Uma nova luz

Por Xavante Munhoso

É assim que vejo a argumentação que o Torcedor Xavante João Francisco Collares trouxe para o questionamento da atual capacidade de público do Estádio Bento Freitas.

A peleia é das brabas pois há n interesses no meio e o principal deles é dos adversários porque quanto mais dificuldades para Nós, melhor para eles.

Corpo de Bombeiros, Brigada Militar e demais agentes públicos seguem regras e determinações superiores e é aí que está o pulo do gato.

João Francisco trás à tona a comparação entre o estádio Germano Krüger do Operário Ferroviário E. C. e o Bento Freitas do G. E. Brasil.

No estádio do clube paranaense a capacidade é de 10.632 espectadores enquanto na Baixada Xavante esta é de 10.472. Estes números podem variar para mais ou para menos, mas em nenhum desses estádios a capacidade é menor do que o exigido pela CBF para o Campeonato Brasileiro – Série B.

A questão está em como Brasil e Operário se prepararam para atingir a marca mínima necessária para terem os seus estádios aptos para a competição nacional.

O G. E. Brasil, como todos sabem, está refazendo totalmente o Bento Freitas. Etapa por etapa num projeto que, quando pronto, tornará o “Caldeirão da Baixada” um estádio moderno e novinho em folha.

Tudo sob normas rígidas e espelhadas nas determinações para a construção dos estádios para a Copa do Mundo no Brasil em 2014.

Já o estádio Germano Krüger passou de 8.832 lugares para 10.632 após readequação (sem necessidades de obras) aprovada pelo Corpo de Bombeiros do Paraná. –https://www.tribunapr.com.br/esportes/estadio-do-operario-passa-por-obras-pra-serie-b-pra-aumentar-capacidade/

Está errado o G. E. Brasil? Não. Está errado o Operário Ferroviário E. C.? Não. Que diachos então eu quero dizer?

A questão está nas normas. O Corpo de Bombeiros do Paraná e o Corpo de Bombeiros do Rio Grande do Sul embora entidades com a mesma finalidade seguem determinações de seus respectivos comandos.

Acontece que o entendimento dos paranaenses não é necessariamente igual ao entendimento dos gaúchos na questão de segurança nos estádios, por exemplo.

Não digo que lá as normas de segurança não estão dentro de parâmetros aceitáveis, mas sim que as aplicadas para o Estádio Bento Freitas exigem além do necessário para a competição que ambos os clubes estão participando.

Detalhes técnicos e subsídios mais fortes têm na argumentação do João Francisco Collares que começou esta luta no grupo “Apaixonados pelo Xavante” no faceboock.

O que eu quero chamar a atenção aqui é para a desvantagem ou até injustiça que estas normas estão trazendo ao G. E. Brasil e consequentemente à Torcida Xavante, pois devido a necessidade de manter a capacidade mínima do Estádio Bento Freitas em dez mil lugares temos que arcar com despesas extras alugando arquibancadas móveis.

Como se não bastasse o prejuízo financeiro, tem outro que é pior ainda. Enquanto não descartarmos as arquibancadas provisórias ao longo da av. Juscelino Kubitschek, não podemos construir as arquibancadas definitivas. Estas sim, com a finalidade do Estádio acomodar um bom público e assim atender as exigências da CBF.

Há muita coisa a dizer a respeito, mas o principal no momento é solicitar a paridade de condições com o estádio do Operário. Lá cabem mais de dez mil torcedores então que usem o mesmo parâmetro e verão que o Estádio Bento Freitas também tem estas condições sem precisar contar com as arquibancadas ora montadas ao longo da JK.

Esta luta deve ser de toda a Torcida Xavante. Seja Sócio ou não; de Torcida Organizada ou não. Basta amar e torcer por este Clube para fazer nossa voz chegar àqueles que têm o poder de decisão.

Isto não é ser contra a Diretoria, muito pelo contrário, é lutar pelos interesses do G. E. Brasil.

Vamos clamar ao Comando da Brigada Militar, ao Comando do Corpo de Bombeiros, aos srs. Deputados e até ao Governador do Estado se preciso for.

Esta luta não é impossível. Basta uma nova interpretação ao que a frieza da Lei nos impôs através de normas.


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