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Com Bento Freitas lotado, Brasil empata com o Grêmio

O JOGO

O Brasil enfrentou o Grêmio na noite dessa quarta-feira no estádio Bento Freitas em busca de se firmar entre os oito primeiro colocados no campeonato. Já o Grêmio queria a vitória para chegar à vice-liderança. No Brasil Aloísio e Rennan Oliveira eram desfalques, ambos ainda entregues ao departamento médico. Wender assumiu a titularidade no lugar de Eder Sciola e Galiardo herdou a vaga de Leandro Leite, suspenso. No Grêmio o técnico Renato Gaúcho colocou o seu time titular, que vem disputando a Libertadores. Com exceção do goleiro Marcelo Grohe, que sentiu um desconforto muscular durante o aquecimento.

Coma a bola rolando, a primeira chegada foi com Marcinho, aos 3 minutos. Após bola alçada na área, a defesa gremista afastou para o alto e na caída Marcinho emendou uma bicicleta, mas a bola foi por cima do gol de Léo. Após os 10 minutos de jogo, o Grêmio começou a tomar conta do jogo, com uma posse de bola muito maior que o Brasil. Miller Bolaños tabelou na entrada da área com Pedro Rocha e chutou de canhota no canto, mas Eduardo Martini se esticou e fez linda defesa, colocando a bola para escanteio. O Grêmio sguiu pressionando o Brasil e abriu o placar aos 22 minutos. Em um bate e rebate na entrada da área Xavante, Ramiro chutou e a bola desviou na cabeça de Cirilo e entrou, sem chances de defesa para Eduardo Martini. O Brasil tentava sair pro jogo mas abusava das ligações diretas, entregando a bola para o Grêmio. Em um dos poucos ataques trabalhados na primeira etapa, Nem fez belo passe para Marcinho que bateu fraco e o goleiro Léo quase que tomou um frangaço.

Aos 32 minutos, Cirilo deu um bago para o ataque e Marcelo Oliveira foi cortar e cedeu escanteio. Na cobrança, Marlon bateu em curva e Gustavo Papa saiu da marcação de Jaílson e tocou forte, de cabeça, no canto esquerdo de Léo. Era o gol de empate do Brasil. O quarto gol marcado por Gustavo Papa na temporada, sendo o segundo no Gauchão. Antes do apito final da primeira etapa, o Grêmio chegou com perigo com Luan, que arriscou de fora da área com um chute forte e em curva, mas Eduardo Martini fez outra grande defesa.

No intervalo o Brasil voltou com Eder Sciola no lugar de Lenilson. Dessa forma Wender passou para o meio de campo. E a segunda etapa começou da mesma maneira, com o Grêmio com maior posse de bola e tentando armar as melhores chances de ataque. Luan tentou colocar o time da capital à frente em cobrança de falta, mas Eduardo Martini deu um tapinha na bola colocando para escanteio. Aos 20 minutos Gustavo Papa cabeceou para fora uma bola cruzada por Wender. Em outra chance com bola aérea, João Afonso quase marcou de cabeça, em cobrança de falta de Marlon, mas a bola saiu à direita do goleiro Léo. Aos 32 minutos, após tabela com Lucas Barrios, Bolaños saiu na cara de Martini que saiu abafando chute do equatoriano e colocou para escanteio. O Grêmio pressionava o Brasil nos minutos finais e Léo Moura fez grande jogada pela direita e passou para Luan. O camisa 7 gremista chutou na saída de Eduardo Martini mas a muralha Xavante fez uma grande defesa e salvou o Brasil. Aos 38 minutos, Everton pedalou para cima de Cirilo e chutou forte, no pé da trave de Martini, e não entrou. Rogério Zimmermann precisou mexer duas vezes na equipe nos minutos finais. Entraram Tiago Silva e Evaldo e saíram Nem, cansado, e Eder Sciola machucado. O Grêmio tentou marcar o gol da vitória mas a defesa Xavante teve supremacia e garantiu o empate em casa.

Com o empate o Brasil chegou aos 8 pontos e assumiu a sétima colocação no campeonato, ficando à frente do São Paulo o saldo de gols. A próxima partida será contra o São José em Porto Alegre na próxima segunda-feira, 20/03, às 20:30h. Jogo será transmitido pelo Premiere.

ANÁLISE DA PARTIDA

O Brasil novamente não fez uma boa partida, no aspecto técnico. No quesito vontade, fomos perfeitos, como sempre. O Brasil jogou ontem correndo atrás do Grêmio, principalmente na primeira etapa. As ligações diretas novamente foram utilizadas em excesso no primeiro tempo, principalmente. Lenilson mais uma vez não foi bem. As poucas bolas que o camisa 10 pegou, não conseguiu criar nada. Quem tentava fazer a bola rolar eram João Afonso e Nem. Aliás, quando conseguimos um volante que sabe jogar, não temos um meia de qualidade para jogar com ele. No ataque Marcinho recebeu poucas bolas, mas foi muito participativo quando acionado e marcou bem a subida do lateral Marcelo Oliveira do Grêmio.

Contamos mais uma vez com as grandes defesas de Eduardo Martini. Que goleiro! Leandro Camilo muito bem também. E um fato interessante é que nesse jogo o Camilo usou muito menos as ligações diretas. No segundo tempo, principalmente, o xerife Xavante saiu jogando pelo chão, várias vezes, com os volantes Galiardo e João Afonso. Será uma maior confiança no toque de bola da dupla? Talvez sim.

O Brasil jogou como nas partidas anteriores nesse ano, sem a posse de bola. Somos muito competentes defensivamente mas sem a posse de bola, criamos muito pouco. Em muitas oportunidades os zagueiros devolvem a bola pro adversário. Não sabemos se a mando do treinador, pouca confiança nos volantes pra sair jogando ou pouca qualidade mesmo. Só sabemos que isso é irritante demais. Já temos três meses de treinamentos e a coisa não evolui. Já foram nove jogos oficiais em 2017 e não tivemos nenhuma boa partida do time. Como falamos, somos competitivos pois a vontade que esses jogadores entregam é espetacular, mas ta faltando jogar bola. Passamos o jogo alçando bola na área, seja ela em cobrança de lateral ou qualquer falta a um palmo da linha do meio de campo. Com a bola nos pés na defesa, trocamos dois ou três passes e despachamos a redonda pro ataque, onde na maioria das vezes entregamos ela pro adversário.

Será que é isso que treinamos todos os dias? Será que o professor Rogério pede uma coisa e os jogadores fazem outra?

Sabemos que o Grêmio é um time de Libertadores e que o empate não foi um mau resultado, longe disso. Porém não conseguimos jogar com a bola no pé. É somente isso que gostaríamos de ver. Nos resta é torcer e esperar que acabe esse Gauchão de uma vez, sem riscos.

BOLA DENTRO

Eduardo Martini fez ótimas defesas, o que não é surpresa alguma. Temos um baita goleiro. Mas o que vem jogando o João Afonso é de ser destacado. Muito firme nos desarmes e sempre sendo opção para o passe, saindo para o jogo. Outro destaque vai para o Nem. Ele se achou jogando como o terceiro homem do meio de campo. É o jogador mais lúcido na armação do time em busca do gol. Com um bom camisa 10 ao seu lado poderá render mais ainda. E vale salientar os gols que Gustavo Papa vem fazendo. Nós muito o criticamos aqui no Blog e ele vem dando resposta com gols.

BORA FORA

O nosso camisa 10, Lenilson, ainda não se achou no Brasil. Ontem mais uma vez foi pouco participativo e parecia nervoso, apesar de já experiente. Acho que a camisa ta pesando. Rogério Zimmermann precisa achar uma solução para a nossa meia cancha.

FICHA TÉCNICA

G.E.Brasil: Eduardo Martini; Wender, Cirilo, Leandro Camilo e Marlon; Galiardo, João Afonso, Nem e Lenilson (Éder Sciola); Marcinho e Gustavo Papa. Técnico: Rogério Zimermann.
Grêmio: Léo, Léo Moura, Kannemann, Thyere e Marcelo Oliveira; Jaílson (Fernandinho), Michel, Ramiro, Miller Bolaños e Pedro Rocha (Lucas Barrios); Luan (Everton) Técnico: Renato Gaúcho.
Local: Estádio Bento Freitas, em Pelotas (RS).
Data: 15 de março de 2017, quarta-feira.
Horário: 19h30h.
Arbitragem: Anderson Daronco, auxiliado por Fabrício Lima Baseggio e Mateus Olivério Rocha.
Cartões amarelos: Wender, Marlon (Brasil de Pelotas) , Bolaños (Grêmio).
Gols: Ramiro aos 23 minutos do primeiro tempo (GRE) e Gustavo Papa aos 32 minutos do primeiro tempo (GEB).

Foto: Jonathan Silva – AI/GEB.

ÁUDIOS

*capturados da Rádio Pelotense AM

VÍDEOS

Melhores Momentos – Imagens PFC

Vitória importante e necessária

Brasil venceu o Ypiranga no Bento Freitas e deixou a zona de rebaixamento. Gustavo Papa e Jean Silva deram a vitória ao Brasil.

O JOGO

Brasil e Ypiranga ocupavam os dois últimos lugares na tabela de classificação do Gauchão e entravam muito pressionados para esse jogo. O Brasil tinha tirado um peso das costas na terça-feira quando venceu o Criciúma pela Copa da Primeira Liga, primeira vitória do ano. O primeiro tempo foi muito equilibrado, com poucas chances de gol para os dois lados. O Brasil tentava com Marcinho eplo lado esquerdo e chegava em bolas paradas. E foi em uma bola parada que surgiu o gol Xavante. Aos 32 minutos, Marlon cobrou falta com perfeição na cabeça de Gustavo Papa, que mergulhou e tocou no canto do goleiro Carlão.

Na segunda etapa o Brasil começou em cima, marcando no campo do Ypiranga e pressionando. Porém a pressão não deu efeito e o Ypiranga equilibrou o jogo. O Brasil chegou forte com Eder Sciola, que arriscou um chute de primeira, de fora da área, e quase marcou um belo gol. A bola passou perto da trave direita de Carlão. Aloísio, cansado, deu lugar à Wender. Marcinho era a rota de fuga do Brasil e a cada vez que pegava na bola, apanhava. Recebeu tanta bola e apanhou tanto, que foi substituído por Jean Silva.

Martini foi acionado em duas oportunidades, com Diego Torres e Kaio Wilker, mas fez duas defesas seguras. Quando o jogo parecia terminar do 1 a 0 para o Brasil, João Afonso roubou uma bola no meio do campo e passou para Galiardo, que foi até a linha de fundo e cruzou na pequena área, onde Jean Silva entrou rasgando e de carrinho fechou o placar da partida. Brasil 2 a 0 Ypiranga.

Com a vitória o Brasil chegou aos 4 pontos e assumiu a oitava colocação. A próxima partida do Brasil será contra o Internacional, no próximo sábado, 25 de fevereiro, contra o Internacional no Beira-Rio, às 19:30h.

ANÁLISE DA PARTIDA

Hoje o importante não era jogar bem, era vencer. E assim aconteceu. O Brasil teve o controle da partida, foi pouco ameaçado e defensivamente foi bem. O jogo melhorou em relação aos últimos jogos, mas ainda é pouco para deixarmos o final da tabela de classificação de vez. O entrosamento parece aparecer aos poucos e algumas peças vão se firmando como titulares. Eder Sciola apareceu mais ao ataque e Marlon foi bem mais preciso nos cruzamentos. No meio campo Afonso assumiu a camisa 8 e não deve largar mais. Lenílson e Aloísio pouco criaram, mas foram importantes taticamente. E no ataque, Marcinho infernizou a defesa do Ypiranga e criou boas jogadas. Gustavo Papa foi cirúrgico novamente. EM uma das poucas bolas que ele recebeu, fez um belo gol de cabeça.

Vimos uma pequena evolução na atuação do time hoje, porém ainda precisamos melhorar. Teremos uma semana cheia de descanso e de treinos. Deveríamos jogar contra o Inter na próxima rodada indo para cima deles, sem medo. Toda vida jogamos com receio de levar gols e acabamos sempre perdendo. Se é pra ir com esse pensamento, não venceremos tão cedo em Porto Alegre.

BOLA DENTRO

João Afonso fez um baita jogo. Volante que desarma e sai pro jogo, sempre de cabeça levantada e buscando o toque de bola. Ele não tem medo de jogar futebol. Ele não se livra da bola, ele busca o passe. Jogou muito hoje.

BOLA FORA

Como comentamos acima, o importante hoje era a vitória. Hoje o jogo podia ser feio e por conta disso deixamos o bola fora para a próxima rodada.

Foto: Jonathan Silva

FICHA TÉCNICA

G.E.Brasil: Eduardo Martini; Éder Sciola, Cirilo, Leandro Camilo e Marlon; Leandro Leite, João Afonso, Lenílson, Aloísio (Wender) e Marcinho (Jean Silva); Gustavo Papa (Galiardo). Técnico: Rogério Zimmermann.
Ypiranga: Carlão; Marcio, Negretti, Tairone e Rennan (Gabriel Araújo); Araújo, Jackson, Eder (Diego Torres), Kaio Wilker e Maycon; Michel (Gustavo Ramos). Técnico: Guilherme Macuglia.
Gols: Gustavo Papa, aos 32′ do 1º tempo e Jean Silva aos 48′ do 2º tempo (GEB).
Cartões amarelos: Marcinho e Marlon (GEB); Marcio, Kaio Wilker e Araújo (YPI).

ÁUDIOS

*capturados da Rádio Pelotense AM

VÍDEOS

Os gols – Imagens Premiere

Enfim a primeira vitória do ano

Na sua segunda partida pela Copa da Primeira Liga, Brasil conquista a sua primeira vitória na temporada e bate o Criciúma por 2 a 1 no Bento Freitas com dois gols de Gustavo Papa.

Por Marcelo Barboza

O JOGO

O Criciúma enviou para Pelotas um time alternativo mesclando reservas e jogadores da base, mas a gurizada incomodou bastante. Na primeira etapa o time catarinense comandou as ações da partida. Mas mesmo com a posse de bola, quem abriu o placar foi o Brasil. Aos 30 minutos, o lateral Carlos Eduardo tentou recuar a bola de cabeça para o goleiro Eduardo mas acabou dando uma assistência para Gustavo Papa. O centroavante teve apenas que tocar de perna esquerda no canto do goleiro catarinense e abrir o placar no Bento Freitas. Gustavo que havia entrado aos 10 minutos no lugar de Bruno Lopes, que saiu machucado.

Logo após o gol do Brasil, Leandro Camilo falhou no corte de um lançamento e Hélio Paraíba sai na cara do goleiro Carlos Eduardo. O goleiro Xavante cresceu pra cima do atacante catarinense que bateu e Carlos Eduardo fez grande defesa. Dez minutos depois do primeiro gol, Tiago Silva cruzou da esquerda, a zaga do Criciúma desviou de raspão e Gustavo Papa se adiantou ao seu marcador e marcou de cabeça. O Criciúma, que jogava com a marcação adiantada, jogando no campo do Brasil, não conseguia transformar toda a posse de bola em gols. Aos 42 minutos, Aloísio lançou Juninho que arrancaria para o gol sem marcação. Porém o bandeira marcou impedimento, erroneamente, pois Juninho estava no campo de defesa. No último minuto do primeiro tempo, a defesa do Brasil teve um apagão em uma cobrança de falta e Alan saiu na cara do gol, cabeceou para o alto e acertou o travessão. Na sobra a defesa do Brasil afastou para escanteio. O Criciúma terminou o primeiro tempo com 69% de posse de bola.

Na segunda etapa o jogo não foi muito diferente. O Criciúma seguiu tomando conta do jogo e o Brasil saindo nos contra ataques. Aos 9 minutos, Hélio Paraíba recebeu dentro da área, girou, e bateu para fora. Aos 19 minutos, após cobrança de escanteio de Rennan Oliveira, Leandro Camilo quase marcou, mas a defesa do Criciúma afastou. Aos 24, Rennan Oliveira fez um belo lançamento para Jean Silva que invadiu a área e chutou para fora. Aos 38 veio o lance curioso da partida. Após cobrança de falta, Lucas pegou de primeira no rebote e marcou um belo gol. Porém o árbitro da partida havia marcado falta de Rennan Oliveira em cima de Lucas e anulou o gol. Mas na cobrança da falta, Carlos Eduardo mandou a bola na gaveta, um golaço. Depois do gol o Criciúma tentou fazer uma pressão mas sem sucesso. Enfim veio a primeira vitória do Brasil no ano.

Com a vitória o Brasil marcou os 3 primeiros pontos na Copa da Primeira Liga e se igualou ao Fluminense na segunda colocação. Porém mesmo com o mesmo número de pontos, vitórias, gols pró e contra, o time carioca leva vantagem pois o Brasil possui um cartão vermelho. Ou seja, o Brasil precisará vencer no Rio de Janeiro para seguir na Copa.

A próxima partida do Brasil será na próxima sexta-feira, 17/02, às 21:30h, contra o Ypiranga no Bento Freitas. Será a primeira final do ano. O time de Erechim está na lanterna do campeonato e não se pode pensar em outro resultado a não ser a vitória.

ANÁLISE DA PARTIDA

A vitória demorou, mas veio em um momento importante. O Brasil terá um jogo muito decisivo contra o Ypiranga no Bento Freitas na próxima sexta-feira e essa vitória de hoje dará mais confiança aos jogadores. Hoje o Brasil não fez uma boa partida. Jogadores pareciam nervosos e as jogadas não fluíam. Nas oito partidas do ano, Rogério Zimmermann ainda não repetiu a mesma escalação em nenhuma partida. E isso fica evidente dentro do campo. O time ainda não está entrosado. O Criciúma veio a Pelotas com uma proposta de jogo diferente, com a saída de jogo pelo chão e marcando o time do Brasil com a defesa no meio do campo. Aos poucos o Brasil foi se encaixando no esquema de jogo do Criciúma e conseguiu acertar a marcação.

Na defesa, Evaldo fez mais um ótimo jogo ao lado de Leandro Camilo. Podem notar que hoje tivemos bem menos bagos para o ataque como tivemos nas últimas partidas. Wender mostrou toda a vontade de sempre na lateral-direita. No meio-campo, Galiardo sempre voluntarioso e mostrando que pode brigar por um lugar no time titular. Aloísio cansou rápido, mas segue sendo o cérebro do time. E no ataque, Jean Silva segue recebendo muita bola e criando muito pouco. Precisa ser mais agudo, mais vertical. E Gustavo Papa, de quem sempre cobramos boas atuações, fez o que tem que fazer todo bom centroavante, matar o jogo nas chances que tem. Em Veranópolis ele teve duas chances claras e não marcou. Hoje recebeu um presente do adversário, mas estava no lugar certo. E no gol de cabeça se antecipou muito bem à marcação e marcou o seu segundo gol. Mas ainda não podemos depender apenas de Gustavo Papa dentro da área. Precisamos de outro atacante de área para ser titular. Enfim parece que Rodrigo Silva poderá fazer a sua estreia. Já estava no banco de reservas hoje e poderá estar em campo na sexta-feira.

No futebol, confiança é a base de tudo. O jogador estando confiante, pode até o time estar mal, mas as coisas acontecem. E essa vitória de hoje pode muito ajudar a dar confiança ao time. O foco é o jogo de sexta e precisamos entrar como se fosse uma decisão. E é dessa forma que a torcida também tem que encarar. É jogo pra encher a Baixada e empurrar o Brasil para a vitória.

BOLA DENTRO

Evaldo foi muito bem na defesa. Mais ágil que Cirilo, ele praticamente não errou nenhum bote. Precisava ser titular ao lado de Leandro Camilo.

BOLA FORA

Jean Silva ainda não encontrou o seu jogo com a camisa do Brasil. É muito voluntarioso mas com a bola no pé ainda está devendo.

FICHA TÉCNICA

G.E.Brasil: Carlos Eduardo; Wender, Leandro Camilo, Evaldo e Tiago Silva; Leandro Leite, Galiardo, Juninho, Aloísio (Rennan Oliveira) e Jean Silva; Bruno Lopes (Gustavo Papa). Técnico: Rogério Zimmermann.
Criciúma: Eduardo Babiuk; Carlos Eduardo, Nino, Ianson e Chico (Natan); Lucas, Bessa e Eduardo (Flávio); Matheus (Alan), Hélio Paraíba e Kalil. Técnico: Raphael Bahia.
Gols: Gustavo Papa, aos 31′ do 1º tempo e 41′ do 1º tempo (GEB); Carlos Eduardo, aos 41′ do 2º tempo (CRI).
Cartões amarelos: Galiardo, Leandro Leite, Rennan Oliveira e Evaldo (GEB); Eduardo Babiuk, Eduardo, Chico e Hélio Paraíba (CRI).

ÁUDIOS

*capturados da Rádio Pelotense AM

VÍDEOS

Melhores Momentos – Imagens Premiere

Procura-se um camisa 9

Por Marcelo Barboza

A camisa 9 do G.E.Brasil sempre foi vestida por grandes jogadores em toda a sua história. Na história mais recente, Bira, Gilson Cabeção e Nena marcaram gols importantes vestindo a 9 Xavante. Vale ainda lembrar os gols de Leandrão na Série C de 2015 que ajudaram a colocar o Brasil na Série B de 2016.

No planejamento para 2017, Rogério Zimmermann já busca um camisa 9. Na Série B ficou evidente a falta que fez um camisa 9. Nena foi pouco aproveitado por Zimmermann e Gustavo Papa nada acrescentou. Ramon jogou como centroavante e marcou 9 gols no campeonato, porém não era a função dele. Quem acabou fazendo as vezes de matador, foi Felipe Garcia. É só ver os gols do camisa 7 Xavante no campeonato. Todos foram de bolas cruzadas na área, rebote do goleiro ou passe recebido dentro da área. Nenhum dos gols foi carregando a bola e invadindo a área, característica principal do Felipe. Arrisco até em dizer que com um bom camisa 9 teríamos ido mais longe na competição. Logicamente sem menosprezar os 9 gols do Ramon, que fez uma grande Série B ao lado de Felipe.

Diogo Oliveira, Marlon e Weldinho serviram os atacantes com frequência no campeonato, mas algumas vezes faltava alguém para empurrar a bola para dentro. Marlon foi o segundo maior assistente para gols no campeonato (8) e o terceiro maior assistente para finalizações (57). Marlon e Weldinho, juntos, cruzaram 340 bolas na área do adversário durante toda a Série B, sendo apenas 82 deles aproveitados pelos atacantes rubro-negros.

Nena passou por uma má fase no Gauchão desse ano e praticamente não foi utilizado na Série B. O atacante deixou o Brasil com 108 jogos e 37 gols marcados, média de um gol a cada 2,92 jogos . Alguns desses gols de extrema importância pro Brasil. Como não lembrar do gol de cabeça contra o Veranópolis no Gauchão de 2014 que deu o título do interior ao Brasil e a vaga para a Série D. Como não lembrar do gol contra o Grêmio na vitória de 1 a 0 na Arena deles, no Gauchão de 2014. Dos gols contra o Londrina na semifinal da Série D. Do gol contra o Brasiliense, no jogo do acesso à Série C. Quando Leandrão nos deixou para ir jogar no Vasco, na reta final da Série C, Nena estava lá marcando gols importantes contra Tombense, Madureira e Tupi.

Gustavo Papa está no clube desde julho de 2012. No Gauchão de 2014, chegou a marcar três gols contra o Passo Fundo e indicava que seria um bom Gauchão do camisa 9. Porém acabou se machucando, mais de uma vez, e não rendeu o esperado. Em 104 jogos, marcou 17 vezes, ou seja, um gol a cada 6,11 jogos. Nos dois últimos anos o jogador tem sido aproveitado por Rogério Zimmermann sempre na segunda metade do segundo tempo, porém sem eficácia. Saiu do banco para mudar o resultado da partida somente uma vez, contra o São Paulo no Gauchão. Conhecido por ser muito bom de grupo e querido pelos jogadores, o jogador teve seu vínculo renovado com o clube para 2017, para a sua sexta temporada no clube.

Mas onde buscar o camisa 9? Um bom jogador da posição não é barato. Mas aí é problema da direção do clube e do treinador Rogério Zimmermann. O próprio presidente Ricardo Fonseca já disse que o Brasil terá o seu maior orçamento da história em 2017. É difícil que não encontrem um camisa 9 que venha a agregar ao elenco. Na Série B vimos em campo Léo Gamalho e Marcão pelo Goiás, Jael pelo Joinville, Leandrão pelo Vasco, Zé Carlos pelo CRB, Grampola pelo Bragantino, Bill pelo Ceará, bons jogadores mas que requerem um investimento maior, mas mostram resultado. Alguns falam que é difícil administrar jogador caro. Na verdade difícil é administrar jogador ruim, isso sim.

Se não buscarmos um camisa 9 já conhecido, com experiência, que se tente uma aposta. Algum jogador jovem que possa progredir junto com o time, assim como o Brasil apostou no Ramon e deu certo. Com todo respeito e admiração que possuímos pelo Gustavo Papa, que é um cara sensacional e faz muito bem para o grupo e muito nos ajudou, mas não podemos apostar nele, nem como opção de segundo tempo. Já com 37 anos, Papa já mira outros planos no futuro e os números jogam contra ele. Se for para ter alguém no banco, para elenco, que se invista em algum jovem que possa render algo lá na frente.

Quem virá nós não sabemos, mas precisamos de um camisa 9 matador. Rogério Zimmermann terá que reconstruir o time do meio para frente após as saídas de Diogo Oliveira, Elias, Felipe Garcia e Ramon, responsáveis por 27 dos 40 gols do Brasil na Série B. Não vai ser nada fácil, mas precisamos investir.

Renovações e dispensas movimentam a Baixada

Com o fim da Série B, os bastidores do estádio Bento Freitas estão movimentados. Alguns jogadores já tiveram seus contratos renovados, outros não renovarão e até já estão acertados com outros clubes.

Nessa quinta-feira foi dia de Gustavo Papa e os goleiros Anderson e Carlos Eduardo acertarem as suas renovações de contrato. Ainda sem ser anunciado oficialmente, os jogadores Clébson, Jonatas Belusso e Brock não renovarão seus contratos com o clube. Mais algumas dispensas devem ocorrer e outras renovações podem ser anunciadas em breve. Wender é um nome que renovará seu contrato nos próximos dias. Já Fernando Cardozo deve anunciar a sua aposentadoria dos gramados.

A situação de momento é a seguinte:

Contratos renovados:

Eduardo Martini, Leandro Leite, Marlon, Teco, Leandro Camilo, Cirilo, Gustavo Papa, Anderson e Carlos Eduardo.

Contratos encerrados:

Nena, Brock, Xaro, Clébson, Jonatas Belusso, Marcos Paraná, Washington (Nagoya Grampus), Diogo Oliveira (Paysandu), Ramon (Ponte Preta) e Felipe Garcia (Nagoya Grampus).

Ainda não definiram seu futuro:

Luiz Muller, Weldinho, Evaldo, Marcão, Elias, Nem, Galiardo e Nathan.

O treinador Rogério Zimmermann ainda não teve a sua renovação de contrato confirmada mas já é certo que comandará o Brasil ano que vem. Rogério já trabalha fortemente na análise do mercado para buscar novos jogadores. Em breve alguns nomes já começarão a ser anunciados.