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Com Bento Freitas lotado, Brasil empata com o Grêmio

O JOGO

O Brasil enfrentou o Grêmio na noite dessa quarta-feira no estádio Bento Freitas em busca de se firmar entre os oito primeiro colocados no campeonato. Já o Grêmio queria a vitória para chegar à vice-liderança. No Brasil Aloísio e Rennan Oliveira eram desfalques, ambos ainda entregues ao departamento médico. Wender assumiu a titularidade no lugar de Eder Sciola e Galiardo herdou a vaga de Leandro Leite, suspenso. No Grêmio o técnico Renato Gaúcho colocou o seu time titular, que vem disputando a Libertadores. Com exceção do goleiro Marcelo Grohe, que sentiu um desconforto muscular durante o aquecimento.

Coma a bola rolando, a primeira chegada foi com Marcinho, aos 3 minutos. Após bola alçada na área, a defesa gremista afastou para o alto e na caída Marcinho emendou uma bicicleta, mas a bola foi por cima do gol de Léo. Após os 10 minutos de jogo, o Grêmio começou a tomar conta do jogo, com uma posse de bola muito maior que o Brasil. Miller Bolaños tabelou na entrada da área com Pedro Rocha e chutou de canhota no canto, mas Eduardo Martini se esticou e fez linda defesa, colocando a bola para escanteio. O Grêmio sguiu pressionando o Brasil e abriu o placar aos 22 minutos. Em um bate e rebate na entrada da área Xavante, Ramiro chutou e a bola desviou na cabeça de Cirilo e entrou, sem chances de defesa para Eduardo Martini. O Brasil tentava sair pro jogo mas abusava das ligações diretas, entregando a bola para o Grêmio. Em um dos poucos ataques trabalhados na primeira etapa, Nem fez belo passe para Marcinho que bateu fraco e o goleiro Léo quase que tomou um frangaço.

Aos 32 minutos, Cirilo deu um bago para o ataque e Marcelo Oliveira foi cortar e cedeu escanteio. Na cobrança, Marlon bateu em curva e Gustavo Papa saiu da marcação de Jaílson e tocou forte, de cabeça, no canto esquerdo de Léo. Era o gol de empate do Brasil. O quarto gol marcado por Gustavo Papa na temporada, sendo o segundo no Gauchão. Antes do apito final da primeira etapa, o Grêmio chegou com perigo com Luan, que arriscou de fora da área com um chute forte e em curva, mas Eduardo Martini fez outra grande defesa.

No intervalo o Brasil voltou com Eder Sciola no lugar de Lenilson. Dessa forma Wender passou para o meio de campo. E a segunda etapa começou da mesma maneira, com o Grêmio com maior posse de bola e tentando armar as melhores chances de ataque. Luan tentou colocar o time da capital à frente em cobrança de falta, mas Eduardo Martini deu um tapinha na bola colocando para escanteio. Aos 20 minutos Gustavo Papa cabeceou para fora uma bola cruzada por Wender. Em outra chance com bola aérea, João Afonso quase marcou de cabeça, em cobrança de falta de Marlon, mas a bola saiu à direita do goleiro Léo. Aos 32 minutos, após tabela com Lucas Barrios, Bolaños saiu na cara de Martini que saiu abafando chute do equatoriano e colocou para escanteio. O Grêmio pressionava o Brasil nos minutos finais e Léo Moura fez grande jogada pela direita e passou para Luan. O camisa 7 gremista chutou na saída de Eduardo Martini mas a muralha Xavante fez uma grande defesa e salvou o Brasil. Aos 38 minutos, Everton pedalou para cima de Cirilo e chutou forte, no pé da trave de Martini, e não entrou. Rogério Zimmermann precisou mexer duas vezes na equipe nos minutos finais. Entraram Tiago Silva e Evaldo e saíram Nem, cansado, e Eder Sciola machucado. O Grêmio tentou marcar o gol da vitória mas a defesa Xavante teve supremacia e garantiu o empate em casa.

Com o empate o Brasil chegou aos 8 pontos e assumiu a sétima colocação no campeonato, ficando à frente do São Paulo o saldo de gols. A próxima partida será contra o São José em Porto Alegre na próxima segunda-feira, 20/03, às 20:30h. Jogo será transmitido pelo Premiere.

ANÁLISE DA PARTIDA

O Brasil novamente não fez uma boa partida, no aspecto técnico. No quesito vontade, fomos perfeitos, como sempre. O Brasil jogou ontem correndo atrás do Grêmio, principalmente na primeira etapa. As ligações diretas novamente foram utilizadas em excesso no primeiro tempo, principalmente. Lenilson mais uma vez não foi bem. As poucas bolas que o camisa 10 pegou, não conseguiu criar nada. Quem tentava fazer a bola rolar eram João Afonso e Nem. Aliás, quando conseguimos um volante que sabe jogar, não temos um meia de qualidade para jogar com ele. No ataque Marcinho recebeu poucas bolas, mas foi muito participativo quando acionado e marcou bem a subida do lateral Marcelo Oliveira do Grêmio.

Contamos mais uma vez com as grandes defesas de Eduardo Martini. Que goleiro! Leandro Camilo muito bem também. E um fato interessante é que nesse jogo o Camilo usou muito menos as ligações diretas. No segundo tempo, principalmente, o xerife Xavante saiu jogando pelo chão, várias vezes, com os volantes Galiardo e João Afonso. Será uma maior confiança no toque de bola da dupla? Talvez sim.

O Brasil jogou como nas partidas anteriores nesse ano, sem a posse de bola. Somos muito competentes defensivamente mas sem a posse de bola, criamos muito pouco. Em muitas oportunidades os zagueiros devolvem a bola pro adversário. Não sabemos se a mando do treinador, pouca confiança nos volantes pra sair jogando ou pouca qualidade mesmo. Só sabemos que isso é irritante demais. Já temos três meses de treinamentos e a coisa não evolui. Já foram nove jogos oficiais em 2017 e não tivemos nenhuma boa partida do time. Como falamos, somos competitivos pois a vontade que esses jogadores entregam é espetacular, mas ta faltando jogar bola. Passamos o jogo alçando bola na área, seja ela em cobrança de lateral ou qualquer falta a um palmo da linha do meio de campo. Com a bola nos pés na defesa, trocamos dois ou três passes e despachamos a redonda pro ataque, onde na maioria das vezes entregamos ela pro adversário.

Será que é isso que treinamos todos os dias? Será que o professor Rogério pede uma coisa e os jogadores fazem outra?

Sabemos que o Grêmio é um time de Libertadores e que o empate não foi um mau resultado, longe disso. Porém não conseguimos jogar com a bola no pé. É somente isso que gostaríamos de ver. Nos resta é torcer e esperar que acabe esse Gauchão de uma vez, sem riscos.

BOLA DENTRO

Eduardo Martini fez ótimas defesas, o que não é surpresa alguma. Temos um baita goleiro. Mas o que vem jogando o João Afonso é de ser destacado. Muito firme nos desarmes e sempre sendo opção para o passe, saindo para o jogo. Outro destaque vai para o Nem. Ele se achou jogando como o terceiro homem do meio de campo. É o jogador mais lúcido na armação do time em busca do gol. Com um bom camisa 10 ao seu lado poderá render mais ainda. E vale salientar os gols que Gustavo Papa vem fazendo. Nós muito o criticamos aqui no Blog e ele vem dando resposta com gols.

BORA FORA

O nosso camisa 10, Lenilson, ainda não se achou no Brasil. Ontem mais uma vez foi pouco participativo e parecia nervoso, apesar de já experiente. Acho que a camisa ta pesando. Rogério Zimmermann precisa achar uma solução para a nossa meia cancha.

FICHA TÉCNICA

G.E.Brasil: Eduardo Martini; Wender, Cirilo, Leandro Camilo e Marlon; Galiardo, João Afonso, Nem e Lenilson (Éder Sciola); Marcinho e Gustavo Papa. Técnico: Rogério Zimermann.
Grêmio: Léo, Léo Moura, Kannemann, Thyere e Marcelo Oliveira; Jaílson (Fernandinho), Michel, Ramiro, Miller Bolaños e Pedro Rocha (Lucas Barrios); Luan (Everton) Técnico: Renato Gaúcho.
Local: Estádio Bento Freitas, em Pelotas (RS).
Data: 15 de março de 2017, quarta-feira.
Horário: 19h30h.
Arbitragem: Anderson Daronco, auxiliado por Fabrício Lima Baseggio e Mateus Olivério Rocha.
Cartões amarelos: Wender, Marlon (Brasil de Pelotas) , Bolaños (Grêmio).
Gols: Ramiro aos 23 minutos do primeiro tempo (GRE) e Gustavo Papa aos 32 minutos do primeiro tempo (GEB).

Foto: Jonathan Silva – AI/GEB.

ÁUDIOS

*capturados da Rádio Pelotense AM

VÍDEOS

Melhores Momentos – Imagens PFC

Em partida chave, Brasil vence o São Paulo-RG na Baixada

Na tarde desse domingo, no estádio Bento Freitas, Brasil vence o freguês São Paulo-RG por 2 a 0 e alcança a sexta colocação no Gauchão 2017.

O JOGO

A partida era de suma importância para os dois times. Quem perdesse ficaria ali namorando a zona de rebaixamento. O Brasil começou o jogo em cima do São Paulo e com poucos segundos de jogo já chegava com perigo com Marlon. Aos 11 minutos Marcinho recebeu passse de Wender pela direita e tirou o lateral Alisson para dançar. O camisa 7 Xavante pedalou na frente o lateral e invadiu a área onde foi derrubado. Pênalti. Gustavo Papa, especialista em cobranças de pênalti, chutou na trave. Mas na sobra, fora da área, Marcinho pegou o rebote e bateu de perna esquerda, no canto do goleiro Rafael Roballo. Em cobrança de falta de Marlon, Roballo fez bela defesa e colocou para escanteio. E Marcinho que vinha infernizando a defesa adversária, recebeu uma entrada violenta e o árbitro Roger Goulart sequer marcou falta. Marcinho não aguentou continuar na partida e teve que ser substituído por Jean Silva. E foi Jean Silva que teve outra grande chance no final do primeiro tempo. O atacante recebeu passe de Lenilson e bateu para grande defesa de Roballo.

Na segunda etapa, como de costume do time de Rogério Zimmermann, o Brasil voltou mais fechado e jogando nos contra ataques. O São Paulo tinha mais posse de bola mas não sabia o que fazer com a mesma. Nas vezes que chegaram, Chico e Leomir não tiveram a competência para marcar. O Brasil chegou bem com Lenilson, que chapelou o adversário e na hora de arrematar para o gol, tentou um passe no meio da área e a zaga cortou. Rennan Oliveira, que havia entrado no lugar de Lenílson, arriscou duas vezes de fora da área com perigo. Já aos 41 minutos, quando o Brasil cozinhava o jogo para somar os três pontos, Nem cobrou escanteio e Leandro Camilo deu um tijolaço de cabeça para fechar o caixão riograndino.

Com a vitória o Brasil chegou aos sete pontos e assumiu a sexta colocação. A próxima partida do Brasil será contra o Grêmio, no Bento Freitas, somente daqui há 10 dias, em 15 de março. Será bom esse tempo para tentar recuperar Aloísio, que está machucado, e Marcinho e Rennan Oliveira que saíram machucados da partida de hoje.

BOLA DENTRO

Marcinho, apesar de ter ficado pouco tempo em campo, foi o bola dentro da partida. Fez linda jogada e sofreu o pênalti e ainda marcou o gol que abriu os caminhos para a vitória. Foi caçado em campo e sofreu falta violenta que o tirou da partida. Ficamos na torcida para que não tenha sido nada grave.

BOLA FORA

O árbitro Roger Goulart não foi mal na partida, mas a falta sofrida por Marcinho foi um escândalo. O camisa 7 Xavante tomou uma porrada na canela e o árbitro sequer marcou falta. E o pior, seria o segundo cartão amarelo do jogador do São Paulo e poderia ali ter tornado as coisas mais fáceis pro Brasil. Errou feio, seu juizão.

FICHA TÉCNICA

G.E.Brasil: Eduardo Martini; Wender, Cirilo, Leandro Camilo e Marlon; Leandro Leite, João Afonso, Lenílson (Rennan Oliveira) e Nem; Marcinho (Jean Silva) e Gustavo Papa (Rodrigo Silva). Técnico: Rogério Zimmermann.
São Paulo-RG: Rafael Roballo; Afonso, Lacerda, Cleylton e Alisson Gaúcho; Dema, Fidélis (Welder), Luanderson (Leomir) e Cleiton; Cleverson (Chico) e Leandro Rodrigues. Técnico: Gilson Maciel.
Gols: Marcinho aos 14′ do 1º tempo e Leandro Camilo aos 41′ do 2º tempo.
Cartões amarelos: João Afonso e Wender (GEB); Cleylton, Dema e Leandro Rodrigues (SÃO).
Cartão vermelho: Leandro Leite (GEB).

ÁUDIOS

*capturados da Rádio Pelotense AM

VÍDEOS

Os gols – Blog Xavante

Os gols da partida – Imagens RBS TV

Vitória importante e necessária

Brasil venceu o Ypiranga no Bento Freitas e deixou a zona de rebaixamento. Gustavo Papa e Jean Silva deram a vitória ao Brasil.

O JOGO

Brasil e Ypiranga ocupavam os dois últimos lugares na tabela de classificação do Gauchão e entravam muito pressionados para esse jogo. O Brasil tinha tirado um peso das costas na terça-feira quando venceu o Criciúma pela Copa da Primeira Liga, primeira vitória do ano. O primeiro tempo foi muito equilibrado, com poucas chances de gol para os dois lados. O Brasil tentava com Marcinho eplo lado esquerdo e chegava em bolas paradas. E foi em uma bola parada que surgiu o gol Xavante. Aos 32 minutos, Marlon cobrou falta com perfeição na cabeça de Gustavo Papa, que mergulhou e tocou no canto do goleiro Carlão.

Na segunda etapa o Brasil começou em cima, marcando no campo do Ypiranga e pressionando. Porém a pressão não deu efeito e o Ypiranga equilibrou o jogo. O Brasil chegou forte com Eder Sciola, que arriscou um chute de primeira, de fora da área, e quase marcou um belo gol. A bola passou perto da trave direita de Carlão. Aloísio, cansado, deu lugar à Wender. Marcinho era a rota de fuga do Brasil e a cada vez que pegava na bola, apanhava. Recebeu tanta bola e apanhou tanto, que foi substituído por Jean Silva.

Martini foi acionado em duas oportunidades, com Diego Torres e Kaio Wilker, mas fez duas defesas seguras. Quando o jogo parecia terminar do 1 a 0 para o Brasil, João Afonso roubou uma bola no meio do campo e passou para Galiardo, que foi até a linha de fundo e cruzou na pequena área, onde Jean Silva entrou rasgando e de carrinho fechou o placar da partida. Brasil 2 a 0 Ypiranga.

Com a vitória o Brasil chegou aos 4 pontos e assumiu a oitava colocação. A próxima partida do Brasil será contra o Internacional, no próximo sábado, 25 de fevereiro, contra o Internacional no Beira-Rio, às 19:30h.

ANÁLISE DA PARTIDA

Hoje o importante não era jogar bem, era vencer. E assim aconteceu. O Brasil teve o controle da partida, foi pouco ameaçado e defensivamente foi bem. O jogo melhorou em relação aos últimos jogos, mas ainda é pouco para deixarmos o final da tabela de classificação de vez. O entrosamento parece aparecer aos poucos e algumas peças vão se firmando como titulares. Eder Sciola apareceu mais ao ataque e Marlon foi bem mais preciso nos cruzamentos. No meio campo Afonso assumiu a camisa 8 e não deve largar mais. Lenílson e Aloísio pouco criaram, mas foram importantes taticamente. E no ataque, Marcinho infernizou a defesa do Ypiranga e criou boas jogadas. Gustavo Papa foi cirúrgico novamente. EM uma das poucas bolas que ele recebeu, fez um belo gol de cabeça.

Vimos uma pequena evolução na atuação do time hoje, porém ainda precisamos melhorar. Teremos uma semana cheia de descanso e de treinos. Deveríamos jogar contra o Inter na próxima rodada indo para cima deles, sem medo. Toda vida jogamos com receio de levar gols e acabamos sempre perdendo. Se é pra ir com esse pensamento, não venceremos tão cedo em Porto Alegre.

BOLA DENTRO

João Afonso fez um baita jogo. Volante que desarma e sai pro jogo, sempre de cabeça levantada e buscando o toque de bola. Ele não tem medo de jogar futebol. Ele não se livra da bola, ele busca o passe. Jogou muito hoje.

BOLA FORA

Como comentamos acima, o importante hoje era a vitória. Hoje o jogo podia ser feio e por conta disso deixamos o bola fora para a próxima rodada.

Foto: Jonathan Silva

FICHA TÉCNICA

G.E.Brasil: Eduardo Martini; Éder Sciola, Cirilo, Leandro Camilo e Marlon; Leandro Leite, João Afonso, Lenílson, Aloísio (Wender) e Marcinho (Jean Silva); Gustavo Papa (Galiardo). Técnico: Rogério Zimmermann.
Ypiranga: Carlão; Marcio, Negretti, Tairone e Rennan (Gabriel Araújo); Araújo, Jackson, Eder (Diego Torres), Kaio Wilker e Maycon; Michel (Gustavo Ramos). Técnico: Guilherme Macuglia.
Gols: Gustavo Papa, aos 32′ do 1º tempo e Jean Silva aos 48′ do 2º tempo (GEB).
Cartões amarelos: Marcinho e Marlon (GEB); Marcio, Kaio Wilker e Araújo (YPI).

ÁUDIOS

*capturados da Rádio Pelotense AM

VÍDEOS

Os gols – Imagens Premiere

Péssimo futebol e nova derrota

Na abertura da terceira rodada do Gauchão 2017, o Brasil joga mal, perde pro Veranópolis, e pode terminar a rodada na lanterna da competição.

Por Marcelo Barboza

O JOGO

Nos 10 minutos de jogo, os dois times quase não conseguiram chegar um na área do outro com perigo. Jogo feio e disputado no meio de campo. Aos 11 minutos, Cirilo foi afastar uma bola fácil e deu um bago para escanteio. Na cobrança, Mateus Santana entrou sozinho na área e cabeceou para abrir o placar da partida. O Brasil tentava criar perigo somente com ligações diretas, totalmente sem sucesso. Nas poucas vezes que colocou a bola no chão, conseguiu chegar. Marcinho deu belo passe para Gustavo Papa que chegou cara a cara com o goleiro Reynaldo e chutou de perna direita em cima do goleiro. Depois foi a vez de Nem, o mais lúcido do time, a fazer belo lançamento para Gustavo Papa que novamente saiu na cara do goleiro e chutou em cima de Reynaldo, de novo.

Na segunda etapa o Brasil conseguiu ser pior. Eder Sciola tomou um sufoco do rápido Keké, enquanto o Brasil não tinha jogada com a bola no chão. Enquanto isso o Veranópolis colocou uma bola na trave com Douglas e quase marcou com Keké em jogada ensaiada em cobrança de falta. O Brasil desvairadamente tentava buscar o gol de empate mas sem sucesso. Aos 41 minutos Keké foi lançado, invadiu a área e foi derrubado por Leandro Camilo. Ele mesmo foi para a cobrança e fechou o placar no Antônio David Farina. Veranópolis 2×0 Brasil. Os últimos minutos de jogo foram de gritos de Olé por parte da torcida do time da casa.

ANÁLISE DA PARTIDA

Vamos partir do princípio que o esquema de jogo do Brasil não pode ser o BAGO, desde o primeiro minuto de jogo. Não pode um time estar treinando há 45 dias e só ter essa jogada. E o pior, totalmente ineficiente. Nas poucas vezes que colocamos a bola no chão, João Afonso, Nem e Marcinho tentaram trocar passes e fazer algo. Mas o nosso camisa 10, Rennan Oliveira, jogou os 90 minutos escondido. Pouco pegou na bola e quando esteve com ela, não criou quase nada.

Pelo lado direito da defesa, Eder Sciola tomou um sufoco do Keké, atacante rápido do VEC. Praticamente não passou do meio do campo. Pelo lado esquerdo, Marlon tentava jogar com a bola no chão mas os meias pouco apareciam. Nas bolas paradas, Marlon errou muito. Conseguimos cabecear apenas uma bola em direção ao gol durante todo o jogo em quase vinte bolas cruzadas. É muito pouco. Gustavo Papa teve duas chances claras de gol e chutou em cima do goleiro. Gustavo é um cara muito bacana e bom de grupo, mas não pode ser o nosso titular. Jamais. Marcinho tentava fazer algo mas estava sozinho, sendo caçado pela defesa do time da casa. Cirilo só sai jogando na base do balão. E é balão sem noção. O gol do VEC saiu em um balão sem necessidade dele para escanteio. É um absurdo o Brasil renovar contrato com o Evaldo, jogando o que ele jogou contra o Avaí na última rodada da Série B e contra o Inter pela Primeira Liga, e mante-lo na reserva do Cirilo. Deve ter alguma coisa nos treinos que misteriosamente não sabemos. Não é possível.

A vontade é de sentar uma hora dessas com o presidente Ricardo Fonseca e o treinador Rogério Zimmermann e fazer muitas perguntas para eles. Algumas a imprensa de Pelotas já fez, mas a grande maioria dos absurdos, ninguém pergunta. Os erros desse péssimo início de ano já sabemos quais são, mas não vamos ficar aqui falando disso.

Agora é a hora do nosso treinador mostrar trabalho e provar que é um bom treinador de futebol. Tem que inventar algo diferente para fazer esse time jogar. Porque para jogar na base do balão, cá entre nós, é inaceitável.

Hoje vimos o VEC fazendo jogada ensaiada. Escanteios bem aproveitados. E o Brasil? Eduardo Martini pegando a bola e devolvendo pro adversário num bago gigante. Cirilo e Camilo despachando a bola para a defesa adversária. No melhor ano da história do clube, com a maior verba de dinheiro da história, apresentamos o pior futebol dos últimos anos. Tem algo errado aí. E não é o azar, o mercado ou o calendário. O presidente do clube disse que “recém começamos a competição”. Não presidente. Não. Faltam apenas oito jogos pro fim da primeira fase e temos um ponto. E o pior, jogando nada. Sem falar que vamos nos acadelar contra a dupla grenal e dificilmente somaremos pontos. Então temos seis jogos apenas para buscar pontos. Seis jogos, presidente.

BOLA DENTRO

O meio-campo Nem foi um dos poucos que criou algo. Arriscou duas vezes de fora da área e deu belo passe para Gustavo Papa perder um gol cara a cara com o goleiro.

BOLA FORA

Treinador Rogério Zimmermann leva o bola fora de hoje. A insistência em algumas escolhas de jogadores e o mau futebol desse início de ano, são frutos do trabalho da comissão técnica que não vem rendendo. Como ele mesmo diz, escolheram os jogadores à dedo.

Foto: Carlos Insaurriaga

ÁUDIO

*capturados da Rádio Pelotense AM

VÍDEO

Melhores Momentos – Imagens SporTV

Em busca da primeira vitória, Brasil visita o Veranópolis

Por Marcelo Barboza

Pela terceira rodada do Gauchão 2017, o Brasil enfrenta o Veranópolis fora de casa à partir das 21:30h no David Farina, em busca da primeira vitória na competição e sair da incômoda penúltima colocação. Depois de um empate na estreia contra o Juventude e uma derrota em casa pro Cruzeiro-POA, Rogério Zimmermann só não terá Teco e Rodrigo Silva à sua disposição. Ambos ainda tratam lesão na panturrilha em Pelotas. Lenilson, que saiu machucado contra o Cruzeiro, não apresentou lesão na coxa e viajou com a delegação na última quarta-feira e está a disposição de Zimmermann.

O Veranópolis é o oitavo colocado com 2 pontos. O time pentacolor empatou com o Internacional na estreia do campeonato e com o São José-POA na última rodada. Os destaques do time são o camisa 10 Athos, velho conhecido da torcida Xavante, e o rápido atacante Keke.

Na história, Brasil e Veranópolis já se enfrentaram em 18 oportunidades. O Xavante venceu 7 jogos, empatou 6 e perdeu 5. Marcou 18 gols e sofreu 19. A primeira partida ocorreu em 6 de março de 1994, no David Farina, e o Brasil venceu por 1 a 0, gol de Paulo Alexandre. O Brasil jogou naquela tarde de domingo com Cássio; Paulo Roberto, Silva, Rogério Camaquã e Clausemir; Marco Aurélio, Lúvio e Cléber; Paulo Alexandre, Sassia e Martins (Jabá) (Nazarildo). O treinador era Ceará. E essa foi a única vitória do Brasil jogando em Veranópolis na história.

O último confronto entre os times aconteceu no Gauchão do ano passado no Bento Freitas, quando o Brasil venceu por 1 a 0, gol de Ramon de pênalti. Naquela oportunidade o Brasil jogou com Eduardo Martini; Wender, Cirilo, Fernando Cardozo e Brock; Leandro Leite, Washington, Felipe Garcia (Nena), Marcos Paraná (Márcio Hahn) e Diogo Oliveira; Ramon (Gustavo Papa).

Como falamos no post da derrota pro Cruzeiro, o campeonato é curto e não podemos esperar para reagir. A semana foi de muito trabalho e precisamos apresentar uma evolução e buscar os três pontos. A partida começa às 21:30h e terá transmissão dos canais SporTV (menos pro RS) e Premiere.

Dados estatísticos de Izan Muller, mestre da história Xavante.
Foto: Carlos Insaurriaga – VEC x Brasil no Torneio da Longevidade em 2016.