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Cobertura dos jogos do Brasil

O Brasil que eu quero

Por Marcelo Barboza

A partida tinha ares de decisão pro Brasil. A primeira vitória precisava sair nessa terça-feira, dia do trabalhador, contra o Figueirense. A derrota em Belém ainda não tinha sido esquecida, pois a viagem de volta ainda estava no corpo dos jogadores. Clemer tinha o retorno de jogadores importantes, mas tinha a ausência de Alisson Farias, até então o jogador mais regular do Brasil.

A partida começou com o Brasil em cima. Antes do primeiro minuto de jogo, Lourency já dava assistência para Calyson dentro da área mas o camisa 10 bateu pressionado, para fora. Parecia que o Brasil iria sufocar o Figueirense, mas não foi bem assim. O time catarinense não era o líder à toa. Aos poucos foram equilibrando as ações e chegando rapidamente nos contra ataques, porém sem chances efetivas que assustassem Marcelo Pitol.

Do meio pro final da primeira etapa, o Brasil voltou a chegar mais perto do gol de Denis. Aos 34 minutos, Bruno Collaço cruzou do lado esquerdo e Welinton Júnior foi empurrado dentro da área por Guilherme Lazaroni. Além do empurrão, a bola ainda bateu na mão do lateral do Figueirense. Dava para escolher qual pênalti marcar. Welinton Júnior pegou a bola e foi pra cobrança. Chutou quase no meio do gol mas Denis caiu para o seu lado esquerdo. Era o primeiro gol de Welinton Júnior com a camisa do Brasil.

Após o gol, o Brasil conseguiu chegar mais vezes com perigo. Aos 38 Itaqui soltou uma bomba para grande defesa de Denis. Logo depois Itaqui fez linda tabela com Lourency e bateu cruzado, para outra grande defesa de Denis. O Figueirense não conseguia chegar com perigo ao gol de Pitol. Já o Brasil, aos 46 minutos, perdeu um gol incrível. Lourency puxou ótimo contra ataque e passou para Calyson dentro da área. O meia pensou, armou e deu um bago por cima do gol, cara a cara com Denis. Um gol daqueles imperdíveis.

A segunda etapa começou da mesma forma da primeira, com o Brasil no ataque. Em bela trama do ataque, a bola saiu do lado direito para o lado esquerdo e Bruno Collaço fez belo cruzamento para Lourency cabecar no canto, mas Denis voou e fez mais uma grande defesa. O Figuerense seguia rápido no contra ataque mas na hora da finalização, a defesa Xavante levava a melhor. O Brasil então começou a acumular um caminhão de gols perdidos. Lourency bateu de fora da área duas vezes para boas defesas de Denis. Michel foi lançado por Kaio e saiu na cara de Denis, mas chutou em cima do goleiro catarinense. Aos 33 minutos o Figueirense puxou um bom contra ataque e o rápido Maikon Leite foi lançado mas Bruno Collaço afastou a bola com um carrinho por trás. Mas o juiz marcou falta no lance e expulsou Collaço, que já tinha amarelo. Muito injusto para Collaço que vinha fazendo uma ótima partida. Na cobrança da falta, Jorge Henrique bateu por cima da berreira para fácil defesa de Marcelo Pitol.

Nos últimos minutos o Figueirense ameaçou um sufoco mas o Brasil soube administrar os 5 minutos de acréscimos, saindo pro ataque e segurando a bola longe do gol de Pitol. E assim a partida terminou em 1 a 0 pro Brasil.

Com a vitória, o Brasil chegou aos 5 pontos e momentaneamente assume a 10ª colocação no campeonato. A próxima partida será contra o Coritiba, no Couto Pereira, na próxima terça-feira, 08/05.

OPINIÃO

Com certeza foi a melhor partida do Brasil na Série B. E isso passa muito pelo retorno de alguns jogadores importantes para o time. Calyson, Leandro Leite e Itaqui voltaram após período de lesão. Bruno Collaço entrou no lugar do suspenso Artur e Welinton Júnior no lugar do afastado Alisson Farias. Ou seja, o time era outro. Mas a principal mudança no time foi a volta de Itaqui. Ele joga muito. E não é somente pela bola parada ou pelos lançamentos certeiros, mas sim pelos pequenos toques na bola no meio do campo. Passes certos, fazendo o jogo fluir. Isso que faltava para o Brasil. Ele pega na bola e já levanta a cabeça para um passe rápido, sem muita frescura. E a presença de Calyson, mesmo não sendo o meia ideal para o time, fez o jogo fluir um pouco mais.

Com o meio de campo funcionando melhor, as oportunidades de gols foram bem maiores que nas partidas anteriores. Lourency com muita movimentação, criou muitas jogadas, assim como Welinton Júnior. Dessa forma a marcação do Figueirense se preocupava com os extremas e sobrava espaço no meio para Itaqui e Calyson, depois Kaio, criarem jogadas. E com tantas chances criadas, o placar da partida poderia ter sido 3 ou 4 a 0 pro Brasil, sem nenhum exagero. Hoje um gol foi o suficiente para a vitória, mas preocupa um pouco esse caminhão de gols perdidos. Alguns lances foram mais mérito do goleiro Denis do que uma má finalização dos nossos jogadores. Mas no lance do Calyson no final do primeiro tempo e com Michel no segundo, cara a cara com Denis, eram gols para não se perder. Precisam treinar mais e aperfeiçoar as finalizações. Esses gols poderão fazer falta, como já fizeram, nessa Série B.

Os destaques da partida ao meu ver foram Itaqui, Lourency, Welinton Júnior e Bruno Collaço. Fizeram uma ótima partida. Itaqui dando ritmo para o meio de campo, Lourency criando as principais jogadas de ataque, Welinton Júnior servindo como válvula de escape nos contra ataques e Bruno Collaço apoiando bem, como sempre, e principalmente muito bem defensivamente.

Agora vamos enfrentar um dos favoritos do campeoanto fora de casa, o Coritiba. Favoritismo somente pela grandeza do clube, porque em campo, nessa Série B, não tem feito grandes jogos. Temos como chegar lá e jogar de igual para igual. Teremos mais uma semana para treinar, acertar a situação do Alisson Farias e quem sabe recuperar de vez o Toty e o Luiz Eduardo, peças importantes para o time.

Retomamos o caminho certo. Nada como uma vitória para dar tranquilidade e uma semana de sossego para nossos corações. Esse é o Brasil que eu quero, para o futuro dessa nação.

ÁUDIOS

*capturados da Rádio Universidade AM

VÍDEOS

Compacto Blog Xavante

Melhores momentos – Imagens SporTV

Pouca inspiração e a primeira derrota

Por Marcelo Barboza

Buscando a sua primeira vitória no Campeonato Brasileiro da Série B, o Brasil viajou à Belém para enfrentra o 100% Paysandu. O time paraense já havia vencido as suas duas primeiras partidas no campeonato e buscava seguir entre os primeiros do campeonato.

O jogo começou muito parelho, com o Brasil conseguindo encaixar a marcação e não correr muito riscos. Mas aos 20 minutos, em uma bola cruzada na área, o volante Renato Augusto raspou de cabeça e a bola entrou no canto esquerdo de Marcelo Pitol. Depois do gol o Brasil entrou em colapso. A bola só ficava no pé do Paysandu até que quatro minutos após o primeiro gol, Rafael Vitor deu um carrinho atrasado em cima de Matheus Silva e o juiz marcou penalidade máxima pro time paraense. Um pênalti ridículo cometido pelo zagueiro Xavante. Cassiano bateu no canto esquerdo de Pitol e marcou o segundo.

Após levar o segundo gol, o Brasil começou a tentar jogar. Aos 27 minutos Alisson Farias fez grande jogada pelo lado esquerdo e foi cortando para o meio do campo, onde deu belo passe para Lourency que entrava sozinho do lado direitodo. O camisa 7 do Brasil dominou e chutou de canhota, na saída do goleiro Renan Rocha e diminuiu o placar. Mais tarde foi a vez de Vacaria dar belo passe para Michel, na entrada da área. Michel puxou para a perna esquerda e tentou bater por baixo das pernas de Renan Rocha, mas o goleiro paraense fez a defesa parcial. Na sobra o próprio Michel chutou de canhota, com pouco ângulo, na trave. Era a grande chance de empatar a partida. Logo após esse lance, Vacaria saiu machucado, entrando Zé Augusto no seu lugar.

Na segunda etapa o jogo foi mais parelho, com o Brasil tentando o empate de forma desordenada e o Paysandu jogando no contra ataque. Mas o Brasil se mostrou muito cansado na segunda etapa, com pouco força para pressionar o time da casa. Clemer precisou mexer no time por conta de lesão novamente, após Rafael Dumas bater com o nariz na cabeça de Cassiano. A grande chance do Brasil na segunda etapa foi em um cruzamento pela esquerda, onde Michel cabeceou a bola na trave. Kaio ainda entrou no lugar de Valdemir mas pouco conseguiu fazer. E o jogo acabou ficando com o placar da primeira etapa, 2 a 1 para o Paysandu.

Com a derrota o Brasil ficou nos 2 pontos e caiu para a 15ª posição. A próxima partida será no dia 1º de maio, terça-feira, às 16:30h, no estádio Bento Freitas, frente ao Figueirense, um dos líderes do campeonato.

OPINIÃO

O Brasil fez mais uma partida longe da performance que a torcida espera. Logicamente que o time está muito descaracterizado. Titulares como Itaqui, Toty e Luiz Eduardo fazem muita falta para o time. O grande problema são as peças de reposição que não estão respondendo com qualidade. O único de quem não podemos cobrar muita coisa é Michel, pois poucas bolas tem chegado para ele e ainda não temos como medir todo o seu potencial. Hoje teve duas boas chances e acabou acertando a trave

O maior problema do time tem sido o meio de campo. O capitão Leandro Leite fez um ótimo início de Gauchão, porém depois caiu bastante. Hoje Vacaria foi o primeiro volante do time e fez um bom jogo. Mas Sousa e Valdemir não conseguem fazer o time jogar. Os dois estão tendo muitas oportunidades e não estão aproveitando. Sousa parece nervoso, erra passes simples, arrisca lançamentos a toda hora e pouco acerta. Valdemir tem muita vontade mas erra na mesma proporção da sua vontade. Itaqui e Toty fazem muita falta ao nosso setor de criação.

Lourency tem provado ser um bom finalizador. Das poucas vezes que esteve de cara com o goleiro desde que chegou no Brasil, marcou. Porém hoje no segundo tempo da partida ele sumiu do jogo. Mas nem é por erro dele, mas sim da forma de jogar do time. Nos falta um meia armador. Mossoró teve todo o Gauchão fazendo essa função e não conseguiu ser o maestro do time. O Brasil segue buscando esse jogador no mercado mas encontra dificuldades para achar alguém que caiba no seu bolso. A desculpa é sempre que não tem dinheiro.

Mesmo com toda essa dificuldade que estamos enfrentando para fazer o jogo fluir, Alisson Farias tem sido o destaque positivo nesse início de Série B. Hoje deu a sua terceira assistência em três jogos. É disparado o jogador com mais qualidade técnica da equipe. Mas precisa ser mais acionado. O melhor do time precisa ser o mais acionado, sempre. Nos falta um protagonista. Luiz Eduardo parecia ser esse jogador, mas as constantes lesões o tiraram dos jogos.

Na hora que tivermos todos os jogadores à disposição e encontrarmos um camisa 10 para chegar sendo titular, acredito que o rendimento do time irá melhorar. Clemer já provou que tem competência para fazer um bom trabalho.

VÍDEOS

Melhores Momentos da partida

Com gol nos últimos minutos, Brasil empata com ao Avaí

O Brasil enfrentou o Avaí na tarde desse sábado, no estádio da Ressacada, em Florianópolis, em partida válida pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro da Série B. Após o empate em 1 a 1 com o São Bento na estreia do campeonato, o Xavante enfrentava o Avaí que vinha de oito jogos sem vencer.

Clemer teve alguns desfalques que o obrigaram a mexer no time para essa partida. Leandro Leite, Calyson, Bruno Colaço, Toty e Luiz Eduardo ainda estão no departamento médico e Itaqui ainda se recupera da cirurgia que realizou no início do Gauchão. Dessa forma Clemer mandou a campo Marcelo Pitol, Éder Sciola, Rafael Vitor, Heverton e Artur; Vacaria, Sousa e Valdemir; Lourency, Michel e Alisson Farias.

A primeira etapa foi sofrível. Avaí e Brasil esmagaram a bola. Mas mesmo com um futebol precário, tivemos gols. O Avaí saiu na frente com gol de Renato aos 30 minutos, de cabeça, em falha de marcação de Artur. Quando o primeiro tempo se encerrava de forma preocupante pro Brasil, Valdemir cruzou uma bola na área e Michel, bem posicionado, desviou de cabeça pro fundo do gol de Aranha. O gol foi um achado, pois o Brasil não vinha bem na partida.

Na segunda etapa o jogo foi outro. O Brasil voltou melhor postado e criou as principais chances de gols. Em contra ataque puxado por Alisson Farias, o camisa 11 passou para Valdemir que, de primeira, deixou Michel na cara do gol. O centroavante Xavante bateu de primeira, de canhota, para grande defesa de Aranha. Foi uma aula de contra ataque. O Brasil seguia criando boas chances de gols mas quem marcou foi o Avaí. Aos 38 minutos, Getúlio marcou de cabeça após cruzamento vindo do lado direito de ataque do time catarinense. Foi um tijolaço de cabeça. Naquela altura do jogo, o resultado era muito injusto. O Avaí pouco criou na segunda etapa.

Mas o Brasil não desistiu do jogo. Aos 44 minutos, Kaio sofreu falta pelo lado esquerdo de ataque. Alisson Farias cobrou a falta na área e no segundo pau, sozinho, Éder Sciola cabeceou para o fundo das redes. Era o segundo gol de Sciola em duas rodadas. Era o gol do justo empate Xavante.

Pelo segundo tempo que o Brasil fez, a vitória seria justa, caso viesse. Clemer ainda busca uma nova formação e uma outra forma desse time jogar. Novos jogadores chegaram e outros estão por chegar. O time será formado durante a competição e Clemer terá muito trabalho. Mas competência não lhe falta, visto o que tem feito desde que assumiu o time durante a Série B do ano passado.

Com a vitória, o Brasil chegou aos 2 pontos e terminou a rodada na 14ª colocação. O líder do campeonato é o Fortaleza com 6 pontos. A próxima partida do Brasil será contra o Paysandu, em Belém, no próximo sábado às 16:30h.

ÁUDIOS

VÍDEOS

Os gols da partida

100% merecido

Por Marcelo Barboza

O Brasil entrou em campo contra o Veranópolis em busca da manutenção dos 100% de aproveitamento no Gauchão 2018 e de olho na liderança do campeonato. O time da serra, caso vencesse a partida, passaria o Brasil. Treinando há bem mais tempo que o Brasil, já era sabido que o VEC seria um duro adversário.

No início da partida foi o VEC quem tomou as ações. Nos primeiros minutos de jogo o time da serra chegou três vezes com perigo, fazendo Marcelo Pitol trabalhar. O primeiro chute na direção do gol feito pelo Brasil foi aos 20 minutos de jogo, com Toty, em um chute fraco e para fora. O Brasil insistia nas bolas longas e errava muitos passes. Alisson Farias era um dos poucos que tentava jogadas individuais e arriscava algo.

Na segunda etapa o time voltou diferente. Com mais paciência, rodando a bola, o Brasil foi tomando conta da partida e o VEC fechadinho atrás. Itaqui bateu falta com perigo, Artur arriscou de longe e o goleiro quase aceitou e Toty tentou um gol de bicicleta. Isso tudo em 10 minutos de segundo tempo. Só dava Brasil. E o gol veio aos 23 minutos em cobrança de escanteio. Itaqui cobrou o tiro de canto no primeiro pau e Luiz Eduardo se antecipou ao goleiro e colocou de cabeça para o fundo das redes. Foi o terceiro gol de Luiz Eduardo no Gauchão. Itaqui ainda bateu outra falta e quase marcou um golaço, a bola passou raspando a gaveta.

O garoto Chrigor, fruto da base Xavante, entrou no final do jogo no lugar de Toty. Chrigor teve uma chance de gol onde chutou para fora da entrada da área e depois rolou a bola para Calyson marcar, mas o meia errou a passada e não alcançou a bola. Mas é bom demais ver a base do clube dando certo e o garoto entrando com essa vontade toda. Tem tudo pra dar certo, o moleque joga demais.

O VEC tentou esboçar uma pressão mas o Brasil soube segurar a terceira vitória consecutiva, fato que não acontecia desde 1972 em Gauchões. Com a vitória o Brasil chegou aos 9 pontos e está na segunda colocação, com o mesmo número de pontos que o Caxias mas com saldo de gols menor. O Brasil volta à campo na próxima segunda-feira, às 20 horas, contra o São Luiz lá em Ijuí. Jogo que será transmitido pelo canal Premiere.

O momento é de euforia mas tem que ser de muita tranquilidade. O time parece estar encaixando e temos boas peças para entrar durante a partida. Ano passado terminamos o campeonato com 10 pontos, naquela noite apavorante em Passo Fundo. Agora já temos 9 pontos em 3 jogos. Clemer tem muita coisa para acerta no time mas acredito que estamos no caminho certo.

ÁUDIOS

*capturados da Rádio Difusora de Arroio Grande e Rádio Pelotense

VÍDEOS

Matéria do programa Bom dia Rio Grande – RBS TV

Deixa chover, deixa molhar…

por Marcelo Barboza

Um sábado de muita chuva em Pelotas e jogo contra um adversário direto na classificação. Esse era o programa para hoje no Bento Freitas. Mesmo com toda chuva que caiu, a drenagem do Bento Freitas garantiu totais condições de jogo. Espetáculo.

O primeiro tempo foi de total domínio do Brasil. A marcação alta, no campo de defesa do CRB, fez com que o time alagoano não chegasse ao gol de Marcelo Pitol e que o Brasil criasse várias situações de gol. O primeiro gol do Brasil veio em boa jogada de Misael pela lado esquerdo. O atacante, que fazia sua estreia como titular, levou a bola para a linha de fundo, olhou para a área, viu Rafinha entrando sozinho e cruzou. O camisa 10 só teve o trabalho de cutucar de cabeça no canto esquerdo do goleiro Edson e abrir o placar na Baixada.

A segunda etapa já foi mais equilibrada, com Marcelo Pitol tendo que trabalhar. Breno errou um corte dentro da área e a bola sobrou para Neto Baiano que bateu mas Marcelo Pitol fez boa defesa com o peito. O CRB chegou novamente com perigo com Tony, que sentou um petardo de fora da área e Marcelo Pitol voou no ângulo direito para desviar o que seria o gol de empate do CRB. Uma baita defesa. O Brasil escapava nos contra ataques com Rafinha, Misael e Marcinho, e assim causava perigo pro goleiro Edson. O jogo foi chegando ao seu final e o CRB não conseguia pressionar. E em mais uma jogada individual de Misael, o atacante deu passe para Rafinha dentro da área, aos 47 minutos, e Rafinha chutou cruzado para sacramentar a vitória rubro-negra.

O Brasil foi muito superior ao CRB durante os 90 minutos de jogo. Soube se adaptar ao gramado levemente encharcado e conseguiu criar as principais chances de gol da partida. O time todo foi bem, mas alguns jogadores merecem ser citados. Pitol fez uma defesa espetacular, tirando uma bola que ia na gaveta. Muito seguro, garantiu o zero. Teco mais uma vez foi muito bem, tomou conta do Neto Baiano, que é chato pra caramba. Éder Sciola parece outro jogador, impressionante. Não é nem sombra daquele jogador inseguro e atrapalhado do Gauchão e início da Série B. Clemer não deve ter ensinado ele a jogar bola, deve ter dado tranquilidade para ele jogar.

Rafinha, que era dúvida por uma lesão no pé, carregou o Brasil pro ataque durante todo o jogo. Mesmo estando visivelmente cansado no final da partida, teve fôlego para marcar o segundo gol. Cassiano como centroavante foi uma boa surpresa. Fez muito bem o pivô e segurou a primeira linha do CRB toda a partida. Além de forte e rápido. E Misael, o garçom da partida, deu os dois passes para os gols de Rafinha. Driblador e com boa visão de jogo, foi muito bem na chuvosa tarde de sábado na Baixada.

O Brasil chegou aos 33 pontos e assumiu a 9ª colocação da classificação. A próxima partida será contra o Ceará na Arena Castelão no próximo sábado, às 19 horas. Jogo duro.

Clemer tem aproveitamento de G4. O comandante Xavante parece estar colocando o time nos eixos e dando um padrão de jogo. Hoje, mesmo sem Juninho, Itaqui e Lincom, o time foi muito consciente e soube encurralar o CRB com a marcação alta. Isso é treino. Isso é mão do treinador. A defesa deixou de ser a mais vazada do campeonato, agora o Figueirense assumiu o título.

Estamos no caminho certo. Mas o caminho ainda é duro e precisamos estar focados. Precisamos garantir a permanência na Série B. Esse é o nosso título esse ano.

Foto: Carlos Insaurriaga – AI/GEB

ÁUDIOS

*capturados da Rádio Pelotense AM

VÍDEOS

Melhores Momentos – Imagens Premiere