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Vitória para dar uma respirada

Enfim a primeira vitória jogando em casa foi conquistada. E foi sofrida. O Veranópolis vendeu caro a derrota mas Ramon marcou o gol da vitória e o Brasil consegue respirar com esse resultado.

Que o jogo seria duro, já sabíamos, até mesmo pelos últimos resultados do Brasil no campeonato. O Veranópolis é adversário direto, seja para cair ou para se classificar. Mudanças no time eram especuladas pela imprensa e Rogério Zimmermann realmente mexeu. Saíram Nena e Xaro e entraram Marcos Paraná e Brock.

Com a bola rolando, o Brasil foi rápido. Logo aos três minutos Ramon recebeu pela esquerda e foi derrubado ao entrar na grande área. O próprio Ramon foi para a cobrança e marcou. No esquema sem centroavante, Marcos Paraná e Diogo Oliveira comandavam o Brasil em campo. Na segunda etapa, com o Veranópolis indo com tudo para o ataque, os espaços para o contra ataque apareciam. Eduardo Martini também foi exigido em alguns lances e salvou o Brasil de levar o empate. Os últimos minutos foram sofridos. Já com Nena e Gustavo Papa em campo, o Brasil se defendia como podia. E deu certo, conseguiu segurar a vitória até o final.

Com a vitória o Brasil chegou aos 11 pontos e alcançou a oitava posição. Porém amanhã Novo Hamburgo e Lajeadense fecham a nona rodada e se tiver um vencedor nesse jogo o Brasil perde uma posição e sai da zona de classificação. Temos que secar para um empate nesse jogo.

A próxima partida é no sábado, 19/03, às 16 horas contra o Novo Hamburgo, fora de casa. Jogo que será transmitido pelo canal fechado PFC.

FICHA TÉCNICA

G.E.Brasil: Eduardo Martini, Wender, Cirilo, Fernando Cardozo e Brock; Leandro Leite, Washington, Diogo Oliveira, Felipe Garcia (Nena); Marcos Paraná (Márcio Hahn) e Ramon (Gustavo Papa). Técnico: Rogério Zimmermann.
Veranópolis: Leo Rodrigues, Igor Bosel, Micael, Douglas e Lúcio; Felipe Guedes, Wilian Favoni (Le Petit), Ronaldo, Márcio Jonatan (Paulista); Edson (Zambi) e Reginaldo Jr. Técnico: Luis Carlos Winck.
Gol: Ramon, aos 4 minutos do 1º tempo.
Cartões Amarelos: Wender, Fernando Cardozo e Nena (GEB); Igor Bosel, Micael e Wilian Favoni (VEC).

ÁUDIOS

*capturados da Rádio Xavante

VÍDEO

Compacto Blog Xavante

 

Brasil sanguíneo! | Pedro H. Krüger

A primeira vitória veio, finalmente, e da forma como gostaríamos que fosse. Como bem destacou o próprio BlogXavante.com, foi uma “vitória com a cara do Brasil”.

Não é de hoje. Apenas o anunciar de que centenas (e muitas vezes milhares) de camisas vermelhas vão atravessar a ponte já é suficiente para causar, digamos, calafrios! O histórico comprova. Em informação dada ao Esportchê, Rubens Silva apontou que o clássico de ontem à noite seria o de número 260. Já contando a nossa vitória por 2 a 1, o Brasil saltou para 118 triunfos. O São Paulo (com 67 vitórias) perde até para o empate (76).

Dentro do gramado, o Brasil mostrou-se superior do início ao fim. Eu esperava que o time da casa fosse para cima, aproveitando o fator local e a torcida rubro-verde que lotou o Aldo Dapuzzo. Não houve pressão nem agressão à nossa defesa. Pelo contrário, o nosso time controlava a posse e as ações do jogo. Nena, por exemplo, perdeu grande chance dentro d’área, fora a bola que o zagueiro tirou em cima da linha. O empate no intervalo já não fazia justiça. No segundo tempo, voltamos com a mesma pegada e o gol saiu após muita luta.

Luta, Xavantada, que nunca deixamos de presenciar neste grupo. Podemos questionar, como já disse em textos anteriores, a qualidade técnica de um ou outro jogador, ou ainda as escolhas feitas pelo treinador Rogério Zimmermann e sua comissão, mas jamais podemos afirmar que os jogadores não jogam com brio. É, além de canalhice, uma mentira!

Ontem, o time precisou cabecear uma vez e chutar outras três para a pelota finalmente ultrapassar a linha do gol. Felipe Garcia finalizou forte, rasteiro, sem chances para o bom arqueiro adversário. Todos nós chutamos aquela bola envenenada. Na comemoração, meio time do Brasil foi à torcida e vibrou como de praxe: sanguíneo!

O gol abalou os locais. A partida em si já demonstrava que o Brasil merecia estar na frente há mais tempo. Nada parecia mudar esse panorama. “Xi, este mar não tá para peixe hoje”, algum anônimo dizia por aí. Não muito tempo depois, Nena entrou livre, leve e solto na área e optou em chutar ao invés de passar a Ramon, que invadia pelo lado esquerdo. Seria o segundo gol.

Rogério Zimmermann promoveu as entradas do Brock e do Gustavo Papa no lugar do Xaro e do Nena, respectivamente. Não demorou muito para a bênção do gol da vitória sair. Ramonstro invadiu a área e driblou o defensor deixando-o sem pai nem mãe. Cruzou forte e rasteiro para Papa que, sem nenhuma misericórdia, terminasse com os nossos dias sem vitória.

O São Paulo, já nos minutos finais, conseguiu descontar. A partir daí a partida ficou marcada por confusões dentro e fora de campo. A rivalidade manifestou-se como de costume. Infelizmente, Gustavo Papa e Marcos Paraná, que recém havia entrado, foram expulsos – Paraná, aliás, apenas reagiu ao ataque sorrateiro que sofreu, mas vamos acreditar que o juiz não viu.

Após o fim do jogo, mais confusão. Também ouvi muito chororô. Meus caros, a rivalidade entre Brasil e São Paulo apenas reflete a rivalidade histórica entre as cidades. Já houve até confusão em campeonatos estudantis que contaram com a presença de escolas pelotenses e rio-grandinas. “Se sair jogo entre madres de Pelotas e de Rio Grande dá confusão também”, disse meu pai enquanto acompanhava as “cenas lamentáveis”.

Foi a primeira vitória no estadual. O campeonato começou. Como disseram muitos torcedores bem-humorados, “estamos há seis jogos sem perder”. Para Rogério Zimmermann, nas últimas 17 partidas perdemos apenas para o Grêmio.

Aos meus amigos rubro-verdes, deixo os meus parabéns pela campanha até aqui, mas com o Brasil a coisa é diferente. Afinal, quem nasceu para ser caça nunca será caçador!

Vitória com a cara do Brasil

Enfim veio a primeira vitória. Alívio para 80% da cidade de Pelotas. Jogando em Rio Grande o Brasil venceu o São Paulo por 2 a 1 e alcançou a sétima posição na classificação do Gauchão 2016. Os gols do Brasil foram marcados por Felipe Garcia e Gustavo Papa. Alex Goiano descontou pro time riograndino. Foi um jogo com a cara do Brasil. Pegado, com bom futebol e com final tumultuado.

Foi uma partida como se esperava, tensa e brigada. O Brasil fez um grande primeiro tempo e só não abriu o placar porque o goleiro Deivity estava em uma grande noite. Quem ditou o ritmo da partida no primeiro tempo foi o Brasil. Na segunda etapa o jogo foi mais equilibrado mas Eduardo Martini pouco trabalhou. O Brasil abriu o placar após cobrança de escanteio de Xaro onde Felipe Garcia cabeceou na trave. No rebote Ramon chutou e o goleiro Deivity defendeu, na sobra Nena chutou e a bola foi cortada pela zaga, mas na sobra, Felipe Garcia soltou o pé e marcou. Obviamente que o gol da primeira vitória teria que ser chorado. E põe chorado nisso. Eduardo Martini praticamente não aparecia no jogo, somente em bolas paradas. Nena teve a chance de marcar o segundo gol após lançamento de Felipe Garcia. O centroavante Xavante saiu cara a cara com o goleiro Deivity, tentou chutar no canto mas o goleiro defendeu. Gustavo Papa foi quem marcou o segundo gol do Brasil. O atacante tinha entrado no lugar de Nena e colocou a bola pra dentro após grande jogada de Ramon. O atacante Xavante deu um belo drible em cima do zagueiro do São Paulo e cruzou no pé de Gustavo Papa. Mas quando parecia que a vitória estava garantida, Alex Goiano pegou um rebote na entrada da área e descontou pro time de Rio Grande. A partir dali foi só fumaceira.

Gustavo Papa, que havia sido agredido por Luiz Henrique, zagueiro do São Paulo, um pouco antes do gol, perdeu uma bola quase na linha de fundo e chutou o zagueiro riograndino sem bola. Cartão vermelho para ele. Marcos Paraná, que havia entrado no lugar de Diogo Oliveira, levou um tapa e revidou com um tapão, mas acabou apenas ele sendo expulso. O São Paulo tentou impor uma pressão nos últimos minutos mas não teve sucesso.

As convicções do treinador Xavante deram certo. O time mudou somente em duas posições por conta de suspensão e contusão. O trabalho que vinha sendo feito enfim nos deu os três pontos. O Brasil foi bem melhor na partida e a vitória foi muito merecida. Voltamos a mostrar o bom futebol do ano passado. Galiardo, fazendo a função de segundo homem do meio de campo, foi um dos destaque do Brasil na partida. Desarmando e chegando firme nos adversários, com muita vontade. A vitória traz um pouco de tranquilidade para Rogério Zimmermann e para os jogadores. Agora eles terão uma semana inteira para treinar e pensar no Juventude, próximo adversário, na Baixada, no próximo domingo.

Enfim teremos uma boa noite de sono. Teremos uma semana de tranquilidade para nos prepararmos para irmos com tudo pra cima do Juventude. É o jogo perfeito para encaminharmos a classificação.

ÁUDIOS

*capturados da Rádio Pelotense AM

VÍDEOS

Os gols do Brasil – Imagens PFC e narração da Rádio Pelotense AM

 

Aos que não acreditavam | Ivan H. Schuster

Companheiras e companheiros, não foi fácil. Haja coração. Digo-lhes do fundo do meu coração, foi das maiores emoções que senti. O coração foi ao limite. Cheguei a assinar o testamento. Olho na tevê, assistindo Portuguesa x Tombense, e ouvido no radinho, escutando a apresentação Xavante. Quando deram os fatos por consumados, com o encerramento dos jogos dos adversários, fiquei alguns minutos sem saber o que fazer, uma indecisão entre o choro compulsivo e a gritaria descontrolada. Gritei!

Não tratava-se apenas de uma classificação para a próxima fase da Série C do Campeonato Brasileiro 2015 – assim, por extenso, para ficar claro que não é campeonato com equipes sub alguma coisa. Havia muito em jogo. O golpe já estava armado. As armas para o fogo amigo estavam carregadas. O mundo desabaria sobre nossas cabeças em caso de insucesso. O “eu não disse?” seria a expressão do ano. Pior que um corneteiro, só um corneteiro se achando.

Não concordo com vaias ao time. Sou da opinião que torcedor tem que torcer. Se o time está mal, com vaia só irá piorar. Não conheço uma única pessoa que tenha o seu desempenho melhorado sob pressão e desconfiança. Manifestação na porta de vestiário, então, acho de uma estupidez sem tamanho. Mas são manifestações de Torcedores, de pessoas comuns. Gente que possui baixa resiliência, pouca fé ou que são simplesmente corneteiros. Xavantes, é verdade, mas corneteiros.

Mas o que estava me incomodando mesmo eram as manifestações mesquinhas da nossa imprensa esportiva. Ainda no sábado, li que, caso não passasse de fase, o GEB estaria chegando ao “fim de um ciclo”. Como assim, fim de um ciclo? Que final de ciclo é este, se temos um calendário cheio para 2016 com duas – eu disse DUAS – competições nacionais já agendadas? Então, não subir para a Série B seria o fim de tudo, hora do demanche, necessidade imperativa de recomeçar do zero? Façam-me o favor, é muita sacanagem. É gostar de empurrar para baixo. É apologia ao fracasso.

Adorei o desabafo do RZ ao final da apresentação. “Chora corneteiro!”, bradou ele, respondendo de forma clara a todos aqueles que lhe provocaram. Digo-lhes, RZ não apenas é o responsável por uma revolução no GEB, mas será o responsável por uma mudança na própria maneira de pensar da imprensa esportiva pelotense. É certo que muitos ainda resistem em enxergar o óbvio. Muitos ainda relutam em aceitar que o futebol pelotense, em particular o GEB, é muito maior que seus achismos e conjucturas de botequim. Somos muitos maiores, inclusive, que seus egos. Quem já entendeu, está se mexendo e progredirá. Outros, serão atropelados pelos fatos e ficarão chorando à beira do caminho. O tempo provará. Chora corneteiro!

Não bastasse todo este negativismo da imprensa e dos corneteiros habituais, tínhamos, ainda, que lutar contra a necessidade de superarmos os dois Polentas, principalmente os Papudos, já que o CaxÍbis – o bi-rebaixado 2015 – agora pertence ao sub-mundo futebolístico, aquele dos campeonatos das almas perdidas, onde já habitam outros seres sem expressão e significado, chafurdando em lodo fecal.

E não poderia ter sido melhor. Depois de, em passado recente, termos sido roubados de forma descarada pelo Vuaden, dentro do Bento Freitas, perdendo a vaga da Série C para os Papudos, matá-los gordinhos teve um sabor especial. Ainda mais sabendo que a diferença no saldo de gols a nosso favor, veio de uma vitória dentro do Jaconi. Chora polenteiro, teu sonho acabou …

Por fim, minha singela homenagem ao Governador Sartori, papudo declarado. O GEB aderiu ao plano de governo estadual e também aplicou o parcelamento. Parcelou a desclassificação dos dois Polenta, primeiro o CaxÍbis, e agora os Papudos. Chora Governador!

Como é bom ser Xavante!

Abs.

Em tempo: não sei o autor da imagem, mas peço licença para usá-la.

Para o alto e avante

Xavante vence o São Luiz na Baixada e segue invicto no Gauchão 2014

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Atacante Nena marcou os dois gols da vitória Xavante. Foto: Italo Santos

Com dois gols do matador Nena, o Xavante venceu o São Luiz na noite desse domingo no estádio Bento Freitas e garantiu mais três pontos no Gauchão 2014. A partida foi muito truncada na primeira etapa com poucas chances de gols para os dois lados. Na segunda etapa o Brasil soube aproveitar o desespero do São Luiz que tentou sair para o jogo pois vem muito mal na tabela e precisava da vitória. Dessa maneira, o time de Rogério Zimmermann jogou com velocidade nos contra ataques e matou o jogo. Rafael Forster cruzou uma bola da direita e Nena, com muito oportunismo, marcou de cabeça no segundo pau aos 7 minutos. E aos 25 Márcio Hahn lançou uma bela bola para Alex Amado que entrou pela esquerda e cruzou para Nena, que de carrinho marcou o segundo gol Xavante.

Com a vitória o Brasil chegou aos 18 pontos e garantiu, pelo menos, a sua permanência na Série A no ano que vem. Parece papinho de sofredor, mas os objetivos desse campeonato começavam por ai, não cair. Só quem passou os últimos anos no inferno da segundona sabe o quanto isso era importante. Mas o Xavante vem fazendo muito mais do que isso, vem com uma ótima campanha. Agora é buscar a vaga da Série D, jogo a jogo.

A próxima partida é contra o Esportivo na Baixada na próxima quinta-feira, 20/02, às 19 horas. E vamos atender ao pedido do comandante Rogério Zimmermann, vamos lotar a Baixada.

Vamos com tudo!

FOTOS

VÍDEOS

Os gols – Imagens do Blog Xavante e Rede Esportiva

Os gols da partida – Imagens Rede Esportiva

Os gols da partida – Imagens da Assessoria de Imprensa GEB

ÁUDIOS
*capturados da Rádio Pelotense AM