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Uma vitória do tamanho do Brasil

Xavante atropela o Operário e avança às quartas de finais do campeonato brasileiro da Série D

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Washington abriu o caminho da goleada Xavante. Foto: Ítalo Santos

Uma noite para jamais ser esquecida. Que loucura. O G.E.Brasil patrolou o Operário-MT e está nas quartas de finais do Campeonato Brasileiro da Série D. Faltam apenas dois jogos para o acesso. E hoje tivemos um primeiro tempo digno de Alemanha. Abrimos o placar aos 26 minutos com Washington, volante que completou 100 jogos com a camisa do Brasil hoje. Aos 33 minutos Nena literalmente entrou com bola e tudo após escanteio cobrado por Zotti e marcou o segundo. Em seguida, aos 36 minutos, foi a vez de Márcio Hahn estufar as redes do gol cuiabano depois de grande jogada de Alex Amado. E para finalizar, aos 38 minutos, Zotti marcou de voleio e liquidou a fatura. Matamos o jogo em 12 minutos. Momento ímpar, jamais visto na Baixada.

É bom demais ver Washington marcando gol no dia da sua centésima partida. Ver Nena marcar mais um na competição. Ver o incansável Márcio Hahn marcou o seu. Ver Zotti, em certos momentos tão cobrado pela torcida, poder marcar e extravasar. Ver o Martini há 6 jogos sem levar gols e ver a nossa defesa ser a menos vazada da competição.

Agora vem o momento da decisão. Teremos pela frente o Brasiliense com o primeiro jogo na Baixada e o segundo na capital federal. Serão as duas semanas mais tensas dos últimos anos para nós torcedores Xavantes. A correria por passagens para Brasília já começou. Teremos invasão, certamente.

Indiferente de subirmos ou não, é bom demais viver esse momento de pleno orgulho. O orgulho pelo G.E.Brasil é eterno, nunca terá fim, mas falamos do orgulho desse time. É impressionante a entrega dos atletas em todos os jogos. Somos cientes de todos os problemas econômicos que o nosso clube passa, mas dentro de campo nada se percebe. Quando a torcida canta time de guerreiros, não é a toa. Deveremos agradecer eternamente aos jogadores e comissão técnica pela virada que deram, e ainda darão, na vida do nosso clube.

Que venha o Brasiliense. Vai ser do caralho!

FICHA TÉCNICA

G.E.Brasil: Eduardo Martini; Raulen, Cirilo, Fernando Cardozo e Brock; Leandro Leite, Washington, Márcio Hahn (Gustavo Papa) e Zotti (Chicão); Alex Amado e Nena (Nunes). Técnico: Rogério Zimmermann.
Operário-MT: Igor; Jackson Silva, Oldair, Yuri e Wanderson; Jamba, Jean, Julian (Douglas) e Jackson (Matheus); Laionel e Geílson (Grilo). Técnico: Eduardo Henrique.
Cartões Amarelos: Leandro Leite (Brasil).
Gols: Washington, Nena, Márcio Hahn e Zotti (Brasil).
Arbitragem: Cláudio Francisco Lima e Silva, auxiliado por Angelo Rudimar Bechi e Rosnei Scherer.


VÍDEOS

Compacto Blog Xavante

Os gols – Assessoria de Imprensa GEB

Recepção aos jogadores – Vídeo da Juliana Caetano, torcedora Xavante

 

ÁUDIOS

Rádio Pelotense AM

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Rádio Universidade AM

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FOTOS
* by Assessoria de Imprensa GEB e Blog Xavante

 

Ficou tudo para o Caldeirão

Xavante empata no Mato Grosso e joga por vitória simples no Bento Freitas no sábado

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Nena quase marcou no início da partida. Foto: Carlos Insaurriaga

No forte calor de Cuiabá, o Brasil empatou com o Operário em 0 a 0 onde os dois times criaram várias chances de gols durante a partida. Logo no início do jogo o centroavante Nena perdeu um gol cara a cara com o goleiro Igor do Operário, o camisa 9 Xavante chutou por cima do gol. A resposta veio em seguida onde o Operário perdeu um gol sem goleiro. Na segunda etapa o Brasil conseguiu colocar a bola no chão e criou mais chances de gol. Em cobrança de falta Rafael Forster deu uma paulada no travessão. A bola carimbou a trave e bateu em cima da linha do gol. No rebote Nena cabeceou para fora. Mas a chance mais clara foi com Chicão que chutou colocado tirando do goleiro mas o zagueiro Odail Júnior tirou em cima da linha. No minuto final o Operário teve uma chance em cobrança de falta mas Eduardo Martini, destaque da partida, fez grande defesa.

Com o empate no Mato Grosso, o Brasil joga por uma vitória simples no Bento Freitas no próxima sábado, às 20 horas, para avançar às quartas de finais. Os ingressos custarão R$30,00 até quinta-feira e depois passam para R$50,00. Não tem desculpa, é Baixada lotada! É jogo decisivo e uma vitória simples nos deixará há dois jogos da Série C.

Essa vai ser a semana mais longa do ano, sem dúvida. Mas é tempo para treinar e ajustar os desfalques de Ricardo Schneider, Rafael Forster e Felipe Garcia que levaram o terceiro cartão amarelo. Vamos com tudo. Falta pouco.

FICHA TÉCNICA

Operário: Igor; Jackson Silva, Odail Júnior, Wadson e Wanderson; Jamba (Calado), Jean, Renan e Jackson; Laionel e Geílson (Roni) (Pretinho). Treinador: Eduardo Henrique.
G.E.Brasil: Eduardo Martini; Raulen, Cirilo, Ricardo Schneider e Rafael Forster; Leandro Leite, Washington, Márcio Hahn (Chicão) e Felipe Garcia (Gustavo Papa); Alex Amado (Éder) e Nena. Treinador: Rogério Zimmermann.
Local: Estádio Presidente Eurico Gaspar Dutra, em Cuiabá-MT.
Arbitragem: Igor Junio Benevenuto, auxiliado por Marcus Vinícius Gomes e Frederico Soares Vilarinho.
Cartões amarelo: Eduardo Martini, Ricardo Schneider, Felipe Garcia, Rafael Forster, Éder e Leandro Leite (Brasil), Jackson Silva, Jean, Jamba e Renan (Operário).
Cartão vermelho: Wadson (Operário).

ÁUDIOS
*capturados da Rádio Universidade AM

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Nós este ano, vamos vencer…

Xavante bate o Ituano na Baixada e garante primeira colocação no seu grupo

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Torcida Xavante empurrou o time para mais uma vitória. Foto: Ítalo Santos

E 2014 promete, meu povo. Que ano! O ano da retomada do orgulho Xavante. Primeiro foi um Gauchão impecável e agora uma ótima campanha na Série D do campeonato brasileiro. Na tarde desse domingo o nosso Xavante confirmou a primeira colocação no grupo 7 da competição nacional com a vitória de 1 a 0 sobre o Ituano no Bento Freitas. A partida era decisiva e dessa maneira foi encarada. O gol Xavante saiu aos 38 minutos da primeira etapa depois que Washington foi derrubado dentro da área. Nena, com toda sua categoria, colocou a bola na rede. Na segunda etapa o Brasil teve um pênalti claríssimo a seu favor não marcado pelo árbitro da partida. O Ituano ameaçou uma pressão mas não teve sucesso. Dessa maneira terminou a partida, com mais três pontos pro Brasil e mais uma vitória em cima do campeão paulista.

Com a vitória o Brasil chegou aos 16 pontos e garantiu a classificação como primeiro colocado no seu grupo. Com o desempenho alcançado, o Xavante enfrentará o Operário-MT na próxima fase. O primeiro jogo será no Mato Grosso no próxima final de semana e o jogo da volta será no Baixada, provavelmente no sábado, 04/10, véspera de eleição.

Agora tudo é decisão. Não tem mais tempo para ter medo. O time da negrada, do pepino, da rebaixada, eliminou o vice-campeão paranaense e deu de relho duas vezes no campeão paulista. Temos um time certinho, muito competitivo e com muita vontade de subir o Brasil. A confiança da torcida em um elenco nunca esteve tão firme nos últimos anos quanto está agora. Torcida e time sabem muito bem o que precisam fazer. E lhes digo,  quando os dois encaixam, sai da frente.


FICHA TÉCNICA

G.E.Brasil: Eduardo Martini; Raulen, Ricardo Schneider, Fernando Cardozo e Rafael Forster; Leandro Leite, Washington, Márcio Hahn (Gustavinho) e Zotti (Chicão); Alex Amado e Nena. Técnico: Rogério Zimmermann.
Ituano: Diego; Júlio Lopes, Luizão, Léo e Zé Carlos; Gercimar (Everton), Elielton, Marcelinho (Clayson) e Cristian; André Luis e Marcão (Gabriel). Técnico: Tarcísio Pugliesi.
Local: Estádio Bento Freitas, em Pelotas.
Arbitragem: Marcos André Gomes da Penha, auxiliado por Nadine Schramm Camara Bastos e Ângelo Rudimar Bechi.
Cartão amarelo: Zotti (Brasil), Luizão, Léo, Júlio Lopes, Neto e Clayson (Ituano).
Gols: Nena aos 38′  1º tempo (Brasil).

VÍDEO

Compacto Blog Xavante – 1080p

O gol – Assessoria de Imprensa GEB

Matéria RBS TV

Festa da torcida Xavante

ÁUDIOS
*capturados da Rádio Pelotense AM

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Xavante eleva cancha do Cabofriense ao padrão Fifa | Fabrício Cardoso

Agora além das contribuições dos nossos parceiros Ivan Schuster e Vinícius Sinott, teremos o prazer de apreciar os textos do jornalista Fabrício Cardoso. Editor-executivo do Diário de São Paulo e, obviamente, torcedor Xavante, Fabrício esteve no último sábado em Cabo Frio acompanhando o G.E.Brasil e nos passa o seu relato da viagem. Seja bem-vindo Fabrício.



Xavante eleva cancha do Cabofriense ao padrão Fifa

O relógio mais próximo da Marginal Tietê assinalava 4h37 da manhã do sábado, 13 de setembro de 2014. O aplicativo do celular, cujo nome omitirei para evitar publicidade gratuita junto a uma torcida do tamanho da nossa, previa oito horas para vencer os 580 quilômetros até Cabo Frio. Nestes quase 41 anos como xavante, jamais viajara com o time confortavelmente classificado, sobrando no campeonato. O asfalto sempre simbolizou uma marcha para peleias capazes de nos ferir de morte. Enquanto mirava a Via Dutra desaparecendo no retrovisor, experimentava uma paz incompatível com o desassossego que, há 103 anos, este clube provoca nas almas que cativa.

Bueno, desnecessário dizer, foi uma sensação fugaz. Não há registro de alguém que, tendo seguido o Xavante Brasil afora, tenha voltado indiferente, sem testemunhar um momento histórico. E o que vimos, eu, minha mina e meus dois xavantinhos, não foi pouca coisa. Ok, perdemos com um gol do vento que soprava, com a fúria de um minuano, na direção da Praia do Forte. Mas meu relato passa ao largo da crônica desta derrota. Falarei da noite em que o Brasil de Pelotas elevou a cancha do Cabofriense ao padrão Fifa.

Com o painel do carro soterrado pelos recibos de pedágio, rompi as ruas de Cabo Frio logo depois do meio-dia. O aplicativo, aquele inominado, estava certo. Só encontrei vaga numa rua perpendicular à da Pousada, e o que vi ao descer no carro me soou de extremo mau agouro. Havia uma loja de skate, com fachada amarela, chamada Toca do Lobo. Na parede, um grafite exibia um sujeito fazendo uma manobra onde se lia “LOBÃO”, assim, com letra maiúscula, no shape. Acho até que perdemos a partida pela triste contingência de eu não ter um carro com detalhes em madeira, para bater três vezes. Nos estropiamos porque eu não tenho um Jaguar, em resumo.

Mas nem todos xavantes alistados para a invasão de Cabo Frio padecem limitações financeiras. Pelo menos uma centena deles se enfiaram em aviões e ônibus fretados desde Pelotas, para, depois da partida, desfrutar de mais três noites nababescas em Copacabana. Quanto ganham estes caras, meudeus? Pois foi assim, pela renda per capita privilegiada, que começamos a edificar o padrão Fifa no Estádio Correão.

O Jardim Caiçara, onde fica a casa que a prefeitura cede ao Cabofriense, é meio escuro. O vazio nas noites de sábados indica que os habitantes cultivam o sono precoce. Mas naquele dia 13, havia um burburinho incomum pelos pés sujos do bairro. Xavantes se apinhavam nos balcões para aplacar a sede, pontencializada pelas três horas de viagem de bico seco, desde o Rio de Janeiro.

Foi um deles quem me apontou a bilheteria, onde os ingressos eram vendidos a inacreditáveis R$ 10. Desde 1998, naquela vez que matamos o Grêmio no Olímpico, não via o Xavante pagando tão pouco. Há aí, no preço, mais um elemento do padrão-Fifa agora instalado em Cabo Frio. Nosso adversário baixou o tíquete para atrair a torcida local, que deu de ombros. Sobrou para nós, xavantes, nos lambuzarmos na promoção. Na Fifa também é assim: os ingressos que eles dão de cortesia ou subsidiados sempre cai nas mãos dos outros.

Nosso acesso ao estádio se dava por uma rua lateral estreitíssima. Fizemos nossa romaria sem que houvesse um policial militar por perto. Na porta do estádio, um caboclo de bigode, solitário, se espantou ao ver meu moleque de nove anos estender o ingresso.

– Comprou ingresso para uma criança? Para quê, homem?! – disse, carregando nos anasalamentos do sotaque carioca.

Fábio Dutra, meu companheiro da Xasampa, chegou uns minutos depois, surpreso com a facilidade com que introduziu nossa faixa no estádio. Não houve revista. Seria possível traficar um novilho assado em fogo de chão ali para dentro, sem que o senhor do bigode se desse ao trabalho de investigar. Obviamente, o Fábio não foi o único a se dar conta deste acesso algo permissivo na porta do estádio.

Em instantes, passavam de mão em mão, com a regularidade de um mate, copos de uísque e vodka. Lá pelos 20 minutos do primeiro tempo, quando os caras já nos venciam, vi um xavante afogando a dor num latão de Skol. Na internet, mais tarde, veio a explicação.

– Podíamos sair quando bem entendêssemos e ir ao bar da frente comprar e voltar com qualquer tipo de bebida, entrar com lata na mão, cerveja, garrafa de cachaça, caipirinha, refri de dois litros, bolinho de bacalhau, pastel. Fomos muito bem recebidos – revelou, satisfeito e agradecido.

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Xavante em campo e gelada na arquibancada. Padrão Baixada.

Àquela altura, nossa torcida, dominada por aquilo que o PT define como “elite branca”, comia e bebia com liberdade e fartura, refestalada como num camarote de Copa do Mundo. A cancha do Cabofriense estava enfim elevada ao padrão Fifa, o que, aliás, não se vê muito por lá.
Rodei bastante pela cidade, até demais. Havia buracos, bocas de lobo com cheiro nauseabundo de esgoto, escolas públicas rogando por uma reforma e tal.

Cabo Frio tem, desde sábado, uma dívida de gratidão com o Xavante.

Nós apresentamos a eles o padrão-Fifa.