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Um dia difícil

Por Xavante Munhoso

 

Ontem eu saí de casa, em Rio Grande, exatamente às 16:30h. A duas quadras da minha casa uma viatura da Brigada entrou na minha frente. Fui dirigindo devagar atrás deles por mais duas quadras até eles dobrarem na rua seguinte. Eu segui em frente. Menos de meio minuto depois eu ouvi aquelas sirenes altas e giroflex na minha cola. Parei o Uno 2009 que meu irmão e eu usamos pra trabalhar e que estava cheio de ferramentas no seu interior, abri a porta e quando saí tinha quatro Brigadianos apontando armas de todos os calibres pra mim. Mesmo sabendo que estava correto é impossível não gelar quando alguém te aponta uma arma.rsrs Numa abordagem padrão eles me revistaram, revistaram o carro, fizeram perguntas e em seguida me liberaram. Um dos PMs ainda me alertou de que um pneu estava um pouco vazio. Aviso…

Fui embora. Cheguei no pedágio, paguei e arranquei… De repente aquele barulho de pneu furado e o carro se tremendo todo na BR. Encostei e pensei: “- Bom. Vou trocar o pneu pelo step ligeirinho e sair fora.” Ledo engano! A porra do step estava vazio e após revirar todo o porta-malas, tirar caixa de ferramentas, furadeira, cabos etc percebi que a merda da chave de roda não estava no carro. Liguei e em seguida chegou a caminhonete da Ecosul e o rapaz prestativo pra caramba me disse que chamaria o guincho que me levaria até Pelotas, até aquele posto da entrada do Simões Lopes. Nesse tempo de espera liguei pro meu pai, pra uns amigos e meu irmão, pra avisar que eu iria demorar, e a maioria me sugeria pra voltar pra casa e blá blá blá…

Demorou… mas o guincho finalmente apareceu. Chegamos em Pelotas pouco antes das 19h. Dirigi com o Uno cambaleando por uns 300 metros até a borracharia que tem quase de frente pro Castelo. Alí o borracheiro demorou uns 30 minutos pra fazer o serviço. Me cobrou 15 pila… paguei 20. Sou desses que diz: “deixa assim.”

Me fui em direção à Baixada. “- Agora sim!” pensei. Quando ligo o rádio na Pelotense… Pênalti pro CRB. Azar.

Entrei no estádio aos 40 do primeiro tempo e vi o Rangel errar três escanteios e dar um bago por cima do gol só naquela caminhada da arquibancada do placar até o centro da arquibancada móvel. Perdemos o jogo e voltei pra Big River frustrado. rsrs

Ontem, mesmo com o azar que me bateu, com as idiotices que cometi e a frustração pós-jogo que tive, se às 16:29h um Anjo descesse do Céu só pra me dizer: “-Tchê (porque Deus e os Anjos sabemos que são Gaúchos), se eu fosse tu nem ia no jogo hoje porque só vai dar merda pra ti e ainda vão perder pro CRB.” …Então eu teria mandado o Anjo tomar no cu dele e teria ido da mesma forma… Isso porque a alegria que me dá só de estar no Bento Freitas, onde vivi tantas emoções, fiz amigos e descobri a paixão pelo meu Brasa, atropela deixando no chinelo qualquer clima ou situação ruim que eu possa ter vivido no dia.

Ontem foi foda. Hoje eu dou risadas de ontem. Amanhã, se preciso for, farei a mesma coisa, mas não sem antes fazer o checklist do veículo antes de pegar a estrada. hahaha

Tudo isso pra ver o meu Brasil jogar

Não importa se perder, não importa se ganhar!!” – Douglas Mendes

Nota de Xavante Munhoso:

Douglas Mendes é mais um daqueles “louco, fanático e sem vergonha de ser Xavante”. Morador da cidade de Rio Grande/RS faz qualquer coisa para estar presente no Estádio Bento Freitas em dias de jogos do G. E. Brasil. Faça chuva ou faça sol ele sempre põe o pé na estrada só para ver o Brasil jogar. Claro que pé na estrada é força de expressão porque ele tem um Fiat de 2009, mais capenga do que a nossa “meia-cancha”. Com temperamento apropriado ao clima do Caldeirão, não mede as palavras para defender o Rubro Negro da Princesa do Sul, mas está indignado com a atual campanha do Time. Ele segue a cartilha por mim apregoada noite e dia de que “Quer xingar, xinga! Quer vaiar, vaia! Quer aplaudir, aplaude! Quer concordar, concorda! Mas lá na Bento Freitas”. Será que Douglas Mendes ainda fecha 1000% com Rogério Zimmermmann?

 

Uma nova luz

Por Xavante Munhoso

É assim que vejo a argumentação que o Torcedor Xavante João Francisco Collares trouxe para o questionamento da atual capacidade de público do Estádio Bento Freitas.

A peleia é das brabas pois há n interesses no meio e o principal deles é dos adversários porque quanto mais dificuldades para Nós, melhor para eles.

Corpo de Bombeiros, Brigada Militar e demais agentes públicos seguem regras e determinações superiores e é aí que está o pulo do gato.

João Francisco trás à tona a comparação entre o estádio Germano Krüger do Operário Ferroviário E. C. e o Bento Freitas do G. E. Brasil.

No estádio do clube paranaense a capacidade é de 10.632 espectadores enquanto na Baixada Xavante esta é de 10.472. Estes números podem variar para mais ou para menos, mas em nenhum desses estádios a capacidade é menor do que o exigido pela CBF para o Campeonato Brasileiro – Série B.

A questão está em como Brasil e Operário se prepararam para atingir a marca mínima necessária para terem os seus estádios aptos para a competição nacional.

O G. E. Brasil, como todos sabem, está refazendo totalmente o Bento Freitas. Etapa por etapa num projeto que, quando pronto, tornará o “Caldeirão da Baixada” um estádio moderno e novinho em folha.

Tudo sob normas rígidas e espelhadas nas determinações para a construção dos estádios para a Copa do Mundo no Brasil em 2014.

Já o estádio Germano Krüger passou de 8.832 lugares para 10.632 após readequação (sem necessidades de obras) aprovada pelo Corpo de Bombeiros do Paraná. –https://www.tribunapr.com.br/esportes/estadio-do-operario-passa-por-obras-pra-serie-b-pra-aumentar-capacidade/

Está errado o G. E. Brasil? Não. Está errado o Operário Ferroviário E. C.? Não. Que diachos então eu quero dizer?

A questão está nas normas. O Corpo de Bombeiros do Paraná e o Corpo de Bombeiros do Rio Grande do Sul embora entidades com a mesma finalidade seguem determinações de seus respectivos comandos.

Acontece que o entendimento dos paranaenses não é necessariamente igual ao entendimento dos gaúchos na questão de segurança nos estádios, por exemplo.

Não digo que lá as normas de segurança não estão dentro de parâmetros aceitáveis, mas sim que as aplicadas para o Estádio Bento Freitas exigem além do necessário para a competição que ambos os clubes estão participando.

Detalhes técnicos e subsídios mais fortes têm na argumentação do João Francisco Collares que começou esta luta no grupo “Apaixonados pelo Xavante” no faceboock.

O que eu quero chamar a atenção aqui é para a desvantagem ou até injustiça que estas normas estão trazendo ao G. E. Brasil e consequentemente à Torcida Xavante, pois devido a necessidade de manter a capacidade mínima do Estádio Bento Freitas em dez mil lugares temos que arcar com despesas extras alugando arquibancadas móveis.

Como se não bastasse o prejuízo financeiro, tem outro que é pior ainda. Enquanto não descartarmos as arquibancadas provisórias ao longo da av. Juscelino Kubitschek, não podemos construir as arquibancadas definitivas. Estas sim, com a finalidade do Estádio acomodar um bom público e assim atender as exigências da CBF.

Há muita coisa a dizer a respeito, mas o principal no momento é solicitar a paridade de condições com o estádio do Operário. Lá cabem mais de dez mil torcedores então que usem o mesmo parâmetro e verão que o Estádio Bento Freitas também tem estas condições sem precisar contar com as arquibancadas ora montadas ao longo da JK.

Esta luta deve ser de toda a Torcida Xavante. Seja Sócio ou não; de Torcida Organizada ou não. Basta amar e torcer por este Clube para fazer nossa voz chegar àqueles que têm o poder de decisão.

Isto não é ser contra a Diretoria, muito pelo contrário, é lutar pelos interesses do G. E. Brasil.

Vamos clamar ao Comando da Brigada Militar, ao Comando do Corpo de Bombeiros, aos srs. Deputados e até ao Governador do Estado se preciso for.

Esta luta não é impossível. Basta uma nova interpretação ao que a frieza da Lei nos impôs através de normas.


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Vital Saúde – Serviço de ambulância em Pelotas.

 

 

A vingança

Por Xavante Munhoso

Em tempos de internet a imbecilidade humana não desgruda de corpos atrasados e almas vadias.

Só isto pode justificar o que dois ou três “torcedores” do Avaí F. C. fizeram contra um ônibus que trazia Torcedores do G. E. Brasil na viagem de retorno logo após o jogo em que o time catarinense saiu vencedor por dois a zero.

Florianópolis é uma terra belíssima com praias convidativas e gente prá lá de alegre e hospitaleira.

Literalmente acampamos na Praia do Campeche e a recepção que tivemos foi digna de um povo educado, alegre e receptivo.

Aquele mar azul esverdeado é uma coisa de outro mundo e jamais vou esquecer.

Com água límpida, sal a gosto e a temperatura como todo banhista gosta, foi um convite irresistível e de cara dei uns mergulhos para assinar minha rápida estada por lá.

À tardinha fomos para o Estádio da Ressacada cheio de esperanças, pois a vitória apesar de difícil era possível.

Que engano; aos trinta e dois minutos do primeiro tempo o juiz e o bandeirinha anularam um gol legítimo do Brasil. Um a zero ali seria a consagração e a história do jogo decerto que seria contada de outra maneira.

Desde o início, o estádio inteiro só ouvia o canto da Torcida Xavante. Como sempre, a maior e mais fiel do Interior gaúcho estava presente fazendo a festa com muito grito e batucada. Samba de primeira como é nossa marca registrada.

O gol do Brasil mal anulado deu um safanão, claro, mas não quebrou o ânimo dos Xavantes que de imediato passaram a tecer os tradicionais elogios ao “homem de preto”. Eram 32 minutos e cada vez mais a esperança da vitória consagradora era certa.

Terminou o primeiro tempo e a copa do estádio lotou de Xavantes ávidos por uma boa cerveja geladinha. Até aí ninguém pensava em afogar as mágoas e sim aproveitar para calibrar o gogó para a parte final da peleia.

Coisa estranha isto visto que aqui em Pelotas é proibida a venda de bebidas alcoólicas dentro dos estádios. Proibição inócua visto que os amantes da loirinha enchem a cara fora do estádio e não dá nada.

Recentemente a Assembleia Legislativa gaúcha aprovou um projeto de lei que libera a venda de bebidas alcoólicas em estádios do RS, mas o governador vetou e agora está todo o mundo esperando a Assembleia derrubar o veto para fazer a festa novamente.

Báh! Mas chega de rodeios e vamos aos fatos acontecidos nas terras de Hercílio Luz em sete de março de dois mil e dezenove pela Copa do Brasil.

Mal começou o segundo tempo e o lateral do Brasil deu uma furada desgraçada resultando em seguida no primeiro gol do Avaí.

Foi aí que deu para perceber a torcida do time da casa. Praticamente mudinha desde o início, explodiram na comemoração do gol achado.

Mesmo perdendo por um a zero, a Torcida Xavante tomou fôlego e passou a incentivar mais ainda o Time que lutava bravamente em busca da vitória.

Mas a incredulidade se fez presente quando o zagueiro Nirley foi expulso após uma voadora num jogador do Avaí. Vi o lance de frente e aí até minha alma sentiu que a vaca já já iria pro brejo.

Não deu outra. Aos doze minutos os catarinenses marcaram o segundo gol e agora só os mais empedernidos acreditavam ainda que dava para empatar e fazer o crime nos pênalts.

A maior e mais fiel curtia um misto de dever cumprido por acompanhar o Time em mais um jogo e uma raiva compreensiva contra o juiz algoz que anulara aquele que seria o gol salvador do Brasil.

Terminada a partida chegou a hora de recolher as faixas enquanto os tambores Xavantes ainda embalavam a Massa que se fez presente.

Parecia que tudo tinha terminado ali e Copa do Brasil para nós agora só no ano que vem.

A espera de praxe para a torcida visitante sair do estádio foi exigida pelo policiamento responsável pela segurança. É uma coisa chata, mas plenamente compreensível nos tempos de agora.

Enfim partimos. De cabeça inchada, mas já pensando no próximo jogo do G. E. Brasil.

Na estrada tudo corria normalmente num trânsito calmo e tranquilo. Alguns dormiam enquanto outros remoíam a derrota amarga.

De repente, um estouro. “Quem caiu?”, alguém perguntou. “Foi uma mochila”, respondeu outro. Procura daqui, procura dali e nada de anormal dentro do ônibus.

Paramos à beira da BR-101. Todos desceram e constataram o inacreditável.

Alguns imbecis apedrejaram o ônibus. Foram de uma gana e crueldade sem tamanho. Atiraram direto no motorista. A intenção era diabólica mesmo. Coisa de quem já entregou a alma para o Diabo há muito tempo.

Decerto que este ato horrível foi planejado muito antes do jogo porque a peleia transcorreu dentro da zoeira normal e aceitável quando duas torcidas se encontram num estádio a lutar por seus times.

Acredito que isto foi vingança. Vingança covarde visto que cometida contra pessoas que nada fizeram contra esses ordinários travestidos de “torcedores do Avaí”.

De resto é agradecer a Deus. Um milagre nos salvou e estamos prontos para a próxima peleia.

Não mais pela Copa do Brasil. É Gauchão. Campeonato raiz como diz a mídia do momento.

São Luiz, Pelotas e Veranópolis estão no nosso caminho e precisamos de toda energia para enfrentar esses adversários gaudérios.

Se na Copa do Brasil éramos franco atiradores agora a responsabilidade é muito maior.

Ainda mais que o G. E. Brasil é o atual Vice-Campeão Gaúcho. Não dá para errar mais e três vitórias são necessárias para passar à próxima fase. Depois veremos como fica.

Quebramos a gangorra

Por Xavante Munhoso

Tchê! A coisa estava ruim, muito ruim. Sete rodadas haviam transcorrido e nenhuma, nenhuminha vitória do Brasil.

Justo no ano do centenário do inédito título de Primeiro Campeão Gaúcho faríamos um fiasco sem tamanho?

A sina pelotense desenhava-se assustadoramente contra o Clube do Bento Freitas.

Daí jogadores que eu e tanta gente reprimimos encarnaram o Espírito Xavante e deram show no campo de plástico do São José.

Que segundo tempo! Que alegria! Que emoção!

Ver o G. E. Brasil estraçalhar o adversário é algo que não tem preço para mim.

Já sou macaco velho nesses embates gauchescos e até de Campeonato Brasileiro, mas cada jogo tem a sua história e esta do Passo d’Areia é mais uma que contarei sempre.

Falar da Torcida é chover no molhado. Novamente se fez presente. Vibrou, xingou, torceu como sempre.

Mesmo nos momentos mais incrédulos, empurrou o Time e praticamente estava dentro do gramado. Ops! Aquilo não é gramado não senhor.

De cara o E. C. São José jogava água para molhar uma “grama” que só na cabeça dos mais alienados existe ali. Muito provavelmente queriam obter alguma vantagem por conhecerem melhor o “terreno”.

Coincidência ou não o Zequinha abriu o placar logo aos cinco minutos arrebentando com os neurônios dos Xavantes ali presentes e de todos aqueles que assistiam o jogo pela tv ou escutavam nas ondas do rádio.

Um primeiro tempo dramático arrastando aquele um a zero amargo para nós Xavantes até os quarenta e cinco e tanto se somarmos os acréscimos torturantes de ontem.

Mas desta vez Tupã estava atento e Papa inspirado.

Sabe-se lá a mijada ou o afago que o novel treinador Xavante impôs no vestiário.

Foi outro jogo. Branquinho personificou Milar e Michel fez gol. Tudo deu certo.

Alívio, festa, samba e muita algazarra tomou conta daquela Massa que até pouco espiava pecados cometidos e outros tantos a cometer.

Ainda falta muito para acabar este sofrimento, mas uma vitória como a de ontem, além de dar um recado aos adversários, nos põe a mil pelo Brasil.

E todo o mundo sabe, quando o Time se junta à Torcida Xavante não há Cristo que nos segure.

“Vai dar trabalho/ Vai dar trabalho/ o Rubro Negro joga bola prá caralho”.

É isto sim.

Se até Zagalo teve que nos engolir, por que não socar todo o mundo que atravessar nosso caminho agora?

Xô Satanás! Te manda gangorra.

Campeonato Gaúcho, Copa do Brasil, Campeonato Brasileiro e num futuro não muito longe, Libertadores, é este o nosso lugar.

Dá-lhe Brasil!

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  1. C. São José 1 X 3 G. E. Brasil

Brasil: Carlos Eduardo, Ricardo Luz, Leandro Camilo, Nirley, Pará, Leandro Leite, Sousa, Diogo Oliveira, Daniel Cruz (Helder), Branquinho (Bruno Paulo) e Michel (Velicka). Técnico: Gutavo Papa.

Xavantise-se

  Por Xavante Munhoso

Tchê! Que mimimi é este? Cadê você que não vai mais ao Estádio? Vais continuar à mercê da tv e daquela gente que só fala dos clubes de Porto Alegre?

A hora é agora! Dois jogos fora de Casa e dois no Estádio Bento Freitas. Vá lá que você não curte excursões e nem viagens para acompanhar o Time do seu coração, mas ficar sentado à frente da televisão não é o melhor para o nosso G. E. Brasil.

Então, mecha-se. Se Sócio, ótimo; é isto que a Direção do Clube mais quer. Mas valor, valor mesmo é estar ali na Arquibancada. Torcendo, xingando, no embalo da Garra Xavante ou da Charanga da Máfia.

Quer um pouco mais de sossego? Então fique na Arquibancada do Placar, na Arquibancada dos Fundos ou ali à frente das cabines de rádio. Espaço tem e para todos os gostos.

Pode inclusive levar a família toda. A Baixada é uma festa do início ao fim. Ganhando ou perdendo tem zoação sempre e é isto que faz a nossa força.

A hora é agora! O G. E. Brasil precisa de ti Torcedor. Como sempre, claro, mas não é isto que nos mantém vivos?

Vista sua Camisa. Leve Bandeira (de mão porque as das antigas de mastro aqui em Pelotas a Brigada não deixa).

Xavantise-se! Vamos pro abafa. Há muito em jogo e não será por falta de Torcedor que morreremos na praia.