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Trazendo muitas possibilidades na bagagem | Alice Silveira

por Alice Silveira

O Brasil conquistou, com um gol da jovem promessa Danilo Gomes, a sua primeira vitória fora de casa contra o Botafogo-SP na noite de ontem. Mas trouxe muito mais do que “apenas” três pontos na mala de viagem de volta para Pelotas.

Aos poucos, o Xavante vai selando o desfecho de um trabalho minucioso que vem sendo construído desde a chegada do comandante Hemerson Maria.

Trazendo um estilo de jogo mais racional e consciente, diferente de tudo que já foi proposto nos gramados da Baixada, Hemerson moldou aos poucos – bem aos poucos – o time que queria ter em mãos. Foi preciso paciência com o professor.

Deixamos o homem trabalhar, felizmente! Contrariando a máxima do futebol brasileiro de demitir o treinador após uma sequência inicial de tropeços, vimos o Brasil de Hemerson tomar forma gradativamente.

Primeiro, ajustamos a defesa. Perfeito. Hora de olhar para o ataque, algo ainda não está cem por cento nos conformes na transição. Trouxemos peças novas, jovens, gás na equipe que já mostrava sinais de cansaço sem mal ter dado a largada.

Evoluiu! Uma sequência de quatro jogos de invencibilidade na Série B, três vitórias e um empate. E mais do que isso, muitas, eu digo, MUITAS possibilidades.

Um mundo de infinitas possibilidades parece estar nas mãos do torcedor rubro-negro vendo o Brasil de Hemerson Maria tocando bola tranquilamente em campo, na casa do adversário, aos 45 do segundo tempo.

Dá para sonhar com permanência na Série B? Mais do que nunca. Dá para sonhar com acesso pra série A? Ora essa, por que não? Seja feliz. E sonhar com Tóquio? Não custa nada, há quem já tenha almejado feitos mais impossíveis.

No brilho do olhar do torcedor que vê o futebol do nosso time HOJE, nem o céu é limite para nós e a nossa bagagem de possibilidades.

Foto: GE.Globo

A torcida Xavante abandonou o Brasil? | Pedro Henrique Krüger

por Pedro Henrique Costa Krüger

Volta e meia a torcida do Brasil é atacada. A origem dos golpes desferidos à massa rubro-negra, que é comprovadamente o maior patrocinador do clube desde sempre, tem origens diversas. Os piores ataques, porém, vêm de dentro. Em muitos momentos essas declarações acabam por colocar torcedor contra torcedor, cuja divisão afasta e dilui a força da torcida do Grêmio Esportivo Brasil.

Sem mais delongas, confira abaixo uma tabela com os últimos dados que consegui coletar na internet, tais como as páginas oficiais, de jornalismo ou de grupos de torcedores. Os números dos programas de sócio-torcedor foram coletados entre o fim do mês de novembro até 19 de dezembro de 2019,

Para uma comparação um pouco mais completa, incluí a cidade-sede dos clubes, assim como a população (dados do IBGE atualizados em 31/10/2019) e o Índice de Desenvolvimento Humano de cada município (dados PNUD Brasil/Atlas Brasil).

Após a tabela, ainda incluí algumas curiosidades envolvendo outros clubes e o nosso Xavante. Boa leitura.

CLUBE Nº de SÓCIOS CIDADE/UF POPULAÇÃO* IDHM (2010)**
América-MG 1.000 – 2.703 Belo Horizonte/MG 2.512.070 0,810 (20º)
Atlético-GO Sem informações Goiânia/GO 1.516.113 0,799 (45º)
Botafogo-SP 3.000 Ribeirão Preto/PR 703.293 0,800 (40º)
RB Bragantino Programa Sócio-Torcedor não encontrado Bragança Paulista/SP 168.668 0,776 (168º)
BRASIL 3.000 – 4.000 Pelotas/RS 342.405 0,739 (795º)
Coritiba 20.000 Curitiba/PR 1.933.105 0,823 (10º)
Criciúma 3.600 Criciúma/SC 215.186 0,788 (76º)
CRB 1.600 Maceió/AL 1.018.948 0,721 (1266º)
Cuiabá 1.329 Cuiabá/MT 612.547 0,785 (92º)
Figueirense 8.000 Florianópolis/SC 500.973 0,847 (3º)
Guarani 1.411 Campinas/SP 1.204.073 0,805 (28º)
Londrina 3.965 Londrina/PR 569.733 0,778 (145º)
Oeste Programa Sócio-Torcedor não encontrado Barueri/SP 274.182 0,786 (87º)
Operário-PR 9.000 Ponta Grossa/PR 351.736 0,763 (320º)
Paraná 3.000 Curitiba/PR 1.933.105 0,823 (10º)
Ponte Preta 21.471 Campinas/SP 1.204.073 0,805 (28º)
São Bento 1.200 Sorocaba/SP 679.378 0,798 (47º)
Sport 40.000 Recife/PE 1.645.727 0,772 (210º)
Vila Nova 7.833 Goiânia/GO 1.516.113 0,799 (45º)
Vitória 13.200 Salvador/BA 2.872.347 0,759 (383º)

* IBGE: Estimativas de população enviadas ao TCU. Tabelas de estimativas para 1º de julho de 2019, atualizadas e enviadas ao TCU após a publicação no DOU
** PNDU Brasil: Ranking IDHM Municípios 2010. Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013 (Com dados dos Censos 1991, 2000 e 2010)

 

Curiosidades (outros clubes)

  • No CRB, 5 mil sócios adimplentes foi a maior marca registrada pelo programa entre os anos de 2016 e 2017 (com informações em TNH1)
  • No ano de 2014, uma página da torcida do Náutico (@nauticonumeros) fez um questionamento nas redes sociais. “Brasil de Pelotas tem 5.500 sócios. Qual motivo o torcedor desse clube tem pra ser sócio? Títulos?”. Respondo: devoção.
  • O arquirrival Pelotas manteve, em meados de agosto de 2019, 465 sócios em dia, com meta de chegar a 1.200 (com informações de Fernando Monassa, no Twitter)

Outros dados sobre o nosso Brasil (para dar orgulho do que somos e podemos)

Peleia FC

“Brasil de Pelotas lança campanha de sócios” (23/03/13)
“Brasil de Pelotas chega a marca de 4 mil sócios” (22/07/13)
“Brasil de Pelotas passa a marca de 5 mil sócios” (31/01/14)

Torcedor do Náutico (@SouCNC)
Brasil de Pelotas com mais sócios que o Náutico! Como assim?!?! (04/08/14)

Rádio Gre-Nal: “É uma torcida que se interessa pelo Brasil de Pelotas. São 5 mil sócios, um número muito bom para um time do interior” Rogério Zimmermann (13/10/14)

Garra Alvirrubra (@GarraAlvirrubra)
[…] O Brasil de Pelotas na série C tem: 6.098 sócios. (20/01/15)

Esporte Band RS (@EsporteBandRS)
“O Brasil de Pelotas deve estar com 7 mil sócios”, comentou o vice-presidente Cláudio Montanelli  (29/01/15)

Revista Placar
“Dos quatro grandes estaduais, 12 maiores públicos são dos 12 grandes; Brasil de Pelotas aparece com o 13° maior público”: Enquanto Corinthians e Palmeiras têm os maiores públicos do Brasil, com mais de 20.000 torcedores de média, os pequenos tem, como melhor média, os 7.439 do Brasil de Pelotas, que disputa o Campeonato Gaúcho.
*Levantamento feito sempre considerando os quatro maiores campeonatos estaduais: Carioca, Gaúcho, Mineiro e Paulista.

Lance!
“Brasil de Pelotas, Vitória e Avaí: três clubes para duas vagas no Top 20 de sócios” (24/06/15): O Top 20 do Torcedômetro, ranking nacional de sócios-torcedores do Movimento por um Futebol Melhor, vê três clubes brigarem por duas colocações. Brasil de Pelotas atualmente conta com 8.889 associados e ocupa o 19º lugar. Logo atrás vem o Vitória, com 8.416 filiados, seguido pelo Avaí, com 8.300.

Atualmente, o Xavante:

Maior valor de ticket médio do Campeonato Brasileiro Série B, empatado com o São Bento, R$ 22, segundo o levantamento “O público nos estádios do Brasil em 2019” feito pelo Globo Esporte.

De acordo com o Portal da Transparência do G.E. Brasil, em “Notas Explicativas 2018” (Nota 8 – Reconhecimento das Receitas), a arrecadação do clube entre mensalidade dos sócios e bilheteria ultrapassou 6 milhões e 665 mil no ano de 2018 (um aumento de 37% em relação a 2017). Com isso, é a segunda maior fonte de arrecadação do clube, perdendo apenas para as verbas de televisionamento. Veja abaixo.

Um cálculo rápido para entender a proporção e a fidelidade da torcida Xavante para com o clube em relação a outros clubes

 Em agosto de 2019, o Internacional bateu o recorde de sócios em toda a sua história, 126 mil, de acordo com a Gazeta Esportiva. Há uma estimativa de que o Inter-POA possui 5 milhões e 600 mil torcedores (em números arredondados). Logo, o clube possui cerca de 2,25% de sua torcida associada.

Com a mesma conta, num universo de 150 mil torcedores, o Brasil tem cerca de 2,3% da torcida associada ao clube. PORÉM, o Xavante talvez tenha 85 mil torcedores, se levarmos em conta uma pesquisa de 2008 feita pelo Instituto Pesquisas de Opinião (IPO). Com a nova informação, o Brasil passa a ter incríveis 4,1% de sua torcida associada.

O Brasil num cenário HIPOTÉTICO com 30 mil sócios = 35% da torcida associada. Nessa mesma proporção, o Inter teria que ter “apenas” 1 MILHÃO E 960 MIL SÓCIOS.

A nossa torcida é foda!

Referências sobre sócio-torcedor:

  • http://botafogofutebolsa.com.br/botafanaticos-chega-aos-3-mil-socios-tricolores-e-anuncia-mais-2-mil-vagas
  • http://www.engeplus.com.br/noticia/esportes/2019/criciuma-com-mais-de-1600-socios-torcedores-recadastrados
  • https://www.netesporteclube.com.br/operario/8933/arrecadacao-media-do-ofec-por-jogo-aumentou-apenas-8-da-serie-c-para-a-b
  • https://www.bemparana.com.br/noticia/parana-clube-faz-promocao-e-socios-podem-levar-convidados-na-faixa#.XdqgBehKiiM
  • https://socio-sportrecife.futebolcard.com/
  • https://globoesporte.globo.com/futebol/noticia/perto-dos-150-mil-socios-torcedores-flamengo-lidera-ranking-no-brasil-veja-top-20.ghtml
  • https://rodrigomattos.blogosfera.uol.com.br/2019/11/12/como-e-o-plano-do-red-bull-para-brigar-em-alto-nivel-na-serie-a/
  • https://www.rankings.com.br/socio-torcedor/
  • https://www.tnh1.com.br/noticia/nid/crb-tem-prejuizo-em-renda-com-guarani-e-deve-lancar-nova-promocao-para-socios/

Agradecimento: ao jornalista Emillio Botta (São Bento) e aos grupos de torcedores Decadentes (América-MG) e Planeta Guarani (Guarani).
Foto: Carlos Insaurriaga

O Brasil feliz de novo – Ivan H. Schuster

Por Ivan H. Schuster

É, companheiras e companheiros, não está fácil. Não conseguimos encaixar duas boas apresentações seguidas – o Xavante não joga, apresenta-se. Na verdade, nem quero duas boas apresentações, apenas duas vitórias. Melhor se forem três ou quatro.

O que notei de comum que aconteceu com os times dos três treinadores que nos comandaram nesta Série B do Brasileiro, foi que erramos muitos passes simples, fizemos muitas faltas desnecessárias e tentamos cavar faltas e pênaltis ao invés de prosseguir na jogada. Entendo nada de futebol e menos ainda de psicologia, mas apostaria em falta de confiança, ansiedade e insegurança. É, também um pouco de falta de qualidade técnica.

Normalmente o GEB inicia bem as apresentações, mas vai caindo de produção com o passar do tempo. O desempenho nas etapas complementares tem sido sofrível. Talvez devêssemos disponibilizar uma cesta com Rivotril para tomarem no intervalo, junto com os energéticos e as frutas.

Acho que estamos bem defensivamente. A nossa defesa não está mal, mas está sobrecarregada. Não há time que aguente 90 minutos com o adversário rondando a área. Em algum momento alguém irá falhar e aí é melhor ter fé, muita fé. O GEB tem que sair das cordas. Para isto, precisamos melhorar a transição da defesa para o ataque. O meio de campo tem que aparecer mais para o jogo, possibilitar melhores chances para receber o passe e reter menos a bola. Sei que na prática a teoria é outra, mas ficarem estaqueados, esperando a bola chegar, não irá ajudar em nada. Precisamos de movimento.

Não gosto de fazer avaliações individuais, mas acho que o Sciola caiu muito de produção. Parecer ter perdido o brilho no olhar. Precisa de uma sessão de choque. Cametá tem que jogar, nem que seja no meio. É rápido, inteligente e tem habilidade. Michel e os demais atacantes não são o problema, são consequência. Se a bola não chegar com qualidade, o que não tem acontecido, fica muito difícil. Valdemir necessita fazer um retiro espiritual. Meditar profundamente sobre as razões de sua existência no time e tentar entender a diferença entre estar em campo e jogar futebol. Não pode um jogador profissional dar um passe para o adversário em uma jogada sem pressão. Menos ainda, fazer isto duas vezes em menos de 10 minutos. Lourency é uma luz. Com mais organização no meio tende a subir de produção. Enfim, oremos.

Nem tudo está perdido. Ainda há esperança. Os nossos adversários não são exatamente o que se pode classificar como times organizados e competitivos. Basta-nos um pouco de inteligência, concentração e sorte(muita) e será possível escaparmos da zona do agrião. Sim, vencer é melhor que perder. Trabalhemos para isto.

Temos de volta um treinador que já provou a sua competência e uma Torcida que ainda pode fazer a diferença. Precisamos levantar, tirar a poeira e voltar para a luta de cabeça erguida. O Brasil pode voltar aos bons tempos, com seu povo cantando feliz e vibrando com as conquistas. Este é o Brasil que eu quero. Avante!

#ComRZoBrasilNãoCai

Abs.

Brasil estreia na Copa da Primeira Liga em busca de quebra de tabu

Por Marcelo Barboza

Na noite dessa quarta-feira o Brasil enfrenta o Internacional no estádio Beira-Rio em partida válida pela primeira rodada da Copa da Primeira Liga. Será a estreia do Brasil em um novo campeonato que tem tudo para ser maior a cada ano que passa. Toda a mídia que a Copa proporciona e os grandes confrontos que o Brasil irá encarar, são conquistas do grande trabalho que o clube vem desenvolvendo nos últimos anos. Nessa quarta, será a chance do rubro-negro quebrar um longo tabu de 20 anos sem vencer o Internacional.

Já são 20 anos, 9 meses e 11 dias sem uma vitória Xavante no confronto. A última foi em 11 de maio de 1996, no Bento Freitas, quando o Brasil venceu o Internacional pelo placar de 1 a 0, gol de Pablo, em partida válida pelo Gauchão daquele ano. O Brasil jogou essa partida com Cássio; Júnior, Sérgio Márcio, Pablo e Marquinhos; Wolni, Dido (Fábio Bagé) e Luizinho; Evandro Brito, Badico e Dario. O treinador era Silva, ex-zagueiro do clube.

O confronto entre os clubes já possui 103 anos, sendo o primeiro em 1913 em partida amistosa no estádio Augusto Simões Lopes, na Estação Férrea, onde o Internacional venceu por 7 a 1.

A primeira vitória Xavante veio acontecer somente em 1941, no quinto confronto entre os clubes na história. O Brasil visitou o Internacional para partida amistosa em 14 de junho daquele ano e venceu pelo placar de 4 a 3, no estádio da Timbaúva, em Porto Alegre. Os gols do Brasil foram marcados por Birilinha (duas vezes), Tatão e Pepito. Brasil entrou em campo com Munheco; Antoninho e Chico Fuleiro; Alvim, Ramón Jesus e Tavares; Birilinha, Pepito, Massinha, Nede e Tatão (Amaral). O treinador era José Francisco Duarte Júnior, o Teté.

Jogando no estádio Beira-Rio, o tabu é ainda maior. A última vitória do Brasil foi em 1984, em partida válida pelo hexagonal final do campeonato gaúcho aquele ano. O Brasil venceu por 1 a 0, gol de Bira, aos 45 minutos do primeiro tempo. O Brasil foi para o jogo naquela ocasião com Noslen; Bastos, Amauri, Hélio e Jorge Batata; Doraci, Márcio e Roberlei; Canhotinho, Bira (Murilo) e Zezinho.

Abaixo você acompanha o retrospecto geral do confronto entre Brasil e Internacional ao longo desses 103 anos. Os dados são do pesquisador Izan Muller, mestre no assunto.

ESTATÍSTICAS DO CONFRONTO

JOGOS: 108
VITÓRIAS DO BRASIL: 17
EMPATES: 24
VITÓRIAS DO INTERNACIONAL: 67
GOLS PRÓ: 77
GOLS CONTRA: 189
SALDO DE GOLS: -112

JOGOS COM MANDO DO BRASIL

JOGOS: 57
VITÓRIAS DO BRASIL: 13
EMPATES: 15
VITÓRIAS DO INTERNACIONAL: 29
GOLS PRÓ: 44
GOLS CONTRA: 86
SALDO DE GOLS: -42

JOGOS COM MANDO DO INTERNACIONAL

JOGOS: 51
VITÓRIAS DO BRASIL: 4
EMPATES: 9
VITÓRIAS DO INTERNACIONAL: 38
GOLS PRÓ: 33
GOLS CONTRA: 103
SALDO DE GOLS: -70

Nos últimos 37 anos foram apenas três vitórias do Brasil em 36 partidas disputadas. Mas não há momento melhor para uma vitória no Beira-Rio como agora. O Internacional vive momento ruim, onde caiu para a Série B do Campeonato Brasileiro e não foi bem na estreia do Gauchão onde empatou com o Veranópolis em 1 a 1.

O Brasil vive um momento de reformulação, onde novos jogadores chegaram e querem mostrar serviço. É hora de tirar essa toca, quebrar esse tabu. O momento é bom. Temos que acreditar e jogar de igual para igual.

Náutico 2×0 G.E.Brasil

O JOGO

Com um jogador a menos, Brasil luta, mas é derrotado pelo Náutico em Pernambuco

Não foi um resultado agradável para o Brasil na partida contra o Náutico, na noite desta sexta (7). Jogando na Arena Pernambuco, em São Lourenço da Mata, o time do técnico Rogério Zimmermann perdeu por 2 a 0. A equipe gaúcha jogou todo o segundo tempo com um jogador a menos, depois da expulsão de Washington, no final da etapa inicial. O resultado fez com o que Brasil continue com 45 pontos, na sétima posição da Série B do Brasileiro. Agora, a equipe irá até Salvador, onde na próxima sexta (14), às 21h30, enfrentará o Bahia na Arena Fonte Nova.

O primeiro tempo da partida foi de poucas chances de gol e muita discussão no final da etapa. O Brasil buscava abrir o placar e Washington, aos 19, quando tentou chute fora da área, mas a bola saiu sem perigo. Aos 30, foi a vez de Ramon tentar e parar na zaga do Náutico. Três minutos depois, Diogo Oliveira tentou passe para Ramon, a zaga cortou e a bola sobrou para Washington, de longe, chutar e Julio Cesar fazer boa defesa.

Weldinho, aos 36, fez boa jogada e tocou para Elias arriscar de fora da área. Desta vez, a bola passou pelo lado esquerdo do gol de Julio Cesar. Aos 40, um lance que gerou polêmica. Washington disputou bola no alto com Marco Antônio. O jogador do Náutico caiu no chão e o atleta rubro-negro acabou se chocando com o atleta do Timbu. No primeiro momento, o árbitro da partida deu cartão amarelo para o camisa 8 Xavante, mas os atletas pernambucanos pressionaram o auxiliar que orientou e Edmar da Conceição expulsou Washington. No lance seguinte, Marco Antonio encontrou Bergson na área do Brasil, o atacante dominou e tocou na saída de Eduardo Martini, decretando o 1 a 0 para os donos da casa na etapa inicial.

A etapa final reservou um Brasil aguerrido e lutador. Logo aos 2 minutos, Weldinho chutou de fora da área e ganhou escanteio. Aos 18, Weldinho cruzou, Elias dominou, ajeitou de letra e viu Felipe Garcia mandar uma bomba rasteira e Julio Cesar fazer um verdadeiro milagre para evitar o gol de empate.

Com um a menos, o Brasil lutava, fechava os espaços e tentava o empate, mas aos 37, em contra-ataque, Rony cruzou para a área, a bola desviou e entrou no gol de Martini. Era o segundo gol do Náutico. O Brasil ainda tentou descontar, aos 43, quando Marcão chutou de fora da área, e as 47, depois de Weldinho cobrar falta para a área e Cirilo cabecear para defesa de Julio Cesar.

O Brasil agora irá encarar o Bahia, na próxima sexta (14), às 21h30, na Arena Fonte Nova, em Salvador.

Ficha técnica

Brasil: Eduardo Martini, Weldinho, Cirilo, Leandro Camilo, Brock, Leandro Leite, Washington, Felipe Garcia, Diogo Oliveira (Marcão), Elias (Nathan) e Ramon (Jonatas Belusso). Técnico: Rogério Zimmermann.

Náutico: Julio Cesar, Joazi, Rafael Pereira, Igor Rabello, Gaston, Negretti, Rodrigo Souza (Renan Oliveira), Marco Antônio (Eurico), Vinicius, Rony e Bergson (Yuri Mamute). Técnico: Givanildo de Oliveira.

Cartões Amarelos: Felipe Garcia, Elias (B); Bergson, Gaston (N).

Cartão Vermelho: Washington (B).

Gols: Bergson aos 45min1T e Rony aos 37min2T (N).

FOTOS: Carlos Insaurriaga / GEB

TEXTO: Jonathan Silva

Áudios

Fornecidos pela Rádio Pelotense AM 620 kHz  

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