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Mal-acostumados, você nos deixou… | Alice Silveira

Por Alice Silveira

Saudações a quem já estava desacostumado a perder. Na noite desta terça-feira (11), o Brasil recebeu o Criciúma no Bento Freitas e foi derrotado pelo placar mínimo, desperdiçando a oportunidade de completar uma sequência de quatro vitórias seguidas.

O rubro-negro fez um começo de partida de enganar os olhos do torcedor. Mostrou iniciativa, foi pra cima do aniversário e chutou inúmeras vezes, com destaque para um lance de Carlos Jatobá que teria culminado em um belo gol. Só teria. Pois foi o adversário quem abriu o placar na Baixada nesta terça, aos 25 minutos da primeira etapa, pelos pés de Reis.

Há quem diga que o tento da equipe catarinense foi falha de Carlos Eduardo, há quem diga que a zaga bobeou e deixou o atleta adversário dominar sozinho na entrada da área e só bater para o gol. Esta que vos fala fica com a segunda opção e não só isto, aproveita para enfatizar um grande problema da defesa xavante: a desatenção na marcação.

Se isso já não fosse suficiente, a situação lá na frente não melhora. A queda de rendimento em termos de criação, principalmente se compararmos às últimas partidas, foi visível. A equipe sentiu demais a ausência de Branquinho. As substituições no segundo tempo, de nada ajudaram. Ricardo Luz é inexistente em campo, Daniel Cruz já entrou cansado e Bruno Paulo tentou mas ficou apenas nisso. Enquanto isso, RZ não nos agraciou com a presença de Diogo Oliveira em um momento perfeito para a sua entrada.

Assim, o Brasil entra no hiato de 30 dias da Copa América bem menos tranquilo do que poderia estar. Deixou um resquício de preocupação no torcedor, que achava que o time estava entrando nos eixos com as últimas atuações. Mal-acostumados, vocês nos deixaram. Agora é colocar a cabeça no lugar e aproveitar a pausa longa para recuperar o fôlego que nos tirou da zona de rebaixamento. Nada de largar a toalha, segura firme pois não está morto quem peleia!

Foto: AI/GEB

A vontade de vencer

Por Marcelo Barboza

Na noite da última sexta-feira, o Brasil foi à Criciúma fechar o primeiro turno em busca de pontos para não entrar na zona de rebaixamento ao fim da 19ª rodada. Mas mais do que pontos, o Brasil precisava buscar o bom futebol que raras vezes apareceu nesse ano de 2017. Depois de um empate com o Boa Esporte na Baixada, em uma partida de muitos erros, vencer no Heriberto Hulse parecia algo impossível aos olhos da torcida Xavante. Primeiro porque a fase não é das melhores e a outra é que jogar em Criciúma era sinônimo de derrota, desde sempre.

Clemer tinha mais opções para o jogo em Criciúma e acabou mexendo na equipe. Lincom e Marcinho voltavam ao time titular e Wagner começava no banco de reservas, dando lugar à Juninho. Por opção de Clemer, Leandro Leite voltava ao time titular e Itaqui seria o terceiro homem de meio de campo, função já testada com Nem em outras partidas. O jogo começou e o Brasil se comportava muito bem na partida. O Criciúma chegava com perigo mas o Brasil buscava o jogo pelo chão, sem balões. Criciúma chegou com perigo com duas bolas na trave de Silvinho. Mas quem abriu o placar foi o Brasil. Em um contra ataque pelo lado direito, Lincom deu belo passe para Juninho que invadiu a área e não viu Marcinho e Itaqui entrando sozinhos e tentou marcar o gol, mas o goleiro Luiz fez boa defesa. No rebote a bola caiu nos pés de Lincom, que deu alguns passos para o lado esquerdo e soltou um chutaço, em curva, na gaveta. Um baita golaço. Era o quinto gol de Lincom na Série B, artilheiro Xavante na competição e na temporada.

O Criciúma seguiu pressionando o Brasil e Marcelo Pitol fazendo boas defesas. E assim acabou o primeiro tempo, com o Brasil na frente do placar. A segunda etapa começou novamente com o Criciúma em cima. O gol dos catarinenses parecia questão de tempo. Mas o Brasil seguiu buscando o jogo, com a bola no chão, e assim chegou ao seu segundo gol, no auge da pressão catarinense. De uma cobrança de falta de Teco no campo defensivo, iniciou-se toda a jogada do segundo gol. Os dez jogadores de linha do Brasil tocaram na bola até ela rodar o campo todo e Marcinho dar uma linda assistência para Éder Sciola invadir a área e chutar de primeira, no canto direito do goleiro Luiz. Era o justo dois a zero para o Brasil, visto a sua eficiência defensiva e extrema competência no ataque.

A pressão do Criciúma persistiu, agora de forma desesperada. E em um dos inúmeros cruzamentos na área do Brasil, aos 23 minutos, Teco foi afastar de perna direita e acabou marcando contra. Ali o torcedor Xavante sentiu calafrios, pois sabia que o Criciúma viria com tudo pro ataque. Seriam mais vinte e poucos minutos de sufoco. E realmente o Criciúma se jogou pro ataque, mas o Brasil soube se fechar muito bem e jogar no contra ataque. Em dois deles, Juninho e Marcinho quase marcaram o terceiro gol. E assim foi até os últimos minutos, com o Criciúma desesperado, desordenado, e o Brasil fechado e jogando com a bola no chão, buscando manter a posse de bola. Depois de cinco minutos de acréscimos, o juizão apitou o fim do jogo e enfim o Brasil vencia o Criciúma no Heriberto Hulse.

Foi uma noite para acalmar o coração rubro-negro. Enfim tivemos um bom futebol em 2017, em agosto, no final do primeiro turno da Série B. Meio tarde demais, não? Mas ainda temos um turno inteiro pela frente. Obviamente um jogo e um resultado como o de sexta-feira deixam o torcedor empolgado, mas ainda temos muita coisa para arrumar e melhorar. Mas o que se viu em Criciúma, mais importante do que os três pontos, foi a vontade de vencer. Mesmo ganhando por 1 a 0, o Brasil foi lá e marcou outro no segundo tempo. Aos 48 do segundo tempo estava marcando o Criciúma no campo de ataque. No apito final a vibração de Leandro Leite mostra que o momento é outro. Aquela consternação de aceitar uma derrota, ou a trava para buscar uma vitória, parecem ser passado.

Clemer parece ter conseguido mexer com o espírito dos jogadores, algo que parecia estar apagado. E esse é o primeiro passo, que pode nos trazer vitórias, como em Criciúma. Mas somente isso não basta. O elenco possui jogadores que não estão no nível de uma Série B, portanto Clemer vai ter muito trabalho para manter esse time jogando o que jogou sexta. O presidente disse que reforços devem chegar. E realmente precisamos. Juninho tem entrado bem nas partidas, mas é muito afobado na hora de marcar o gol. Foi assim em Natal contra o ABC, foi assim ontem. É novo, precisa ter mais calma, levantar a cabeça. Éder Sciola parece outro jogador, impressionante a autoconfiança que ele está mostrando, coisa que nunca teve com a camisa do Brasil. Raras eram as vezes que ele ultrapassava a linha do meio de campo.

No nosso segundo gol trocamos passes durante exatos um minuto, onde todos os jogadores de linha tocaram na bola. Breno e Misael tiveram a chance de cruzar a bola na área em mais de uma oportunidade e não fizeram. Rodaram o jogo até chegar ao gol. Isso é treinamento. Tempos atrás se passava da linha de meio de campo e já se cruzava a bola na área, à espera de um milagre. Normalmente as bolas nem chegavam até a área. Ouvíamos que Lincom tinha como ponto forte o jogo aéreo, por isso tanto cruzamento. Mas dos cinco gols marcados por ele nessa Série B, quatro foram com o pé. Olhem o passe que ele deu pro Juninho no primeiro gol, genial. Jogadores bons precisam de bola no pé. Marcinho tem sido um dos melhores jogadores do Brasil nessa Série B, com uma velocidade absurda e criando grandes jogadas. Se soubesse concluir ao gol com maestria, estaria jogando a Série A ou fora do país. Temos que aproveitar a boa fase do nosso pequeno Nasarildo. E ainda tem o Rafinha voltando de lesão.

O que se ouve vindo do Bento Freitas é que “o clima é outro”. E esse espírito precisa se espalhar no campo e na arquibancada. A relação entre o time e a torcida vem sendo bem conturbada. É hora do clube, com o presidente, treinador e jogadores, trazerem a torcida novamente para o seu lado. A verdade é que estamos loucos para gritar “time de guerreiros” ao fim de uma grande vitoria na Baixada. Dar tapa na careca do Sciola na chegada do time aos gritos de “Vamos, vamos a ganhar”. A hora é agora. Sexta-feira, contra o Guarani na Baixada, é dia de ganhar no bafo, no grito da torcida. O mais importante parece termos recuperado, que é a vontade de vencer. O resto vem com muito trabalho e com a arquibancada do Bento Freitas.

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*capturados da Rádio Pelotense AM

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Enfim a primeira vitória do ano

Na sua segunda partida pela Copa da Primeira Liga, Brasil conquista a sua primeira vitória na temporada e bate o Criciúma por 2 a 1 no Bento Freitas com dois gols de Gustavo Papa.

Por Marcelo Barboza

O JOGO

O Criciúma enviou para Pelotas um time alternativo mesclando reservas e jogadores da base, mas a gurizada incomodou bastante. Na primeira etapa o time catarinense comandou as ações da partida. Mas mesmo com a posse de bola, quem abriu o placar foi o Brasil. Aos 30 minutos, o lateral Carlos Eduardo tentou recuar a bola de cabeça para o goleiro Eduardo mas acabou dando uma assistência para Gustavo Papa. O centroavante teve apenas que tocar de perna esquerda no canto do goleiro catarinense e abrir o placar no Bento Freitas. Gustavo que havia entrado aos 10 minutos no lugar de Bruno Lopes, que saiu machucado.

Logo após o gol do Brasil, Leandro Camilo falhou no corte de um lançamento e Hélio Paraíba sai na cara do goleiro Carlos Eduardo. O goleiro Xavante cresceu pra cima do atacante catarinense que bateu e Carlos Eduardo fez grande defesa. Dez minutos depois do primeiro gol, Tiago Silva cruzou da esquerda, a zaga do Criciúma desviou de raspão e Gustavo Papa se adiantou ao seu marcador e marcou de cabeça. O Criciúma, que jogava com a marcação adiantada, jogando no campo do Brasil, não conseguia transformar toda a posse de bola em gols. Aos 42 minutos, Aloísio lançou Juninho que arrancaria para o gol sem marcação. Porém o bandeira marcou impedimento, erroneamente, pois Juninho estava no campo de defesa. No último minuto do primeiro tempo, a defesa do Brasil teve um apagão em uma cobrança de falta e Alan saiu na cara do gol, cabeceou para o alto e acertou o travessão. Na sobra a defesa do Brasil afastou para escanteio. O Criciúma terminou o primeiro tempo com 69% de posse de bola.

Na segunda etapa o jogo não foi muito diferente. O Criciúma seguiu tomando conta do jogo e o Brasil saindo nos contra ataques. Aos 9 minutos, Hélio Paraíba recebeu dentro da área, girou, e bateu para fora. Aos 19 minutos, após cobrança de escanteio de Rennan Oliveira, Leandro Camilo quase marcou, mas a defesa do Criciúma afastou. Aos 24, Rennan Oliveira fez um belo lançamento para Jean Silva que invadiu a área e chutou para fora. Aos 38 veio o lance curioso da partida. Após cobrança de falta, Lucas pegou de primeira no rebote e marcou um belo gol. Porém o árbitro da partida havia marcado falta de Rennan Oliveira em cima de Lucas e anulou o gol. Mas na cobrança da falta, Carlos Eduardo mandou a bola na gaveta, um golaço. Depois do gol o Criciúma tentou fazer uma pressão mas sem sucesso. Enfim veio a primeira vitória do Brasil no ano.

Com a vitória o Brasil marcou os 3 primeiros pontos na Copa da Primeira Liga e se igualou ao Fluminense na segunda colocação. Porém mesmo com o mesmo número de pontos, vitórias, gols pró e contra, o time carioca leva vantagem pois o Brasil possui um cartão vermelho. Ou seja, o Brasil precisará vencer no Rio de Janeiro para seguir na Copa.

A próxima partida do Brasil será na próxima sexta-feira, 17/02, às 21:30h, contra o Ypiranga no Bento Freitas. Será a primeira final do ano. O time de Erechim está na lanterna do campeonato e não se pode pensar em outro resultado a não ser a vitória.

ANÁLISE DA PARTIDA

A vitória demorou, mas veio em um momento importante. O Brasil terá um jogo muito decisivo contra o Ypiranga no Bento Freitas na próxima sexta-feira e essa vitória de hoje dará mais confiança aos jogadores. Hoje o Brasil não fez uma boa partida. Jogadores pareciam nervosos e as jogadas não fluíam. Nas oito partidas do ano, Rogério Zimmermann ainda não repetiu a mesma escalação em nenhuma partida. E isso fica evidente dentro do campo. O time ainda não está entrosado. O Criciúma veio a Pelotas com uma proposta de jogo diferente, com a saída de jogo pelo chão e marcando o time do Brasil com a defesa no meio do campo. Aos poucos o Brasil foi se encaixando no esquema de jogo do Criciúma e conseguiu acertar a marcação.

Na defesa, Evaldo fez mais um ótimo jogo ao lado de Leandro Camilo. Podem notar que hoje tivemos bem menos bagos para o ataque como tivemos nas últimas partidas. Wender mostrou toda a vontade de sempre na lateral-direita. No meio-campo, Galiardo sempre voluntarioso e mostrando que pode brigar por um lugar no time titular. Aloísio cansou rápido, mas segue sendo o cérebro do time. E no ataque, Jean Silva segue recebendo muita bola e criando muito pouco. Precisa ser mais agudo, mais vertical. E Gustavo Papa, de quem sempre cobramos boas atuações, fez o que tem que fazer todo bom centroavante, matar o jogo nas chances que tem. Em Veranópolis ele teve duas chances claras e não marcou. Hoje recebeu um presente do adversário, mas estava no lugar certo. E no gol de cabeça se antecipou muito bem à marcação e marcou o seu segundo gol. Mas ainda não podemos depender apenas de Gustavo Papa dentro da área. Precisamos de outro atacante de área para ser titular. Enfim parece que Rodrigo Silva poderá fazer a sua estreia. Já estava no banco de reservas hoje e poderá estar em campo na sexta-feira.

No futebol, confiança é a base de tudo. O jogador estando confiante, pode até o time estar mal, mas as coisas acontecem. E essa vitória de hoje pode muito ajudar a dar confiança ao time. O foco é o jogo de sexta e precisamos entrar como se fosse uma decisão. E é dessa forma que a torcida também tem que encarar. É jogo pra encher a Baixada e empurrar o Brasil para a vitória.

BOLA DENTRO

Evaldo foi muito bem na defesa. Mais ágil que Cirilo, ele praticamente não errou nenhum bote. Precisava ser titular ao lado de Leandro Camilo.

BOLA FORA

Jean Silva ainda não encontrou o seu jogo com a camisa do Brasil. É muito voluntarioso mas com a bola no pé ainda está devendo.

FICHA TÉCNICA

G.E.Brasil: Carlos Eduardo; Wender, Leandro Camilo, Evaldo e Tiago Silva; Leandro Leite, Galiardo, Juninho, Aloísio (Rennan Oliveira) e Jean Silva; Bruno Lopes (Gustavo Papa). Técnico: Rogério Zimmermann.
Criciúma: Eduardo Babiuk; Carlos Eduardo, Nino, Ianson e Chico (Natan); Lucas, Bessa e Eduardo (Flávio); Matheus (Alan), Hélio Paraíba e Kalil. Técnico: Raphael Bahia.
Gols: Gustavo Papa, aos 31′ do 1º tempo e 41′ do 1º tempo (GEB); Carlos Eduardo, aos 41′ do 2º tempo (CRI).
Cartões amarelos: Galiardo, Leandro Leite, Rennan Oliveira e Evaldo (GEB); Eduardo Babiuk, Eduardo, Chico e Hélio Paraíba (CRI).

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*capturados da Rádio Pelotense AM

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Em busca de reabilitação, Brasil enfrenta o Criciúma na Baixada

Por Marcelo Barboza

Em meio há uma sequência de maus resultados dentro de campo, o Brasil enfrentará o Criciúma na noite dessa terça-feira no estádio Bento Freitas em partida válida pela segunda rodada da Copa da Primeira Liga. O treinador Rogério Zimmermann não terá à sua disposição o goleiro Eduardo Martini, expulso contra o Internacional, e Teco e Rodrigo Silva que seguem machucados. O time titular ainda é uma incógnita, até mesmo para Rogério Zimmermann, pois o Brasil vem de uma sequência grande de jogos, em início de temporada, e a recuperação dos jogadores será fator preponderante para definição dos titulares. Para seguir com chances de classificação na competição, o Brasil não poderá perder para o Criciúma para poder decidir a vaga à próxima fase contra o Fluminense no Rio de Janeiro, na próxima rodada.

O Criciúma virá à Pelotas com um time alternativo, mesclando jogadores que não estão sendo aproveitados no Campeonato Catarinense com jogadores da base. O técnico Deivid também não viaja para Pelotas, o auxiliar técnico do Criciúma, Raphael Bahia, comandará a equipe.

O Criciúma é um adversário duro com o Brasil ao longo da história. O Xavante disputou 22 jogos contra o Tigre na história e venceu apenas 5 vezes. Foram ainda 6 empates e 11 vitórias do Criciúma. O Brasil marcou 24 gols e sofreu 35. A primeira partida entre os dois times aconteceu no dia 14 de julho de 1963 no Bento Freitas. Foi uma partida amistosa e o Brasil venceu por 2 a 0, gols de Ênio Souza e Birinha. O Brasil jogou naquela tarde de domingo com Gióvio; Adílson, Osvaldo, Joceli e Canário; Caçapava e Birinha; Patucci (Pintinho), Ênio Souza, Raimundo (Gilberto) e João Borges (Mortosa). Nessa época o Criciúma ainda se chamava Metropol.

A última partida entre os dois times aconteceu na Série B do Campeonato Brasileiro do ano passado, no Bento Freitas, e o Criciúma venceu por 2 a 1. A última vitória do Brasil no confronto ocorreu na Série C do Campeonato Brasileiro de 2009, na Baixada. O Brasil venceu por 1 a 0, gol de Gilmar Baiano. Nessa partida o Brasil jogou com João Paulo; João Rodrigo (Gilmar Baiano), Fabinho, Cassel, Alex Martins e Júnior; Ramos, Marcos Alexandre e Chiquinho (Gleidson); Kélson e Alexandre Acerola (Eraldo).

A partida começa às 21:30h na Baixada e terá no apito o árbitro Felipe Fernandes Lima, auxiliado por Márcio Eustáquio Santiago e Marcus Vinícius Gomes, todos de Minas Gerais. Os ingressos custam R$60,00, sendo que mulheres pagarão metade do preço, e os sócios em dia fazem check-in por R$10,00.

Os dados estatísticos são do mestre Izan Muller.
Foto: Carlos Insaurriaga/AI GEB.

Brasil é derrotado em Criciúma

O Brasil viajou até Santa Catarina para enfrentar o Criciúma, adversário direto na disputa do G-4, com intuito de somar pontos e manter a posição perto dos líderes. Porém a noite não foi rubro-negra. O Criciúma comandou as ações da partida e venceu por 3 a 0.

O time da casa abriu o placar logo no início da partida com Roberto. O atacante recebeu belo passe de Elvis no meio da defesa Xavante e tocou na saída de Eduardo Martini logo aos 50 segundos de jogo. O Criciúma ampliou o placar ainda na primeira etapa em um contra ataque puxado pelo centroavante Gustavo. Ele arrancou da entrada da sua área e carregou a bola até a área do Brasil, onde cruzou rasteiro e na sobra da defesa de Eduardo Martini, Juninho colocou para dentro. Na primeira etapa o Brasil chegou perigo apenas em cobrança de escanteio onde Teco quase marcou e em cobrança de falta de Diogo Oliveira, onde o goleiro Luiz dez defesa tranquila no meio do gol.

Na segunda etapa o brasil criou grande chance de gol com Ramon. O atacante Xavante recebeu belo passe de Marlon e saiu na cara do goleiro Luiz. Ramon driblou Luiz e com pouco ângulo acabou chutando para fora. O lance que matou o Brasil na partida aconteceu em cobrança de escanteio. A bola foi cobrada no primeiro pau onde Ezequiel desviou de cabeça e Nathan entrou sozinho no segundo pau e tocou de cabeça para o fundo das redes. Nathan era marcado por Washington que ficou parado assistindo ao gol do Criciúma.

Rogério Zimmermann ainda tentou mudar o rumo da partida com a entrada de Nathan e Gustavo Papa no ataque porém os dois nada agregaram ao time. Aliás, há de se procurar as estatísticas de Gustavo Papa com a camisa do Brasil. Ele entra em quase todas as partidas do Brasil nos últimos anos e raros são os seus gols.

Com a derrota, o Brasil perdeu quatro posições na classificação. Agora é o oitavo colocado. A próxima partida do Brasil é contra o Tupi, no Bento Freitas. A partida acontece no sábado, 11 de junho, às 16 horas.

O jogo com o Tupi é jogo de seis pontos. O time mineiro está na penúltima posição. Precisamos vencer de qualquer maneira. O atacante Elias já está no BID e poderá fazer a sua estreia. O meia Clébson deve ter a sua situação regularizada até sexta-feira e poderá também estar a disposição de Rogério Zimmermann. É jogo importante, portanto é jogo pra casa cheia.

FICHA TÉCNICA

G.E.Brasil: Eduardo Martini, Wender, Leandro Camilo, Teco, Marlon, Leandro Leite, Washington, Marcão (Felipe Garcia), Diogo Oliveira, Marcos Paraná (Nathan) e Ramon (Gustavo Papa). Técnico: Rogério Zimmermann.

Criciúma: Luiz, Ezekiel, Ferron, Nathan, Niltinho (Diego Giaretta), João Afonso, Douglas Moreira, Juninho (Gabriel Leite), Elvis (Alex Maranhão), Roberto e Gustavo. Técnico: Roberto Cavalo.

Gols: Roberto 1min1T, Juninho 41min1T, e Nathan 24min2T (C).
Cartões Amarelos: Wender, Marlon, Ramon, Marcos Paraná e Nathan (B); João Afonso, Elvis e Alex Maranhão (C).
Cartão Vermelho: Wender (B).

ÁUDIOS

*capturados da Rádio Xavante

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