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Renatinho é oficialmente anunciado

por Marcelo Barboza

Na tarde dessa quinta-feira o Brasil anunciou oficialmente, por meio do seu app oficial, o meia Renatinho.

Renatinho chega para tentar suprir talvez a maior carência do time nessa Série B, o setor de criação. Renatinho começou nas categorias de base do Athletico-PR e se destacou no Paraná Clube na campanha que levou o time paranaense para a Série A em 2017. Naquela Série B ele jogou 33 partidas e marcou 9 gols. Em 2018 ele disputou a Série A pelo Botafogo-RJ e em 2019 pelo Goiás, onde jogou 25 partidas e marcou 10 gols.

Ano passado ele vestiu a camisa do CSA e do Avaí, onde inclusive enfrentou o Brasil na Série B. Renatinho estava no Botafogo-SP, onde chegou em fevereiro desse ano. Disputou 10 partidas no Campeonato Paulista, maioria como titular, e na Série C acabou perdendo espaço no time após a chegada do treinador Argel ao time de Ribeirão Preto.

Renatinho já está registrado no BID e à disposição de Tencati para o jogo do sábado contra o Vitória, às 11 horas, no Bento Freitas.

Foto: AI/GEB

E a segunda vitória não veio

por Marcelo Barboza

Em busca da sua segunda vitória na Série B 2021, e se afastar da zona de rebaixamento, o Brasil enfrentou a Ponte Preta, lanterna do campeonato, e empatou em 1 a 1 no estádio Bento Freitas.

O Brasil dominou o jogo na primeira etapa mas não conseguiu abrir o placar. Fabrício foi quem mais finalizou em gol na primeira etapa. No segundo tempo o jogo foi mais equilibrado, mas sem a Ponte criar situações de perigo. O Brasil abriu o placar aos 30 minutos do segundo tempo após cobrança de escanteio. Lucas cobrou no primeiro pau e Romulo raspou de cabeça para conclusão de primeira de Fabrício. Foi o segundo gol do atacante na Série B.

Mas nem deu pra comemorar muito. Aos 34 minutos a Ponte teve uma falta cobrada na área, onde a zaga do Brasil afastou com Kevin e no rebote Felipe Albuquerque ganhou de cabeça e ela sobrou pra Rodrigão, que chutou cruzado e encontrou Dawhan sozinho no segundo pau, que só teve o trabalho de tocar pra dentro. O volante estava em posição bem duvidosa, talvez Icaro tivesse dando condição pra ele por muito pouco. Lance difícil e bem ajustado. Mas na dúvida, é sempre contra nós. Sempre.

Após o gol da Ponte, Tencati tentou mexer no time colocando Netto e Paulo Victor, mas não adiantou muito coisa. O time não conseguiu criar mais nada de perigo.

Com o empate o Brasil ocupa a 15ª posição e poderá encerrar a rodada no Z-4. A próxima partida será contra o Brusque, fora de casa, na próxima quarta-feira, às 17h, no estádio Augusto Bauer.

FICHA DA PARTIDA

Brasil: Matheus Nogueira; Vidal (Thalys), Ícaro, Heverton e Kevin (Igor Miranda); Romulo, Wesley, Gabriel Terra (Luiz Fernando) e Lucas Santos (Paulo Victor); Fabrício e Ramon (Netto). Técnico: Cláudio Tencati

Ponte Preta: Ygor Vinhas; Kevin, Ednei, Cleylton e Rafael Santos (Felipe Albuquerque); Dawhan, Vini Locatelli (Marcos Jr) e Camilo (Thalles); Josiel (Moisés), Rodrigão (João Veras) e Richard. Técnico: Gilson Kleina.

Gols: Fabrício aos 30 minutos do 2º tempo e Dawhan aos 34 minutos do 2º tempo.

OPINIÃO

Coletivamente, esse foi o melhor jogo do Brasil na Série B, o que não quer dizer que foi muito bem. Foi melhor em relação aos outros jogos. Kevin muito bem na transição ofensiva. Conseguiu cavar dois cartões amarelos da Ponte e acertou dois bons cruzamentos. Wesley também fez uma boa partida, com boa consistência defensiva e dando ritmo no meio de campo nas saídas pro ataque. Tencati podia pensar em mantê-los no time. A vitória não veio pois tomamos mais um gol em bola alçada em nossa área. Contra o Vasco levamos dois da mesma forma. E tivemos muitos erros individuais, nas escolhas das jogadas. Arremates longe do gol, lancamentos errados, passes curtos apertados, coisas simples. Ramon recebeu poucas bolas e foi um pouco abaixo em relação ao que ele vinha mostrando nessa Série B.

A maior carência do Brasil ainda segue sendo a criatividade no meio do campo. Terra é um jogador com bom toque de bola, mas toma algumas decisões erradas em momentos importantes da partida. Assim Lucas Santos vira a única válvula de escape do time. Fez boa partida novamente hoje.

Mas a Série B segue muito igual, nivelada por baixo. O Brasil já jogou 7 partidas e em qual delas fomos amassados e o adversário muito melhor? Em nenhuma. É tudo muito igual. Então os pequenos detalhes serão muito importantes esse ano. Aquele cruzamento rasteiro, aquele passe apertado, aquele chute na arquibancada, poderão fazer a diferença no final do campeonato. Mas o time está evoluindo, lentamente e muito aquém do que precisamos. Professor Tencati falou que na quinta rodada estaríamos melhores, mas ainda não estamos jogando o suficiente para ter a certeza que faremos um campeonato tranquilo.

Foto: Volmer Perez

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