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Bi-Campeão do Interior, no mínimo | Ivan H. Schuster

Vou começar pelo triste acontecido e deixar o de melhor para o final do texto. Não apenas uma ocorrência triste, ,mas lamentável e estúpida. Os brigões devem se achar machões, quase gladiadores, mas, antes de tudo, são é muito burros, estúpidos e imbecis. Não necessariamente nesta ordem. Isto se forem realmente Torcedores Xavantes, o que não os considero. A pergunta que sempre fica é, quem irá arcar com os prejuízos quando as penalidades vierem? Homem mesmo, assume as merdas que faz e não se esconde em meio a multidão.

Sou da opinião que a diretoria do GEB deve solicitar as imagens, identificar os que forem possíveis de serem identificados, excluí-los do quadro social para sempre e denunciá-los à justiça. Incomoda-me profundamente ver a imagem da Torcida Xavante, a minha inclusive, ser associada a estes retardados. Certamente não representam a Torcida Xavante e muito menos o GEB.

Esclarecedor o texto publicado no Facebook pela (acho) mãe da menina que foi filmada saindo carregada para a ambulância. A menina não foi atingida por pedrada e nem estava ferida, felizmente. O que ocorreu é que foi acometida por uma crise asmática, causada pelo estresse vivido e, provavelmente, pelo gás lançado pela polícia.

Importante também neste relato, é a informação de que tudo começou com a torcida colorada atirando pedras em direção à Torcida Xavante. Houve revide, os ânimos se exaltaram e a meia dúzia de brigadianos que estava ali ficou com medo de perder o controle da situação – que provavelmente já haviam perdido – e partiram para o ataque com gás, bombas de efeito moral e tudo mais o que foi visto. Deu no que deu.

Duas observações: 1) o despreparo da BM em lidar com conflitos entre torcedores é um fato. Existe uma única ação definida: baixar o cacete. Até torcedores que em meio a confusão estão tentando apaziguar tomam borrachada nas costas. Inteligência é preciso; 2) Como costumeiramente faz, a imprensa não procura os fatos, mas as imagens fortes para criar as manchetes sensacionalistas. Publicam opiniões, não fatos. A imprensa brasileira virou(sic) opinativa e tendenciosa. Pena. A imagem da menina sendo carregada não precisava. Uma enorme falta de bom senso. Também, pelo menos até agora, ninguém procurou saber a origem da confusão. Sequer foram atrás da menina para saber o que se passou. O que interessa é mostrar as imagens dos torcedores brigando entre si, o que, sim, é uma vergonha e merece investigação e punição. Mas não li, ouvi ou vi em nenhum lugar, sequer uma única menção a respeito das pedras jogadas pela torcida do Internacional de Porto Alegre. E não faltam relatos por parte de Torcedores Xavantes, inclusive este da mãe da menina.

A parte boa foi que fizemos uma grande apresentação dentro de campo. Depois de um primeiro tempo equilibrado, no segundo, massacramos o Internacional de Porto Alegre. Não é pouca coisa para um clube que tem um orçamento vinte, trinta vezes menor. Chamar nossos atletas de guerreiros é pouco. São titãs.

A prova de que fomos bem superiores, é que o goleiro colorado foi o melhor deles em campo. Jogaram com time misto, dirão os mais angustiados e apressados corneteiros. Verdade? Então, diz aí, qual é o time titular, pois nem o treinador deles sabe ao certo. Até o momento não repetiu uma única escalação em todo o ano de 2015. Se eles não tinham o D’alessandro, nós não tínhamos o Washington.

Eu fiquei bastante satisfeito com o que o Esquadrão Xavante produziu e acho que com um pouco mais de sorte teríamos ganho. Estamos vivos, confiantes e, certamente, iremos lotar todo o espaço que nos derem no Beira-rio. Afinal, não vai ser agora que iremos deixar o bi-campeão do interior do RS se apresentar sozinho.

É bom ser Xavante!

Abs.


Ivan H. Schuster

Onda Xavante – Porto Alegre/RS

Empate e invasão à capital

Rafael Forster comemora o gol de empate com a torcida. Foto: Carlos Queiroz.

Rafael Forster comemora o gol de empate com a torcida. Foto: Carlos Queiroz.

Os primeiros noventa minutos da decisão para a final do Gauchão 2015 entre o G.E.Brasil e Internacional, já se foram. E começou tudo igual. A partida no Aldo Dapuzzo, em Rio Grande, terminou em 1 a 1 em tarde muito tensa no campo e na arquibancada.

No último minuto da primeira etapa, Rafael Moura marcou de cabeça para o Internacional após cobrança de falta de Valdivia. Uma ducha de água fria. Na segunda etapa o time Xavante voltou ainda mais focado e teve o controle do jogo. Com Gustavo Papa no lugar de Nena, o Brasil soube aproveitar de melhor forma as bolas aéreas que o zagueiro Cirilo insistia em rifar. E em uma cobrança de escanteio, Papa deu um testaço e o goleiro Alisson salvou milagrosamente. Seguindo na pressão, em um rebote de escanteio, Cirilo foi claramente puxado dentro da área pelo volante Nico Freitas do Inter, na cara do Daronco, e ele nada marcou. O Brasil seguiu com o controle do jogo e em um chute de Alex Amado, o zagueiro Alan Costa enfiou a mão na bola dentro da área e Daronco novamente nada marcou. O lance gerou escanteio para o Brasil e, após cruzamento de Wender, Diogo Oliveira foi derrubado dentro da área. Pênalti para o Brasil. Daronco acabou marcando o “menos pênalti” de todos. Vai entender. Rafael Forster soltou um míssil e empatou a partida. Depois disso o Brasil criou mais algumas chances de gol mas o placar não saiu do 1 a 1.

Com o 1 a 1, o Brasil precisará vencer o Inter no Beira-Rio ou empatar com placar acima de 1 a 1 para avançar para a final. Empate em 1 a 1 leva para a decisão nos pênaltis e 0 a 0 dará a vaga ao Inter.

O fato a se lamentar foi a confusão que ocorreu no intervalo da partida. Na divisória das torcidas, torcedores Xavantes e Colorados se provocavam, como acontece em todo jogo. Para dispersar os torcedores, a Brigada Militar mostrou todo o seu despreparo para trabalhar em estádios de futebol e ao invés de apaziguar, provocou ainda mais confusão. Obviamente que depois disso alguns marginais disfarçados de torcedores, aproveitaram da situação para aumentar ainda mais a confusão. Ninguém é santo nessa história. Mas o despreparo que a Brigada Militar mostra, já há longos anos, foi mostrado hoje novamente. Como ouvi de um amigo: “eles não entram para amenizar, eles entram para brigar”. Eles tratam todos como marginais e foda-se. Nisso, a gigantesca maioria dos torcedores que lá estavam apenas para acompanhar uma partida de futebol, sofreram com os cassetetes e bombas de efeito moral. Uma lástima. Cabe agora ao G.E.Brasil, ou seja quem for, identificar os envolvidos e puni-los da forma que for conveniente. Temos que correr esse tipo de torcedor de dentro do estádio. Não temos mais como aturar esse tipo de coisa. E não está difícil de identifica-los. As imagens são claras e a própria torcida do Brasil pode fazer esse trabalho.

Mas agora ficou tudo para o Beira-Rio. Grande parte da imprensa da capital está levando tudo de barbada. E isso e ótimo. Um mar vermelho e preto vai invadir a capital no próximo domingo. Podem esperar. Certamente eles irão restringir ingressos, dificultando a presença em massa da torcida do Brasil, mas lá estaremos, ao lado do G.E.Brasil, contra tudo e contra todos. E o melhor, temos futebol para vence-los, sim senhor.

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