Etmologia Xavante

Por Ivan H. Schuster

Etmologia pode ser definido como sendo o estudo da origem e da evolução das palavras. Por exemplo, a palavra salário tem sua origem na Roma antiga e corresponde a quantidade de sal que os soldados romanos ganhavam como remuneração por seus trabalhos. O verbo judiar é associado aos maus tratos e extermínio sofridos pelos judeus durante o Holocausto na Alemanha nazista. Portanto, não é de bom tom utilizá-lo, mesmo em se tratando do Brasil(país) atual. #FicaADica.

Embora a matéria de português nunca tenha sido o meu forte na escola – na verdade, nenhuma foi o meu forte – acho interessante aprender sobre as origens das palavras. Conhecer a história, e este tipo de estudo nos obriga a conhecer um pouco mais sobre de onde viemos, permite-nos compreender melhor o presente.

Por curiosidade fui atrás da origem da palavra Xavante. Depois de muita pesquisa e contato com renomados etmologistas e historiadores, cheguei a conclusão que o seu significado pode ser entendido como “aquele que não sabe passar a bola”. Um grande reforço de que esta teoria seja verdadeira é o fato de que, antes dos portugueses desembarcarem por estas terras, não haver um único registro de que os povos Xavantes jogavam futebol.

Aprofundando ainda mais os estudos, descobri que a especificação Xavante da Baixada enseja não somente a inabilidade para passar a bola, como uma grande dificuldade em chutar a gol ou realizar um lançamento minimamente aproveitável. Segundo a pesquisa e os estudos revelaram, os Xavantes da Baixada eram considerados o que havia de mais representativo sobre a incapacidade destes povos na prática do futebol.

É, companheiro, não está fácil. Tenho medo que quando fizermos um gol – tenho fé que um dia voltaremos a marcar – eu nem lembro mais como comemorar.

Melhoramos, e muito, taticamente. Isto é inegável. O time está muito melhor postado em campo. A marcação evoluiu significativamente. Mas não há esquema tático que funcione se os jogadores não conseguem acertar um simples passe, se a bola não consegue passar por 3 ou 4 jogadores em uma sequência. É duro.

Assistindo a apresentação de ontem frente ao Figueirense/SC – o Xavante não joga, apresenta-se – fiquei com a sensação de que somente o Diogo Oliveira está com o salário em dia. Os demais estão boicotando o time, fazendo corpo mole, executando somente o protocolo. Não é possível assistir o que foi apresentado ontem de forma passiva. Show de horrores. Até o comentarista da TV ficou envergonhado ao comentar o incomentável.

Teremos 12 dias até o próximo compromisso. Minha sugestão é que treinem passe, chute e lançamento durante 8 horas/dia. Paredão mesmo. Até deixar o dedão roxo. Inclusive, podem solicitar algumas dicas para a garotada das categorias de base, os quais vêm nos enchendo de alegria e orgulho.

Ser XAVANTE não é para qualquer um

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