Arquivo mensais:março 2015

Vamos Rubro Negro com garra e com raça!

Escute o áudio na voz de Fábio Saraiva deste hit da torcida xavante:

 

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Onda Xavante – 10 anos

A história da Onda Xavante acompanha o início da jornada do Grêmio Esportivo Brasil na volta a ocupar um lugar de destaque no cenário futebolístico gaúcho e brasileiro.

Depois dos excelentes anos de 1984 e 1985 o GEB viveu tempos difíceis. Com exceção do ano de 1998, quando chegamos as semi-finais do Gauchão, os demais foram de lutas para não cair ou tentativas desesperadas para subir. Não apenas o time, mas o clube como um todo estava desmantelado.

Depois de uma excelente campanha na segundona do Gaúcho em 2004, onde o eterno ídolo Cláudio Milar começou a se destacar, era chegada a hora de em 2005 voltarmos à primeira divisão. A Torcida Xavante estava, mais uma vez, pronta para apoiar o seu esquadrão de forma incondicional. Havia novamente uma esperança de dias melhores no ar.

Atento ao momento e sabedor da força da Maior e Mais Fiel Torcida do Interior do Estado do RS, o jornalista e radialista Xavante João Garcia(JG) convocou os Torcedores Xavante de Porto Alegre e região metropolitana a se reunirem em um jantar na véspera da apresentação do GEB frente ao Grêmio em Porto Alegre. Neste dia, na Churrascaria Espeto de Ouro, com mais de 150 presentes, deu-se início a Onda Xavante – Região Metropolitana de Porto Alegre. Era um sábado, 5 de março de 2005.

Ali mesmo, na churrascaria, foi definido um grupo de trabalho que nas semanas seguintes reuniu-se para definir missão, objetivos e áreas de atuação da Onda Xavante. O ponto de partida e base para as demais definições foi o estabelecimento do que seria a Onda Xavante. Esta discussão foi interessante, pois antes de definirmos o que seríamos, ficou bastante claro o que não seríamos. Não seríamos uma torcida organizada, como comumente é entendido, mas um grupo de torcedores que se organizaram para trabalhar em favor do GEB. A Onda Xavante, então, ficou assim definida: “A Onda Xavante é um movimento composto por torcedores do Grêmio Esportivo Brasil(Pelotas/RS), residentes fora de Pelotas, que tem por objetivo divulgar e promover a marca do clube e da Torcida Xavante”.

Durante estes 10 anos de existência, a Onda Xavante tem promovido, organizado e incentivado várias ações e eventos, tais como: excursões para assistir as apresentações do GEB(RS, SC, DF, PR, MG, SP e RJ), jantares mensais de confraternização(última sexta-feira de cada mês – 108 jantares), campanhas de arrecadação de recursos para obras no Bento Freitas, campanhas de paz nos estádios, viabilização de exibições em Porto Alegre de filmes sobre o GEB, presença na mídia esportiva de Porto Alegre, Festas nos Parques de Porto Alegre e muito mais.

Hoje a Onda Xavante possui uma relação de mais de 2000 Xavantes cadastrados. É a Maior e Mais Fiel do Interior do Estado do RS presente também na Capital.

Quer saber mais sobre a Onda Xavante? Acesse a Onda Xavante na internet:

 

* Grupo no Yahoo: https://br.groups.yahoo.com/neo/groups/ondaxavante/info
* Twitter: @ondaxavantepoa
* Facebook: http://www.facebook.com/ondaxavante

 

Contatos:

* Juliano Freitas: (51) 8115-7942
* Vinícius Colvara: (51) 8230-2919

 

Grupo inicial de formação da Onda Xavante 2005:

* Fernando Nogueira Filho
* Gilberto Viola
* Ivan Schuster
* Julio Brauner
* Julio Schuster
* Nilvio Severo
* Paulo Ricardo Marques
* Róger Souza

 

Relação dos presidentes:

* 2005 – Nilvio Severo
* 2006 – Ivan Schuster
* 2007 – Niéli Severo
* 2008 – Niéli Severo
* 2009 – Niéli Severo
* 2010 – Márcio Viola
* 2011 – Julio Brauner
* 2012 – Vinícius Colvara
* 2013 – Vinícius Colvara
* 2014 – Juliano Freitas
* 2015 – Juliano Freitas

 

Quando a corneta desafina | Fabrício Cardoso

A paternidade é potencialmente complexa porque nem as melhores frases da língua portuguesa substituem o exemplo. Podemos, num segundo de vacilo, jogar no ralo horas e horas de pregação moralista. Não me considero um pai ordinário, tenho meus momentos de brilho. Porém, dias atrás, com a mente perturbada de um amor confuso, como são os verdadeiros amores, aniquilei meus discursos com um péssimo exemplo.

Preocupado com as maldades cometidas pelas crianças quase por esporte, o tal do bullying, oriento exaustivamente meus meninos: uma brincadeira só tem graça quando os todos envolvidos acham graça. Se apenas um ri, algo está torto. No meu caso, consequi um prodígio. Ofendi gente decente sem que viv’alma, nem eu, esboçasse um sorriso. Fiz uma piada que, do emissor ao receptor, passou em branco. Foi uma unanimidade furungando a dor.

Foi mais ou menos assim: alguém do nosso grupo do Xavante no Feicebúqui noticiou que, depois da interdição desencadeada pelo esfarelamento da arquibancada no jogo contra o Flamengo, não caberia mais remendos. A direção só iria adiante se fosse para encampar uma reforma completa da Baixada. Trata-se de uma atitude por demais corajosa, que deveria encher o torcedor do orgulho. Mas, de forma que admito mesquinha, estranhei que o porta-voz dessa boa-nova fosse o André Araújo.

O André era o presidente do clube quando, sob acusação oficial de bagunça na inscrição de jogadores, fomos rebaixados em 2011. Estive naquele estádio em ruínas do Santo André, explodi em contentamento com nossa vitória por 3 a 2, e me senti um enorme babaca quando, graças àquele jogo épico, fomos rebaixados por um erro burocrático – juridicamente falando. Há fortes indícios que fomos preteridos por questões de ordem política, embora eu lamente que um clube sem torcedores de uma cidade suburbana possa nos sufocar. Mas quem disse que o amor é a moeda mais eloquente deste mundo sujo da CBF?

Numa reação quase instintiva, a exemplo de quem enfia o dedo na tomada, escrevi:

– Se o André é o responsável pela reforma do estádio, chama o estagiário para conferir a documentação. Caso contrário, o estádio cai, como o time, em 2011.

Agora abro uma enquente: houve graça? Pode até que, considerando alívio de dores passadas, a manifestação tenha efeito terapêutico. O Thiago Perceu, nosso torcedor infiltrado nos corredores do poder do Bento Freitas, fez o papel de polícia.

– Fabrício, você fez o comentário mais canalha do post.

Porra, convenhamos, a acusação de canalha, ainda que este seja o adjetivo mais adequado para a situação, não é a tarefa mais digerível. Tentei reagir, atribuindo minha canalhice ao excesso de amor, mas o Perceu me desarmou.

– Na hora de escrever “textos bonitos”, ninguém pensa em quem põe o patrimônio pessoal para garantir que o time entre em campo.

***

Dias atrás, recomendei, com os olhos nublados de lágrimas, um texto do Douglas Ceconello, do blog Meia Encarnada. Ao inventariar nossa paixão, Ceconello disse que o Brasil é o único clube do mundo onde, quando aparecemos com um saco de cimento para doação, a direção nos recebe com um abraço. É isto que nos significa como família: a gratidão pelo pertencimento vem antes de qualquer coisa.

Por isto aceito o puxão de orelha do Perceu, corroído pelo silêncio dele diante das minhas mensagens de arrependimento. O André talvez tenha coisas muito mais relevantes a se preocupar, como, por exemplo, garantir que o Xavante entre em campo. Que os dois, se for o caso, me perdoem até o Maracanã. Sou apenas mais um corneteiro desafinado nesta torcida reconhecida pela excelência nos instrumentos de sopro.

Só gostaria de potencializar, com meu exemplo ruim, um pedido para maneirarmos no azedume. O Brasil de Pelotas ainda não é um clube aberto, a quantidade de sócios, a folha de pagamento, tudo é objeto de especulação. Também não sou ingênuo a ponto de achar que tomos se amam por lá: qualquer aglomeração com mais de duas pessoas está sujeita às idiossincrasias da política.

Mas, o dia que aparecermos com um saco de cimento no estádio e ninguém vier nos dar um abraço, seremos um clube como qualquer outro.

Entrevista Coletiva Rogério Zimmermann em 10/03/2015

Entrevista Coletiva Rogério Zimmermann em 10/03/2015

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