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Em jogo muito igual, Brasil perde em Londrina

Brasil e Londrina possuem muitas coisas em comum nessa Série B. As duas vieram da Série C, estão frequentando as mesmas posições da classificação e possuem time parecidos. E assim foi a partida dessa terça-feira no Estádio do Café, muito igual.

Na primeira etapa a principal chance de gol foi do Brasil, logo no primeiro minuto, com Felipe Garcia. O artilheiro Xavante recebeu cruzamento de Marcos Paraná e desviou de biquinho, mas Marcelo Rangel conseguiu fazer grande defesa. Marcos Paraná e Ramon ainda tiveram chances mas não conseguiram abrir o placar. O Londrina só chegou em bola parada. No segundo tempo nem deu tempo de respirar e o Londrina já abriu o placar. Pela lado esquerdo de ataque, Rafael Gava cruzou na área e Itamar deu um testaço no canto alto esquerdo de Eduardo Martini que não conseguiu evitar o gol. Eduardo Martini ainda salvaria o Brasil em dois lances seguidos dentro da pequena área.

Após o gol, o Brasil teve maior controle da bola e buscou o empate. Ele chegou a vir com Felipe Garcia, mas o meia Xavante dominou a bola com a mão e levou cartão amarelo. Clébson fez belo lançamento para Felipe Garcia que cabeceou muito perto do gol de Marcelo Rangel. O treinador Rogério Zimmermann começou a mexer na equipe colocando Nathan no lugar de Marcos Paraná, Nena no lugar de Ramon e Elias no lugar de Washington. O Brasil seguiu em busca do gol e quase chegou lá com Nathan, em um bate e rebate dentro da área, mas a defesa afastou. O Londrina foi cozinhando o jogo e garantiu mais três pontos na classificação.

Com a derrota, o Brasil caiu para a décima primeira posição e permaneceu com 19 pontos. A próxima partida do Brasil será contra o Joinville no próxima sábado, às 16 horas, em Caxias do Sul. Joinville que perdeu hoje e demitiu o seu treinador Hemerson Maria.

A partida dessa noite foi aquela que dava para ter buscado alguns pontinhos. Fizemos um bom primeiro tempo. O volante Nem deu outra cara para o meio de campo do Brasil. Nem saia jogando com a bola no pé, puxou contra ataque e cobriu muito bem os laterais. Esse chegou para ficar. Do meio para a frente segue faltando algo ao Brasil. Não podemos depender apenas das boas chegadas de Felipe Garcia. Falta um atacante matador. A ausência de Marlon, suspenso, escancarou a fragilidade do nosso grupo de jogadores. Brock novamente não fez boa partida. Inseguro e errando muitos passes, assim como Weldinho.

Mesmo não sendo nada agradável uma derrota, a partida foi bem igual e o Brasil não jogou mal. O Londrina aproveitou uma das suas duas oportunidades e o Brasil não aproveitou as suas chances. Vida que segue.

FICHA TÉCNICA

Londrina: Marcelo Rangel, Igor Bosel, Luizão, Matheus e Léo Pelé; Germano, Netinho (Igor Miranda), Rafael Gava e Paulinho (Bidia); Itamar (Bruno Batata) e Jô. Técnico: Cláudio Tencati.
G.E.Brasil: Eduardo Martini, Weldinho, Leandro Camilo, Teco e Brock; Nem, Washington (Elias), Clébson e Felipe Garcia; Marcos Paraná (Nathan) e Ramon (Nena). Técnico: Rogério Zimmermann.
Local: Estádio do Café, Londrina-PR.
Horário: 19:15h.
Gol: Itamar aos 3′ do 2º tempo (LON).
Cartões amarelos: Marcelo Rangel, Netinho e Bidia (LON); Teco, Washington e Felipe Garcia (GEB).

ÁUDIO

*capturado da Rádio Xavante

VÍDEOS

Melhores momentos – Imagens PFC

Brasil é derrotado em Criciúma

O Brasil viajou até Santa Catarina para enfrentar o Criciúma, adversário direto na disputa do G-4, com intuito de somar pontos e manter a posição perto dos líderes. Porém a noite não foi rubro-negra. O Criciúma comandou as ações da partida e venceu por 3 a 0.

O time da casa abriu o placar logo no início da partida com Roberto. O atacante recebeu belo passe de Elvis no meio da defesa Xavante e tocou na saída de Eduardo Martini logo aos 50 segundos de jogo. O Criciúma ampliou o placar ainda na primeira etapa em um contra ataque puxado pelo centroavante Gustavo. Ele arrancou da entrada da sua área e carregou a bola até a área do Brasil, onde cruzou rasteiro e na sobra da defesa de Eduardo Martini, Juninho colocou para dentro. Na primeira etapa o Brasil chegou perigo apenas em cobrança de escanteio onde Teco quase marcou e em cobrança de falta de Diogo Oliveira, onde o goleiro Luiz dez defesa tranquila no meio do gol.

Na segunda etapa o brasil criou grande chance de gol com Ramon. O atacante Xavante recebeu belo passe de Marlon e saiu na cara do goleiro Luiz. Ramon driblou Luiz e com pouco ângulo acabou chutando para fora. O lance que matou o Brasil na partida aconteceu em cobrança de escanteio. A bola foi cobrada no primeiro pau onde Ezequiel desviou de cabeça e Nathan entrou sozinho no segundo pau e tocou de cabeça para o fundo das redes. Nathan era marcado por Washington que ficou parado assistindo ao gol do Criciúma.

Rogério Zimmermann ainda tentou mudar o rumo da partida com a entrada de Nathan e Gustavo Papa no ataque porém os dois nada agregaram ao time. Aliás, há de se procurar as estatísticas de Gustavo Papa com a camisa do Brasil. Ele entra em quase todas as partidas do Brasil nos últimos anos e raros são os seus gols.

Com a derrota, o Brasil perdeu quatro posições na classificação. Agora é o oitavo colocado. A próxima partida do Brasil é contra o Tupi, no Bento Freitas. A partida acontece no sábado, 11 de junho, às 16 horas.

O jogo com o Tupi é jogo de seis pontos. O time mineiro está na penúltima posição. Precisamos vencer de qualquer maneira. O atacante Elias já está no BID e poderá fazer a sua estreia. O meia Clébson deve ter a sua situação regularizada até sexta-feira e poderá também estar a disposição de Rogério Zimmermann. É jogo importante, portanto é jogo pra casa cheia.

FICHA TÉCNICA

G.E.Brasil: Eduardo Martini, Wender, Leandro Camilo, Teco, Marlon, Leandro Leite, Washington, Marcão (Felipe Garcia), Diogo Oliveira, Marcos Paraná (Nathan) e Ramon (Gustavo Papa). Técnico: Rogério Zimmermann.

Criciúma: Luiz, Ezekiel, Ferron, Nathan, Niltinho (Diego Giaretta), João Afonso, Douglas Moreira, Juninho (Gabriel Leite), Elvis (Alex Maranhão), Roberto e Gustavo. Técnico: Roberto Cavalo.

Gols: Roberto 1min1T, Juninho 41min1T, e Nathan 24min2T (C).
Cartões Amarelos: Wender, Marlon, Ramon, Marcos Paraná e Nathan (B); João Afonso, Elvis e Alex Maranhão (C).
Cartão Vermelho: Wender (B).

ÁUDIOS

*capturados da Rádio Xavante

VÍDEOS

Melhores Momentos – Imagens PFC

Pouco futebol e derrota para o Juventude

O clima era perfeito para mais um jogo na Baixada. Vitória e bom futebol no último jogo, adversário bom, sol, sambão na frente da Baixada. Estava tudo ótimo até o apito inicial. Depois que começou o jogo, o Brasil voltou a apresentar os mesmos problemas das partidas anteriores, naquela sequência amarga de empates e mau futebol.

O Brasil começou a partida imprimindo uma pequena pressão no Juventude. Em uma sequência de bolas aéreas, o goleiro Elias do Juventude salvou o time da serra duas vezes, em cabeçadas de Nena e Cirilo. Porém esses foram os únicos lances claros de gol para o Brasil em toda a partida. O Juventude achou um gol em uma jogada nas costas de Xaro, como sempre, onde em bola cruzada para a área o meia Hugo só tocou pra dentro, de primeira. Eduardo Martini nada podia fazer. Depois gol o Juventude pouco criou em toda a partida. O Brasil tentava fazer um abafa no segundo tempo mas totalmente desordenado.

Com alguns desfalques, Rogério Zimmermann escalou Galiardo no lugar de Felipe Garcia. Como sempre, Galiardo não rendeu o esperado nessa posição. Os seus melhores jogos pelo Brasil foram como volante. Por falar em volante, o nosso camisa 8, Washington, anda mal das pernas. Há vários jogos a bola pipoca no pé dele e a volúpia na marcação não é mais a mesma. Moisés ou Galiardo teriam que ser testados no lugar dele. Até mesmo para não sobrecarregar o Leandro Leite, que não tem mais perna para correr atrás dos atacantes adversários. Hoje ficou evidenciado que não temos saída de bola. Teco e Cirilo tentaram lançamentos totalmente sem propósito. Pobre do Nena, é só bago para ele se virar. Assim nem Lewandowski faria gol com a camisa Xavante. Diogo Oliveira foi o único lúcido no time hoje. O meia pegava a bola, levantava a cabeça e não aparecia ninguém. Então ele driblava, levantava a cabeça e novamente não aparecia ninguém. Então ele tentava o chute. Mas aí já tinha três do Juventude em cima dele. Ramon e Nena pouco tocaram na bola. Era só bola vindo da defesa, sem qualidade alguma.

Mas duas coisas que não tem como entender no professor Rogério, Cirilo e Xaro serem titulares no Brasil. Tenho a maior admiração e respeito por tudo que o Cirilão fez com a camisa do Brasil. Mas não dá. Evaldo e Fernando Cardozo não podem ser reservas dele. Os dois são melhores e têm mais qualidade. Cirilo tem falhado pouco nos últimos jogos que vem jogando, é verdade, mas o que ele deixa de produzir é o que preocupa. Dos doze bagos que ele deu hoje, se em dois ou três ele tivesse saído jogando ou levantasse a cabeça e fizesse um lançamento, talvez tivéssemos criado algumas chances de gol. E é por esse motivo que Xaro vem tirando a paciência da torcida. Rogério diz nas entrevistas que Xaro cruzou pro gol do Cleverson contra o Grêmio, que Xaro cruzou no gol não sei de quem. Mas caro professor, de quarenta tentativas de cruzamento dele, trinta e oito são lá da intermediária e TODAS afastadas pela defesa adversária. Quando ele vai na linha de fundo, aí sim, mostra qualidade no cruzamento. Mas isso vem sendo cada vez mais raro. Ele recebe a bola passando o meio do campo e já joga pra área. Isso não existe. Ele ta sem confiança. Na marcação então, ele não tem condições. Antonio Carlos, treinador do Juventude, falou ao final da partida que tinha instruído o seu time a forçar por aquele lado, pois sabia que era o lado fraco da nossa defesa. No Gauchão todos sabem disso. Todos conhecem as limitações do Xaro.

Como sempre falamos, somos torcedores e as nossas opiniões são baseadas no que assistimos da arquibancada. Não analisamos treinamentos. Quem conhece esse time é o treinador Rogério Zimmermann. Ele pode nos encher de argumentos para as suas convicções e nos convencer. Mas o Brock não receber oportunidade como titular na lateral-esquerda, não tem explicação. Aliás, tem sim, uma apenas: birra. Na entrevista coletiva de hoje, vocês ouvirão que o Rogério se preocupa com o que o Diário Popular publica ou não publica. Poxa professor, o senhor é macaco velho e conhece a cidade. Jamais poderemos esperar algo de bom e profissional desse jornal. Não caia nas provocações deles. Tenha as suas convicções, pois foi isso que nos levou à Série B do Campeonato Brasileiro e mantém o Brasil funcionando. O senhor que toca esse clube. Indiferente da torcida e imprensa darem pitacos no time, analise as imagens dos jogos. O tanto de gols que levamos pela esquerda. Temos opções no elenco. Teste-as. O que esses jogadores já fizeram pelo Brasil já está gravado na história e seremos eternamento gratos à eles. Mas precisamos evoluir.

A próxima partida do Brasil é contra o Veranópolis no próximo domingo na Baixada. Rogério terá uma semana inteira para trabalhar esse time e quem sabe corrigir os tantos erros que apresentamos hoje contra o Juventude. Temos soluções e time para classificar, basta trabalhar.

ÁUDIOS

*capturados da Rádio Pelotense AM

Estreia com derrota no Gauchão 2016

O Xavante fez a sua estreia no Gauchão 2016 jogando em Caxias do Sul contra o Grêmio e perdeu por 3 a 1. Os gols da partida foram marcados por Cleverson para o Brasil e Luan, Everton e Pedro Rocha para o Grêmio.

O Grêmio começou a partida com uma maior posse de bola mas foi o Brasil que chegou com perigo e marcou. Em cobrança de escanteio de Xaro, a bola cruzou toda a área do tricolor e caiu no pé de Cleverson, que sozinho tocou para dentro do gol. Era tudo que o Brasil queria. A partir do gol era só fechar o time e sair no contra ataque. A tática durou até os 43 minutos do primeiro tempo, quando em jogada individual de Maicon, o meio-campo gremista passou dentro da área para Luan que tocou no canto de Eduardo Martini.

Para a segunda etapa o treinador gremista Roger Machado tirou Edinho e colocou Pedro Rocha. Foi aí que o Grêmio encaixou o seu jogo e foi para cima do Brasil. Logo aos dois minutos Luan avançou pela direita, driblou Xaro com grande facilidade e cruzou na cabeça de Everton, que ganhou no ar de Wender, e virou a partida. O treinador Rogério Zimmermann então mexeu no time. Nena, que pouco tocou na bola, deu lugar à Ramon e Cleverson saiu para a entrada de Marcos Paraná. Poucos minutos depois o Grêmio chegou novamente com Maicon. Na entrada da área o meio-campo gremista deu passe para Pedro Rocha, novamente livre dentro da área, que chutou forte na saída de Eduardo Martini.

Com o placar praticamente garantido, o Grêmio desacelerou o jogo e então o Brasil conseguiu jogar. Diogo Oliveira e Marcos Paraná tiveram mais tempo para trabalhar a bola e o Brasil chegou com perigo em duas oportunidades com Ramon e a mais clara com Wender. O lateral Xavante avançou pela direita, entrou na área, driblou o zagueiro Kadu e chutou de perna esquerda para fora. Foi ali a última chande do Brasil na partida.

Perder nunca é bom, ainda mais para nós que nos acostumamos a perder tão pouco nos últimos anos. Mas o resultado contra o Grêmio não tem nada de anormal. O time da capital está muito encaixado e não é a toa que foi o terceiro colocado no Brasileirão ano passado e vai jogar a Libertadores esse ano. Cometemos falhas defensivas que não costumamos cometer e a qualidade técnica do time gremista não perdoou. Os números da partida mostram a diferença técnica. O Grêmio teve 63% de posse de bola contra 37% do Brasil. O Grêmio trocou 445 passes, sendo apenas 43 errados. Já o Brasil trocou apenas 152 passes sendo 46 errados. Alguns torcedores Xavantes dizem que o nosso campeonato não é contra a dupla grenal, que temos que brigar com os times do interior. Mas não podemos pensar assim. Temos é que trabalhar ainda mais forte para vencermos eles. Obviamente que a qualidade técnica deles é bem superior a nossa, pois a diferença de orçamento é um abismo. Mas nós podemos vence-los sim. E assim temos que pensar.

O próximo adversário será o Cruzeiro em Gravataí na próxima quinta-feira, às 19:30h. Será jogo ao vivo do PFC. Será um jogo para o Brasil apresentar o bom futebol que esse time pode apresentar. Se fossemos brincar de treinador, mexeríamos em dois nomes no time titular. Começaríamos o jogo com Brock na lateral-esquerda e Ramon no ataque ao lado de Nena. Mas quem manda, e sabe tudo desse time, é o mestre Rogério Zimmermann. Deixamos na mão dele que estará bem cuidado.

ÁUDIOS
*capturados da Rádio Pelotense AM

VÍDEO

Melhores Momentos – RBS TV

Verde limão | Ivan H. Schuster

Tragédia! Que baita buléu tomamos ontem. Pretiô os óio da gatiada.

Minha culpa. Minha máxima culpa. Sim, companheiras e companheiros, sou o culpado e, humildemente, peço-lhes perdão. Se não sou o único culpado, provavelmente sou o maior deles. Vou contar-lhes o ocorrido.

Eis que minha amada esposa compra-me um lote de cuecas novas e substitui todas as até então existentes. Isto mesmo, adivinharam. Colocou fora a minha cueca de ir às apresentações Xavantes. De lá para cá não vencemos mais uma única partida. Como eu ia saber, perguntou-me ela com um ar entre surpresa e arrependida. Ora, respondi eu, qual outro motivo eu teria para usar uma cueca samba canção verde limão? Era óbvio, evidente, cristalino, que aquela tratava-se de uma cueca da sorte. Era olhar para saber. De lá para cá, não vencemos mais. Ela prometeu-me comprar outra igual. Sei não, amuletos não são facilmente substituídos. Até pensei em um divórcio por justa causa. Mas, é a vida. Na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, com ou sem cueca, …

A meu ver, assistimos ontem a um bom jogo de futebol. Uma partida movimentada, franca, com ambas equipes procurando o melhor resultado. Futebol em nível de uma competição nacional. Perdemos. Não poderíamos ter perdido, sequer empatado. Mas perdemos. Se jogássemos a copinha, talvez tivéssemos mais facilidade. Prefiro não saber.

Foram dois tempos distintos. No primeiro, o GEB mostrou um bom futebol, tocando bola, invertendo jogadas e dominando por completo as ações. Gostei muito do ataque formado com Felipe Garcia, Nena e Cleverson. Aliás, enquanto teve pernas, o Cleverson apresentou-se muito bem. Tomamos um gol besta. Daqueles que não dá para acreditar. Na verdade, nem vi a bola entrar. Achei que o Martini estava com ela, quando notei os jogadores do bugre comemorando algo. Suspense, aflição e decepção.

No segundo tempo, embalado por um lindo gol logo no início, o GEB foi bem até aos 20 minutos, mais ou menos. Aí, parece-me, o time cansou. Principalmente os jogadores de meio campo. Subiam e ficavam sem pernas para voltar. Não lembro de outra apresentação nossa em que isto tenha acontecido. Mas foram muitas as vezes que o time paulista puxou contra-ataques levando perigo. No fim, morremos gordinhos, levando mais um gol, digamos, do tipo sei lá como entrou. Me caíram os butiás do bolso. Choque! Com as minhas cuecas verde limão certamente isto não teria acontecido.

Mas se o resultado me desagradou, e muito, mais ainda a atitude da torcida, vaiando o Martini. Memória curta, ingratidão ou apenas falta de costume com derrota? Sim, porque este mesmo time vem alcançando todos, eu disse, todos, os objetivos propostos há três anos. Será esta uma equipe fracassada? Serão estes atletas merecedores de vaias? Certo que não. Vaias merecem estes Torcedores de pouca fé, que se acham “lúcidos”, mas na verdade são uns desesperados que se entregam ao primeiro sinal de adversidade. Provavelmente tentam transferir para os jogadores suas frustrações pessoais. Freud deve explicar.

A todos que já se deram por vencidos, provavelmente aqueles mesmos que no início diziam que se não caíssemos já estava de bom tamanho, digo-lhes: só termina quando acaba, quem morre na véspera é o peru. Se ganharmos do Tupi, no próximo final de semana, passamos para a outra fase. Ainda dependemos apenas de nossas forças. Difícil? Pode ser, mas longe de ser impossível. O Tupi é aquele mesmo que amassamos no Bento Freitas e que escapou devido a uma grande atuação de seu goleiro.

Não vi nenhum time melhor que o nosso neste campeonato. Frente aos cinco clubes que ainda disputam conosco uma vaga para a próxima fase, enfrentamos todos de igual para igual e até com superioridade. Frente ao Tupi, fizemos uma apresentação muito superior. Com o Londrina, fomos melhores em casa e equivalentes fora. Nos dois enfrentamentos com o Juventude, demos dois bailes. Frente a Portuguesa, trituramos eles em São Paulo, apesar do empate, e goleamos em casa. E frente ao Guarani, foram duas apresentações parelhas. Isto sem falar que estamos na zona de classificação desde o início.

Eu acredito, melhor, eu confio. Sou Xavante!

Abs.