krüger

por Pedro Henrique Costa Krüger

Volta e meia a torcida do Brasil é atacada. A origem dos golpes desferidos à massa rubro-negra, que é comprovadamente o maior patrocinador do clube desde sempre, tem origens diversas. Os piores ataques, porém, vêm de dentro. Em muitos momentos essas declarações acabam por colocar torcedor contra torcedor, cuja divisão afasta e dilui a força da torcida do Grêmio Esportivo Brasil.

Sem mais delongas, confira abaixo uma tabela com os últimos dados que consegui coletar na internet, tais como as páginas oficiais, de jornalismo ou de grupos de torcedores. Os números dos programas de sócio-torcedor foram coletados entre o fim do mês de novembro até 19 de dezembro de 2019,

Para uma comparação um pouco mais completa, incluí a cidade-sede dos clubes, assim como a população (dados do IBGE atualizados em 31/10/2019) e o Índice de Desenvolvimento Humano de cada município (dados PNUD Brasil/Atlas Brasil).

Após a tabela, ainda incluí algumas curiosidades envolvendo outros clubes e o nosso Xavante. Boa leitura.

CLUBE Nº de SÓCIOS CIDADE/UF POPULAÇÃO* IDHM (2010)**
América-MG 1.000 – 2.703 Belo Horizonte/MG 2.512.070 0,810 (20º)
Atlético-GO Sem informações Goiânia/GO 1.516.113 0,799 (45º)
Botafogo-SP 3.000 Ribeirão Preto/PR 703.293 0,800 (40º)
RB Bragantino Programa Sócio-Torcedor não encontrado Bragança Paulista/SP 168.668 0,776 (168º)
BRASIL 3.000 – 4.000 Pelotas/RS 342.405 0,739 (795º)
Coritiba 20.000 Curitiba/PR 1.933.105 0,823 (10º)
Criciúma 3.600 Criciúma/SC 215.186 0,788 (76º)
CRB 1.600 Maceió/AL 1.018.948 0,721 (1266º)
Cuiabá 1.329 Cuiabá/MT 612.547 0,785 (92º)
Figueirense 8.000 Florianópolis/SC 500.973 0,847 (3º)
Guarani 1.411 Campinas/SP 1.204.073 0,805 (28º)
Londrina 3.965 Londrina/PR 569.733 0,778 (145º)
Oeste Programa Sócio-Torcedor não encontrado Barueri/SP 274.182 0,786 (87º)
Operário-PR 9.000 Ponta Grossa/PR 351.736 0,763 (320º)
Paraná 3.000 Curitiba/PR 1.933.105 0,823 (10º)
Ponte Preta 21.471 Campinas/SP 1.204.073 0,805 (28º)
São Bento 1.200 Sorocaba/SP 679.378 0,798 (47º)
Sport 40.000 Recife/PE 1.645.727 0,772 (210º)
Vila Nova 7.833 Goiânia/GO 1.516.113 0,799 (45º)
Vitória 13.200 Salvador/BA 2.872.347 0,759 (383º)

* IBGE: Estimativas de população enviadas ao TCU. Tabelas de estimativas para 1º de julho de 2019, atualizadas e enviadas ao TCU após a publicação no DOU
** PNDU Brasil: Ranking IDHM Municípios 2010. Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013 (Com dados dos Censos 1991, 2000 e 2010)

 

Curiosidades (outros clubes)

  • No CRB, 5 mil sócios adimplentes foi a maior marca registrada pelo programa entre os anos de 2016 e 2017 (com informações em TNH1)
  • No ano de 2014, uma página da torcida do Náutico (@nauticonumeros) fez um questionamento nas redes sociais. “Brasil de Pelotas tem 5.500 sócios. Qual motivo o torcedor desse clube tem pra ser sócio? Títulos?”. Respondo: devoção.
  • O arquirrival Pelotas manteve, em meados de agosto de 2019, 465 sócios em dia, com meta de chegar a 1.200 (com informações de Fernando Monassa, no Twitter)

Outros dados sobre o nosso Brasil (para dar orgulho do que somos e podemos)

Peleia FC

“Brasil de Pelotas lança campanha de sócios” (23/03/13)
“Brasil de Pelotas chega a marca de 4 mil sócios” (22/07/13)
“Brasil de Pelotas passa a marca de 5 mil sócios” (31/01/14)

Torcedor do Náutico (@SouCNC)
Brasil de Pelotas com mais sócios que o Náutico! Como assim?!?! (04/08/14)

Rádio Gre-Nal: “É uma torcida que se interessa pelo Brasil de Pelotas. São 5 mil sócios, um número muito bom para um time do interior” Rogério Zimmermann (13/10/14)

Garra Alvirrubra (@GarraAlvirrubra)
[…] O Brasil de Pelotas na série C tem: 6.098 sócios. (20/01/15)

Esporte Band RS (@EsporteBandRS)
“O Brasil de Pelotas deve estar com 7 mil sócios”, comentou o vice-presidente Cláudio Montanelli  (29/01/15)

Revista Placar
“Dos quatro grandes estaduais, 12 maiores públicos são dos 12 grandes; Brasil de Pelotas aparece com o 13° maior público”: Enquanto Corinthians e Palmeiras têm os maiores públicos do Brasil, com mais de 20.000 torcedores de média, os pequenos tem, como melhor média, os 7.439 do Brasil de Pelotas, que disputa o Campeonato Gaúcho.
*Levantamento feito sempre considerando os quatro maiores campeonatos estaduais: Carioca, Gaúcho, Mineiro e Paulista.

Lance!
“Brasil de Pelotas, Vitória e Avaí: três clubes para duas vagas no Top 20 de sócios” (24/06/15): O Top 20 do Torcedômetro, ranking nacional de sócios-torcedores do Movimento por um Futebol Melhor, vê três clubes brigarem por duas colocações. Brasil de Pelotas atualmente conta com 8.889 associados e ocupa o 19º lugar. Logo atrás vem o Vitória, com 8.416 filiados, seguido pelo Avaí, com 8.300.

Atualmente, o Xavante:

Maior valor de ticket médio do Campeonato Brasileiro Série B, empatado com o São Bento, R$ 22, segundo o levantamento “O público nos estádios do Brasil em 2019” feito pelo Globo Esporte.

De acordo com o Portal da Transparência do G.E. Brasil, em “Notas Explicativas 2018” (Nota 8 – Reconhecimento das Receitas), a arrecadação do clube entre mensalidade dos sócios e bilheteria ultrapassou 6 milhões e 665 mil no ano de 2018 (um aumento de 37% em relação a 2017). Com isso, é a segunda maior fonte de arrecadação do clube, perdendo apenas para as verbas de televisionamento. Veja abaixo.

Um cálculo rápido para entender a proporção e a fidelidade da torcida Xavante para com o clube em relação a outros clubes

 Em agosto de 2019, o Internacional bateu o recorde de sócios em toda a sua história, 126 mil, de acordo com a Gazeta Esportiva. Há uma estimativa de que o Inter-POA possui 5 milhões e 600 mil torcedores (em números arredondados). Logo, o clube possui cerca de 2,25% de sua torcida associada.

Com a mesma conta, num universo de 150 mil torcedores, o Brasil tem cerca de 2,3% da torcida associada ao clube. PORÉM, o Xavante talvez tenha 85 mil torcedores, se levarmos em conta uma pesquisa de 2008 feita pelo Instituto Pesquisas de Opinião (IPO). Com a nova informação, o Brasil passa a ter incríveis 4,1% de sua torcida associada.

O Brasil num cenário HIPOTÉTICO com 30 mil sócios = 35% da torcida associada. Nessa mesma proporção, o Inter teria que ter “apenas” 1 MILHÃO E 960 MIL SÓCIOS.

A nossa torcida é foda!

Referências sobre sócio-torcedor:

  • http://botafogofutebolsa.com.br/botafanaticos-chega-aos-3-mil-socios-tricolores-e-anuncia-mais-2-mil-vagas
  • http://www.engeplus.com.br/noticia/esportes/2019/criciuma-com-mais-de-1600-socios-torcedores-recadastrados
  • https://www.netesporteclube.com.br/operario/8933/arrecadacao-media-do-ofec-por-jogo-aumentou-apenas-8-da-serie-c-para-a-b
  • https://www.bemparana.com.br/noticia/parana-clube-faz-promocao-e-socios-podem-levar-convidados-na-faixa#.XdqgBehKiiM
  • https://socio-sportrecife.futebolcard.com/
  • https://globoesporte.globo.com/futebol/noticia/perto-dos-150-mil-socios-torcedores-flamengo-lidera-ranking-no-brasil-veja-top-20.ghtml
  • https://rodrigomattos.blogosfera.uol.com.br/2019/11/12/como-e-o-plano-do-red-bull-para-brigar-em-alto-nivel-na-serie-a/
  • https://www.rankings.com.br/socio-torcedor/
  • https://www.tnh1.com.br/noticia/nid/crb-tem-prejuizo-em-renda-com-guarani-e-deve-lancar-nova-promocao-para-socios/

Agradecimento: ao jornalista Emillio Botta (São Bento) e aos grupos de torcedores Decadentes (América-MG) e Planeta Guarani (Guarani).
Foto: Carlos Insaurriaga

Uma honra imerecida pelo Cruzeiro | Fabrício Cardoso

Apesar do ano hediondo, Cruzeiro volta a pisar no gramado onde é freguês desde 1984. Será uma honra para eles. Foto: AI/GEB

Por Fabrício Cardoso

Tchê, o Cruzeiro começou mal a Série B. Dessa vez nem dá para responsabilizar aquela diretoria com incontinência financeira, investigada por tantas irregularidades, mas que já poderia ser condenada sumariamente pela desfaçatez de pagar meio milhão de salário ao Edílson Cachaça. Foi a torcida dos caras que, tendo um monte de clube sem torcida para provocar, elegeu os confrontos contra o nosso Xavante como símbolo da decadência deles.

O Brasil tem muito a ensinar ao gigante mineiro – embora, em matéria de cuidado com as finanças, haja professores melhores no mercado. Somos um clube nascido e mantido pelos torcedores. Ninguém aqui corre para nosso estádio com spray para pichação em protesto, feito guri mimado depois de tomar leitinho com pão de queijo. Não somos clientes do Brasil. Nós somos o Brasil. Se é para correr para a Baixada em dia que não tem peleia, é com cimento às costas, pelo prazer de ver nossa arquibancada pronta, cheia e pulsante.

A vida não é fácil nessa parte do pampa que roça o Uruguay. Talvez por ver o sacrifício de muitos para exercer esse amor, o Brasil seja menos usado para os interesses pessoais de quem está no poder. Se houvesse mais dinheiro rolando, a ganância tenderia a se manifestar? Não sabemos. Mas por ora nossos diretores não têm helicóptero.

Quando o calendário marca duelo com algum clube grande, a Baixada fervilha. Jamais pelo visitante, por óbvio. Nós somos o Brasil e, quando a circunstância exige mais força, nós corremos ao Bento Freitas simplesmente porque o clube precisa mais da gente. É por isso que o estádio mais humano do mundo é o único lugar onde Grêmio e Inter jogam fora de casa no Rio Grande do Sul. O Flamengo, acostumado a ter suas chuteiras lambidas País afora, joga fora de casa lá também. Jamais existiu nem jamais existirá um clube capaz de sufocar nossa maioria na João Pessoa, 694.

Depois de todas as merdas que fez em 2019, convenhamos, é uma honra ao Cruzeiro pisar num lugar tão sincero como esse.

Mais feliz que lambari em sanga

Por Antonio Luiz Munhoso

Tchê! Que ano!

Depois daquele início desastroso vem a garantia de mais um ano no Campeonato Brasileiro – Série B.

Ainda não batemos o martelo nos tão sonhados quarenta e cinco pontos, mas este jogo no Serra Dourada de certo que já faz parte de nossa História.

Dois a zero com gols de Ari Moura e Bruno Aguiar e quarenta e dois pontos na tabela fez a felicidade do Torcedor Xavante numa noite inesquecível diante da angústia que vinha sendo a competição até aqui.

Futebol, futebol, está escasso. Mas também?!?!?! Como exigir isto diante das dificuldades que nossos Atletas estão enfrentando a cada mês sem o salário chegar a tempo e completo em suas guiacas?

Os problemas não são de agora, mas o Torcedor vive o hoje. Quer vitórias. Bola na rede adversaria. Zoar. Fazer festa a cada partida.

E isto aconteceu para delírio da Torcida Xavante. Verdadeira recompensa diante de tanto sofrimento e jogos nada convincentes que aconteceram até a décima segunda rodada.

Ainda faltam seis partidas. Dezoito pontos em disputas. Três, três a conquistar para chegar à marca segura da permanência entre as quarenta equipes do futebol brasileiro.

É só alegria. Felicidade. E o sonho de conquistas maiores reacende diante de uma vitória dessas.

Quem sabe mais um acesso no ano que vem? Série A?

Delírio meu?

O que dizer de Ricardinho, então?

O homem endoidou. Mais feliz que lambari em sanga, quer fazer uma estátua para o Leandro Leite.

Dois mil e vinte que aguarde a Torcida Xavante. “Vai dar trabalho!”.

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Foto: Douglas Schinatto – O Popular – Goiania

Quase lá! | Alice Silveira

por Alice Silveira

Estamos a três pontos de conquistar nosso principal objetivo este ano: a permanência na Série B do campeonato brasileiro. Aos trancos e barrancos, estamos quase chegando lá. A inesperada e também muito comemorada vitória sobre o Vila Nova fora de casa na noite de ontem (29), fez com que o Xavante encostasse na Série B 2020. Falta bem pouquinho para se agarrar com unhas e dentes à ela.

Em um momento ou outro, teve quem duvidou, inevitavelmente. Alguns largaram a toalha lá no início e deixaram o destino decidir sem nem mais se estressar. Outros permaneceram fiéis à certeza de que a nossa camisa pesaria no final, como tem acontecido todos os anos nessa sequência de quatro temporadas na segunda divisão nacional. Aqui pode até balançar, mas não cai.

Pode ter quem diga que a situação nunca esteve tão delicada quanto desta vez. É uma verdade, de fato. O nível técnico da equipe era baixo, nosso começo de ano já não havia sido fácil, a situação financeira do clube resultou em salários atrasados e bem sabemos, ninguém trabalha feliz de graça. Mas mesmo perante todas as adversidades, vimos quem estava ali para fazer a diferença.

Senhoras e senhores, pode ter faltado tudo ao nosso grupo de jogadores nesse árduo campeonato. Mas não faltou dedicação, suor e amor à camisa. Imaginem que derrubamos gigantes em nossa casa, trouxemos resultados importantes jogando fora, conseguimos nos manter respirando naquela que provavelmente foi a Série B mais disputada que encontramos até agora.

Conseguimos! Falta muito pouco para a consagração de uma campanha construída na certeza de que, como diz o canto das arquibancadas do Bento Freitas, temos um time de guerreiros. O sentimento de gratidão da maior e mais fiel é unanimidade, o resto a gente resolve. Avante!

Foto: AI / GEB

É hora de “virar a chave” | Pedro Henrique Costa Krüger

por Pedro Henrique Costa Krüger

Na minha estante há muitos livros que contam em suas páginas a formação da identidade Xavante: concebida com garra e testemunhada por uma multidão, os ingredientes principais de sua força motriz. Ao folhear tais capítulos noto que, apesar de haver muita história, o clube dos Negrinhos da Estação nem sempre disputou grandes campeonatos ou possuiu calendários tão cobiçados como o que tem hoje.

No entanto, a ausência de grandes competições em boa parte dos 108 anos de fundação não significou falta de ousadia. Sempre houve luta e ambição por mais, de tal modo que todas essas empreitadas foram acompanhadas pela multidão já mencionada; de tal forma que estar entre os 40 principais clubes do país não é obra do acaso. A estrada de pedra foi pavimentada aos poucos, com a colocação ininterrupta de matéria-prima ao longo das décadas.

É possível citar alguns exemplos de matéria-prima. Tornou-se o 1º campeão gaúcho, cedeu o 1º jogador fora do eixo Rio-São Paulo à seleção brasileira, disputou o torneio triangular de clubes campeões organizado pela CDB com Fluminense e Paulistano em 1920, tomou de assalto o protagonismo do futebol pelotense com os inéditos tricampeonatos municipais, venceu a seleção uruguaia no estádio Centenário, tentou trocar Pelé por Joaquinzinho e mais uns pila, organizou uma excursão às Américas, venceu o Seletivo de 1977 e foi semifinalista do futebol brasileiro em 1985, entre outras tão significativas quanto.

Os problemas também sempre existiram e nunca foram capazes de sobrepujar o orgulho de ser Xavante, como às vezes pareceu acontecer de uns anos para cá. Se em outros tempos o apelido pejorativo Xavante se tornou símbolo; se a insinuação de doping se transformou em grito de guerra; se uma “simples” classificação pela Série C contra o Noroeste fez a torcida lotar o aeroporto para cantar “não é mole, não, eu sou Xavante e tô chegando de avião”; por que as coisas mudaram tanto?

É hora de virar a chave. Temos que ressaltar também o que temos de melhor e esse trabalho é tanto do clube, através dos responsáveis pela comunicação e marketing, como nosso. O Brasil não é mais um clube regional – e aqui está a primeira constatação para sentirmos orgulho. As dificuldades agora são do tamanho do país!

Nós não precisamos de nenhuma lição de moral para sabermos o que fazer para virar a chave. Se há uma torcida que tem um time é a do Brasil.

Quando foi preciso construir o estádio Bento Freitas, estávamos lá. Para ampliá-lo em 1977, também. Para concluir o pavilhão social em 2000, de novo. Para enterrar seus ídolos mortos e, em nome deles, saltar da segunda divisão regional à segunda divisão nacional, estivemos unidos. Às lágrimas, derrubamos o que construímos – a própria Baixada – para que fosse reerguida como está sendo.

A estrada de pedras do Grêmio Esportivo Brasil é infinita e aqui estão algumas matérias-primas recentemente utilizadas nela. É para sentirmos orgulho do que construímos na rua João Pessoa.

– No sul do sul do país, estamos há quatro anos entre os 40 principais clubes;
– No ranking da CBF de 2019, estamos na 41ª posição – muito à frente dos nossos vizinhos mais próximos;
– O estádio Bento Freitas é reconstruído com recursos próprios;
– As categorias de base retornaram e os resultados são animadores;
– De 2012 para cá: uma final de campeonato brasileiro (inédita para a zona sul), uma final de Gauchão (que não tinha um clube da zona sul há mais de 60 anos), dois títulos do interior e quatro participações até então inéditas na Copa do Brasil;
– Em 2015, com 7.439 torcedores por jogo, o Brasil foi dono da 13ª maior média de público entre os quatro principais estaduais do país – SP, RJ, RS e MG. Nenhum dos clubes à frente eram do interior;
– Apesar dos pesares, possui um quadro associativo sólido e fiel, que gira em torno de 4 mil sócios e representa a segunda maior fonte de receita do clube (logo após as verbas de TV e à frente de todos os patrocinadores somados);
– Os associados estão se aproximando do dia a dia do clube e, pela primeira vez, houve eleição para o Conselho Deliberativo com duas chapas inscritas (25% foi às urnas);
– Por sua presença no cenário nacional, é um dos clubes presentes no Pro Evolution Soccer 2020, um dos jogos eletrônicos mais populares do planeta – o 6º mais vendido na Europa no mês de setembro; o 2º no Brasil (contabilizando apenas a loja oficial do PlayStation).

Foto: Jonathan Silva.