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Leandro Leite e Eduardo Martini são os primeiros a renovar contrato

Por Marcelo Barboza

Há um jogo do final da temporada 2016, os bastidores do Bento Freitas estão à todo vapor. Muitas especulações sobre saída de jogadores, renovações e contratações. Oficialmente anunciado pelo clube agora à noite, o capitão Leandro Leite e o goleiro Eduardo Martini renovaram os seus contratos para 2017.

No clube desde Abril de 2012, o capitão Leandro Leite vai para a sua sexta temporada com a camisa Xavante. Já são 235 jogos defendendo o manto rubro-negro com muitas batalhas e conquistas. Leandro foi o capitão nas conquistas da Divisão de Acesso em 2013 e nos acessos à Série C e Série B em 2014 e 2015. Na Série B, Leandro Leite é o quarto jogador com mais desarmes na competição.

Já Eduardo Martini vai para a sua quarta temporada ano clube, onde já disputou 123 jogos defendendo a meta rubro-negra. A muralha Xavante chegou em maio de 2014 para a disputa do Campeonato Brasileiro da Série D e já começou marcando seu nome na história. Na disputa pela vaga à Série C, Eduardo Martini fez uma partida épica contra o Brasiliense, em Brasília, e com a defesa de dois pênaltis colocou o Brasil na Série C de 2015. Na Série B de 2016, Eduardo Martini liderou as estatísticas de defesas difíceis até o final do campeonato, ajudando o Brasil a conquistar pontos preciosos.

Começamos muito bem nas renovações, com dois nomes muito importantes e que já fazem parte da história do Grêmio Esportivo Brasil.

Fotos: Carlos Insaurriaga

Que saudade do Interbairros | Marcelo Barboza

por Marcelo Barboza

Hoje, 17 de outubro de 2016, completamos 1 ano daquele jogo inesquecível na Arena Castelão contra o Fortaleza. Naquela tarde de sábado, todo coração rubro-negro quase parou de bater. Foram momentos de muita angustia, mas principalmente de muito orgulho. Que time. Que campanha. O orgulho de torcer pro Grêmio Esportivo Brasil foi lá nas alturas. Orgulho esse que jamais se apagou e que manteve esse clube vivo até hoje.

E de um ano para cá tivemos alguns sustos no Gauchão, é verdade, mas estamos fazendo uma Série B sensacional. Estamos na reta final do campeonato e o Brasil ainda briga por uma vaga na Série A. Algo que há alguns anos atrás era impensável. E foi nisso que pensei nesse final de semana, de tudo que já passamos e o que nos motiva a amar tanto esse clube. E assim me recordei de muitas coisas muito boas que mantiveram essa chama rubro-negra acesa dentro de mim.

Saí de Pelotas no ano de 2001 em busca de oportunidades profissionais, recém formado na ETFPel, com 20 anos de idade. O Brasil vinha de um ano anterior onde tentou e fracassou no acesso para a Série A do Gauchão e fez uma fraca campanha na Copa João Havelange. Naquele ano, eu morando em Curitiba, tinha pouco acesso a internet e muitas vezes sabia o resultado dos jogos do Brasil quando eu chegava no trabalho no dia seguinte. Era ruim demais viver daquela forma. E aos poucos fui vendo o quanto o G.E.Brasil fazia falta pra mim. Não era somente a falta de sentar nas arquibancadas do Bento Freitas, mas sim de tudo que envolvia um jogo do Brasil. Os primeiros meses em Curitiba foram de muito choro. Era choro com saudade dos familiares, saudade dos amigos e, aos poucos, era cada vez mais evidente a falta que o Brasil fazia em minha vida.

Lembrava naquela época, da epopeia que era sair da Guabiroba, onde praticamente nasci e fui criado, até o Bento Freitas lá pelo final da década de 90. Em dia de jogo, eu e meus amigos nem precisávamos combinar horário para sair para o jogo. Já era certo que uma hora e meia antes da partida todos nós nos encontraríamos em frente ao meu prédio, o bloco 91 da rua Irmão Gabino. E lá íamos eu, Uilson, Dudu, Pablinho e Alexandre rumo à parada de ônibus. Podíamos pegar qualquer ônibus da Turf, descer no centro e ir a pé até à Baixada pela Princesa Isabel. Mas sempre íamos de Interbairros, que na época era uma novidade em Pelotas. Então apontava na ponta da Theodoro Muller o busão da São Jorge, todo judiado. Embarcávamos e já ficávamos pelo fundão, sempre. E ali começava uma jornada santa até o Bento Freitas. Aquela meia hora de viagem parecia não ter fim, não por ser longe, mas pelo prazer que tínhamos em fazer aquilo juntos. Os cobradores já nos conheciam, já eram nossos amigos. O Alexandre começava a cantar pra toda guria que entrava no ônibus, o Dudu tentava passar por baixo da catraca, o Pablinho ia mexendo com todo mundo que passava na rua e o Uilson morria de vergonha disso tudo. As janelas do ônibus iam sempre abertas para xingarmos, se necessário, qualquer um que ousasse vestir uma camisa amarela ou da dupla grenal na rua em dia de jogo do Brasil.

Pessoas até então desconhecidas embarcavam no ônibus e se juntavam a nós e todos virávamos amigos. Pouco falávamos sobre o jogo em si. Escalação, classificação, adversários… não estávamos nem aí para isso. O que nos importava era estarmos juntos e rumo ao Bento Freitas. Na chegada ao Bento Freitas o Alexandre já ia no amigo que trabalhava com ele e era porteiro no estádio. Nós, pelados de grana, fazíamos uma vaquinha e o Alexandre voltava com os ingressos, digamos que a um preço promocional, se é que vocês me entendem. É feio, mas na época eu achava isso justo, visto que não tínhamos grana suficiente para ir a todos os jogos como íamos. Às vezes, quando sobrava um pouco de grana, gastávamos na copa já dentro do estádio. Quem nunca tomou cachaça nos copões plásticos no Bento Freitas, com o sol batendo na cara, não sabe o que é a verdadeira dor de cabeça no dia seguinte.

Tudo isso parecia uma coisa simples, normal aos olhos de qualquer pessoa que gosta de futebol. Mas quando perdi isso, ao me mudar para Curitiba, senti que o meu choro não era apenas de saudade dos amigos e familiares, mas sim da falta que o Brasil me fazia. Eu me tornei muito mais Xavante depois que saí de Pelotas, se é que isso é possível, visto que não existe medição de quem é mais ou menos Xavante. O cidadão é Xavante e ponto. Mas a falta que o Brasil me fazia, me fez dar muito mais valor à instituição Grêmio Esportivo Brasil. Acho que todo mundo que sai de Pelotas passa por isso, ou passa e nem nota. Quando ouço que alguém não vai a um jogo porque ta frio, ta chovendo, ta calor, eu fico enfurecido. Se eles soubessem o tesouro que eles têm ali, no final da Princesa Isabel, não cogitariam faltar a um jogo nunca mais.

E hoje estamos jogando Série B do Campeonato Brasileiro, na briga para subir para a Série A. Recuperamos o respeito que nos tinha sido roubado. Hoje quando se fala em “Brasil de Pelotas”, todos sabem quem é e respeitam o torcida do Brasil. Recuperamos o nosso orgulho.

Hoje posso acompanhar o Brasil pela televisão, em hd, no conforto de minha casa. Tenho o imenso prazer de trabalhar aqui no Blog junto com o Daniel e poder levar informações sobre o Brasil mundo à fora, pois sei a falta que isso nos fez no passado e o quanto isso é importante para os torcedores desgarrados. A internet aproximou o clube da torcida. Seja em Pelotas ou lá na Groenlândia. Temos tudo na mão na hora que quisermos.

Mas cá entre nós, eu trocaria todo esse conforto por uma volta ao passado e poder curtir tudo que já passei pelo Brasil. A cerveja gelada do freezer de casa jamais será igual a cachaça que tomávamos na copa. O conforto do meu sofá jamais será equivalente ao banco rasgado do São Jorge. Que saudade de tudo isso. Que saudade do Interbairros.

Essa conta não pode ser somente da torcida

                                                                                                                                                                                                              por Marcelo Barboza

É um assunto chato e com debate sem fim, porém o que vem acontecendo com o sócio torcedor do Grêmio Esportivo Brasil não pode passar em branco. A direção do Brasil recentemente anunciou algumas mudanças nas modalidades do quadro social do clube. Algumas modalidades deixaram de existir e outras tiveram os seus valores reajustados. Sabemos que nesse “futebol moderno”, o dinheiro é quem faz a diferença, pois ficou caro demais fazer futebol nesse país, ainda mais para um clube do interior do Rio Grande do Sul. Mas durante toda a história do Grêmio Esportivo Brasil, foi a torcida Xavante que manteve o clube vivo. Passamos por momentos difíceis dentro e fora do campo, mas seguimos vivos. Hoje somos bi-campeões do interior no Gauchão, estamos na Copa do Brasil e na Série B do Campeonato Brasileiro. E repito, o clube deve isso ao torcedor rubro-negro.

Porém chega um momento em que vira rotina o torcedor sempre ter que pagar a conta. E aí é que a direção do Brasil vem pecando. Essa conta do crescimento do clube não pode ser somente nossa, dos torcedores. Nunca nos 104 anos do clube nós tivemos tanta visibilidade na mídia nacional. E o que isso trouxe de benefício em grana pro clube até agora? Quase nada. Aumentar os valores das mensalidades e cobrar check-in daqueles torcedores que carregaram esse clube durante tanto tempo é um reflexo da incompetência da direção do clube em angariar recursos. A camisa do Brasil é um outdoor ambulante. São cinco patrocínios na frente e um nas costas. Além dos calções. Será que venderam bem esses patrocínios? Parece que não, pois a choradeira por dinheiro é sempre a mesma. Se no melhor momento da história do clube nós não conseguimos um patrocinador que banque o salário dos jogadores, pelo menos, quando conseguiremos? Armando Desessards foi contratado como Gerente Executivo com a incumbência de também trazer novos recursos para o clube. E o que se viu de significativo até hoje? Falou-se em negociação com a Caixa Econômica Federal, mas o que pareceu foi um jogo de marketing pessoal de um deputado federal, o qual anunciou as negociações, tirou foto, e sumiu. E uma “negociação” para lá de mal feita. O deputado entregou um xerox impresso em preto e branco com a proposta de patrocínio, conforme foto postada por ele mesmo nas redes sociais. Mas o pior de tudo é que o Brasil, naquela época, ainda tinha contrato com o Banrisul, outro banco. Um total absurdo expor a tal “negociação”.

Nessa quarta-feira enfrentaremos o Ypiranga no Bento Freitas com pouco mais de quatro mil lugares liberados. Talvez as arquibancadas móveis também sejam liberadas, podendo aumentar para mais de sete mil lugares. Então a direção do clube resolveu cobrar R$10,00 do sócio para que seja feito o check-in para garantir acesso à Baixada. Porém a direção, no lançamento da última campanha de sócios, frisava que na modalidade “Sócio Xavante Torcedor”, por exemplo, o sócio teria “acesso livre à arquibancada em jogos com o mando de campo do GE Brasil”. Ué, livre acesso? Posso entrar sem check-in? É dar argumento para que qualquer um venha a reclamar. E se não bastasse cobrar o check-in, ainda disponibilizou apenas a central de sócios do estádio Bento Freitas como local para se fazer o check-in. Uma fila imensa se formou no baita sol que fez nessa terça-feira em Pelotas. E as lojas da Tribo? E outros locais? E colocar mais pessoas para atender o torcedor? Isso não se pensa? Azar do torcedor. Sempre.

Não sei de quem foi essa brilhante ideia de reajuste dos valores e a cobrança do check-in nessas condições. Mas estão de parabéns.

Se o estádio tem 4.000 lugares disponíveis, que coloquem 4.000 check-ins disponíveis no site do clube, para serem feitos pela internet, sem custo. Os 4.000 primeiros sócios que fizerem o check-in, assistem ao jogo. Simples. Precisamos de mais dinheiro? Que coloquem mais pessoas qualificadas para buscarem isso no mercado. Que não fiquem esperando alguém bater na porta oferecendo dinheiro. No momento econômico que vive esse país, empresário nenhum vai querer investir em um clube de futebol sem que alguém o convença. Se está ruim para quem tem dinheiro, imagina para o torcedor Xavante.

O assunto é chato e talvez nem seja o momento de se tratar disso. Mas já está demais. Não queremos barbada. Não queremos moleza. Queremos apenas que a torcida do Brasil seja tratada da forma que merece.

Coração e alma | Ivan H. Schuster

Com mais de meio século nas costas, aprendi que nada acontece por acaso. Não há conquista que não tenha sido fruto de muito trabalho. Até para ganhar na Megasena tem que tirar a bunda da cadeira e ir fazer a aposta. Gosto muito da frase que diz que “a sorte é a esquina da oportunidade com a competência”. Da mesma forma foi muito boa a resposta do golfista norte americano Tiger Woods, quando questionado sobre a sorte de ter feito um “hole in one” – quando o golfista acerta o buraco em um única tacada –, “sim, quanto mais treino mais sorte tenho”.

Desculpem-me os que acham que rezando para algum santo ou alguma santa, ou mesmo diretamente a Deus, irá fazer alguma diferença na hora da cobrança do pênalti ou mesmo no resultado de uma partida. Não consigo ser convencido da efetividade disto. Primeiro, porque Deus, ou qualquer outra entidade divina, e sem entrar no mérito existencial, certamente possui muito mais o que fazer do que ficar se preocupando com uma partida de futebol. Segundo, porque do outro lado certamente há aqueles que rezam para que ocorra o inverso. A quem atender, ao cobrador ou ao goleiro? O que me leva a ficar imaginando quais seriam os fatores de julgamento e decisão para uma intervenção divina. Complicado.

Assim, dentro da minha limitação intelectual e espiritual, só vejo uma forma de seguirmos em frente, avançando nas conquistas de forma segura e crescente: trabalho, muito trabalho. Nada acontecerá se não houver a participação e engajamento de forma maciça e intensa da Maior e Mais Fiel Torcida do Interior do Estado do RS. Se hoje somos a torcida que tem um time, teremos que ser também a torcida que construiu um estádio.

O Campeonato Brasileiro 2015 – Série C começará em poucos dias e não temos ainda um local para mandar nossas apresentações. Talvez tenhamos que ir longe de casa. Isto significa mais desgaste físico, custo adicional e restrição de receita. Como superar estas adversidades? Com a participação e sustentação daqueles que são a razão do clube existir, os sócios. Não adianta ficar noites sem dormir, rezar, fazer promessa, proclamar-se o mais Xavante de todos. Tem que ser sócio e pagar a mensalidade em dia. Nada é mais importante e mais efetivo do que termos um quadro social forte e participativo. Mas …, dirão alguns. Não tem mas, respondo. É isto ou voltaremos a chafurdar na lama, junto àqueles que não ouso declinar os nomes.

Há quem imagine estar tendo prejuízo por pagar a mensalidade e não ter apresentação para assistir. Pois eu acho o contrário. Na verdade, vejo-nos como privilegiados. Privilegiados por estarmos vivendo este momento que deverá ser um marco histórico. O tempo em que uma torcida fez a diferença sem ir ao estádio apoiar o seu time. No futuro, contarão que em 2015 a Torcida Xavante se mobilizou e não apenas garantiu recursos financeiros para manter um grupo competitivo de atletas, como ainda construiu um estádio. A hora de cada um de nós, Xavantes, colocar o nome nesta história é agora.

A empreitada não é fácil. Acredito que teremos que ser muito criativos e tentar ações amplas e arrojadas. Sair fora da casinha, expandir os horizontes, olhar para além da Ponte do Retiro. Torcedores Xavantes, somos alguns milhares; pelotenses, algumas centenas de milhares; brasileiros, somos duas centenas de milhões; e, em todo o planeta, somos vários bilhões de habitantes. O que isto significa? Que quanto mais amplo olharmos, maior será a base e menos de cada um necessitaremos. Nada demonstrou isto melhor do que a internet. O caminho é por aí.

Eu acredito muito no potencial da marca Torcedor Xavante. Aposto que se for feita uma pesquisa entre os Gaúchos para dizerem os dois clubes que mais simpatizam, seremos o mais votado. Ganharemos com grande margem. E a razão é simples, a esmagadora maioria dos torcedores da dupla gre-nal tem no GEB o seu clube do interior preferido. Não é achismo, é fato. Quem mora em Porto Alegre sabe. Vivenciamos isto no dia-a-dia. Como também é fato, termos tido recentemente, quando das apresentações frente ao Flamengo pela Copa do Brasil 2015, uma divulgação enorme sobre a nossa história e luta. Fomos caracterizados com um dos últimos clubes de futebol do Brasil que ainda cultiva o tradicional modo de fazer futebol e torcer. A torcida que tem um time. Temos que tirar proveito disto. Criar algo novo, ambicioso e amplo é preciso.

Encerro com uma frase que me passaram esta semana: “Nós, Torcedores Xavantes, não torcemos com o coração, porque este um dia parará. Nós torcemos com a alma, pois esta é eterna”.

Abs.


Ivan H. Schuster

Onda Xavante – Porto Alegre/RS

Palhoça virou Baixada

Xavante vence mais uma fora de casa e classificação pode vir na próxima rodada

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Nena comemora o gol da vitória com a massa Xavante. Foto: Carlos Insaurriaga

Estamos ficando mal acostumados, hein?! Jogar fora de casa esse ano tem sido uma maravilha para nós Xavantes. Foram apenas três derrotas somando o Gauchão e o Campeonato Brasileiro da Série D. Dessa vez a vítima foi o Guarani de Palhoça, em Palhoça. Na verdade, parecia a Baixada. A torcida do Brasil tomou conta do estádio e empurrou o time para cima do Guarani. Na primeira etapa a posse de bola e principais chances foram do Brasil. O time da casa apenas acertou uma bola no travessão. Aos 40 minutos, uma falta na lateral direita de ataque Xavante. E aquela que vem se tornando a bola mortal do Brasil, novamente funcionou. Rafael Forster cruzou na área e Cirilo raspou de orelha, obviamente, e Nena pegou o rebote do goleiro e botou para dentro.

Na segunda etapa o Brasil voltou mais recuado e buscando o contra ataque. Isso ficou claro quando Rogério Zimmermann tirou o meia Zotti e colocou o zagueiro Ricardo Schneider antes da metade do tempo final. E os contra ataques surgiram, mas pouco aproveitados. O time da casa tentou fazer uma pressão mas sem muita qualidade. Nas bolas aéreas a defesa do Xavante era soberana. E dessa maneira o placar de 1 a 0 se manteve até o fim dando mais três pontos para o Brasil.

Vale o destaque para a intensidade defensiva do Brasil. É impressionante. Fernando Cardoso jogou demais. Cirilão quando precisou dar aqueles bagos, deu. Wender com muita vontade e Rafael Forster muito bem. A meia cancha com Leandro Leite, Washington e Márcio Hahn foi impecável. Zotti, que teve a oportunidade de começar jogando na Série D pela primeira vez, deu um toque de maior habilidade ao meio-campo. Na minha análise o que falta à ele é um outro meia habilidoso, como o Cleiton, por exemplo, jogando ao seu lado. Zotti é o meia de toques curtos e rápidos. Talvez no esquema que o Brasil jogue hoje, o Felipe Garcia seja indispensável naquela função. Mas nota-se claramente que Zotti tem qualidade, só falta alguém para aproximar. E no ataque Alex Amado fez a correria de sempre e o Nena fez mais um. Como saber fazer gol esse Nena, é impressionante.

Dessa maneira o Brasil chegou aos 12 pontos e lidera o seu grupo. Na outra partida do grupo o Ituano venceu o Maringá fora de casa por 2 a 1 e assumiu o segundo lugar com 10 pontos. A classificação está bem encaminhada e poderá vir na próxima rodada com uma vitória em cima do Maringá, na Baixada, no próximo domingo.

E gostaríamos apenas de parabenizar, mais uma vez, a torcida do Brasil. Que coisa linda. Cerca de 400 torcedores fizeram uma grande festa nas arquibancadas do estádio Renato Silveira mesmo estando há mais de 600 km de casa. Eram cinco ônibus, dois micro ônibus e uma van com torcedores de fora de Santa Catarina e mais os Xavantes que moram no estado catarinense. O Brasil nunca joga sozinho, jamais.

FICHA TÉCNICA

Guarani: Ricardo Rocha; Cleyton, Marcão, Kaká e Kapa; Fabio Fidélis (Vanderson), Michel, Evandro (Felipe Oliveira) e Douglas; Diogo Dólen (Alan) e Tauã. Técnico: Amaro Júnior.
G.E.Brasil: Eduardo Martini; Wender, Cirilo, Fernando Cardozo e Rafael Foster; Leandro Leite, Washington, Márcio Hahn (Gustavinho) e Zotti (Ricardo Schneider); Nena (Gustavo Papa) e Alex Amado. Técnico: Rogério Zimmermann.
Data: 31 de agosto de 2014.
Local: Estádio Renato Silveira, em Palhoça-SC.
Horário: 16 horas.
Arbitragem: Vanderlei Soares de Macedo, auxiliado por Daniel Andrade e Luciano de Souza.
Gol: Nena aos 40′ do 1 tempo.
Cartões amarelos: Fabio Fidélis, Diogo Dolen e Tauã (GUA); Eduardo Martini, Cirilo, Washington e Gustavinho (GEB)

CLASSIFICAÇÃO

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VÍDEOS

Compacto Blog Xavante

O gol – Assessoria de Imprensa GEB

ÁUDIOS
*agradecimento ao Eduardo Costa da Rádio Pelotense AM pelo áudio